Alberto Rodrigues: diferenças entre revisões
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O sonho de se tornar narrador esportivo começou a se materializar em 1961 quando Albertinho fez um teste na Itatiaia, gravando um Cruzeiro 4×4 América, a convite de Januário Carneiro e Osvaldo Faria. Apesar do sucesso, o primeiro trabalho profissional foi na Rádio Minas, como locutor comercial, entre 20 e 24h, e narrador na equipe de Mário Moreno. Somente em 1963 Alberto voltou à Itatiaia, onde ficou até 1966. |
O sonho de se tornar narrador esportivo começou a se materializar em 1961 quando Albertinho fez um teste na Itatiaia, gravando um Cruzeiro 4×4 América, a convite de Januário Carneiro e Osvaldo Faria. Apesar do sucesso, o primeiro trabalho profissional foi na Rádio Minas, como locutor comercial, entre 20 e 24h, e narrador na equipe de Mário Moreno. Somente em 1963 Alberto voltou à Itatiaia, onde ficou até 1966. |
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Nesse período, ele viveu grandes emoções. Foi o locutor do jogo inaugural do Mineirão, Seleção Mineira 1×0 River Plate, em 05 setembro de 1965. E narrou dois gols históricos: o primeiro do Gigante da Pampulha, marcado por Bougleaux, da Seleção Mineira, e o primeiro de Pelé no estádio, num Santos 1×0 Atlético-MG, em 1966. |
Nesse período, ele viveu grandes emoções. Foi o locutor do jogo inaugural do Mineirão, Seleção Mineira 1×0 River Plate, em 05 setembro de 1965. E narrou dois gols históricos: o primeiro do Gigante da Pampulha, marcado por Bougleaux, da Seleção Mineira, e o primeiro de Pelé no estádio, num Santos 1×0 Atlético-MG, em 1966. |
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Da Itatiaia, ainda uma pequena emissora, Alberto transferiu-se para a Inconfidência onde ficou até 1976 quando abandonou o rádio para se dedicar à venda de seguros. Aquilo não duraria |
Da Itatiaia, ainda uma pequena emissora, Alberto transferiu-se para a Inconfidência onde ficou até 1976 quando abandonou o rádio para se dedicar à venda de seguros. Aquilo não duraria mu |
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Naquela época, a torcida do Cruzeiro havia ultrapassado a do Atlético-MG nas ruas e arquibancadas e começava a impor sua vontade. Pra início de conversa, não aceitava mais ouvir os jogos do seu time transmitidos sempre pelos atleticanos Vilibaldo Alves, Roberto Abras e Paulo Roberto Pinto Coelho. Ouvindo a voz das ruas, Osvaldo Faria, chefe da equipe de esportes da emissora, criou a fórmula que daria à emissora mais de 90% de audiência: equipes de narradores e repórteres distintas para os jogos dos rivais do futebol mineiro. |
Naquela época, a torcida do Cruzeiro havia ultrapassado a do Atlético-MG nas ruas e arquibancadas e começava a impor sua vontade. Pra início de conversa, não aceitava mais ouvir os jogos do seu time transmitidos sempre pelos atleticanos Vilibaldo Alves, Roberto Abras e Paulo Roberto Pinto Coelho. Ouvindo a voz das ruas, Osvaldo Faria, chefe da equipe de esportes da emissora, criou a fórmula que daria à emissora mais de 90% de audiência: equipes de narradores e repórteres distintas para os jogos dos rivais do futebol mineiro. |
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Alberto Rodrigues e Carlos César Pingüim lideraram a equipe cruzeirense. Como um curinga, Osvaldo Faria comentava os jogos dos dois times. |
Alberto Rodrigues e Carlos César Pingüim lideraram a equipe cruzeirense. Como um curinga, Osvaldo Faria comentava os jogos dos dois times. |
