Consórcio Leste 4
Consórcio Leste 4 | |
---|---|
Carro 4 4600 da empresa Novo Horizonte: um Mascarello GranVia ano 2010 sobre chassi Volvo B290R. | |
Privada | |
Gênero | Transporte público |
Sede | (Express) Rua Jaime Ribeiro Wright, 1,000. - José Bonifácio - São Paulo - SP - Brasil (Ambiental) Rua Nestor de Barros, 289 |
Área(s) servida(s) | Área 4 - Leste de São Paulo |
Locais | São Paulo |
Divisões | Ambiental Transportes Express Transportes Urbanos Imperial Transportes Urbanos LT:5 Move-SP Soluções em Mobilidade Urbana LT:5 |
O Consórcio Leste 4 foi um dos oito consórcios responsáveis pela operação da frota de ônibus municipais da cidade de São Paulo. Seus ônibus eram caracterizados pela cor vermelha. Como seu nome induzia, atuava na área 4 - Leste da capital paulista.[1] As empresas que participavam do consórcio agora são independentes.
Empresas participantes[editar | editar código-fonte]
Nome da empresa | Integrante desde |
---|---|
Ambiental Transportes Urbanos LTDA | 2011-atualmente |
Empresa de Transportes Coletivos Novo Horizonte | 2007-2013 |
Express Transportes Urbanos LTDA | 2013-atualmente |
Direção[editar | editar código-fonte]
Em 2007, após processo licitatório realizado em caráter emergencial válido por 10 anos, o consórcio assume a operação da área 4 - Leste, inicialmente formado pelas empresas:
- Himalaia Transportes Ltda. - Empresa do grupo Santos.
- Empresa de Transportes Coletivos Novo Horizonte Ltda.
- Imperial Transportes Urbanos Ltda.
- Move-SP Soluções em Mobilidade Urbana Ltda. - Formada a partir de uma reestruturação de parte da Cooperativa de Transportes Alternativos Nova Aliança, que até então operava na região como permissionária.
Em 2010 parte da Himalaia é incorporada à ETC Novo Horizonte. No ano seguinte, o restante da empresa deu lugar à Ambiental Transportes Urbanos Ltda., comandada pelos grupos Santos e Ruas.
Em 2013 a empresa Itaquera Brasil, que integra o consorcio 4 Leste, foi descredenciada, por fazer diversas greves e por má operação, além de salários atrasados, que estavam a cerca de 3 meses de atraso.[1]
Atuação[editar | editar código-fonte]
Com mais de mil veículos divididos entre as empresas Ambiental e ETC Novo Horizonte, o Consórcio Leste 4 é responsável por conectar os distritos da área 4 - Leste (Água Rasa, Aricanduva, Artur Alvim, Carrão, Cidade Líder, Cidade Tiradentes, Guaianases, Iguatemi, Itaquera, José Bonifácio, Parque do Carmo, São Mateus, São Rafael, Tatuapé, Vila Formosa e Vila Matilde) a distritos das áreas 3 - Nordeste (Itaim Paulista, Lajeado, Penha, São Miguel Paulista e Vila Curuçá), 5 - Sudeste (Ipiranga, São Lucas, São Mateus, Sapopemba e Vila Prudente) e 9 - Central (Água Rasa, Belém, Bom Retiro, Brás, Cambuci, Consolação, Ipiranga, Liberdade, Mooca, Perdizes, República, Santa Cecília, Sé, Vila Mariana e Vila Prudente).
A Ambiental é a única empresa de ônibus da cidade de São Paulo a possuir trólebus em sua frota. Seus veículos elétricos atendem a parte das áreas 3 - Nordeste (Penha e Tatuapé), 4 - Leste (Água Rasa, Aricanduva, Carrão, São Mateus, Tatuapé e Vila Formosa), 5 - Sudeste (Ipiranga, São Mateus e Vila Prudente) e 9 - Central (Água Rasa, Belém, Brás, Cambuci, Consolação, Ipiranga, Liberdade, Mooca, Perdizes, República, Sé, Vila Mariana e Vila Prudente). Entre os anos 90 e início dos anos 2000 através da extinta Eletrobus, os trólebus atendiam as áreas 2 - Norte (Limão e Casa Verde), 8 - Oeste (Cidade Jardim, Morumbi e Butantã) e 9 - Central (Moema, Pinheiros, Itaim Bibi, Vila Clementino, Jardins, Jardim Paulista, Bela Vista, Barra Funda, Bom Retiro e Cerqueira César), quando a rede aérea foi suprimida pela prefeita Marta Suplicy entre os anos de 2002 a 2004.
Irregularidades e ação civil pública[editar | editar código-fonte]
O Ministério Público de São Paulo (MPSP) abriu uma ação civil pública contra as empresas integrantes do Consórcio Leste 4 e seus sócios e administradores por infrações graves cometidas durante sua prestação de serviços. A ação destaca a (não) atuação da empresa Happy Play Tour Turismo, Passagens e Transporte de Passageiros Ltda., renomeada posteriormente para Expresso Cidade Tiradentes Transportes Coletivos Ltda., que é integrante do consórcio porém não possui um ônibus sequer no sistema de transporte coletivo da cidade, o que fez com que sua existência e propósito fossem questionados pelo MPSP.
O consórcio é o líder de reclamações na cidade de São Paulo e, graças às denúncias realizadas, o então prefeito Gilberto Kassab foi pressionado a prestar esclarecimentos sobre o mau serviço prestado pela empresa aos moradores da Zona Leste.
O promotor Saad Mazloum, em processo, solicitou que a empresa indenize a população da cidade na quantia de 30 milhões de reais[2].
Localização[editar | editar código-fonte]
- Garagem da Ambiental - Lote 4 1*** - Situa-se no Tatuapé, à Rua Nestor de Barros, 289.
- Garagem da Express Transportes Urbanos LTDA - Lote 4 8*** - Situa-se no Parque do Carmo, à Rua Jaime Ribeiro Wright, 886.
Divisão em lotes[editar | editar código-fonte]
- Lote 4 1*** - Ambiental Transportes Urbanos LTDA
- Lote 4 8*** - Express Transportes Urbanos LTDA
Terminais atendidos[editar | editar código-fonte]
- Terminal Bandeira
- Metro Belém
- Metro Carrão
- Terminal Cidade Tiradentes
- Terminal Metalúrgicos
- Terminal Parque Dom Pedro II com Terminal Mercado e a Estação Pedro II do Metrô de São Paulo
- Terminal Penha
- Terminal Princesa Isabel
- Terminal São Mateus com a EMTU
- Terminal Sapopemba/Teotônio Vilela
- Metro Tatuapé
- Terminal Vila Carrão
- Terminal Vila Prudente
- Estação Transferência de Itaquera
- Terminal De Guaianazes com a CPTM
Ver também[editar | editar código-fonte]
- São Paulo Transporte - SPTrans
- Lista de códigos das empresas de ônibus do município de São Paulo
- Bilhete Único
- CPTM
- EMTU
- Metrô de São Paulo
Referências
- ↑ «SPTrans Institucional». SPTrans. Consultado em 7 de dezembro de 2019. Arquivado do original em 15 de janeiro de 2013
- ↑ MPSP. «Ministério Público do Estado de São Paulo» (PDF). Consultado em 23 de março de 2013