HMS Queen (1902)

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HMS Queen
 Reino Unido
Operador Marinha Real Britânica
Fabricante Estaleiro Real de Devonport
Homônimo Alexandra da Dinamarca
Batimento de quilha 12 de março de 1901
Lançamento 8 de março de 1902
Comissionamento 7 de abril de 1904
Descomissionamento novembro de 1919
Destino Desmontado
Características gerais
Tipo de navio Couraçado pré-dreadnought
Classe London
Deslocamento 15 600 t (carregado)
Maquinário 2 motores de tripla-expansão
20 caldeiras
Comprimento 131,6 m
Boca 22,9 m
Calado 7,9 m
Propulsão 2 hélices
- 15 000 cv (11 000 kW)
Velocidade 18 nós (33 km/h)
Autonomia 5 550 milhas náuticas a 10 nós
(10 280 km a 19 km/h)
Armamento 4 canhões de 305 mm
12 canhões de 152 mm
16 canhões de 76 mm
6 canhões de 40 mm
4 tubos de torpedo de 450 mm
Blindagem Cinturão: 229 mm
Convés: 25 a 64 mm
Anteparas: 229 a 305 mm
Torres de artilharia: 203 a 254 mm
Barbetas: 305 mm
Casamatas: 152 mm
Torre de comando: 254 a 356 mm
Tripulação 714

O HMS Queen foi um couraçado pré-dreadnought operado pela Marinha Real Britânica e a quarta embarcação da Classe London, depois do HMS London, HMS Bulwark e HMS Venerable, e seguido pelo HMS Prince of Wales. Sua construção começou em meados de março de 1901 no Estaleiro Real de Devonport e foi lançado ao mar março do ano seguinte, sendo comissionado na frota britânica em abril de 1904. Era armado com uma bateria principal composta por quatro canhões de 305 milímetros montados duas torres de artilharia duplas, tinha um deslocamento carregado de mais de quinze mil toneladas e alcançava uma velocidade máxima de dezoito nós (33 quilômetros por hora).[1]

O Queen teve um início de carreira tranquilo e sem grandes incidentes. Começou atuando na Frota do Mediterrâneo, onde permaneceu até retornar para casa em 1908. Pelos anos seguintes serviu na Frota do Atlântico, Frota Doméstica e Segunda Frota. A Primeira Guerra Mundial começou em 1914 e o navio inicialmente patrulhou o Canal da Mancha. Foi transferido em 1915 para o Mar Mediterrâneo a fim de dar apoio para a Campanha de Galípoli e depois para o bloqueio do Mar Adriático. Foi convertido no início de 1917 em um depósito flutuante para dar suporte para a Barragem de Otranto. Voltou para casa em 1919 após o fim da guerra e tirado de serviço, sendo desmontado em 1921.[2]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Lyon & Roberts 1979, p. 37
  2. Burt 2013, pp. 259–260

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Burt, R. A. (2013) [1988]. British Battleships 1889–1904. Barnsley: Seaforth Publishing. ISBN 978-1-84832-173-1 
  • Lyon, David; Roberts, John (1979). «Great Britain and Empire Forces». In: Chesneau, Roger; Kolesnik, Eugene M. Conway's All the World's Fighting Ships 1860–1905. Greenwich: Conway Maritime Press. ISBN 978-0-85177-133-5 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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