Enchentes no Rio Grande do Sul em 2024: diferenças entre revisões

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[[Imagem:O QUE O GOVERNO FEDERAL JÁ FEZ PELO RIO GRANDE DO SUL -chuvas -riograndedosul -enchentes -rs.webm|thumb|Reportagem do [[Canal Gov]] sobre as ações do governo federal no Rio Grande do Sul em 6 de maio de 2024]]

As emissoras de televisão como a [[RBS TV]], [[Record RS]], [[SBT RS]], [[Band RS]], [[Rede Pampa]] e a [[TV Educativa de Porto Alegre|TVE RS]] modificaram as suas programações para exibir boletins e especiais sobre as enchentes, além da cabeça de rede de cada canal realizarem as suas respectivas coberturas em alcance nacional.<ref>{{Citar web|url=https://www.gruporbs.com.br/noticia/9389/com-programa-especial-ao-vivo-na-rbs-tv-grupo-rbs-realiza-ampla-cobertura-das-enchentes-no-rs|titulo=Com programa especial ao vivo na RBS TV, Grupo RBS realiza ampla cobertura das enchentes no RS - Grupo RBS|acessodata=2024-05-06|website=www.gruporbs.com.br}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://coletiva.net/noticias/equipes-de-tve-se-mobilizam-na-cobertura-das-enchentes-na-grande-porto-alegre,440887.jhtml|titulo=Equipes de TVE se mobilizam na cobertura das enchentes na Grande Porto Alegre - Coletiva.net - Comunicação que marca.|acessodata=2024-05-06|website=coletiva.net}}</ref><ref>{{Citar web|ultimo=REDAÇÃO|url=https://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/televisao/roberto-cabrini-vai-ancorar-jornal-da-record-em-meio-a-enchentes-no-rs-119283|titulo=Roberto Cabrini vai ancorar Jornal da Record em meio a enchentes no RS|data=2024-05-06|acessodata=2024-05-06|website=Notícias da TV|lingua=pt-BR}}</ref> No caso da [[TV Globo]], a emissora carioca foi alvo de críticas por priorizar a repercussão do show da cantora [[Madonna]] pela turnê [[The Celebration Tour]] no [[Rio de Janeiro]], que coincidiu com um dos dias da tragédia no dia 4 de maio de 2024.<ref>{{Citar web|ultimo=pipocamoderna|url=https://www.terra.com.br/diversao/tv/globo-mobiliza-jornalistas-para-cobertura-da-tragedia-no-rio-grande-do-sul,2e36a07e63601bb76dfbfa10e895d31d455t798e.html|titulo=Globo mobiliza jornalistas para cobertura da tragédia no Rio Grande do Sul|acessodata=2024-05-06|website=Terra|lingua=pt-BR}}</ref> Após as reclamações, o canal aumentou o espaço das reportagens, além de ancorar os telejornais e o ''[[Encontro com Patrícia Poeta]]'' direto das cidades gaúchas.<ref>{{Citar web|url=https://f5.folha.uol.com.br/televisao/2024/05/patricia-poeta-fala-sobre-apresentar-encontro-de-porto-alegre-nao-reconheco-a-cidade.shtml|titulo=Patrícia Poeta fala sobre apresentar Encontro de Porto Alegre: 'Não reconheço a cidade'|data=2024-05-06|acessodata=2024-05-06|website=F5|lingua=pt-BR}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://www.uol.com.br/splash/noticias/2024/05/06/william-bonner-jornal-nacional-rio-grande-do-sul-doacoes.htm|titulo=Bonner viaja para Canoas em avião com doações e apresentará JN do Sul|data=2024-05-06|acessodata=2024-05-06|website=UOL|lingua=pt-br}}</ref> Outras emissoras nacionais como a [[Record (rede de televisão)|Record]], [[Sistema Brasileiro de Televisão|SBT]] e a [[Rede Bandeirantes]] também mobilizaram seus principais apresentadores para ancorarem os telejornais direto das cidades afetadas.<ref>{{Citar web|url=https://record.r7.com/jornal-da-record/roberto-cabrini-viaja-ao-rs-e-coapresenta-o-jornal-da-record-desta-segunda-6-06052024/|titulo=Roberto Cabrini viaja ao RS e coapresenta o Jornal da Record desta segunda (6)|data=2024-05-06|acessodata=2024-05-07|website=Record|lingua=pt-BR}}</ref><ref>{{Citar web|ultimo=Redação|url=https://www.areavip.com.br/televisao/ta-na-hora-do-sbt-envia-marcia-dantas-e-equipe-para-cobertura-de-enchentes-no-rio-grande-do-sul/|titulo="Tá Na Hora", do SBT, envia Márcia Dantas e equipe para cobertura de enchentes no Rio Grande do Sul|data=2024-05-06|acessodata=2024-05-07|website=Área VIP|lingua=pt-BR}}</ref>
