Portal:Algarve

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Brazão do Algarve
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   O Portal do Algarve
Localização do Algarve
Localização do Algarve
Praia de D. Ana, perto de Lagos

A Região do Algarve ou Algarve é uma região portuguesa situada no sul do país, com a capital localizada na cidade de Faro, tendo uma área de 4 997 km2 e uma população de 469 983 habitantes, registando uma densidade populacional de 94 habitantes por km2. sendo a quinta região mais populosa de Portugal e a quarta região mais extensa.

É uma das sete regiões de Portugal, constituída por apenas uma sub-região com o mesmo nome e 16 municípios, que se dividem em 67 freguesias. Limita a norte com a região do Alentejo, a leste com a região espanhola da Andaluzia e a sul e a oeste com o Oceano Atlântico.

A economia algarvia registou um Produto interno bruto (PIB) de 9,2 mil milhões de euros em 2021, correspondendo cerca de 4,3 % do PIB nacional. Em comparação com as outras seis regiões portuguesas dispõe da 5° maior economia regional, à frente da Madeira e atrás do Alentejo. Já no PIB per capita, a região dispõe do segundo maior valor de todas as regiões, registando 21 173 € em 2021, à frente do Alentejo e atrás da Área Metropolitana de Lisboa,

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (CCDR-ALG) é a agência que coordena as políticas ambientais, o ordenamento do território, as cidades e o desenvolvimento global desta região, apoiando os governos e associações locais.

O Algarve transformou-se numa das regiões portuguesas com maior número de residentes estrangeiros, oriundos principalmente de outros países europeus. Em 2018, 69 mil dos habitantes não eram portugueses, tendo sido os cidadãos oriundos de França, Itália e Suécia os que mais cresceram naquele ano. Os cidadãos de nacionalidade britânica continuam a ser os mais representativos entre a população estrangeira residente no Algarve.


Sumários temáticos

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   Artigos destacados

O prato amêijoas na cataplana é típico da culinária de Portugal, de origem da região do Algarve.

O seu nome deriva do recipiente em que é preparado, a cataplana, uma panela metálica formada por duas partes côncavas que se encaixam com auxílio de uma dobradiça. Os alimentos são ali cozinhados com o recipiente fechado e em lume brando.

No caso das amêijoas, como na maior parte dos mariscos, a cozedura é rápida, evitando que eles percam o seu sabor. Os ingredientes ou temperos usados têm muitas variantes, mas geralmente incluem batatas e cebolas às rodelas, chouriço ou outro tipo de carne de porco, pimentão ou tomate (ou os dois condimentos) e ervas de cheiro, como o coentro e a salsa.


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   História do Algarve

A Conquista de Faro refere-se ao evento da conquista daquela cidade ao Califado Almóada por D. Afonso III de Portugal e Algarve, ocorrido em 1249.

A tomada da cidade teve lugar em março de 1249, como o atesta a escritura de doação por el-Rei de umas casas em Santarém a D. João Peres de Aboim, dada em Santa Maria de Faro naquele mês, quando em fevereiro desse ano o rei ainda se documenta em Ourém.

A conquista dá-se no contexto da perda paulatina das praças do vale do Guadiana e da parte oriental do Algarve por Ibn-Mahfuz, senhor da taifa de Niebla, e último representante do poder muçulmano no Alandalus ocidental. Com a conquista de Sevilha em 1249, Ibn-Mahfuz fica completamente isolado, não lhe restando outra alternativa que não um entendimento com Fernando III de Castela.

A cidade de Faro, isolada e sem esperança de socorro por parte das forças muçulmanas, terá capitulado facilmente perante as forças das ordens militares, aguerridas e bem disciplinadas, mesmo sendo estas constituídas, provavelmente, por um pequeno número de efetivos. Assim se explica que nas fontes coevas muçulmanas esta e outras praças algarvias surjam não como conquistadas, mas como "entregues" aos cristãos.

