Al-Andaluz ou al-Ândaluz (em árabe: الأندلس; romaniz.: al-ʼAndalus; alåndɑlʋs) foi o nome dado à Península Ibérica (com a Septimânia) no século VIII, a partir do domínio do Califado Omíada, tendo o nome sido utilizado para se referir à Península independentemente do território politicamente controlado pelas forças islâmicas. Contudo, hoje utiliza-se o termo para referir os territórios que se diferenciam dos reinos cristãos.
A região ocidental da Península era denominada Gharb al-Andalus ("o ocidente do al-Andalus") e incluía o atual território português. De uma maneira geral, o Gharb al-Andalus foi uma região periférica em relação à vida econômica, social e cultural de Córdova e Granada.
O moçárabe foi um contínuo de dialetos românicos intimamente relacionados, falados nas áreas da Península Ibérica dominadas pelos muçulmanos durante o período inicial do desenvolvimento das línguas românicas na Ibéria. O moçárabe, cujos falantes nativos denominavam a sua língua por latino, descende do latim tardio e dos primeiros dialetos românicos falados na Península dos séculos V a VIII (Hispânia era o nome de um grupo de três províncias romanas, e o nome mais utilizado durante os períodos romano e visigodo da história local). Este grupo de dialetos veio a ser conhecido como língua moçárabe posteriormente, embora nunca tenha constituído um padrão comum e o nome nativo da língua fosse latino. O termo moçárabe vem da palavra árabemusta'rab , que significa "arabizado". Em árabe a língua moçárabe era denominada al-ajamiyya (palavra que significa língua estranha ou estrangeira), lathinī ou latiniya, sendo os dois últimos termos mais próximos do nome que os próprios moçárabes denominavam a sua língua.
Culminou com a rendição negociada mediante capitulação do rei Boabdil, que ao longo da guerra tinha oscilado entre a aliança, o jogo duplo, o apaziguamento e o confronto aberto com ambos os lados. Os dez anos de guerra não foram um esforço contínuo: houve um ritmo sazonal de campanhas iniciadas na primavera e terminadas no inverno. Além disso, o conflito esteve sujeito a numerosas vicissitudes bélicas e civis: notáveis foram os confrontos internos dentro da parte muçulmana; enquanto que no lado cristão foi decisiva a capacidade de integração numa missão comum das cidades, a nobreza castelhana e o imprescindível impulso do baixo clero, e a autoridade da emergente Monarquia Católica. A participação da Coroa de Aragão (cujos reinos estavam muito menos sujeitos ao autoritarismo real) foi de menor importância: além da presença do próprio rei Fernando, consistiu na colaboração naval, na contribuição de experientes artilheiros, e algum empréstimo financeiro. Era evidente a natureza da empresa, claramente castelhana, e a integração na Coroa de Castela do reino conquistado.
Os diplomatas entregaram as chaves da cidade, e a fortaleza-palácio do Alhambra, no dia 2 de Janeiro de 1492, data comemorada anualmente com uma ostentação de bandeiras no Município de Granada.
Sabias que ...
...uma cratera na Lua, localizada em 21,0.ºS, 11,9.ºE, tem o nome de Abraham ben Meir ibn Ezra (Abenezra) em honra do destacado intelectual judeu que nasceu em 1092 em Tudela?1
...Ibn Arabi, místico, filósofo, poeta, viajante e sábio muçulmano andalusino é provavelmente a figura mais influente na história do misticismo islâmico?2
...a Taifa de Dénia foi a primeira taifa em cunhar moeda no ano 1011, numa casa da moeda própria na atual Elda?3