Mostrar código-fonte de Ban Ki-moon

{{Info/Político
 |imagem                = Ban Ki-moon February 2016.jpg
 |imagem-tamanho        = 240px
 |legenda               = 
 |nome                  = Ban Ki-moon<br />반기문<br />潘基文
 |nobel                 = 
 |nome_alt              = 
 |país                  = 
 |título                = [[Organização das Nações Unidas|8º Secretário-Geral da ONU]]
 |mandato               = [[1 de janeiro]] de [[2007]]<br />até [[1 de janeiro]] de [[2017]]
 |vice-presidente       =
 |vice_título           = 
 |vice                  = 
 |antecessor            = [[Kofi Annan]]
 |sucessor              =[[António Guterres]]
 |título2               = 33º [[Ministro]] de [[Relações Exteriores]] e [[Comércio]] da [[Coreia do Sul]]
 |mandato2              = [[17 de janeiro]] de [[2004]]<br />até [[10 de novembro]] de [[2006]]
 |vice_título2          = Presidente
 |vice2                 = [[Roh Moo-hyun]]
 |antes2                = Yoon Young Kwan
 |depois2               = Song Min-soon
 |nome_comp             =
 |nascimento_data       ={{nowrap|{{dni|lang=br|13|6|1944}}}}
 |morte_data            = 
 |nacionalidade         = {{KORn|o}}
 |casamento_progenit    = 
 |nascimento_local      = Eumseong, [[Chungcheong do Norte]]<br />[[Coreia Japonesa]]
 |morte_local           =
 |nome_mãe              =
 |nome_pai              =
 |alma_mater            = [[Universidade Nacional de Seul]] <small>''([[Bachelor of Arts|B.A.]])''</small><br />[[Universidade de Harvard]] <small>''(J.D)''</small>
 |cônjuge               = Yoo Soon-taek
 |filhos                = 3
 |partido               = [[Político sem partido|Sem filiação]]
 |religião              = ''Nenhuma Afiliação Pública''
 |profissão             =
 |assinatura            = Ban Ki Moon Signature.svg
|cônjuge-tipo          = 
 |imagem_brasão         = 
 |imagem_brasão_tamanho = 
 |presidente2      = [[Roh Moo-hyun]]
 |legenda_brasão        =
}}

'''Ban Ki-moon''', [[Hanja]]: {{linktext|潘|基|文}}; (Eumseong, [[13 de junho]] de [[1944]]) é um [[diplomata]] e [[político]] [[sul-coreano]]. Foi o oitavo [[Secretário-geral das Nações Unidas|secretário-geral]] da [[Organização das Nações Unidas]], de [[2007]] até [[2017]].<ref>{{citar web|título=Ban Ki Moon na ONU: mão de ferro em luva de pelica?|url=http://www.dw.com/pt-br/ban-ki-moon-na-onu-m%C3%A3o-de-ferro-em-luva-de-pelica/a-2199438|publicado=[[Deutsche Welle]]|acessodata=1 de outubro de 2016|data=outubro de 2006}}</ref><ref>{{Citar web |url=https://www.terra.com.br/noticias/mundo/oriente-medio/siria-rejeita-missao-da-onu-proposta-por-ban-ki-moon,2ff07a21e96ed310VgnCLD2000000ec6eb0aRCRD.html |titulo=Síria rejeita missão da ONU proposta por Ban Ki-moon |acessodata=2021-06-12 |website=Terra |lingua=pt-BR}}</ref> Antes de se tornar secretário-geral, Ban era um diplomata de carreira no Ministério de Relações Exteriores e Comércio da Coreia do Sul e na ONU. Ele entrou no serviço diplomático no ano em que se formou na universidade, assumindo seu primeiro posto em [[Nova Deli]], [[Índia]]. No Ministério das Relações Exteriores, ele estabeleceu uma reputação de modéstia e competência.

Ban foi [[Ministro do Exterior]] da [[Coreia do Sul]] de janeiro de 2004 a novembro de 2006. Em fevereiro de 2006, ele começou uma campanha para o cargo de Secretário-Geral. Inicialmente, Ban foi considerado um tiro no escuro para o cargo. Como ministro do exterior da Coreia do Sul, no entanto, ele estava disponível para viajar por todos os países membros do [[Conselho de Segurança das Nações Unidas]], uma manobra que o transformou no principal concorrente.

