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Discussão:The Lancet

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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O artigo traz informação incorreta.

"Em 2020 (...) a revista publicou um estudo conduzido por uma empresa que falava sobre os benefícios do uso da cloroquina para a cura dos doentes. No entanto, outros estudos já haviam provado que o medicamento, usado para tratar malária, não tinha efeitos positivos. (...) Dias depois da publicação do artigo, a The Lancet se retratou, dizendo que o estudo divulgado não havia mostrado elementos suficientes para ter sido publicado."

Ocorre, na verdade, que o estudo retratado era justamente contrário à hidroxocloroquina. A publicação do artigo inconsistente pela Lancenet gerou ainda mais dúvidas sobre o medicamento. Mais tarde, descobriu-se que os resultados do estudo eram falhos. Ou seja, a retratação foi a favor do medicamento, e não contra. Como se lê na versão em inglês do artigo, na própria Wikipedia em inglês (tradução minha):

Em 22 de maio de 2020, The Lancet publicou um artigo de Mehra et al , "Hidroxicloroquina ou cloroquina com ou sem um macrolídeo para o tratamento de COVID-19: uma análise de registro multinacional". [38] Este estudo, baseado em revisão observacional retrospectiva de 96.032 pacientes de 671 hospitais entre 20 de dezembro de 2019 e 14 de abril de 2020, teve um impacto imediato; a OMS decidiu interromper todos os ensaios clínicos com hidroxicloroquina . [39]

Em 26 de maio de 2020, pesquisadores australianos encontraram um erro: apenas 67 mortes por COVID-19 foram registradas na Austrália até 21 de abril, onde o estudo afirma que 73. The Lancet disse ao Guardian Australia : "Pedimos esclarecimentos aos autores, sabemos que estão investigando com urgência, e aguardamos sua resposta. " Sapan Desai da Surgisphere disse que um hospital da Ásia foi acidentalmente incluído nos dados australianos. [40]

Em 28 de maio, cerca de 180 pesquisadores e médicos de vários países publicaram uma carta aberta a Richard Horton, editor do The Lancet, sobre Mehra et al. [41] No dia seguinte, The Lancet publicou uma versão corrigida. [42] De acordo com os autores, as correções não alteraram os resultados gerais de nenhum benefício. [43] No entanto, em 2 de junho de 2020, The Lancet publicou uma "Expression of Concern" e iniciou uma auditoria independente encomendada pelos autores. [44]

Em 3 de junho de 2020, a OMS anunciou que os ensaios clínicos de Hidroxicloroquina ou cloroquina continuarão. No dia seguinte, três dos quatro autores retiraram o artigo, [45] e o The Lancet publicou uma retratação do estudo. [46] [47]

A correção é importante, uma vez que o tema é alvo de polarização política.

Referências citadas contradizem afirmação publicada neste artigo[editar código-fonte]

Como já denunciado por alguém aqui há quase 4 (quatro) anos, a Wikipedia se equivoca ao dizer que a publicação retratada pela The Lancet era FAVORÁVEL ao uso da hidroxicloroquina no tratamento da COVID. É o oposto: a publicação retratada era CONTRA o uso desse medicamento no tratamento da COVID. Além disso, o artigo da Wikipedia é paradoxal, pois faz uma afirmação e, a seguir, cita 3 fontes ([10], [11] e [12]) que dizem exatamente o contrário. Há duas coisas que me perturbam profundamente nessa história: (1) o erro em si e (2) a demora em corrigí-lo. Hoje é 15 de junho de 2024. O texto em que se pede a correção deste artigo está registrado aqui desde outubro de 2020. Talvez quatro anos não fosse um tempo demasiadamente longo para se corrigir um artigo sobre Astronomia. Sendo um artigo sobre Medicina, creio que quatro dias já seria muito. 177.12.24.9 (discussão) 21h21min de 15 de junho de 2024 (UTC)Responder