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Zé Gayoso

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José Afonso Gayoso de Sousa
Deputado estadual pela Paraíba
Dados pessoais
Nascimento 5 de julho de 1922

Patos, (PB)
Morte 23 de janeiro de 2004 (81 anos)

João Pessoa, (PB)
Nacionalidade brasileiro
Progenitores Mãe: Remídia Gayoso de Sousa
Pai: Pedro Firmino da Costa e Sousa
Cônjuge Terezinha Loureiro Leite Gayoso
Filhos(as)
  • Braziliano (servidor público);
  • José Afonso Gayoso Filho (médico);
  • Pedro Jorge (médico);
  • Vicente (advogado).

José Afonso Gayoso de Sousa, alcunhado de Zé Gayoso (Patos, 15 de setembro de 1922 - João Pessoa, 23 de janeiro de 2004), foi um político brasileiro.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filho do casal Pedro Firmino da Costa e Sousa e Remídia Gayoso de Sousa, seus primeiros ensaios escolares como aluno foram com as seguintes professoras: Maria Cristina Lima, Candu e Maria Eudócia Fernandes da Nóbrega. Com a morte do seu pai em 1934, o processo educacional, ao qual foi submetido antes, não sofreu solução de continuidade. Em, 1935, com 13 anos, terminou o curso de Admissão no Instituto São Sebastião, sendo depois transferido para João Pessoa, entrando no Liceu Paraibano e, simultaneamente as atividades educacionais, foi goleiro do Botafogo, sendo na equipe juvenil, o primeiro e no time principal, mais tarde, entre o período de 1938 e 1940.[1]

Em 25 de agosto de 1944, tornou realidade o sonho antigo, formando-se oficial do Exército Nacional, permanecendo durante 6 anos. Com a vontade de defender o país na II Guerra Mundial, indo contra os pedidos de sua mãe, se frustrou, uma vez que quando se preparava para embarcar o embate encerrou.[1]

Formado em direito na Faculdade de Recife, Casa de Tobias Barreto, casou com Terezinha Loureiro Leite Gayoso, no dia 19 de março de 1955, tendo quatro filhos: Pedro Jorge (médico), José Afonso (médico), Braziliano (servidor público) e Vicente (advogado). Ligado ao grupo comandando por Ernani Sátyro permaneceu até 1946, quando em 1947, foi para o PSD, concorrendo a Prefeitura de Patos, mas obtendo fracasso por causa do seu antigo aliado Clóvis Sátyro, da UDN. Teve sete mandatos de deputado estadual, que correspondeu 28 anos na Assembleia Legislativa da Paraíba, saindo vitorioso pela primeira vez em 3 de outubro de 1951.[1]

Trinta e dois municípios se emanciparam no interior da Paraíba por causa de sua iniciativa e através do Projeto de Lei nº 89, de 1960, criou o Colégio Estadual de Patos. Lutando arduamente, teve destaque na Casa de Epitácio Pessoa, atuando com mais afinco na questão da defesa intransigente do homem do campo, recebendo a alcunha de Deputado do Algodão, refletindo também na imprensa, com um programa na Rádio Espinharas, O povo reclama justiça pelos seus direitos.[1]

Teve sua morte motivada por um acidente entre Santa Terezinha e Patos, quando perdeu o controle do seu veículo. Foi atendido pelo Corpo de Bombeiros até o Hospital Regional de Patos, passando por uma cirurgia e transportado ligeiramente de avião para João Pessoa, falecendo no dia 23 de janeiro de 2004, no Hospital Memorial São Francisco. Seu corpo velado no Salão Nobre da Assembleia Legislativa da Paraíba e depois foi transladado por uma aeronave do Governo do Estado para a cidade de Patos, sendo sepultado dia 24 de janeiro de 2004, no cemitério São Miguel no turno da tarde.[1]

Terezinha Loureiro Leite Gayoso[editar | editar código-fonte]

Esposa de Zé Gayoso, faleceu aos 91 anos de idade num hospital da cidade de João Pessoa, estado da Paraíba, na tarde de 14 de fevereiro de 2017. É mãe do ex-prefeito de Santa Terezinha - PB, José Afonso Gayoso Filho, e sogra da atual prefeita do município, Terezinha Lúcia Alves de Oliveira. Ao lado do marido, Dona Terezinha (como era mais conhecida), auxiliou no desenvolvimento do da cidade de Santa Terezinha, juntamente com o ex-prefeito José Afonso Gayoso Filho.[2][3]

Referências

  1. a b c d e Lucena, Damião (2015). «Capítulo IV - Evolução Política e Administrativa». Patos de todos os tempos A Capital do Sertão da Paraíba. [S.l.]: A UNIÃO. pp. 89 e 90. ISBN 978-85-8237-052-0 
  2. «Terezinha Leite Loureiro Gayoso». Folha Patoense. 14 de fevereiro de 2017. Consultado em 14 de fevereiro de 2017 
  3. «Morre aos 91 anos, Dona Terezinha Gayoso». Patosonline. 14 de fevereiro de 2017. Consultado em 14 de fevereiro de 2017. Arquivado do original em 15 de fevereiro de 2017