É provável que o próprio rei D. Afonso III tenha tomado parte na conquista, embora de modo discreto, assim como o Mestre da Ordem de Santiago, D. Paio Correia. No evento, assim como na conquista do Algarve, de modo geral, observar-se, segundo alguns autores, a ausência de representantes das principais famílias do Reino de Portugal, sendo os presentes em Faro, na sua maioria, filhos segundos e até bastardos, refletindo a importância dos atos bélicos para aqueles que pouco podiam esperar da herança paterna. Alguns destes são efetivamente recompensados, originando famílias que marcarão a nobreza portuguesa os finais daquele século, e a centúria seguinte.

Contudo, segundo o historiador Anselmo Braamcamp Freire, para a conquista final do Algarve contribuíram efetivamente os cavaleiros das ordens militares, sobretudo os de Avis e Santiago, destacando-se, entre os fidalgos principais que nela participaram, Egas Lourenço da Cunha, o seu cunhado o alcaide de Santarém Martim Dade, o chanceler Estevão Anes, e Mem Soares de Melo, senhor de Melo.


Fauna e Flora

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   Fauna e Flora
Medronhos, fruto do medronheiro, encontrados abundantemente pelo Algarve, constituem uma importante base alimentar para muitas espécies de aves

O cabo de São Vicente está situado numa rota de migração de aves, permitindo a observação sazonal de variedade de avifauna. A vegetação predominante no barrocal Algarvio é o matagal mediterrânico, caracterizado pela abundância de plantas resistentes à falta de água.

O subsolo do Algarve é habitado por várias espécies endémicas, únicas do Algarve, algumas delas descobertas recentemente. As espécies mais emblemáticas da fauna subterrânea do Algarve são o pseudoescorpião gigante das grutas do Algarve (Titanobochica magna) e o maior inseto cavernícola terrestre da Europa, a Squamatinia algharbica.

Outras espécies de plantas, endémicas rigorosas ou não, levam o nome do Algarveː

Pinheiros-bravos perto da Barragem de Odeáxere. Embora não tão comum quanto o Pinheiro-manso, esta espécie de pinheiro ocorre naturalmente em algumas partes do Algarve
  • Cistus algarvensis Sims, Bot. Mag. 17: t. 627 (1803).
  • Helianthemum algarvense Dunal, Prodr. [A. P. de Candolle] 1: 268 (1824).
  • Herniaria algarvica Chaudhri, Rev. Paronychiinae 346 (1968).
  • Limonium algarvense Erben, Mitt. Bot. Staatssamml. München 14: 503 (1978).
  • Linaria algarviana Chav., Monogr. Antirrh. 142 (1833).
  • Ophrys algarvensis D.Tyteca, Benito & M.Walravens, J. Eur. Orch. 35(1): 65 (2003). Syn.: O. omegaifera subsp. algarvensis (D.Tyteca, Benito & M.Walravens) Kreutz, Kompend. Eur. Orchid. 110 (2004).
  • Rhododendron algarvense Page, Prod. Southhampt. Gard. 38.
  • Sideritis algarviensis D.Rivera & Obón, Anales Jard. Bot. Madrid 47(2): 500 (1990).
  • Stegitris algarviensis Raf., Sylva Tellur. 132 (1838).


Geografia

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   Geografia do Algarve
Geografia
Algarve (NUTS II)
Mapa divisão, por concelhos, do Barlavento e do Sotavento

O Algarve confina a norte com a região do Alentejo (sub-regiões do Alentejo Litoral e Baixo Alentejo), a sul e oeste com o oceano Atlântico, e a leste o Rio Guadiana marca a fronteira com Espanha. O ponto mais alto situa-se na serra de Monchique, com uma altitude máxima de 902 m (Pico da Foia).

Além de Faro, têm também categoria de cidade os aglomerados populacionais de Albufeira, Lagoa, Lagos, Loulé, Olhão, Portimão, Quarteira, Silves, Tavira e Vila Real de Santo António. Destas, todas são sede de concelho à excepção de Quarteira.

A zona ocidental do Algarve é designada por Barlavento e a oriental por Sotavento. A designação deve-se com certeza ao vento predominante na costa sul do Algarve, sendo a origem histórica desta divisão incerta e bastante remota. Na Antiguidade, os Romanos consideravam no sudoeste da Península Ibérica a região do cabo Cúneo — que ia desde Mértola por Vila Real de Santo António até à enseada de Armação de Pêra — e a região do Promontório Sacro — que abrangia o restante do Algarve.

