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Conforme padronização da norma internacional para representação de data e hora da Organização Internacional de Padronização (ISO), a década de 2020, também referida como anos 2020, década de 20 ou ainda anos 20, compreende o período de tempo que iniciou-se em 1º de janeiro de 2020 e terminará em 31 de dezembro de 2029.

A década iniciou-se de forma turbulenta, com tensões entre os Estados Unidos e o Irã, a pandemia de COVID-19, o conflito entre Armênia e Azerbaijão pelo Alto Carabaque, o início da guerra do Tigré na Etiópia e a queda de Cabul com a retomada do Talibã no governo afegão, além da invasão russa na Ucrânia em 2022 e o fim do reinado de Isabel II.

O maior acontecimento do início da década foi a Pandemia de COVID-19, que causou um impacto de dimensões extremas em todo o mundo, tendo matado cerca de 20 milhões de pessoas durante o período em que a emergência de saúde pública esteve em vigor. Tal fato mudou o comportamento das pessoas, mais isoladas em casa em função das quarentenas que foram decretadas ao redor do mundo e também estão estimulando mudanças na vida profissional como o teletrabalho; na vida acadêmica, com o e-learning, e na vida pessoal, com o uso da tecnologia de videoconferência em função da necessidade do distanciamento social, além de causar adiamentos e mesmo cancelamento de vários eventos.

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Os sismos da Turquia e Síria de 2023 ocorreram em 6 de fevereiro de 2023, quando dois sismos atingiram o sul e o centro da Turquia e o norte e o oeste da Síria. O primeiro sismo ocorreu 34 km a oeste da cidade de Gaziantepe, às 04h17 TRT (01h17 UTC), com uma magnitude de pelo menos 7,8 MW e uma intensidade máxima de Mercalli de XII. O segundo sismo de 7,7 MW ocorreu nove horas após o primeiro, centrado 95 km ao norte-nordeste da Turquia, na província de Kahramanmaraş com intensidade máxima de Mercalli de X.[1] Houve danos generalizados e dezenas de milhares de mortes. O primeiro sismo é o mais forte e mortal na Turquia desde o sismo de Erzincan em 1939, de mesma magnitude, junto com o qual é o mais forte na Turquia desde o sismo na Anatólia do Norte de 1668. O sismo também é o mais mortal na Síria desde 1822. É um dos sismos mais fortes já registrados no Levante, e o mais mortal em todo o mundo desde o sismo do Haiti de 2010. Sentiu-se em Israel, Líbano, Chipre e na costa do Mar Negro da Turquia.

Os sismos foram seguidos por mais de 2 100 réplicas. A sequência sísmica foi o resultado de falha transcorrente rasa. Até 9 de março de 2023, mais de 52 mil mortes foram relatadas; mais de 46 mil na Turquia e mais de 6 mil na Síria. Feriram-se pelo menos outras 129 mil pessoas. Uma grande tempestade de inverno prejudicou os esforços de resgate, provocando a queda de neve nas ruínas e a queda das temperaturas. Devido às temperaturas congelantes na área, os sobreviventes, especialmente aqueles presos sob os escombros, correram grande risco de hipotermia. Estima-se que os sismos tenham causado danos no valor de 100 bilhões de dólares na Turquia, tornando-se o quarto sismo que causou mais danos na história, e um dos desastres naturais mais mortais já registrados.

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A pandemia de COVID-19, também conhecida como pandemia de coronavírus, é uma pandemia da doença por coronavírus 2019 (COVID-19), causada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2). O vírus foi identificado pela primeira vez a partir de um surto em Wuhan, China, em dezembro de 2019. As tentativas de contê-lo falharam, permitindo que o vírus se espalhasse para outras áreas da China e, posteriormente, para todo o mundo. Em 30 de janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou o surto como Emergência de Saúde Pública de Âmbito Internacional (PHEIC) e, em 11 de março de 2020, como pandemia. A OMS declarou o fim da PHEIC no dia 5 de maio de 2023, apesar de ainda continuar a se referir a ela como uma pandemia. Até 12 de maio de 2024, conforme a OMS, 775 481 312 casos foram confirmados em 231 países e territórios,[2] com 7 049 376 mortes atribuídas à doença, tornando-se a quinta mais mortal da história.

Os sintomas de COVID-19 são altamente variáveis, variando de nenhum a doenças com risco de morte, mas mais comumente incluem febre, tosse seca e fadiga. A doença num estado mais grave e severo é mais provável em pacientes idosos e naqueles com certas condições médicas subjacentes. A COVID-19 é transmitida quando as pessoas respiram ar contaminado por gotículas e pequenas partículas transportadas pelo ar que contêm o vírus. O risco de inalar isso é maior quando as pessoas estão próximas, mas podem ser inaladas a distâncias maiores, principalmente em ambientes fechados. A transmissão também pode ocorrer se os fluidos contaminados atingirem os olhos, nariz ou boca e, raramente, através de superfícies contaminadas. As pessoas infectadas normalmente permanecem contagiosas por 10 a 14 dias e podem espalhar o vírus mesmo que não desenvolvam sintomas. Mutações produziram muitas cepas (variantes) com graus variados de infectividade e virulência.

Sabias que...

Luz sobre

A Invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022,[nota 1] ou oficialmente pelo governo russo como a "Operação Militar Especial na Ucrânia",[nota 2][3] é uma invasão militar em larga escala lançada pela Rússia contra a Ucrânia, um de seus países vizinhos, a sudoeste, marcando uma escalada acentuada para um conflito que começou em 2014. Vários analistas chamaram a invasão de o maior confronto militar na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. A guerra gerou uma enorme onda migratória da Ucrânia e da Rússia, além de uma crise alimentar global, aumento no preço dos combustíveis e inflação.

Após a Revolução da Dignidade na Ucrânia em 2014, a Rússia anexou a Crimeia, enquanto as forças separatistas apoiadas pelo governo russo tomaram parte da região do Donbas no sudeste da Ucrânia. Desde o início de 2021, um acúmulo de presença militar russa ocorreu ao longo da fronteira Rússia-Ucrânia. Os Estados Unidos e outros países acusaram a Rússia de planejar uma invasão da Ucrânia, embora as autoridades russas repetidamente negassem que tinham essa intenção. Durante a crise, o presidente russo Vladimir Putin descreveu a ampliação da OTAN pós-1997 como uma "ameaça à segurança" de seu país, uma afirmação que a OTAN rejeita, e exigiu que a Ucrânia fosse permanentemente impedida de ingressar na OTAN. Putin também expressou opiniões irredentistas russas e questionou o direito de existir da Ucrânia. Antes da invasão, tentando fornecer casus belli, Putin acusou a Ucrânia de cometer "genocídio" contra seus cidadãos que falam russo, o que foi amplamente descrito como falso e infundado.

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  1. «Global CMT Catalog Search». Global Centroid Moment Tensor. 6 de fevereiro de 2023. Consultado em 6 de fevereiro de 2023 
  2. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome Pandemia de COVID-19 JHU_ticker
  3. «Russia's Putin authorises 'special military operation' against Ukraine». Reuters. 24 de fevereiro de 2022. Consultado em 4 de março de 2022 
  1. em ucraniano: Російське вторгнення в Україну 2022 року, transl. Rosiiske vtorhnennya v Ukrayinu 2022 roku
  2. em russo: «специальная военная операция» на Украине, transl. «spetsial'naya voyennaya operatsiya» na Ukraine