As emissoras de televisão como a [[RBS TV]], [[Record RS]], [[SBT RS]], [[Band RS]], [[Rede Pampa]] e a [[TV Educativa de Porto Alegre|TVE RS]] modificaram as suas programações para exibir boletins e especiais sobre as enchentes, além da cabeça de rede de cada canal realizarem as suas respectivas coberturas em alcance nacional.<ref>{{Citar web|url=https://www.gruporbs.com.br/noticia/9389/com-programa-especial-ao-vivo-na-rbs-tv-grupo-rbs-realiza-ampla-cobertura-das-enchentes-no-rs|titulo=Com programa especial ao vivo na RBS TV, Grupo RBS realiza ampla cobertura das enchentes no RS - Grupo RBS|acessodata=2024-05-06|website=www.gruporbs.com.br}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://coletiva.net/noticias/equipes-de-tve-se-mobilizam-na-cobertura-das-enchentes-na-grande-porto-alegre,440887.jhtml|titulo=Equipes de TVE se mobilizam na cobertura das enchentes na Grande Porto Alegre - Coletiva.net - Comunicação que marca.|acessodata=2024-05-06|website=coletiva.net}}</ref><ref>{{Citar web|ultimo=REDAÇÃO|url=https://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/televisao/roberto-cabrini-vai-ancorar-jornal-da-record-em-meio-a-enchentes-no-rs-119283|titulo=Roberto Cabrini vai ancorar Jornal da Record em meio a enchentes no RS|data=2024-05-06|acessodata=2024-05-06|website=Notícias da TV|lingua=pt-BR}}</ref> No caso da [[TV Globo]], a emissora carioca foi alvo de críticas por priorizar a repercussão do show da cantora [[Madonna]] pela turnê [[The Celebration Tour]] no [[Rio de Janeiro]], que coincidiu com um dos dias da tragédia no dia 4 de maio de 2024.<ref>{{Citar web|ultimo=pipocamoderna|url=https://www.terra.com.br/diversao/tv/globo-mobiliza-jornalistas-para-cobertura-da-tragedia-no-rio-grande-do-sul,2e36a07e63601bb76dfbfa10e895d31d455t798e.html|titulo=Globo mobiliza jornalistas para cobertura da tragédia no Rio Grande do Sul|acessodata=2024-05-06|website=Terra|lingua=pt-BR}}</ref> Após as reclamações, o canal aumentou o espaço das reportagens, além de ancorar os telejornais e o ''[[Encontro com Patrícia Poeta]]'' direto das cidades gaúchas.<ref>{{Citar web|url=https://f5.folha.uol.com.br/televisao/2024/05/patricia-poeta-fala-sobre-apresentar-encontro-de-porto-alegre-nao-reconheco-a-cidade.shtml|titulo=Patrícia Poeta fala sobre apresentar Encontro de Porto Alegre: 'Não reconheço a cidade'|data=2024-05-06|acessodata=2024-05-06|website=F5|lingua=pt-BR}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://www.uol.com.br/splash/noticias/2024/05/06/william-bonner-jornal-nacional-rio-grande-do-sul-doacoes.htm|titulo=Bonner viaja para Canoas em avião com doações e apresentará JN do Sul|data=2024-05-06|acessodata=2024-05-06|website=UOL|lingua=pt-br}}</ref> Outras emissoras nacionais como a [[Record (rede de televisão)|Record]], [[Sistema Brasileiro de Televisão|SBT]] e a [[Rede Bandeirantes]] também mobilizaram seus principais apresentadores para ancorarem os telejornais direto das cidades afetadas.<ref>{{Citar web|url=https://record.r7.com/jornal-da-record/roberto-cabrini-viaja-ao-rs-e-coapresenta-o-jornal-da-record-desta-segunda-6-06052024/|titulo=Roberto Cabrini viaja ao RS e coapresenta o Jornal da Record desta segunda (6)|data=2024-05-06|acessodata=2024-05-07|website=Record|lingua=pt-BR}}</ref><ref>{{Citar web|ultimo=Redação|url=https://www.areavip.com.br/televisao/ta-na-hora-do-sbt-envia-marcia-dantas-e-equipe-para-cobertura-de-enchentes-no-rio-grande-do-sul/|titulo="Tá Na Hora", do SBT, envia Márcia Dantas e equipe para cobertura de enchentes no Rio Grande do Sul|data=2024-05-06|acessodata=2024-05-07|website=Área VIP|lingua=pt-BR}}</ref>



Revisão das 12h47min de 10 de maio de 2024

Enchentes no Rio Grande do Sul em 2024
Enchentes no Rio Grande do Sul em 2024
Centro de Porto Alegre inundado em 5 de maio de 2024

