Guilherme Almeida

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Guilherme Almeida
Deputado estadual da Paraíba
Período 2007 a 31 de janeiro de 2019
Vereador de Campina Grande
Período 1997 a 2007
Dados pessoais
Nome completo Guilherme Augusto Figueiredo de Almeida
Nascimento 12 de dezembro de 1963 (60 anos)
Campina Grande, PB
Progenitores Pai: Orlando Almeida
Partido PMDB (1980-1995)
PPB (1995-2002)
PPS (2002-2006)
PSB (2006-2009)
PSC (2009-2017)
Solidariedade (2017-2018)
PP (2018-presente)
Profissão Engenheiro civil e político

Guilherme Augusto Figueiredo de Almeida (Campina Grande, 12 de dezembro de 1963) é um engenheiro civil e político brasileiro.[1][2] que foi deputado estadual pela Paraíba e vereador de Campina Grande entre 1997 e 2007. É filiado atualmente ao PP.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filho do ex-deputado Orlando Almeida, iniciou sua carreira política em 1992, quando concorreu a uma cadeira de vereador pelo PMDB na eleição municipal, obtendo 1.435 votos e ficando como suplente.

Em 1996, pelo PPB, tentou novamente uma vaga na Câmara Municipal, elegendo-se com 2.149 votos. 2 anos depois, concorreu pela primeira vez a deputado estadual, obtendo 9.717 votos, insuficientes para obter uma cadeira na Assembleia Legislativa. Reelegeu-se vereador em 2000 pelo mesmo partido, com 2.609 votos.

Na eleição estadual de 2002, filia-se ao PPS e disputa pela segunda vez uma vaga na Assembleia Legislativa. Apesar dos 8.012 votos que recebeu, não conseguiu se eleger. Em 2004, reelege-se pela terceira vez para o cargo de vereador, conquistando 3.025 votos. Ele, no entanto, não chegou a completar o mandato.

Eleição para deputado estadual e cassação por infidelidade partidária[editar | editar código-fonte]

Em 2006, Guilherme Almeida troca o PPS pelo PSB e concorre pela terceira vez para deputado estadual na eleição daquele ano. Com 21.950 votos obtidos, fica em 29º lugar entre os 36 parlamentares eleitos para a legislatura 2007–2010. Em 2009, filia-se ao PSC.

Porém, uma decisão do TRE da Paraíba cassa o mandato de Guilherme, juntamente com o também parlamentar Carlos Batinga, sob a acusação de infidelidade partidária. O advogado Antônio Barbosa de Araújo contestou a decisão, considerada "injusta" e "nada convincente"[3].

Mesmo assim, disputa a reeleição em 2010, e com 29.858 votos, obtém o 19º lugar entre os 36 deputados eleitos para a nova legislatura.

Eleição de 2012[editar | editar código-fonte]

Em 2012, Guilherme Almeida disputa pela primeira vez a prefeitura de Campina Grande, tentando repetir o feito de seu pai Orlando Almeida, que exerceu o cargo por 2 meses em 1969, depois da cassação do titular, Ronaldo Cunha Lima.

Tendo como vice o professor de ensino superior Félix Araújo Neto, filiado ao PCdoB, o candidato do PSC recebeu, no primeiro turno, 6.871 votos, ficando em quarto lugar. No segundo turno, apoiou a candidatura de Romero Rodrigues,[4] afirmando que em sua carreira política, "não existia neutralidade".

Eleição de 2014 e apoio a Cássio[editar | editar código-fonte]

Para a eleição de 2014, Guilherme surpreendeu ao declarar seu apoio ao senador Cássio Cunha Lima (PSDB), que disputava o governo da Paraíba.[5] A decisão foi inesperada, uma vez que o deputado era ligado ao grupo liderado pelo ex-prefeito Veneziano Vital (PMDB).

No pleito, recebeu 17.341 votos, que não foram suficientes para o terceiro mandato consecutivo na Assembleia. Em julho de 2016, com a nomeação de Manoel Ludgério (PSD) para a chefia do gabinete do prefeito Romero Rodrigues em Campina Grande e as desistências de Carlos Batinga (PSC) e Eva Gouveia (PSD), Guilherme Almeida reassumiu a vaga.[6]

Filiação ao Solidariedade e volta ao PP[editar | editar código-fonte]

Em outubro de 2017, após 8 anos no PSC, Guilherme Almeida oficializou a sua filiação ao Solidariedade,[7] juntamente com outras lideranças políticas da Paraíba, como o ex-deputado estadual e ex-prefeito de Queimadas Jacó Maciel e o também ex-deputado Robson Dutra.

Para as eleições de 2018, voltou ao PP com o objetivo de concorrer a uma das 12 vagas de deputado federal. Foi o 40º candidato mais votado, com apenas 4.832 votos. Deixou a ALPB no ano seguinte, não concorrendo a nenhum cargo em 2020 e também não lançou candidatura em 2022.

Referências

  1. «Guilherme Almeida». Políticos do Brasil. Consultado em 19 de abril de 2017 
  2. «Guilherme Almeida». Poder 360. Consultado em 1 de setembro de 2022 
  3. «Advogado de Guilherme Almeida diz que decisão do TRE foi "injusta"». Jornal da Paraíba. Consultado em 31 de agosto de 2009 
  4. «Guilherme Almeida anuncia apoio a Romero em Campina Grande». G1 Paraíba. Consultado em 16 de outubro de 2012 
  5. «Guilherme Almeida rompe com o PSC, surpreende o Blocão e anuncia apoio ao senador Cássio». Giro PB. Consultado em 8 de março de 2014 
  6. «Guilherme Almeida assume mandato na ALPB». PB Hoje. Consultado em 26 de julho de 2016 
  7. «Guilherme Almeida troca PSC pelo Solidariedade». WS.com. Consultado em 22 de outubro de 2017. Arquivado do original em 15 de novembro de 2017 
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