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Culteranismo: diferenças entre revisões

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Denomina-se '''cultismo''' ou '''culteranismo''' o aspecto do [[barroco]] voltado para o jogo de palavras, para o rebuscamento da forma, para a ornamentação estilística, para o preciosismo lingüístico, para a erudição minuciosa. Retrata-se a realidade de modo indireto, realçando mais a maneira de representar que propriamente o apresentado. Constitui o aspecto sensual do Barroco, voltado para a descrição do mundo por meio das sensações (analogias sensoriais = [[metáfora]]s), num estado de verdadeiro delírio cromático, apoiado em sugestões intensivas de cores e de sons. Esse processo de identificação (ilusória, sensorial, não-racional) apoia-se nos jogos de palavras, nos trocadilhos, nos enigmas, nas metáforas e nas [[perífrase]]s ou [[circunlóquio]]s (torneio em redor do termo próprio e adoção de muitas palavras para evitá-lo). O abuso artificioso da fantasia no campo psicológico da representação sensível faz do poeta gongórico um verdadeiro [[Alquimia|alquimista]], que busca extrair do real uma natureza supranatural, imaterial e arbitrária.

O aspecto exterior, imediatamente perceptível, no Barroco cultista ou gongórico (de [[Luis de Góngora]], poeta espanhol que cultivou o estilo), é o abuso no emprego de figuras de linguagem.

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Cultismo:
- Busca da perfeição formal num estilo rebuscado
- Utilização contínua de neologismos
- Metáforas arrojadas e hipérbatos(inverções sintáticas) freqüentes

[[categoria:barroco]]

[[an:Cultismo]]
[[es:Cultismo]]
[[hu:Kultizmus]]
[[pl:Gongoryzm]]

Revisão das 21h02min de 9 de setembro de 2008

Denomina-se cultismo ou culteranismo o aspecto do barroco voltado para o jogo de palavras, para o rebuscamento da forma, para a ornamentação estilística, para o preciosismo lingüístico, para a erudição minuciosa. Retrata-se a realidade de modo indireto, realçando mais a maneira de representar que propriamente o apresentado. Constitui o aspecto sensual do Barroco, voltado para a descrição do mundo por meio das sensações (analogias sensoriais = metáforas), num estado de verdadeiro delírio cromático, apoiado em sugestões intensivas de cores e de sons. Esse processo de identificação (ilusória, sensorial, não-racional) apoia-se nos jogos de palavras, nos trocadilhos, nos enigmas, nas metáforas e nas perífrases ou circunlóquios (torneio em redor do termo próprio e adoção de muitas palavras para evitá-lo). O abuso artificioso da fantasia no campo psicológico da representação sensível faz do poeta gongórico um verdadeiro alquimista, que busca extrair do real uma natureza supranatural, imaterial e arbitrária.

O aspecto exterior, imediatamente perceptível, no Barroco cultista ou gongórico (de Luis de Góngora, poeta espanhol que cultivou o estilo), é o abuso no emprego de figuras de linguagem.

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Cultismo: - Busca da perfeição formal num estilo rebuscado - Utilização contínua de neologismos - Metáforas arrojadas e hipérbatos(inverções sintáticas) freqüentes