Imagens de satélite das áreas atingidas em 6 de maio (acima) e 20 de abril (abaixo), durante e antes das enchentes.
Duração 28 de abril de 2024 (2024-04-28)–presente
Vítimas
  • 113 mortos[1]
  • ∼ 146 desaparecidos[1]
  • ∼ 756 feridos[1]
  • ∼ 69,6 mil em abrigos[1]
  • ∼ 337,1 mil desalojados[1]
Áreas afetadas Estado do Rio Grande do Sul
Causas Enchentes

As enchentes no Rio Grande do Sul em 2024 referem-se às inundações que ocorrem no estado brasileiro do Rio Grande do Sul entre o final de abril e início de maio de 2024. O governo gaúcho classificou a situação como "a maior catástrofe climática" da história do estado.[2]

Em várias cidades, no período entre 26 de abril e 2 de maio, chegou a chover de 500 a 700 mm, correspondendo a um terço da média histórica de precipitação para todo um ano, e em muitas outras a precipitação ficou entre 300 e 400 mm.[3] Dados do IPH, da UFRGS, mostram que as chuvas de maio levaram 14,2 trilhões de litros de água para o lago Guaíba, volume que equivale a quase metade do reservatório da Usina Hidrelétrica de Itaipu.[4]

A precipitação excessiva afetou mais de 60% do território estadual,[5] e até as 9 horas do dia 10 de maio, 435 municípios reportaram danos, sendo registrados 113 mortos, 146 desaparecidos e 756 feridos. Mais de 1,91 milhão de pessoas foram afetadas e mais de 406 mil tiveram de sair de suas casas.[1] Mais de 640 mil residências tiveram o abastecimento de água cortado e mais de 440 mil clientes ficaram sem energia elétrica.[6] Ocorreram bloqueios em dezenas de pontos nas estradas estaduais por deslizamentos de terra, alagamento, destruição da pista ou queda de barreiras e árvores.[7]

No dia 5 de maio o governo federal decretou estado de calamidade pública.[8] No mesmo dia, a inundação do Guaíba, lago que cerca a capital Porto Alegre, atingiu a marca de 5,33 metros, superando a histórica enchente de 1941.[9] A Confederação Nacional de Municípios (CNM) estimou que as enchentes causaram prejuízos de 4,6 bilhões de reais, sendo que cerca de 78% dos municípios gaúchos foram afetadas, resultando em danos principalmente no setor habitacional.[10]

Histórico meteorológico

Imagem de satélite do sul do Brasil em 2 de maio de 2024
Ficheiro:Mapa das enchentes na Região Metropolitana de Porto Alegre, em 4 de maio de 2024.png
Mapa das prováveis áreas de risco sob influência da atual elevação do Guaíba na Região Metropolitana de Porto Alegre, em 4 de maio de 2024
Imagem aérea do dia 5 de maio de 2024 mostrando as consequências do avanço da cheia do Guaíba sobre Porto Alegre

Um bloqueio atmosférico causado por um sistema de alta pressão atmosférica no Centro-Sul do Brasil impediu o deslocamento de sistemas meteorológicos típicos (ciclone extratropical, frente fria, cavado) que causam precipitações.[11] As temperaturas onde o anticiclone atuou ficaram de cinco a dez graus Celsius acima do que é registrado historicamente pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Por conta disso, as áreas de instabilidade ficaram confinadas no estado gaúcho.[12] No dia 28 de abril a Defesa Civil do Rio Grande do Sul emitiu o Aviso Meteorológico 254,[13] depois atualizado, alertando para o "risco para transtornos por conta dos temporais isolados e chuvas pontualmente intensas, ocasionando rápidas elevações dos níveis com extravasamento da calha em arroios, córregos, pequenos riachos e regiões ribeirinhas, assim como lenta elevação dos rios principais podendo atingir cota de inundação, além de alagamentos pontuais nos perímetros urbanos". Nos dias que se seguiram, na rede social X, os avisos se sucederam, sempre com previsões para tempo adverso.[14][15]

O mau tempo começou no norte do estado, no dia 28, com chuva e vento fortes. Na segunda-feira, a situação se espalhou por quase todo o estado.[13] No dia 30, por volta das 14 horas, o Aviso Meteorológico 254 foi atualizado, trazendo o alerta para "risco alto para transtornos por conta das tempestades isoladas, e chuvas intensas e persistentes, ocasionando rápidas elevações dos níveis com extravasamento da calha em arroios, córregos, pequenos riachos e regiões ribeirinhas, assim como elevação dos rios principais atingindo cota de inundação, além de alagamentos nos perímetros urbanos e deslizamentos".[16]