Em 13 de outubro de 2006, ele foi eleito o oitavo Secretário-Geral pela [[Assembleia Geral das Nações Unidas]] e sucedeu a Kofi Annan oficialmente em 1 de janeiro 2007. Ban conduziu inúmeras reformas importantes no tocante à manutenção da paz e à contratação de empregados na ONU. Diplomaticamente, Ban demonstrou opiniões particularmente fortes sobre o [[conflito de Darfur]], onde ele ajudou a persuadir o presidente sudanês [[Omar al-Bashir]] a permitir que forças de paz entrassem no [[Sudão]]; e sobre o [[aquecimento global]], pressionando repetidamente o ex-presidente dos Estados Unidos [[George W. Bush]] sobre a questão. Ban recebeu duras críticas do [[Escritório de Serviços de Supervisão Interna da ONU]] (ESSI), a unidade de auditoria interna da ONU, declarou que o secretariado, sob liderança de Ban, estava "à deriva na irrelevância".<ref name=OIOS>{{citar jornal|url = http://www.foreignpolicy.com/files/fp_uploaded_documents/100719_0_ahleniussummary.pdf|título= Ahlenius End of Assignment Report|data= 2010-06-14|acessodata= 2011-01-16|obra= [[Foreign Policy]]}}</ref>

Em 2011, Ban concorreu sem oposição para um segundo mandato como Secretário-Geral. Em 21 de junho de 2011, ele foi reeleito por unanimidade pela Assembleia Geral e continuou no cargo até 31 de dezembro de 2016.<ref name=unAppointSecond>{{citar web|publicado=UN News Service |título=General Assembly appoints Ban Ki-moon to second term as UN Secretary-General |url=http://www.un.org/apps/news/story.asp?NewsID=38797&Cr=secretary-general&Cr1= |data=21 de junho de 2011 |acessodata=21 de junho de 2011}}</ref><ref name=secondAppointUnan>{{citar jornal| url=http://www.reuters.com/article/2011/06/21/us-un-election-idUSTRE75K5XZ20110621 |título= U.N. assembly approves second term for U.N. chief Ban |autor =Louis Charbonneau |data=21 de junho de 2011 |acessodata=22 de junho de 2011 |agência=Reuters }}</ref>

== Biografia ==
Ban nasceu em [[Eumseong]] em uma pequena vila agrícola em [[Chungcheong do Norte]], em 1944 no fim da [[ocupação japonesa da Coreia]]. Sua família se mudou para a cidade vizinha de [[Chungju]], onde ele foi criado.<ref name="NYT 12-22"/> Durante a infância de Ban, seu pai teve um armazém, mas o armazém faliu e a família perdeu seu padrão de vida de classe média. Quando Ban tinha seis anos, sua família fugiu para uma montanha remota durante a [[Guerra da Coreia]]. Após o fim da guerra, sua família retornou a [[Chungju]].<ref name="LAT10-09"/>

Na escola secundária de Chungju, Ban se tornou um aluno brilhante, particularmente em seus estudos de [[idioma inglês|inglês]]. Em 1952, ele foi escolhido por sua classe para enviar uma mensagem para o então Secretário-Geral da ONU [[Dag Hammarskjöld]], mas é desconhecido se a mensagem foi de fato enviada. Em 1962, Ban venceu um concurso de redação promovido pela [[Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho|Cruz Vermelha]] e ganhou uma viagem para os [[Estados Unidos]] onde ele viveu em [[São Francisco (Califórnia)|São Francisco]] com uma família de acolhimento por vários meses.<ref name=FT10-10/> Como parte da viagem, Ban conheceu o presidente [[John F. Kennedy]]. Quando, no encontro, um jornalista perguntou a Ban o que ele queria ser quando crescesse, ele disse "eu quero me tornar um diplomata".<ref name="LAT10-09"/>

Ele recebeu o [[bacharelato|diploma de bacharel]] em [[Relações Internacionais]] do [[Universidade Nacional de Seul]] em 1970, e um diploma de mestrado em administração pública do [[John F. Kennedy School of Government]] na [[Universidade Harvard]] em 1985.<ref name="LAT10-09">{{citar jornal|título= Aspiring U.N. Chief Is a Harmonizer, Not a Rock Star; South Korean career diplomat Ban Ki-moon may lack charisma, but he has many fans|obra= [[The Los Angeles Times]]|autor = Maggie Farley and Bruce Wallace|data= 2006-10-09}}</ref> Em Harvard, ele estudou sob a tutela de [[Joseph Nye]] que observou que Ban tem "uma rara combinação de clareza analítica, humildade e perseverança".<ref name="FT10-10"/> Ban foi agraciado com o grau de Doctor of Laws (Honoris Causa) pela [[Universidade de Malta]] em 22 de abril de 2009.<ref name="UOM04-17">{{citar jornal|título= Honoris Causa|obra= [[News on Campus]]|autor = University of Malta|data= 2009-04-17}}</ref> Ele ainda recebeu um diploma honorário de Doutor em Direito da [[Universidade de Washington]] em outubro de 2009.<ref>{{citar jornal| url=http://seattletimes.nwsource.com/html/thebusinessofgiving/2010141457_on_saturday_they_tried_somethi.html|obra=The Seattle Times|primeiro =Kristi|último =Heim|título=A conversation with UN Secretary General Ban Ki-moon|data=2009-10-26}}</ref>

