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Hospitalhaços

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Voluntários Hospitalhaços


A Hospitalhaços é uma associação sem fins lucrativos que desde 1999 promove a humanização hospitalar, atendendo ao público de hospitais públicos da Região Metropolitana de Campinas, por meio de atividades lúdicas e artísticas realizadas pela figura do palhaço.[1]

Fundada por Walkiria Camelo, a ONG realiza um trabalho totalmente voluntário[2]. Os palhaços doam seu tempo e sua alegria, não só aos pacientes, como também aos acompanhantes, familiares e à equipe médica.

14 hospitais públicos em 7 cidades da RMC são atendidos pela ONG. Além do trabalho de humanização hospitalar, 4 brinquedotecas instaladas em unidades pediátricas são administradas e mantidas pela Hospitalhaços. Nelas a ONG realiza atividades culturais como produção de espetáculos teatrais e musicais, oficinas de artes plásticas e contação de histórias.

São aproximadamente 500 voluntários cadastrados que se dividem entre palhaços humanizadores, brinquedistas, administração e equipe de apoio, beneficiando mais de 440.000 pessoas anualmente.

Todo esse trabalho só é possível graças às doações recebidas. A ONG mantém em sua sede em Campinas/SP um bazar permanente e periodicamente realiza eventos beneficentes para arrecadar fundos para a manutenção do projeto.

Ao longo de sua trajetória, a ONG Hospitalhaços já recebeu prêmios de legitimidade como o Prêmio Hebert de Souza - Betinho, concedido pela Câmara Municipal de Campinas em 2002, Prêmio Projeto Cidadão, concedido pelo Grupo RAC/CPFL em 2004, Prêmio Honra ao Mérito[3], concedido pela Câmara Municipal de Campinas em 2010, além dos registros Órgão de Utilidade Pública nº 12703 em 2006 e Lei Rouanet, PRONAC nº 12.8245 em 2012[4].

Humanização Hospitalar[editar | editar código-fonte]

A essência da humanização hospitalar consiste em fazer com que o paciente sinta-se em um ambiente mais confortável, tornando-se receptivo ao tratamento. O processo de reflexões médico-paciente teve início na década de 1960 e contou com a participação fundamental do médico americano Hunter Adams, o “Patch Adams”, que propõe e executa modificações nas relações dentro dos hospitais. Patch acredita na “Serventia do amor para todas as pessoas”.

Em 1986, Michael Christensen[5], um palhaço americano, diretor do Big Apple Circus de Nova Iorque, foi o primeiro a usar a Figura do Palhaço em apresentações hospitalares, o que propiciou uma sensível melhora na receptividade ao tratamento médico.

A visão de Patch (retratada no filme “O Amor é Contagioso”[6]) e a inserção da figura do palhaço nos hospitais por Christensen, motivou a criação de inúmeros grupos de palhaços humanizadores pelo mundo.

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]