Eleições municipais em Aracaju em 1988

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1985 Brasil 1992
Eleições municipais em Aracaju Aracaju em 1988
15 de novembro de 1988
(Turno único)
Candidato Wellington Paixão Lauro Maia
Partido PSB PFL
Natural de Aracaju, SE Aracaju, SE
Vice Carlos Alberto Menezes Acival Gomes
Votos 78.257 45.549
Porcentagem 57,22% 33,30%

As eleições municipais em Aracaju em 1988 aconteceram em 15 de novembro, como parte das eleições municipais em 24 estados brasileiros e nos territórios federais do Amapá e Roraima. Neste caso foram eleitos o prefeito Wellington Paixão e o vice-prefeito Carlos Alberto Menezes.[1][nota 1]

Natural de Aracaju, o advogado Wellington Paixão graduou-se na Universidade Federal de Sergipe, trabalhando antes como bancário, comerciário e funcionário público da Empresa Energética de Sergipe (ENERGIPE). Membro do PCB quando este partido estava na clandestinidade, foi candidato a vereador de Aracaju pelo MDB em 1966 e a deputado federal em 1970, sem lograr êxito. Durante a administração de Jackson Barreto, foi secretário municipal de Assuntos Jurídicos da prefeitura de Aracaju e secretário do Trabalho no governo Antônio Carlos Valadares. Após integrar uma dissidência do PMDB liderada por Jackson Barreto, seguiu rumo ao PSB e foi eleito prefeito da capital sergipana em 1988.[2][3]

Resultado da eleição para prefeito[editar | editar código-fonte]

Foram apurados 136.771 votos nominais (81,28%), 13.297 votos em branco (7,90%) e 18.203 votos nulos (10,82%), resultando no comparecimento de 168.271 eleitores.

Candidatos a prefeito de Aracaju
Candidatos a vice-prefeito Número Coligação Votação Percentual
Wellington Paixão
PSB
Carlos Alberto Menezes
PDT
40
Frente Progressista
(PSB, PDT, PSDB, PCdoB)
78.257
57,22%
Lauro Maia
PFL
Acival Gomes
PMDB
25
Aliança Democrática
(PFL, PMDB, PL, PJ)
45.549
33,30%
Marcelo Déda
PT
Edmilson Araújo
PT
13
PT (sem coligação)
10.521
7,69%
Jorge Carvalho
PCB
Ana Maria Brasil
PCB
23
PCB (sem coligação)
1.372
1,00%
José Araújo Filho
PV
Paulo Dantas
PV
43
PV (sem coligação)
1.072
0,79%
Fontes:[3]
  Eleito

Notas

  1. Como o processo eleitoral foi deflagrado antes da Constituição de 1988, não foram observados os dois turnos, além disso a Carta Magna criou o estado do Tocantins e elevou os territórios federais do Amapá e Roraima à condição de estados, além de conceder ao Distrito Federal o direito de eleger o seu governador e extinguiu o Território Federal de Fernando de Noronha.

Referências

  1. BRASIL. Presidência da República. «Lei n.º 7.664 de 29/06/1988». Consultado em 7 de julho de 2023 
  2. BRASIL. Fundação Getúlio Vargas. «Biografia de Wellington Paixão no CPDOC». Consultado em 8 de julho de 2023 
  3. a b José Iberê (23 de outubro de 1989). «As eleições municipais de 1988 – O Caso Aracaju». ufs.br. Universidade Federal de Sergipe. Consultado em 5 de outubro de 2021