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Congado em Ituiutaba-MG[editar | editar código-fonte]

Atualmente, em Ituiutaba, existem dez ternos associados à Irmandade de São Benedito. Eles se dividem da seguinte forma[1]: quatro ternos Congo (Camisa Verde, Real, Libertação e Raízes de São Benedito), três ternos Moçambique (Camisa Rosa, Lua Branca e Águia Branca), um terno de Marinheiros (Santa Luzia) e um terno de Catupé (Capão de Ouro). Além disso, há o projeto Congo Filhos da Luz, que está vinculado ao Congo da Libertação e ocorre em colaboração com a escola CAIC. É importante mencionar que, em 2023, dois novos ternos foram cadastrados na Irmandade.

História[editar | editar código-fonte]

As origens do Congado em Ituiutaba remontam ao século XIX, quando a população negra da região celebrava suas tradições religiosas, apesar das restrições impostas pelo período da escravidão[2]. O Congado em Ituiutaba é fortemente ligado à devoção a São Benedito, um santo negro venerado como padroeiro dos congadeiros.

Durante muito tempo, as celebrações do Congado foram realizadas de forma discreta, muitas vezes em espaços privados e longe dos olhos das autoridades. Com o passar dos anos e a conquista de maior liberdade religiosa, o Congado em Ituiutaba se tornou mais visível e organizado. Sendo a manifestação cultural mais importante. Os ternos de Congado, desempenham um papel fundamental na preservação e promoção dessa tradição. Cada um tem sua própria identidade, núcleos, músicas e danças características, contribuindo para a riqueza da celebração.

Ternos[editar | editar código-fonte]

Os "ternos de Congado" são grupos ou equipes de participantes que desempenham um papel nas celebrações do Congado. Esses ternos são compostos por pessoas que se organizam para representar personagens e tradições específica. Durante as celebrações, os ternos de Congado fazem danças, cantam músicas tradicionais, tocam instrumentos e participam de procissões. Cada terno [3]de Congado tem seu próprio líder, trajes característicos e coreográficos, tornando-se elementos únicos e coloridos das festividades do Congado em diversas regiões do Brasil.

Moçambique Camisa Rosa (1951)[editar | editar código-fonte]

Moçambique Camisa Rosa
Ocupação
  • Autora
  • acadêmica
  • ativista

A criação desse termo é o resultado dos esforços do Sr. Demétrio Silva da Costa, conhecido como "Seu Cizico". Ele decidiu presentear sua esposa, Dona Geralda, com uma festa de aniversário incomum: o Congado. O ponto alto dessa comemoração foi a apresentação de um pequeno grupo de dançarinos de Moçambique, que foram ensaiados e liderados pelo próprio Cizico. No dia 5 de outubro de 1951, o grupo foi apresentado pela primeira vez, composto por 13 dançarinos e 5 bandeirinhas. Este é o terno mais antigo da cidade, e desempenhou um papel fundamental na criação da Irmandade de São Benedito e na revitalização da tradição do Congado na região. Além disso, o grupo mirim também foi incorporado, permitindo que as crianças acompanhassem os adultos nessa tradição.

  • Cores: Rosa, branco e amarelo.
  • Significado:
  • Quartel: Jardim do Rosário
  • Matriarca: Maria Lúcia

Bibliografia sugerida[editar | editar código-fonte]

  1. OLIVEIRA, Lúcia Helena dos Santos; SANTOS, Renê Aparecido (2022). Formação Continuada de professores: Por uma educação Matemática Antirracista. CONHECENDO A CONGADA EM ITUIUTABA-MG: HISTÓRIA, MUSICALIDADE E ETNOMATEMÁTICA. Juiz de Fora: Siano. p. 43. 94 páginas. ISBN 978-65-89386-09-4  line feed character character in |subtítulo= at position 22 (ajuda)
  2. SILVA, Renata Nogueira da (2016). Irmandades Negras, Reconhecimento e Cidadania. Curitiba: Appris. pp. 83–84. ISBN 978-85-473-0250-4 
  3. RAFAEL,, Luana Regina Mendes; Portuguez,, Anderson Perreira (2019). Ritmos e cores do catolicismo negro em Ituiutaba as territorialidades da festa de congada entre 1950 e o tempo presente. Ituiutaba: Barlavento. 43 páginas. ISBN 978-85-68066-79-9  line feed character character in |título= at position 71 (ajuda)