Além de seu idioma nativo, o [[língua coreana|coreano]], Ban fala inglês, [[língua francesa|francês]], e [[língua japonesa|japonês]]. Tem havido dúvidas, no entanto, com respeito à extensão de seu conhecimento em francês, um dos dois idiomas oficiais do [[Secretariado das Nações Unidas]].<ref name="Phoney"/>

== Família ==
Ban Ki-moon conheceu Yoo Soon-taek em 1962 quando ambos eram estudantes colegiais. Ban tinha 18 anos de idade, e Yoo Soon-taek era presidente do conselho estudantil do ensino secundário. Ban Ki-moon se casou com Yoo Soon-taek em 1971. Eles têm três filhos adultos: duas filhas e um filho. Sua filha mais velha, Seon-yong, nasceu em 1972 e agora trabalha para a [[Korea Foundation]] em Seul. Ela é casada com um indiano.<ref name = "Ban Ki-moon family ties India">{{citar jornal|url=http://www.rediff.com/news/2008/oct/31moon.htm|título=Ban Ki-moon's family nuptial ties with India|publicado=Rediff News|data=31 de outubro de 2008|acessodata=5 de junho de 2011}}</ref><ref name = "Ban Ki-moon India">{{citar jornal|url=http://www.rediff.com/news/2007/jul/13hindi.htm|título=Ban ki-Moon at the World Hindi Conference|publicado=Rediff News|data=14 de julho de 2007|acessodata=5 de junho de 2011}}</ref> Seu filho, Woo-hyun nasceu em 1974 na Índia.<ref name="Ban Ki-moon family ties India"/> Ele recebeu um [[MBA]] da [[Anderson School of Management]] na [[Universidade da Califórnia em Los Angeles]], e trabalha para uma firma de investimento em Nova York.<ref>{{citar jornal|língua=coreano |título= 반기문 총장 아들 내달 결혼 |url=http://www.donga.com/fbin/output?n=200904280139|obra= [[Dong-a Ilbo]]|data= 2009-04-28}}</ref> Sua filha caçula, Hyun-hee (nascida em 1976), é uma oficial de campo da [[Fundo das Nações Unidas para a Infância|UNICEF]] em [[Nairóbi]]. Depois de sua eleição como secretário-geral, Ban se tornou um ícone em sua cidade natal, onde sua família ainda reside. Mais de 50 mil se reuniram em um estádio de futebol em Chungju para a comemoração do resultado. Nos meses seguintes a sua eleição, milhares de praticantes de [[feng shui]] foram até sua vila para determinar como ela produziu uma pessoa tão importante.<ref name="NYT 12-22">{{citar jornal|título= On His Ancestors' Wings, a Korean Soars to the U.N. |url=http://www.nytimes.com/2006/12/22/world/asia/22ban.html?ex=1324443600&en=78d0549ab6ed28c9&ei=5088&partner=rssnyt&emc=rss|obra= [[The New York Times]]|data= 2006-12-22|autor = Martin Fackler}}</ref> Ban não é membro de qualquer igreja ou grupo religioso<ref name="Corr">{{citar jornal|url = http://www.economist.com/world/displaystory.cfm?story_id=8525903|obra= [[The Economist]]|título= Correction: Ban Ki-moon|data= 2007-01-11|acessodata= 2007-08-02 }}</ref> e recusou-se a expor suas crenças: "Agora, como secretário-geral, não será apropriado neste momento falar sobre a minha própria crença em qualquer religião em particular ou em Deus. De maneira que, talvez teremos algum outro momento para falar sobre assuntos pessoais.". Sua mãe é [[Budismo|budista]].<ref name="NYT 12-22"/>