O mau tempo dos dias 28 de abril a 1.º de maio foi provocado por uma frente fria associada a uma área de baixa pressão sobre o mar. Junto a este sistema, houve a atuação de um fluxo de umidade vindo do norte do país.[16][17] Uma outra frente começou a ingressar no estado no dia 2 de maio, enquanto a umidade do fluxo se mantinha. Esta frente estava associada a uma área de baixa pressão sobre o Paraguai que depois se deslocou perpendicularmente sobre o RS até desembocar no leste do estado no Oceano Atlântico.[16][17][18]

Sobre o aviso do ingresso da segunda frente, Marcelo Schneider, meteorologista do INMET e coordenador do distrito de meteorologia de Porto Alegre, explicou: "muita preocupação nas próximas 24h, 36h. Além dos volumes de chuva e ventos no interior do estado, a gente deve ouvir falar em alguns transtornos, como microburst (ou microexplosão), que são tempestades localizadas, em função do contraste de temperatura".[18]

Relação com as mudanças climáticas

Em 2015, o relatório "Brasil 2040: cenários e alternativas de adaptação à mudança do clima", encomendado em 2014 pela gestão de Dilma Rousseff e feito por vários órgãos de pesquisa do país, já apresentava a tendência de aumento das chuvas no Sul do Brasil por conta das mudanças climáticas. O relatório apontava um aumento de mais de 15% no nível de chuvas no extremo sul do país.[19] Outros climatologistas, como Paulo Artaxo, membro do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), Carlos Nobre, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, e Marcio Astrini, secretário-executivo de Observatório do Clima, também correlacionaram as frequentes enchentes no Sul do Brasil aos impactos do aquecimento global no Brasil e à falta de políticas públicas para mitigar estes efeitos.[20][21][22][23][24]

Consequências

Ponte do Guaíba em 5 de maio de 2024 entre Eldorado do Sul e Porto Alegre interditada
Pelotas, no interior, inundada em maio de 2024.
Áreas atingidas em Canoas

Vítimas

No dia 2 de maio, a Defesa Civil do RS reportou 13 mortes, enquanto o Corpo de Bombeiros da Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul confirmou outros 11 óbitos, sendo que 21 pessoas permanecem desaparecidas. Ao todo, 147 municípios gaúchos registraram inundações, quedas de barreiras e deslizamentos de terra. Cerca de 67,8 mil pessoas foram atingidas pelos efeitos das chuvas nas regiões Central, dos Vales, Serra e Metropolitana de Porto Alegre, sendo que 14,5 mil moradores estão fora de casa (4 599 em abrigos e 9 993 desalojados).[25]

Atualizações do balanço da Defesa Civil do estado
Data Cidades atingidas Desabrigados e desalojados Mortes Desaparecidos Ref.
30/04 77 ~300 5 18 [26]
01/05 114 ~4 500 10 21 [27]
02/05 154 ~14 900 29 60 [28]
03/05 265 ~32 200 39 68 [29]
04/05 317 ~82 566 55 74 [30]
05/05 341 ~134 331 78 105 [31]
06/05 364 ~149 300 83 111 [32]
07/05 388 ~203 800 90 132 [33]
08/05 425 ~231 214 100 130 [34]
09/05 ~232 125 107 136 [35]
10/05 435 ~406 733 113 146 [1]

Animais

Até o dia 10 de maio, segundo o governo gaúcho, cerca de 10 mil animais, como cavalos, gatos e cães, foram socorridos e resgatados por Corpo de Bombeiros, Brigada Militar e Polícia Civil, além de organizações não governamentais, como Grupo de Resposta a Animais em Desastres (GRAD).[1][36]

Um cavalo, que ficou quatro dias ilhada em cima de um telhado em Canoas, ganhou grande destaque na imprensa internacional.[37]

Porto Alegre

Imagem de satélite da Grande Porto Alegre parcialmente inundada em 8 de maio
Centro Histórico de Porto Alegre alagado
Imagem aérea do dia 5 de maio de 2024 mostrando a região do Aeroporto Internacional de Porto Alegre debaixo d'água

Em Porto Alegre, o Centro Histórico e vários outros bairros sofreram extenso alagamento, com ruas bloqueadas e pessoas ilhadas. Em algumas ruas do Centro o trânsito só era possível de barco.[38] Às 8 horas do dia 5 de maio o nível da água do Guaíba atingiu 5,33 metros, superando a cheia histórica de 1941, até então a maior desde o início dos registros.[9]

