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Silvana Bahia
Silvana Bahia 2019
Nascimento
Rio de Janeiro
Nacionalidade Brasileira
Etnia Afro-brasileira
Educação Universidade Federal Fluminense, Universidade Federal de São Paulo
Ocupação Co-diretora executiva de Olabi, ativista

Silvana Bahia é uma ativista afro-brasileira.

Educação[editar | editar código-fonte]

Silvana Bahia, que prefere o apelido Sil, tem mestrado em cultura e territorialidades pela Universidade Federal Fluminense e faz pesquisas com um grupo que se chama o Grupo de Arte e Inteligência Artificial da Universidade de São Paulo[1]. Além disso, ela faz pesquisas de Políticas e Economia da Informação e Comunicação na Universidade Federal do Rio de Janeiro[1][2].

Igualmente, a página da web de AS/COA descreve como Bahia estava num painel de lideres femininas intitulado “Mulheres Brasileiras em STEM.” Neste painel, ela defende a necessidade da diversidade racial e da diversidade de gênero nas empresas de tecnologia no Brasil e no mundo todo[3].

Trabalho profissional[editar | editar código-fonte]

Silvana Bahia aprendeu sobre programação na Rodada Hacker, onde conheceu a sua mentora, Stefania Paola, que lhe ensinou ainda mais. Começou a trabalhar em Olabi como porta-voz da organização[4][5]. Ela percebeu que não havia ninguém que se parecesse com ela no campo da tecnologia. Inspirada por grupos em São Paulo que promoviam mulheres na tecnologia, Silvana Bahia quis iniciar um grupo dedicado à promoção das mulheres negras e indígenas na tecnologia. Foi por isso que ela fundou o Preta Lab[6]. Após mais de dois anos e meio, Preta Lab trabalhou em muitos projetos que promovem este objetivo, incluindo a publicação de perfis profissionais de mulheres negras e indígenas em tecnologia para inspirar outras[4].

Ativismo[editar | editar código-fonte]

De acordo com uma entrevista ao Futuro das Coisas, Silvana Bahia diz que quer um Brasil onde todas as pessoas tenham acesso a recursos básicos como a educação, independentemente da sua proveniência[7]. A tecnologia que usamos diariamente, que tem um enorme impacto nas escolhas que fazemos, não é neutra. Quando a tecnologia só é desenvolvida por pessoas pertencentes a uma raça e classe, pode aumentar os efeitos do racismo e do classicismo. A “tecnologia é a linguagem do século 21” e por conseguinte Bahia quer aumentar a diversidade dos que desenvolvem a tecnologia[8].

Na experiência dela, Bahia notou que não havia rostos como o dela na tecnologia, embora a tecnologia seja uma parte enorme de todas as nossas vidas. Para mudar isso, ela iniciou uma campanha onde fez dez vídeos com dez mulheres negras e indígenas que têm papéis em diferentes aspectos da tecnologia[9]. Ela queria mostrar a meninas e mulheres que existem outras como elas nestes campos. Ela diz que se mulheres negras e indígenas não têm um exemplo, não vão pensar que este mundo é para si[9].

Ideias principais[editar | editar código-fonte]

Numa entrevista com Lenne Ferreira de INCITI (Pesquisa e Inovação para as Cidades), Bahia falou sobre o fato de que o racismo e o machismo são questões sociais de destaque no Brasil e no mundo[7]. Como um resultado, o campo de tecnologia é dominado pelos homens jovens, brancos, e da classe média. Por isso, ela propõe que é necessário que existam organizações sociais como PretaLab para poder criar diversidade neste campo muito importante[7]. Bahia trabalhou e continua trabalhando para melhorar esses problemas sociais por meio de seu trabalho como ativista, jornalista, cineasta, e professora[10].

A Fundação Kone, financiou a Aliança de Ativistas de Mídia Anti-racismo (conhecido como ARMA em inglês)[10]. Esta aliança organizou um programa de residência de três meses no Helsinki na Finlândia para Bahia e ela Bahia trabalhou com a cineasta afro-brasileira Yasmin Thayná no curta-metragem KBELA, sobre o cabelo das mulheres afro-brasileiras[10]. Como resultado desta experiência, Bahia viu a falta de representação das mulheres negras e indígenas no campo de tecnologia e inovação. Assim sendo, ela queria apoiar este grupo marginalizado e fazer um mundo e ambiente mais diverso e inclusivo. Ela especialmente tinha o objetivo de inspirar as mulheres e meninas negras e indígenas que queriam estudar e trabalhar no campo da tecnologia, mas não o fizeram por causa da falta de representação[11].

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Categoria:Ativistas do brasil