Internamente, a região é subdividida em duas zonas, uma a Ocidente (o Barlavento) e outra a Leste (o Sotavento). Com esta divisão podemos registar um claro efeito de espelho entre as duas zonas. Cada uma destas zonas tem 8 municípios e uma cidade dita principal: Faro está para o Sotavento como Portimão está para o Barlavento. De igual modo possui cada uma delas uma serra importante (a Foia, no Barlavento, e o Caldeirão, no Sotavento). Rios com semelhante importância (o Arade no Barlavento e o Guadiana no Sotavento).

Um hospital principal em cada uma das zonas garante os cuidados de saúde em todo o Algarve. Em termos de infraestruturas, o Aeroporto Internacional está numa zona e o Autódromo Internacional noutra. Finalmente, a nível desportivo, os históricos do futebol algarvio Sporting Clube Olhanense (representante do Sotavento) e o Portimonense Sporting Clube (representante do Barlavento) encontram-se regularmente na Primeira Liga do futebol português. A equipa do Olhanense ascendeu à 1.ª Liga em 2009, enquanto que por sua vez a equipa de Portimão ascendeu um ano depois, em 2010.


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   Clima do Algarve
Mapa climático de Portugal Continental segundo a classificação climática de Köppen-Geiger
Sobreiro num campo de trigo, uma imagem típica da região do Alentejo.
Estância de esqui na Serra da Estrela, o ponto mais alto de Portugal continental.

O clima em Portugal é mediterrânico, Csa no sul e Csb no norte, de acordo com a classificação climática de Köppen-Geiger. Portugal é um dos países europeus mais amenos: a temperatura média anual em Portugal continental varia dos 4 °C no interior norte montanhoso até 18 °C no sul, na bacia do Guadiana. Os verões são amenos nas terras altas do norte do país e na região litoral do norte e do centro. O outono e o inverno são tipicamente ventosos, chuvosos e frescos, sendo mais frios nos distritos do norte e central do país, nos quais ocorrem temperaturas negativas durante os meses mais frios. No entanto, nas cidades mais ao sul de Portugal, as temperaturas só muito ocasionalmente descem abaixo do 0 °C, ficando-se pelos 5 °C na maioria dos casos.

Normalmente, os meses de Primavera e Verão são ensolarados e as temperaturas são altas durante os meses secos de julho e agosto, podendo ocasionalmente passar dos 40 °C em boa parte do país, em dias extremos, e com maior frequência no interior do Alentejo.

A precipitação total anual média varia de pouco mais de 3000 mm nas montanhas do norte a menos de 500 mm em zonas do sul do Alentejo. O país tem à volta de 2500–3200 horas de sol por ano, e uma média de 4–6 horas no Inverno e 10–12 horas no Verão, com valores superiores no sudeste e inferiores no noroeste.

A neve ocorre regularmente em quatro distritos no norte do país (Guarda, Bragança, Vila Real e Viseu) e diminui a sua ocorrência em direcção ao sul, até se tornar inexistente na maior parte do Algarve. No Inverno, temperaturas inferiores a -10 °C e nevões ocorrem com alguma frequência em pontos restritos, tais como a Serra da Estrela, a Serra do Gerês e a Serra de Montesinho, podendo nevar de Outubro a Maio nestes locais.

Os arquipélagos da Madeira e Açores têm uma faixa mais estreita de temperatura, com temperaturas médias anuais que excedem os 20 °C, de acordo com o Instituto de Meteorologia, na costa sul da ilha da Madeira. A precipitação total anual média no território continental varia de pouco mais do que 3000 mm nas montanhas do norte, até menos de 300 mm na região do vale do Massueime, próxima de Vila Nova de Foz Côa na bacia hidrográfica do Douro. Na Montanha do Pico, nos Açores, fica o local mais chuvoso de Portugal, atingindo os 6250 mm num ano, de acordo com o IM (Instituto de Meteorologia).