O aeroporto foi alagado e suspendeu as operações,[39] e as pontes sobre o Guaíba e as avenidas Castelo Branco e Assis Brasil foram interditadas, interrompendo as principais ligações da capital com o resto do estado.[40][41][42] A rodoviária do município, alagada, foi fechada, tendo todas as suas partidas e chegadas canceladas;[43] o metrô de Porto Alegre foi paralisado pela Trensurb a partir das 16 horas da sexta-feira, 3 de maio, com sua reabertura na segunda-feira condicionada à intensidade das chuvas no dia.[44] A reabertura não ocorreu, com a operação passando a estar suspensa por tempo indeterminado; trens foram movidos para trechos elevados da linha para evitar maiores perdas, mas a extensão dos danos ao sistema metroviário permanece desconhecida.[45]

Em 6 de maio, o governo da capital gaúcha emitiu um decreto municipal no qual determina que a distribuição de água seja exclusiva para "abastecimento e consumo essencial" ao menos "até que seja retomada a situação de regularidade do abastecimento de água".[46]

Economia

As enchentes causaram prejuízos de 4,6 bilhões de reais, conforme dados estimados pela Confederação Nacional de Municípios (CNM). Cerca de 78% dos municípios gaúchos foram afetadas, resultando em danos principalmente no setor habitacional, com prejuízo de R$ 3,4 bilhões. O restante dos prejuízos se divide entre o setor público (465,8 milhões de reais) e o setor privado (756,5 milhões de reais), com impacto significativo em agricultura, pecuária, indústria, comércio local e serviços diversos. Os danos no setor público envolvem principalmente infraestrutura, assistência médica, sistemas de transporte, educação e abastecimento de água.[10]

A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS) estima que os 336 municípios em calamidade pública representam 87,2% dos empregos industriais na região. Os locais mais afetados pelas cheias incluem os principais polos industriais, como o Vale dos Sinos, Região Metropolitana de Porto Alegre e Região da Serra, que empregam aproximadamente 402 mil pessoas e têm destaque na produção de calçados, veículos, autopeças, máquinas, derivados de petróleo, alimentos, produtos de metal e móveis. Os municípios em calamidade pública também representam parcelas significativas do Valor Adicionado Bruto (VAB), VAB industrial, estabelecimentos industriais, exportações da indústria de transformação e arrecadação de ICMS com atividades industriais.[47]

As enchentes no Rio Grande do Sul afetaram as negociações de arroz, sendo o estado responsável por 70% da produção nacional desse grão. A consultoria Datagro estima perdas de 10% a 11% na produção de arroz, resultando em prejuízo de 68 milhões de reais para os agricultores. Além disso, o RS é um grande produtor de soja e milho, com previsão de perdas de 3% a 6% na safra de soja (prejuízo entre 125 milhões e 155 milhões de reais) e 2% a 4% na produção de milho (prejuízo de 7 milhões a 12 milhões de reais). O estado representa 14,8% da produção nacional de soja em 2024.[48]

Educação

Devido à situação de insegurança, quase todos os municípios das regiões mais atingidas cancelaram as aulas, mesmo nas creches. Ainda, 145 escolas da rede estadual estavam com as aulas suspensas no dia 30.[49][50] No dia 1 de maio 97 escolas reportavam danos em suas instalações.[51]

Após suspender o expediente de 6 a 10 de maio, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) suspendeu tanto o expediente técnico-administrativo quanto as atividades acadêmicas presenciais e não presenciais até 18 de maio, sem prejuízo do calendário escolar para o ano acadêmico de 2024.[52][53][54] A Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) com sede em Canoas havia transferido para modalidade online diversos cursos na noite do dia 4 de maio.[55] Após o campus tornar-se um dos abrigos temporários na cidade, as atividades foram suspensas durante os dias 6 e 11 de maio.[56] Cerca de mil alunos se tornaram voluntários para ajudar as vítimas.[57][58] Com o avanço da cheia para a região sul do estado, no dia 4 de maio, a Universidade Federal de Pelotas (UFPel) suspendeu as atividades acadêmicas e administrativas nos dias 6 e 7 de maio.[59] A universidade suspendeu suas atividades acadêmicas até o dia 11 de maio, enquanto as atividades administrativas passaram a ser realizadas de maneira remota.[60] A Universidade Federal do Pampa, localizada em Bagé, suspendeu as aulas de graduação e pós-graduação presenciais e EaD até 11 de maio, devido a cheia do Rio Uruguai.[61][62]

Por causa da situação de calamidade, o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos anunciou, no dia 3 de maio, o adiamento do Concurso Público Nacional Unificado em todo o país. As provas estavam marcadas para o dia 5 de maio de 2024.[63]

Infraestrutura

Soldados do Exército Brasileiro montam barreiras de contenção temporárias em Pelotas

No dia 30 de abril, primeiro dia de divulgação dos boletins referentes ao novo desastre natural no estado, cerca de 300 mil gaúchos estavam sofrendo com algum problema de infraestrutura, incluindo a ausência do fornecimento de energia elétrica, água potável e fornecimento de telefonia e internet. Dezenas de rodovias estaduais e federais também estavam total ou parcialmente bloqueadas devido à queda de barreiras ou alagamentos e enchentes.[49] No dia seguinte, em 1 de maio, mais de 160 mil pontos estavam sem energia elétrica e 441 mil pessoas estavam sem água, o que significava 14% dos clientes da Corsan.[51]

