Albino Manique
Albino Manique | |
---|---|
Nascimento | 12 de março de 1944 São Francisco de Paula, Rio Grande do Sul |
Morte | 25 de abril de 2024 (80 anos) Porto Alegre, Rio Grande do Sul |
Cidadania | Brasil |
Albino Batista Manique (São Francisco de Paula, 12 de março de 1944 — Porto Alegre, 25 de abril de 2024[1]) foi um compositor e acordeonista brasileiro.[2][3]
Carreira[editar | editar código-fonte]
Albino, desde cedo sempre teve a música consigo. Tinha um vizinho e amigo chamado Francisco Castilhos, e juntos começaram a tocar. Francisco ganhou um cavaquinho,[4] e como Albino tocava pandeiro, fizeram uma dupla para animar as festinhas do interior. Com o passar do tempo, Chico ganhou um violão, e Albino uma gaita de 80 baixos de seu pai, e se apaixonou por este instrumento.
Em 1958, se apresentavam num concurso musical de uma igreja em São Francisco de Paula, no Rio Grande do Sul. Como a dupla não tinha nome ainda, o animador Jair Teixeira disse que iria apresentá-los como Dupla Mirim. O batizado deu certo e, a partir deste dia, ficaram conhecidos como Dupla Mirim.
Em 1961, ele e Francisco Castilhos gravaram seu primeiro disco, intitulado Barbaridade, que até hoje ainda é muito tocado no sul do país. Depois de algum tempo se concretizou o Conjunto Os Mirins liderado por Albino.
Albino Manique tinha uma musicalidade muito forte e muita habilidade com a sua gaita, criando uma técnica muito peculiar, e sempre se destacando por seus arranjos complexos e muito bem elaborados.
Em 1969 lançou seu primeiro disco solo, intitulado Alma de Acordeon, com sucessos como Taquito Militar e Bugio da Serra.
Na década de 1970 dedica-se ao conjunto, deixando de lado os discos individuais, voltando em 1978 com o disco solo Baile de Candeeiro, trazendo músicas como Baile de Candeeiro e Madrugada.
Albino, em pouco tempo, passou a ser considerado uns dos melhores instrumentistas do Brasil e era muito requisitado para gravar discos de outros artistas.
Faleceu em 25 de Abril de 2024, aos 80 anos, por problemas decorrentes de um câncer de pulmão.[1]
Discografia[editar | editar código-fonte]
- 1969: Alma de Acordeon
- 1978: Baile de Candieiro (que foi lançado com 3 capas diferentes)
- 1981: No Compasso da Acordeona
- 1983: A Gaita do Rio Grande
- 1984: Dançando Com Albino Manique
- 1985: Entrevero no Teclado
- 1986: O Gaiteiro
- 1989: Eu e a Acordeona (relançamento do LP Alma de Acordeon de 1969 em comemoração dos 20 anos do disco)
- 1994: A Gaita de Albino Manique
- 1998: O Som de Albino Manique
Referências
- ↑ a b Redel, Carlos (25 de abril de 2024). «Morre Albino Manique, lenda da música tradicionalista, aos 80 anos». GZH. Consultado em 25 de abril de 2024
- ↑ «Albino Costa Maniquel». Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira, Instituto Cultural Cravo Albin. Consultado em 27 de junho de 2012
- ↑ Meu Ídolo Arquivado em 26 de junho de 2012, no Wayback Machine. - Michael Hartmann gaiteiro
- ↑ Jeandro Garcia (9 de janeiro de 2014), Os Mirins - video antigo (historia -Barbaridade - Morena Rosa), consultado em 14 de novembro de 2017
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- PERSCH, Adriano. A música de Albino Manique - Doce Saudade Vol.1