As ilhas dos Açores situam-se na dorsal meso-atlântica ao passo que as ilhas da Região Autónoma da Madeira foram formadas pela actividade de um ponto quente, de forma semelhante às ilhas do Havai. Algumas ilhas tiveram recentemente actividade vulcânica, a mais conhecida, ocorreu em 1957. Tanto as ilhas dos Açores como a da Madeira têm um clima temperado, mas existem diferenças entre as ilhas, principalmente devido a diferenças na temperatura e precipitação.

As ilhas dos Açores não têm meses secos no Verão, logicamente um clima temperado marítimo em que segundo Köppen-Geiger (Cfb) há uma ausência de meses secos no Verão. Na vertente norte da ilha da Madeira apresenta-se um clima oceânico, enquanto que a vertente sul tem um clima mediterrânico, com maior humidade do que num clima mediterrânico típico, mas com menos humidade do que na vertente norte da ilha. As Ilhas Selvagens, que se incluem no arquipélago da Madeira, têm um clima desértico (BWh) com uma precipitação total anual média de cerca de apenas 150 mm (5,9 pol.). As temperaturas médias à superfície do mar nestes arquipélagos variam dos 16 °C—18 °C, no Inverno, aos 23 °C—24 °C, no Verão, atingindo ocasionalmente os 26 °C.


Cultura

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   Biografia selecionada


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   Pesca no Algarve

A Ria Formosa é um sapal situado na região do Algarve em Portugal, que se estende pelos concelhos de Loulé, Faro, Olhão, Tavira e Vila Real de Santo António, abrangendo uma área de cerca de 18.400 hectares ao longo de 60 km desde a praia do Ancão até à praia da Manta Rota. E foi considerado um dos mais belos parques do Algarve, tendo uma grande função e um belo habitat.

Trata-se de uma área protegida pelo estatuto de Parque Natural, atribuído pelo Decreto-lei 373/87 de 9 de dezembro de 1987. Anteriormente, a Ria Formosa tinha estatuto de Reserva Natural, instituído em 1978. É um local classificado como sítio Ramsar


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   Educação em Algarve

A Universidade do Algarve (UAlg) é a instituição de Ensino Superior de referência do Sul de Portugal, reconhecida pela excelência da investigação, pela qualidade do ensino e pelas relações estreitas que estabelece com a sociedade. Criada em 1979, a UAlg tem consolidado a sua oferta formativa, a sua capacidade de investigação e o seu potencial de transferência de conhecimento. Composta por três campi: Gambelas e Penha, em Faro, e um em Portimão, a Universidade do Algarve oferece mais de 150 cursos de formação inicial e pós-graduada. Conta atualmente com espaços amplos, infraestruturas e equipamentos que proporcionam excelentes condições de estudo, trabalho, investigação e socialização a uma população de cerca de 700 docentes e investigadores e 9 mil estudantes nas suas diversas áreas de formação: Artes, Comunicação e Património; Ciências Sociais e da Educação; Ciências e Tecnologias da Saúde; Ciências Exatas e Naturais; Economia, Gestão e Turismo; Engenharias e Tecnologias.


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   Transportes e comunicações
N 2 - Estradas Nacionais de Portugal
N 2
738,5
Cruza com:
[[A22 (autoestrada)|  A22 ]],  A23 ,  A24 ,  A25 , IC 6, IC 8, N 3, N 17, N 18, N 114, N 125
Ficheiro:Marco EN2 - CHAVES-FARO - Km 370.JPG
Marco miriamétrico, assinalando o trajecto da Estrada Nacional n.º 2
A Estrada Nacional nº2 é uma estrada nacional portuguesa, que liga Chaves, no distrito de Vila Real, a Faro. Tem uma extensão total de 738 quilómetros e percorre os distritos de Vila Real, Viseu, Coimbra, Leiria, Castelo Branco, Santarém, Portalegre, Évora, Setúbal, Beja e Faro.

Atualmente, a N2 consiste de 5 troços separados entre si: Santa Marta de PenaguiãoPeso da Régua (A24), Góis (N342)–Portela do Vento (N112), Sertã (IC8)–Abrantes (IP6), Ervidel (N18)–Aljustrel (N263) e Castro VerdeFaro [1], num total de 738,5 km.