O alto volume de chuva ocasionou o rompimento da Represa 14 de Julho, localizada no Rio das Antas, em Cotiporã. O dano estrutural ocorreu no início da tarde de 2 de maio.[64] A Defesa Civil emitiu um alerta aos moradores dos municípios de Santa Tereza, Muçum, Roca Sales, Arroio do Meio, Encantado, Colinas e Lajeado deixem áreas de risco e procurem abrigos públicos ou outro local de segurança para permanecer durante a elevação de nível do Rio Taquari.[65]

Casos de violência

Até 8 de maio, 32 pessoas haviam sido presas por crimes como vandalismo, invasões e dano ao patrimônio. Há registros de saques a comércios, residências, incêndios em estações da Trensurb e roubo de barcos e outros equipamentos de socorristas. Além disso, cinco pessoas foram presas por quatro estupros cometidos em abrigos e que foram praticados por parentes das vítimas, que tinham menos de 18 anos idade.[66][67] O governador Eduardo Leite solicitou ao Ministério da Justiça mais homens da Força Nacional, o que foi autorizado, e acionou governadores dos demais estados do Sul do Brasil para envio de efetivos policiais. Outra medida foi a contratação temporária de cerca de mil policiais da reserva para serem empregados também na segurança nas ruas, abrigos e outros locais.[68][69][70] O Aeroporto Internacional de Porto Alegre passou a ser protegido pelo Comando de Operações Táticas (COT) da Polícia Federal após ameaças de saques.[71]

Resposta

Estadual

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e governador Eduardo Leite na Base Aérea de Santa Maria

Em 1.º de maio, o governo do Estado do Rio Grande do Sul declarou estado de calamidade pública no território do Estado do Rio Grande do Sul afetado pelos eventos climáticos de chuvas intensas, Classificação e Codificação Brasileira de Desastres (COBRADE) 1.3.2.1.4, ocorridos no período de 24 de abril a 1 o de maio de 2024.[72]

No final da tarde de 1.º de maio, após mais de 100 cidades terem sido atingidas, principalmente no Vale do Taquari e Vale do Caí, Eduardo Leite, governador do estado, escreveu na rede social X:"Sim, infelizmente será pior do que vimos em setembro do ano passado. Pelo que já choveu e pelo que ainda vai chover, nos Vales do Taquari, do Caí e dos Sinos, teremos cheias piores que as do ano passado. Não será na mesma velocidade, mas a cota de inundação será ainda pior."[73] "O evento atual será o maior desastre climático que o nosso Estado já enfrentou. Infelizmente, será maior que o do ano passado. Estamos vivendo um momento muito crítico no Estado. Lamento profundamente as 10 mortes registradas até agora. Esse número tende a aumentar", enfatizou o governador.[74]

Mais de 2 mil integrantes da Brigada Militar e do Corpo de Bombeiros da Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul participam das operações de resgate das vítimas. O governo gaúcho também emprega cerca de 840 viaturas, 64 embarcações e quatro aeronaves nas ações de ajuda à população atingida.[75]

Nacional

Palácio do Congresso Nacional em Brasília iluminado com uma projeção da bandeira do Rio Grande do Sul
Resgate de pessoas afetadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul, na Base Aérea de Santa Maria
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante sobrevoo em Canoas
Porta-helicópteros NAM Atlântico (A-140) foi enviado pela Marinha do Brasil para ajudar nas operações de resgate e no apoio às vítimas das enchentes

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajou ao Rio Grande do Sul no dia 2 de maio ao lado de uma comitiva do governo federal que desembarcou na Base Aérea de Santa Maria. Lula se reuniu com o governador, o prefeito de Santa Maria e outras lideranças locais.[25]

O governo federal montou um escritório de monitoramento e apoio em Porto Alegre e o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, anunciou a liberação de 600 milhões de reais em emendas parlamentares para o estado do Rio Grande do Sul, assim como 55 milhões de reais para contenção de encostas e 8,4 milhões de reais para compra de 52 mil cestas de alimentos.[76] O Ministério da Justiça também enviou 25 caminhonetes, três botes de resgate, dois ônibus, um caminhão e 100 militares da Força Nacional de Segurança Pública para apoiar as vítimas das enchentes.[75][77]

O governo federal também anunciou a liberação de 2,9 bilhões de reais para as vítimas que vivem nos municípios que tiveram o estado de calamidade pública oficialmente reconhecido por meio do saque emergencial do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), de duas parcelas extras do seguro-desemprego e do abono salarial. Para os empregadores, também foi concedida a suspensão de quatro meses no recolhimento do FGTS, mas depois deste período as empresas deverão fazer a quitação do débito.[78]

