Agricultura sustentável: diferenças entre revisões
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Refere-se, portanto, à capacidade que uma determinada unidade agrícola (ou, numa perspectiva global, o próprio planeta) tem de continuar a produzir, numa sucessão sem fim, com um mínimo de aquisições do exterior. As plantas cultivadas dependem dos [[sais minerais]] presentes no solo, na [[água]], no [[ar]] e na [[luz do sol]] como recursos para produzir o seu próprio alimento, através da [[fotossíntese]]. Esse alimento (o [[amido]], e não só) é também a base da alimentação humana. Quando é feita a [[colheita]], o agricultor está a recolher aquilo que foi permitido à planta produzir com os recursos que tinha à sua disposição. Recursos esses que têm de ser repostos para que o ciclo de produção continue. Caso contrário, existe a sua exaustão e a terra torna-se estéril. Ainda que a luz do sol, o ar e a chuva estejam, praticamente, disponíveis na maior parte das localizações geográficas do planeta, os nutrientes presentes no solo são facilmente exauríveis. Resíduos das plantas cultivadas, o [[azoto]] fixado por [[bactéria]]s que vivem em [[simbiose]] na raiz de algumas [[leguminosa]]s, ou o [[estrume]] dos animais criados nas unidades agrícolas consideradas são alguns dos meios possíveis para repor os sais minerais necessários ao desenvolvimento de novas colheitas. O próprio trabalho agrícola, executado pelo ser humano, de forma autónoma ou com a ajuda da tração animal deve ser contabilizado nesta perspectiva de "reciclagem" energética, já que se pode supor que estes se podem alimentar exclusivamente do que é produzido na unidade agrícola. A aquisição de produtos ou serviços exteriores à unidade agrícola, como [[fertilizante]]s para as plantas ou [[combustível fóssil]] para máquinas reduz a sustentabilidade, já que torna a comunidade dependente de recursos não-renováveis e pode incorrer em externalidade negativa. Quanto maior for a autonomia da unidade agrícola, ao não necessitar de aquisições exteriores no sentido de manter os mesmos níveis de produção, maior será o nível de sustentabilidade. |
Refere-se, portanto, à capacidade que uma determinada unidade agrícola (ou, numa perspectiva global, o próprio planeta) tem de continuar a produzir, numa sucessão sem fim, com um mínimo de aquisições do exterior. As plantas cultivadas dependem dos [[sais minerais]] presentes no solo, na [[água]], no [[ar]] e na [[luz do sol]] como recursos para produzir o seu próprio alimento, através da [[fotossíntese]]. Esse alimento (o [[amido]], e não só) é também a base da alimentação humana. Quando é feita a [[colheita]], o agricultor está a recolher aquilo que foi permitido à planta produzir com os recursos que tinha à sua disposição. Recursos esses que têm de ser repostos para que o ciclo de produção continue. Caso contrário, existe a sua exaustão e a terra torna-se estéril. Ainda que a luz do sol, o ar e a chuva estejam, praticamente, disponíveis na maior parte das localizações geográficas do planeta, os nutrientes presentes no solo são facilmente exauríveis. Resíduos das plantas cultivadas, o [[azoto]] fixado por [[bactéria]]s que vivem em [[simbiose]] na raiz de algumas [[leguminosa]]s, ou o [[estrume]] dos animais criados nas unidades agrícolas consideradas são alguns dos meios possíveis para repor os sais minerais necessários ao desenvolvimento de novas colheitas. O próprio trabalho agrícola, executado pelo ser humano, de forma autónoma ou com a ajuda da tração animal deve ser contabilizado nesta perspectiva de "reciclagem" energética, já que se pode supor que estes se podem alimentar exclusivamente do que é produzido na unidade agrícola. A aquisição de produtos ou serviços exteriores à unidade agrícola, como [[fertilizante]]s para as plantas ou [[combustível fóssil]] para máquinas reduz a sustentabilidade, já que torna a comunidade dependente de recursos não-renováveis e pode incorrer em externalidade negativa. Quanto maior for a autonomia da unidade agrícola, ao não necessitar de aquisições exteriores no sentido de manter os mesmos níveis de produção, maior será o nível de sustentabilidade. |
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=={{Ligações externas}}== |
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Revisão das 18h56min de 31 de agosto de 2009
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/3/38/Organic-vegetable-cultivation.jpeg/300px-Organic-vegetable-cultivation.jpeg)
A agricultura sustentável prossegue três objetivos principais: a conservação do meio ambiente, unidades agrícolas lucrativas, e a criação de comunidades agrícolas prósperas. Estes objetivos têm sido definidos de acordo com diversas filosofias, práticas e políticas, tanto sob o ponto de vista do agricultor como do consumidor.
Refere-se, portanto, à capacidade que uma determinada unidade agrícola (ou, numa perspectiva global, o próprio planeta) tem de continuar a produzir, numa sucessão sem fim, com um mínimo de aquisições do exterior. As plantas cultivadas dependem dos sais minerais presentes no solo, na água, no ar e na luz do sol como recursos para produzir o seu próprio alimento, através da fotossíntese. Esse alimento (o amido, e não só) é também a base da alimentação humana. Quando é feita a colheita, o agricultor está a recolher aquilo que foi permitido à planta produzir com os recursos que tinha à sua disposição. Recursos esses que têm de ser repostos para que o ciclo de produção continue. Caso contrário, existe a sua exaustão e a terra torna-se estéril. Ainda que a luz do sol, o ar e a chuva estejam, praticamente, disponíveis na maior parte das localizações geográficas do planeta, os nutrientes presentes no solo são facilmente exauríveis. Resíduos das plantas cultivadas, o azoto fixado por bactérias que vivem em simbiose na raiz de algumas leguminosas, ou o estrume dos animais criados nas unidades agrícolas consideradas são alguns dos meios possíveis para repor os sais minerais necessários ao desenvolvimento de novas colheitas. O próprio trabalho agrícola, executado pelo ser humano, de forma autónoma ou com a ajuda da tração animal deve ser contabilizado nesta perspectiva de "reciclagem" energética, já que se pode supor que estes se podem alimentar exclusivamente do que é produzido na unidade agrícola. A aquisição de produtos ou serviços exteriores à unidade agrícola, como fertilizantes para as plantas ou combustível fóssil para máquinas reduz a sustentabilidade, já que torna a comunidade dependente de recursos não-renováveis e pode incorrer em externalidade negativa. Quanto maior for a autonomia da unidade agrícola, ao não necessitar de aquisições exteriores no sentido de manter os mesmos níveis de produção, maior será o nível de sustentabilidade.
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Ligações externas
- Rede de Agricultura Sustentável
- Guia Bioagri - portal agroecológico
- AGRECO Associação dos Agricultores Ecológicos das Encostas da Serra Geral/SC
- BioAgrepa Cooperativa dos Agricultores Ecológicos do Portal da Amazônia
- Artigo sobre Agricultura Moderna e Sustentabilidade
- Página do Ecocentro IPEC contendo informações sobre biofertilizantes, hortas mandalas e compostagem