A N2 foi criada pelo Plano Rodoviário Nacional de 1945 com o objetivo de ligar Chaves a Faro. Grande parte da N2 resultou da renumeração de estradas já existentes, mas alguns troços foram construídos nas décadas seguintes. Com um comprimento inicial de 739,260 km, a N2 era então a mais longa estrada do Estado, atravessando Portugal continental de norte a sul, "cortando" o país ao meio entre o este o oeste e cruzando 11 dos 18 distritos. No entanto, se em Trás-os-Montes e Alto Douro e no distrito de Viseu a N2 cruzava capitais de distrito (Vila Real e Viseu) e cidades de média dimensão (Chaves e Lamego), a sul dessas regiões (i.e. aproximadamente nos restantes 500 km), a estrada desenvolvia-se longe de qualquer cidade principal até perto do seu fim em Faro, entroncando com a N125. A N2 nunca teve um tráfego autónomo que justificasse a sua importância no Plano de 1945 e a longa Estrada Nacional acabou por se tornar numa coleção sequencial de troços regionais. O falhanço da N2 neste aspeto provou que a principal ligação entre as regiões do norte e do sul de Portugal deveria sempre cruzar a área metropolitana de Lisboa (como hoje acontece com o IP1 e o IC1). Os Planos Rodoviários Nacionais de 1985 e de 2000 modificaram profundamente a classificação da rede de estradas portuguesas. Com efeito, em Trás-os-Montes e Alto Douro e no distrito de Viseu, esses documentos criaram a estrada rápida IP3, que segue paralela à N2. No entanto, a sul destas duas regiões, praticamente nenhuma estrada principal segue o eixo da antiga N2. Com efeito, atualmente, quase todos os troços da N2 foram desclassificados para estradas regionais (R2) ou municipais (M2) e só cerca de 180 km foram mantidos como estrada nacional, num total de cinco troços.

No século XXI tem havido uma revitalização da antiga N2 para fins turísticos. Em 2003 o troço entre Almodôvar e São Brás de Alportel foi renovado e classificado como Estrada Património. Em 2016, foi criada a Associação de Municípios da Rota da Estrada Nacional 2, que engloba os 33 municípios que eram atravessados pela N2 no seu traçado original, e que tem como objetivo dinamizar o turismo ao longo deste itinerário. Devido à sua extensão, a N2 atravessa paisagens bastante variadas, no contexto de Portugal. Com efeito, esta estrada tem sido muitas vezes comparada (embora a uma escala muito menor) à Ruta 40 (Argentina) ou à Route 66 (E.U.A.).


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   Turismo do Algarve

O Algarve é um dos destinos turísticos preferidos dos europeus. O clima e a temperatura da água são os principais factores que contribuem para o grande crescimento do turismo nesta região. A maior densidade populacional e de turismo da região concentra-se na costa, mas os antepassados que preenchem uma rica história, assim como belas paisagens no seu interior, também atrai bastante turismo, em locais como na cidade de Lagos, Silves, Lagoa, Alcoutim, Monchique, entre outros.

Fátima é um destino de turismo religioso conhecido em todo o mundo porque no lugar da Cova da Iria e nos Valinhos terá a aparecido Virgem Maria a três pastorinhos e, hoje em dia, o Santuário de Nossa Senhora de Fátima é motivo de visitas papais e possui ao seu redor muitos museus, grutas e outros pontos de interesse turístico.

Por seu lado, Lisboa atrai turistas quer pela sua História, quer pela sua contemporaneidade, quer pelos seus monumentos (Aqueduto das Águas Livres, a Sé Catedral, a Baixa Pombalina, a Torre de Belém, o Mosteiro dos Jerónimos, Castelo de São Jorge, o Oceanário de Lisboa). Capital Europeia da Cultura em 1994, acolheu a Exposição Mundial de 1998, e vários jogos do Euro 2004. Cidade rica em museus, Museu de Arte Antiga, Museu dos Coches, Museu do Azulejo, entre outros.

