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 Santo (do termo latino sanctus, "estabelecido segundo a lei", "que se tornou sagrado") é tudo aquilo que é sagrado, ou seja, que está conforme os preceitos religiosos e a divindade, são as pessoas que desempenharam uma obra admirável, ou cuja vida serve de testemunho aos demais católicos. Na Igreja Ortodoxa e na Igreja Anglicana, pessoas reconhecidas por virtudes especiais podem receber, também, o título de Santo, porém a Igreja Católica foi a que mais gerou santos em sua história. Esse título denota que, além de grande caráter, a pessoa está na graça de Deus (no Céu), mas a falta desse reconhecimento formal não significa necessariamente que o indivíduo não seja um santo. Aqueles santos que não possuem o reconhecimento formal da Igreja Católica recebem o título de Santos Anônimos. Para celebrar a honra desses santos, foi instituído o Dia de Todos-os-Santos pelo Papa Gregório III. Santo em destaque
 São João Paulo II (Wadowice, 18 de maio de 1920 – Vaticano, 2 de abril de 2005), nascido Karol Józef Wojtyła, foi o 264.º papa e chefe da Igreja Católica entre os anos de 1978 e 2005. Teve o terceiro maior pontificado documentado da história, durando 26 anos, 5 meses e 17 dias. É o único eslavo e polonês a assumir o pontificado na história católica, e o primeiro papa não-italino desde a eleição do neerlandês Adriano VI, em 1522. Nascido na cidade polonesa de Wadowice, em 18 de maio de 1920, foi o terceiro dos três filhos de Karol Wojtyła e Emilia Kaczorowska. Aos nove anos recebeu sua primeira comunhão e aos dezoito o sacramento da confirmação. Após completar seus estudos no ginásio de Wadowice, em 1938 matriculou-se na Universidade Jaguelônica, em Cracóvia. No entanto, a universidade foi fechada em 1939 por ocasião da ocupação nazista na Polônia. Com isso, Karol trabalhou numa pedreira e depois numa fábrica química, a Solvay, entre os anos de 1940 e 1944 para evitar sua deportação para a Alemanha. Em 1942, sentindo-se chamado ao sacerdócio, passa a frequentar o clandestino seminário maior de Cracóvia, dirigido por Adam Stefan Sapieha, então arcebispo de Cracóvia, sendo ordenado no dia 1.º de novembro de 1946. Posteriormente, foi enviado por Sapieha à Roma, onde obteve seu doutorado em teologia em meados de 1948. Nesse período, exerceu também seu ministério entre os emigrantes polacos na França, Bélgica e Holanda, retornando posteriormente à Polônia, recebendo ali, por mérito de seus estudos, vários reconhecimentos eclesiásticos. Em julho de 1958, foi nomeado bispo auxiliar de Cracóvia por Pio XII e arcebispo por São Paulo VI, em janeiro de 1964. Em junho de 1967, foi elevado à cardeal, participando do Concílio Vaticano II, dando uma importante contribuição para a elaboração da constituição Gaudium et Spes. Foi eleito papa em 16 de outubro de 1978, iniciando solenemente o ministério petrino em 22 de outubro e escolhendo por lema "TOTUS TUUS", como forma de expressar sua devoção à Maria. Entre seus principais documentos estão 14 encíclicas, 15 exortações apostólicas, 11 constituições apostólicas e 45 cartas apostólicas. É o autor de 5 livros: "Cruzando o Limiar da Esperança" (1994); "Dom e mistério: no cinquentenário do meu sacerdócio" (1996); "Tríptico Romano" (2003); "Levantai-vos! Vamos!" (2004) e "Memória e Identidade" (2005). Em 13 de maio de 1981, foi vítima de um grave atentado, atribuindo sua total recuperação à Nossa Senhora de Fátima, podendo assim demonstrar seu perdão ao agressor. Celebrou 147 ritos de beatificação, nos quais proclamou 1.338 beatos, e 51 canonizações, num total de 482 santos. Realizou 9 consistórios, nos quais criou 231 (e 1 in pectore) cardeais, presidindo 6 reuniões plenárias do Colégio Cardinalício. Convocou 15 assembleias do Sínodo dos Bispos: 6 assembleias gerais ordinárias, 1 assembleia geral extraordinária e 8 assembleias especiais. Erigiu, durante seu pontificado, numerosas dioceses jurisdições eclesiásticas, além de proclamar o "Ano Mariano" (1997/98) e o "Ano da Eucaristia" (2004/05), bem como o "Grande Jubileu de 2000". Amante dos jovens, buscou aproximar as novas gerações à fé católica com a criação da Jornada Mundial da Juventude. É lembrado por ser o papa que mais conheceu pessoas. Fez 146 visitas pastorais à Itália e, como Bispo de Roma, visitou 317 das atuais 332 paróquias romanas. Suas viagens apostólicas pelo mundo totalizaram-se em 104. Presidiu cerca de 1.160 audiências gerais, a qual puderam participaram mais de 17 milhões e 600 mil peregrinos, sem contar todas as outras audiências especiais e cerimônias religiosas. Fez 38 visitas oficiais a outros países como chefe de estado e se reuniu por 738 vezes em audiências com os demais chefes de estado, além das suas mais 246 reuniões com primeiros-ministros. Faleceu em sua residência, o Palácio Apostólico no Vaticano em 2 de abril de 2005, véspera do domingo da Divina Misericórdia, por ele instituído. Seu funeral foi presidido na Praça de São Pedro em 8 de abril sendo sepultado na cripta papal. Foi beatificado no dia 1.º de maio de 2011 por seu sucessor, o Papa Bento XVI, e canonizado em 27 de abril 2014 pelo Papa Francisco. Imagem em destaque
 Coroação da Virgem (1462 a 1466), coleção do Palazzo dei Musei de Módena, Itália Ligações de interesse
Santos do mês de Junho
Curiosidades em destaque
Você sabia? ... que São João Damasceno teve uma mão amputada restituída após orar diante de um ícone de Maria? Santos por país
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