No dia 9 de maio, o governo brasileiro, por meio do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou 51 bilhões de reais em recursos, crédito subsidiado e benefícios para o estado do Rio Grande do Sul.[79][80] A Caixa Econômica Federal anunciou outros 66,8 bilhões de reais em formas de financiamento e benefícios.[79]

Membros das Defesas Civis de Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo apoiam o resgate das vítimas. O governo paulista também enviou dois helicópteros. Juntas, as unidades da federação encaminharam mais de 40 viaturas e cerca de 30 embarcações ao território gaúcho.[75]

Exército, Marinha e Força Aérea mobilizaram mais de 1,1 mil militares para os resgates e 17 aeronaves, 84 embarcações e 385 viaturas das Forças Armadas do Brasil atuam no estado. Um hospital de campanha do Exército com 40 leitos também será montado no município de Lajeado.[75] Além disso, a Marinha enviou o porta-helicópteros NAM Atlântico (A-140), o maior navio de guerra da América Latina, ao município de Rio Grande para ajudar no resgate às vítimas ilhadas e no transporte de suprimentos pelas vias alagadas. O navio levará oito embarcações de médio e pequeno porte e duas estações móveis para tratamento de água.[81]

Doações

Doações arrecadadas para as vítimas em Porto Alegre

Toda a rede de agências da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos dos estados de São Paulo, Paraná e Região Nordeste, além de parte das unidades do próprios Rio Grande do Sul, passaram a coletar e transportar gratuitamente os donativos às vítimas sem custo aos doadores, como itens da cesta básica, higiene pessoal e vestuário. Os Correios também doaram mercadorias esquecidas, como itens de vestuário e utensílios domésticos que passaram por tentativas de entrega, não foram procurados pelos destinatários nem pelos remetentes e já ultrapassaram o prazo de 90 dias para reclamação previsto no Código de Defesa do Consumidor.[82]

Os Correios e a Receita Federal também firmaram uma parceria para fazer com que mais de 50 toneladas de roupas e calçados apreendidos chegassem às vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul. As mercadorias, apreendidas pelo órgão, foram enviadas gratuitamente de São Paulo para Porto Alegre e, após passarem por triagem, foram entregues nos locais que a defesa civil indicou. Além das mercadorias que foram transportadas com o apoio dos Correios, a Receita também providenciou o transporte de mais 30 toneladas de cobertores, agasalhos e artigos de vestuário provenientes do depósito de Foz do Iguaçu.[83]

O governo gaúcho ativou um canal de doações por PIX, contribuições em dinheiro que podem ser feitas por pessoas físicas e jurídicas.[84] Foi criado um comitê gestor com entidades, associações de municípios e entidades sociais, privadas e assistenciais que decidirão a forma de aplicação dos recursos.[85] Até 8 de maio, cerca de 70 milhões de reais haviam sido arrecadados pelo governo gaúcho por meio deste canal.[86]

Vários artistas e celebridades nacionais como Anitta, Gisele Bündchen, Whindersson Nunes e Felipe Neto fizeram arrecadações, doações e campanhas para vítimas das enchentes.[87][88]

Internacional

O governo do Uruguai ofereceu enviou um avião KC-130H (com tripulação); um helicóptero (Delfin Bell 212); dois drones (com operadores) e lanchas de resgate (com tripulação).[89] Todavia, o Comando Militar Conjunto negou o envio do avião devido a restrições de pistas disponíveis para pouso em Porto Alegre, segundo nota do Ministério da Defesa, e as lanchas aguardam autorização da Agência Brasileira de Coperação, órgão vinculado ao Ministério das Relações Exteriores, de acordo com José Henrique Medeiros Pires, secretário-executivo do governo do Rio Grande do Sul.[90][91]

O governo da Argentina anunciou que enviaria 20 brigadas com cães farejadores, um avião e três helicópteros para auxiliar nas buscas e transportar cargas, caixas purificadoras de água e unidades de engenharia com veículos náuticos.[92]

Artistas internacionais, como Beyoncé, Vincent Martella e a banda Guns N' Roses, também pediram ajuda financeira para o Rio Grande do Sul. Um boato de que Madonna teria doado 10 milhões de reais foi bastante divulgado, mas a informação foi negada pelo governo gaúcho.[93][94] Em 9 de maio de 2024, a Starlink, através do proprietário Elon Musk, anunciou no X que pretende doar mais de mil terminais de emergência e aparelhos de internet via satélite para o RS sem custos.[95] O CEO da Apple, Tim Cook, publicou em sua conta pessoal no X (antigo Twitter) uma mensagem de apoio ao Rio Grande do Sul: “Nossos corações estão com as pessoas afetadas pelas devastadoras e trágicas enchentes no Brasil. A Apple fará doações para os esforços de socorro no local”.[96][97]