Revisão das 18h59min de 3 de outubro de 2011
Alberto Rodrigues Lima nasceu em Divinópolis. Aos quatro anos, mudou-se com o pai, o ferroviário (e atleticano), Afonso Melo Lima, e a mãe, Ezilda Rodrigues Lima (cruzeirense) para Araxá. Foi lá que ele descobriu o futebol jogando na linha média do rubronegro Ferrocarril, torcendo, à distância, pelo Fluminense e transmitindo jogos de botões. Na época, torcia-se para um time local e outro nacional, quase sempre um dos grandes do Rio de Janeiro. Em 1948, seu tio, Adalto, americano fanático, o levou pra assistir a um Cruzeiro x América, no Estádio Otacílio Negrão de Lima. Albertinho torceu pelas camisas azuis. Foi assim que surgiu sua paixão pelo Cruzeiro Esporte Clube. De volta a Araxá, o novo torcedor celeste só podia manter contato com seu time por meio das páginas incertas do Estado de Minas e da ondas curtas da Radio Inconfidência. O sonho de se tornar narrador esportivo começou a se materializar em 1961 quando Albertinho fez um teste na Itatiaia, gravando um Cruzeiro 4×4 América, a convite de Januário Carneiro e Osvaldo Faria. Apesar do sucesso, o primeiro trabalho profissional foi na Rádio Minas, como locutor comercial, entre 20 e 24h, e narrador na equipe de Mário Moreno. Somente em 1963 Alberto voltou à Itatiaia, onde ficou até 1966. Nesse período, ele viveu grandes emoções. Foi o locutor do jogo inaugural do Mineirão, Seleção Mineira 1×0 River Plate, em 05 setembro de 1965. E narrou dois gols históricos: o primeiro do Gigante da Pampulha, marcado por Bougleaux, da Seleção Mineira, e o primeiro de Pelé no estádio, num Santos 1×0 Atlético-MG, em 1966. Da Itatiaia, ainda uma pequena emissora, Alberto transferiu-se para a Inconfidência onde ficou até 1976 quando abandonou o rádio para se dedicar à venda de seguros. Aquilo não duraria mu
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ito tempo, porque avia sido convidado por Osvaldo faria para particpar da revolução que estava em gestação na Itatiaia. Naquela época, a torcida do Cruzeiro havia ultrapassado a do Atlético-MG nas ruas e arquibancadas e começava a impor sua vontade. Pra início de conversa, não aceitava mais ouvir os jogos do seu time transmitidos sempre pelos atleticanos Vilibaldo Alves, Roberto Abras e Paulo Roberto Pinto Coelho. Ouvindo a voz das ruas, Osvaldo Faria, chefe da equipe de esportes da emissora, criou a fórmula que daria à emissora mais de 90% de audiência: equipes de narradores e repórteres distintas para os jogos dos rivais do futebol mineiro. Alberto Rodrigues e Carlos César Pingüim lideraram a equipe cruzeirense. Como um curinga, Osvaldo Faria comentava os jogos dos dois times. Além de narrar, Alberto Rodrigues costuma liderar a torcida durante as partidas. E cria apodos para os jogadores. Ágil e raçudo, Sorín é o “Pássaro Azul”. O incansável Ricardinho virou “Mosquitinho Azul”. Carlos Aberto Seixas, pelo gênio e futebol explosivos, era o “Trovão Azul”. Joãozinho, pelos bailes que promovia no gramado, ficou eternizado como o ”Bailarino Azul”. Depois de narrar mais de 2.000 jogos do Cruzeiro, ele foi homenageado por um torcedor que, entrevistado pelo repórter Álvaro Damião na saída do Mineirão, definiu qual é o som que a Maior Torcida de Minas mais gosta de ouvir: “Não pode haver domingo sem futebol, nem jogo do Cruzeiro sem Alberto Rodrigues; ele é a voz azul da emoção!”. Rodrigues entrou na vida pública através de convites de Zezé Perrella e depois do ex-deputado Ronaldo Vasconcelos. Atualmente exerce o cargo de veredor de Belo Horizonte.