O Porto é uma cidade com um lugar de relevo no panorama cultural do País e da Europa,[carece de fontes?] principalmente devido ao surgimento de cruzeiros no Rio Douro, e à popularização das visitas às caves do Vinho do Porto. Foi Capital Europeia da Cultura em 2001. A Fundação de Serralves e a Casa da Música são dois pontos de visita obrigatória, assim como a Torre dos Clérigos (tornada ex-libris da cidade) e a . De destacar ainda o Teatro Nacional São João, os Jardins do Palácio de Cristal, a Ponte D. Luís e toda a zona do centro histórico.

A ilha da Madeira, com a sua floresta laurissilva, classificada de Património da Humanidade pela UNESCO, é um pólo de interesse turístico pelo seu clima ameno, pelas paisagens exuberantes e pela sua gastronomia. Na passagem de ano ocorre o mais belo fogo de artifício da Europa, sendo que nessa data diversos Cruzeiros atracam, ou fazem escala, na baía do Funchal para que os turistas possam contemplar tal beleza.

A Península de Setúbal, na Margem Sul do Tejo, tem das mais variadas características naturais e culturais destacando-se a Serra da Arrábida,[carece de fontes?] a praia de Sesimbra, a Baía Natural do Seixal, as salinas de Alcochete, os Moinhos de Maré, as embarcações típicas do Rio Tejo e Rio Sado, as antigas vilas piscatórias e toda a fauna e flora ribeirinha, o Estuário do Sado e os seus Golfinhos.

Na lista do Património Mundial encontram-se os centros históricos do Porto, Angra do Heroísmo, Guimarães, Elvas, Coimbra, Évora e Sintra, bem como monumentos em Lisboa, Alcobaça, Batalha, Coimbra e Tomar, as gravuras paleolíticas ao longo do Rio Côa, a floresta laurissilva da Ilha da Madeira, e as paisagens vitivinícolas da Ilha do Pico e do Rio Douro.

Portugal é também um país onde se pratica, além de muitos outros desportos, o surf. Entre as melhores praias para o desenvolvimento dessa prática desportiva estão Peniche, Ericeira, Cabedelo (Viana do Castelo), Aguçadoura (Póvoa de Varzim) e Canal das Barcas/ Malhão (Vila Nova de Milfontes). A ilha da Madeira e o Algarve também são locais de eleição por turistas estrangeiros e nacionais para a prática de golfe.

Em termos de turismo religioso, os pontos turísticos mais atractivos são o Santuário de Nossa Senhora de Fátima, o Santuário da Beata Alexandrina de Balazar, o Santuário do Sagrado Coração de Jesus (ou Bom Pastor), o Santuário de Nossa Senhora do Sameiro, Santuário de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa, Mosteiro dos Jerónimos e Santuário Nacional de Cristo Rei.

Outras importantes atracções turísticas portuguesas são as cidades de Braga (Sé de Braga, Santuário do Sameiro, Santuário do Bom Jesus do Monte e Falperra), Bragança (Centro Histórico, Castelo e Teatro Municipal), Chaves (Centro Histórico e Termas), Aveiro (Arte Nova, Centro histórico com os seus canais fazendo lembrar Veneza, a Ria de Aveiro e a Reserva Natural das Dunas de São Jacinto), Coimbra (Universidade, Judiaria, Portugal dos Pequenitos, Alta, Baixa, Sé Nova e Velha, Mosteiro de Santa Cruz) e Vila Real (Palácio de Mateus e Teatro Municipal), Santarém (a Capital do Gótico), Elvas (Castelo de Elvas, Aqueduto da Amoreira, Forte de Santa Luzia, Centro Histórico de Elvas, Santuário do Senhor Jesus da Piedade e Sé de Elvas), Évora (Centro Histórico e Templo de Diana), Vila Viçosa (Paço Ducal de Vila Viçosa, Castelo de Vila Viçosa, Santuário de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa e Centro Histórico), Viana do Castelo (Palácio da Brejoeira, Igreja de Santa Luzia, Centro Histórico e romaria), Lamego (Centro Histórico, Santuário de Nossa Senhora dos Remédios, Sé Catedral de Lamego e Castelo de Lamego). A serra da Serra da Estrela, a serra do Gerês, Caramulo e Lousã, são também pontos muito procurados por quem se interessa por turismo rural, longe dos grandes centros.[carece de fontes?]