No dia 5 de maio, após proferir o Angelus na Praça de São Pedro, no Vaticano, o Papa Francisco expressou sua solidariedade às vítimas das enchentes.[98][99] Através da Esmolaria Apostólica, para auxílio dos desabrigados, o Papa doou 100 mil euros (equivalente a 500 mil reais), sendo repassado para o Regional Sul 3 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, que abrange todo o Rio Grande do Sul.[100][101]

Repercussão

Imprensa

As emissoras de televisão como a RBS TV, Record RS, SBT RS, Band RS, Rede Pampa e a TVE RS modificaram as suas programações para exibir boletins e especiais sobre as enchentes, além da cabeça de rede de cada canal realizarem as suas respectivas coberturas em alcance nacional.[102][103][104] No caso da TV Globo, a emissora carioca foi alvo de críticas por priorizar a repercussão do show da cantora Madonna pela turnê The Celebration Tour no Rio de Janeiro, que coincidiu com um dos dias da tragédia no dia 4 de maio de 2024.[105] Após as reclamações, o canal aumentou o espaço das reportagens, além de ancorar os telejornais e o Encontro com Patrícia Poeta direto das cidades gaúchas.[106][107] Outras emissoras nacionais como a Record, SBT e a Rede Bandeirantes também mobilizaram seus principais apresentadores para ancorarem os telejornais direto das cidades afetadas.[108][109]

Jornais impressos como o Zero Hora, Diário Gaúcho e Pioneiro tiveram a circulação suspensa e optaram por disponibilizar gratuitamente seus conteúdos digitais.[110]

As enchentes tiveram relativa repercussão internacional e foram noticiadas por alguns jornais e agências de notícias de outros países, como o The New York Times, a BBC e a Reuters.[111][112][113] O jornal Wall Street Journal afirmou que a tragédia faz parte de fenômenos climáticos extremos causados pelo aumento das temperaturas no mundo.[114] As enchentes foram também citadas pelo CIRA-NOAA em sua conta no Twitter.[115]

Futebol

Os dois maiores clubes de futebol de Porto Alegre — Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense e Sport Club Internacional — foram severamente afetados pelas enchentes. A água invadiu os estádios Arena do Grêmio e Estádio Beira-Rio,[116] além da infraestrutura dos clubes, como os Centros de Treinamento do Grêmio Presidente Luiz Carvalho, localizado na orla do Guaíba, e o Hélio Dourado, localizado em Eldorado do Sul, e o Centro de Treinamento Parque Gigante, do Internacional.[117]

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou o adiamento de partidas da primeira divisão do Campeonato Brasileiro e outros campeonatos,[118] mas descartou a paralisação do campeonato brasileiro.[119] A entidade também anunciou doação de R$1 milhão, além de lançar uma plataforma para arrecadar fundos aos atingidos pelas cheias.[120] A dupla Grenal havia realizado uma campanha para pressionar outros clubes pela paralisação do Brasileirão por pelo menos em algumas rodadas, recebendo apoio do Atlético Mineiro.[121][122] Diversos clubes anunciaram campanhas de arrecadação,[123] alguns incluindo chaves Pix para doação em seus uniformes.[124][125]

O Estádio Olímpico Monumental do Grêmio, desativado desde 2013 foi temporariamente reaberto como um centro de coletas de doações para as vítimas da enchente.[126] Além disso, com a proposta de suspensão do Brasileirão negada, diversos clubes ofereceram seus centros de treinamento e estádios aos times gaúchos.[127] Além da CBF, a Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMBEOL) também adiou a partida do Grêmio contra o Club Deportivo Huachipato pela Copa Libertadores da América e do Internacional contra o Club Deportivo Real Tomayapo pela Copa Sul-Americana, previstos para os dias 7 e 8 de maio de 2024.[128]

Notícias falsas

Após o início das enchentes, políticos, ligados ao bolsonarismo, influenciadores, e outros, publicaram notícias falsas sobre eventos relacionados à enchente.[129][130][131][132][133] Após o Palácio do Planalto ter identificado em perfis de políticos e influenciadores posts com tais fake news, membros da Secretaria de Segurança Pública, do Governo Estadual, da Casa Civil e Polícia Civil endossaram a abertura de investigações.[134][135] Após a identificação dos conteúdos falsos nas redes sociais, Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça, remeteu um documento à Polícia Federal para análise e adoção "das providências cabíveis, com a urgência que o caso requer".[129] O presidente Lula, falando sobre as notícias falsas, defendeu a regulação das redes sociais.[136]

Ver também

Referências

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