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Escavação de cemitério da Cúria Metropolitana de Porto Alegre-RS
Castelo de Silves durante as escavações
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Arqueologia (cuja origem etimológica vem de arqueo, antigo e lógos, estudo) é uma ciência social que estuda as sociedades, podendo ser tanto as que ainda existem, quanto as atualmente extintas, através de seus restos materiais, sejam estes objectos móveis (como por exemplo objecto de arte, como as vénus) ou objectos imóveis (como é o caso de estruturas arquitectónicas). Também se incluem as intervenções no meio ambiente efetuadas pelo homem.

A maioria dos primeiros arqueólogos, que aplicaram a sua disciplina aos estudos das antiguidades, definiram a arqueologia como o "estudo sistemático dos restos materiais da vida humana já desaparecida". Outros arqueólogos enfatizaram aspectos psicológico-comportamentais e definiram a arqueologia como "a reconstrução da vida dos povos antigos".

Em alguns países a arqueologia é considerada como uma disciplina pertencente à antropologia; enquanto esta se centra no estudo das culturas humanas, a arqueologia dedica-se ao estudo das manifestações materiais destas. Deste modo, enquanto as antigas gerações de arqueólogos estudavam um antigo instrumento de cerâmica como um elemento cronológico que ajudaria a pôr-lhe uma data à cultura que era objeto de estudo, ou simplesmente como um objeto com um verdadeiro valor estético, os antropólogos veriam o mesmo objecto como um instrumento que lhes serviria para compreender o pensamento, os valores e a própria sociedade a que pertenceram.


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Agesandro, Atenodoro e Polidoro: Grupo de Laocoonte, século I a.C.
A escultura helenística representa uma das mais importantes expressões da cultura helenística, e o estágio final da evolução da tradição grega de escultura na Antiguidade. A definição de sua vigência cronológica, bem como de suas características e significado, têm sido objeto de muita discussão entre os historiadores da arte, e parece que um consenso está longe de ser alcançado. Usualmente se considera o período helenístico compreendendo o intervalo entre a morte de Alexandre, o Grande, em 323 a.C., e a conquista do Egito pelos romanos em 30 a.C. Suas características genéricas se definem pelo ecletismo, secularismo e historicismo, tomando como base a herança da escultura grega clássica e assimilando influências orientais. Entre suas contribuições originais à tradição grega de escultura estão o desenvolvimento de novas técnicas, o aperfeiçoamento da representação da anatomia e da expressão emocional humanas, e uma mudança nos objetivos e abordagens da arte, abandonando-se o genérico pelo específico. Isso se traduziu no abandono do idealismo clássico de caráter ético e pedagógico em troca da enfatização dos aspectos humanos cotidianos e do direcionamento da produção para fins puramente estéticos e, ocasionalmente, propagandísticos. A atenção dada ao homem e em sua vida interior, suas emoções, seus problemas e anseios comuns, resultou num estilo realista que tendia a reforçar o drama, o prosaico e o movimento, e com isso aparecendo os primeiros retratos individualizados e verossimilhantes da arte ocidental. Ao mesmo tempo, ocorre uma grande ampliação da temática, com a inclusão de representações da velhice e da infância, de deidades menores não-olímpicas e personagens secundários da mitologia grega, e de figuras do povo em suas atividades diárias.

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Pedra da Gávea, Rio de Janeiro
A Pedra da Gávea é uma montanha localizada na Floresta da Tijuca, no Rio de Janeiro, Brasil. A meteorização diferenciada em um dos lados da rocha criou o que é descrito por alguns como um "rosto" humano estilizado. As marcas na outra face da rocha foram descritas como uma inscrição. Alguns indivíduos, como Bernardo de Azevedo da Silva Ramos, defenderam a posição de que a inscrição é de origem fenícia e possivelmente uma prova de contato entre culturas pré-colombianas e do Velho Mundo (ver contatos transoceânicos pré-colombianos). Entre as teorias alternativas que foram propostas está a de que a rocha era o local de uma colônia de viquingues ou que é conectada com a atividade de OVNIs.

No entanto, há consenso entre geólogos e cientistas de que a "inscrição" é o resultado do processo natural de erosão e de que o "rosto" é um produto de pareidolia. Nenhuma evidência credível que sustente a ideia de que a Pedra da Gávea foi descoberta por fenícios ou por qualquer outra civilização não nativa nunca foi coletada. Além disso, o consenso de arqueólogos e acadêmicos no Brasil é de que a montanha não deve ser vista como um sítio arqueológico, sendo todas as hipóteses deste tipo consideradas como teorias marginais.


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Ruínas do santuário de Delfos
Créditos: Ian and Wendy Sewell Fonte: http://www.ianandwendy.com/OtherTrips/IcelandGreeceTurkey/Greece/index.htm

Ruínas do Santuário de Delfos situado no centro da Grécia.



Legenda: Haroldo "Dente-Azul" sendo batizado.

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