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   Desportos no Algarve

O Estádio Algarve, situado na fronteira dos concelhos de Faro e de Loulé, foi construído para o Campeonato Europeu de Futebol, o "Euro 2004", e tem uma capacidade total de 30.305 lugares, sendo que só 22.000 lugares podem ser usados para os jogos de futebol devido a questões de segurança.

O Sporting Clube Farense e o Louletano Desportos Clube são os clubes residentes, sendo que atualmente nenhuma das duas o utiliza como "casa". Nas épocas 2006/2007 e 2010/2011, também o Portimonense fez daqui a sua casa até que as obras no Estádio Municipal de Portimão estivessem concluídas, e em 2013/2014 foi a vez do Olhanense que devido ao mau estado do relvado do Estádio José Arcanjo se viu obrigado a jogar aqui os jogos caseiros da sua equipa.

Tendo sido inaugurado a 23 de Novembro de 2003, teve o seu primeiro jogo oficial a 1 de Janeiro de 2004 e opôs em jogo amigável as equipas do Sporting Clube Farense e do Louletano Desportos Clube.

A autoria do projeto é da empresa australiana HOK S+V+E, a mesma que projetou o Estádio Olímpico de Sydney na Austrália e o novo estádio da Luz em Portugal.


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   Imagens destacadas
A ria Formosa, Albufeira


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   Sabia que...


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   Tópicos
Menires de Vila do Bispo algumas decorações

O município de Vila do Bispo possui a mais importante concentração de menires de todo o Algarve. Com um número conhecido a rondar os cerca de 300 exemplares. São constituídos na sua maioria por calcário branco, cuja alvura faz deles um elemento que se destaca na paisagem, sendo também conhecidos, no município, três exemplares em arenito. Com formas sub-cilíndricas, sub-cónicas, estelares ou simples pedras eretas, a grande maioria dos menires apresentam decoração.

As decorações mais usuais nos menires do município de Vila do Bispo são:

  • (i) conjuntos de 3 ou 4 linhas onduladas paralelas;
  • (ii) conjuntos de elipses segmentadas;
  • (iii) conjuntos de elipses não segmentadas que se estendem desde o topo do menir até à base;
  • (iv) conjuntos de semi-elipses que se organizam à volta de um cordão no topo do menir (ver foto). Desconhece-se o seu significado.

As principais áreas de distribuição de menires no município de Vila do Bispo são.

Lugares Freguesia direção menires
Vila do Bispo Vila do Bispo N/ NE 32 menires
Altos das Raposeira Raposeira NE 16 menires
Altos das Barradas - Serra da Borges Vila do Bispo SE 29 menires
Monte dos Amantes Vila do Bispo SW 33 menires
Lagoa do Garcia - Ponte da Granja Vila do Bispo W / SW 17 menires
Milrei Raposeira S 33 menires
Padrão Raposeira S / SW 30 menires
Aspradantas Raposeira SE 24 menires
Figueira,Budens,B.S.Miguel Budens SW / E 39 menires
Menires recolhidos em Museus + destruídos/desaparecidos - - 5 menires
- - total = 258 menires

Apesar da proteção formalmente garantida pelas entidades oficiais para alguns menires, na prática os menires de Vila do Bispo continuam expostos, no dia a dia, a todo um vandalismo que se traduz, principalmente, na sua utilização para a construção civil.


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   Portais relacionados

Portais de Países e Regiões de Língua Oficial Portuguesa

Angola Brasil Cabo Verde Guiné-Bissau Guiné Equatorial Macau Moçambique Portugal São Tomé e Príncipe Timor-Leste


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   Wikimedia


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  1. «Decreto-Lei n.º 182/2003, de 16 de Agosto». Diário da República — I série-A. 16 de agosto de 2003. Consultado em 11 de janeiro de 2019