== Personalidade ==
No Ministério do Exterior coreano seu apelido era ''Ban-jusa'', que significa "o Burocrata" ou "o funcionário administração." O nome era usado tanto de maneira positiva quanto negativa: naquela elogiando o detalhismo de Ban e sua habilidade administrativa enquanto nesta era vista como uma falta de carisma e subserviência aos seus superiores.<ref name=Economist10-07>{{citar jornal|url =http://www.unsgselection.org/files/Economist_EnterMrBan_7Oct06.pdf |título= Enter Mr Ban; The UN's new secretary-general|obra= [[The Economist]]|data= 2006-10-07}}</ref> O corpo de impressa coreano o chama de "a enguia escorregadia" por sua habilidade para se esquivar de questões.<ref name=LAT10-09/> Seu comportamento também tem sido descrito como o de um traidor da paz mundial e aproximação ao "[[Confucianismo]]".<ref name=Time>{{citar jornal|url =http://www.time.com/time/magazine/article/0,9171,1543932,00.html|título= Can This Guy Run the U.N.?|data= 2006-10-16|obra= [[Time Magazine]]}}</ref> Ele é considerado por muitos como um "stand-up guy"<ref name=FT10-10/> e é conhecido por seu "sorriso fácil".

== Carreira diplomática ==
[[Image:Ban Ki-moon and Condoleezza Rice.jpg|thumb|left|Ban Ki-moon com a ex-[[Secretário de Estado dos Estados Unidos|Secretária de Estado dos Estados Unidos]] [[Condoleezza Rice]].]]

Depois de se formar na universidade, Ban recebeu a pontuação máxima no exame de serviços estrangeiros da Coreia. Ele entrou para o [[Relações exteriores da Coreia do Sul|Ministério de Relações Exteriores]] em maio de 1970, e trabalhou para sua ascensão na carreira durante os anos da Constituição Yusin.<ref name=FT10-10/>

Seu primeiro posto no exterior foi em [[Nova Déli]], onde serviu como vice-cônsul e impressionou muitos de seus superiores no Ministério das Relações Exteriores com sua competência. Ban teria aceitado um cargo na Índia ao invés de um mais prestigioso nos Estados Unidos, porque na Índia ele seria capaz de economizar mais, e mandar mais dinheiro para sua família em sua terra natal. Em 1974 ele recebeu sua primeira designação para a ONU, como Primeiro-Secretário da Missão de Observação Permanente do Sul (a Coreia do Sul tornou-se um país-membro da ONU em 17 de setembro de 1991).<ref name=NYT10-03>{{citar jornal|título= Council Backs South Korean for U.N. Secretary General|obra= [[The New York Times]]|autor = Warren Hoge|autorlink = Warren Hoge|data= 2006-10-03}}</ref> Depois do assassinato de [[Park Chung-hee]] em 1979, Ban assumiu o cargo de Diretor da Divisão das Nações Unidas.

Em 1980, Ban tornou-se diretor da Secretaria de Tratados e Organizações Internacionais, com sede em [[Seul]]. Ele foi designado duas vezes para a embaixada da República da Coreia em [[Washington, D.C.]] Entre estas duas designações, ele serviu como Diretor-Geral para a American Affairs em 1990–1992. Em 1992, ele se tornou vice-presidente da Comissão Conjunta Norte-Sul de Controle Nuclear, em sequencia da adoção pelas [[Coreia do Norte]] e do Sul da Declaração Conjunta sobre a Desnuclearização da [[Península da Coreia]]. De 1993 até 1994 Ban foi o embaixador-adjunto da Coreia do Sul nos Estados Unidos. Ele foi promovido à posição de Vice-Ministro do Planejamento de Políticas e Organizações Internacionais em 1995 e então nomeado Conselheiro de Segurança Nacional do Presidente em 1996. A extensa carreira de Ban no exterior o tem ajudado a evitar o implacável ambiente político da Coreia do Sul.<ref name=Time/>

Ban foi nomeado [[embaixador]] para [[Áustria]] e [[Eslovênia]] em 1998, e um ano depois ele foi também eleito como presidente da Comissão Preparatória para a [[Organização do Tratado de Proibição Total de Testes Nucleares]] (CTBTO PrepCom). Durante as negociações, em que Ban considera o maior erro de sua carreira, ele incluiu em uma carta pública uma declaração positiva sobre o [[Tratado sobre Mísseis Antibalísticos|Tratado Sobre Mísseis Antibalísticos]] em 2001, não muito tempo depois de os Estados Unidos haverem decidido abandonar o tratado. Para evitar a ira dos Estados Unidos, Ban foi demitido pelo presidente [[Kim Dae-jung]], que também emitiu um pedido público de desculpas pela declaração de Ban.

Ban ficou desempregado pela única vez em sua carreira e estava esperando receber uma nomeação para trabalhar em um cargo em alguma embaixada remota e desimportante. Em 2001, durante a 56ª Sessão da [[Assembleia Geral das Nações Unidas]], República da Coreia ocupou a presidência rotativa, e para surpresa de Ban, ele foi selecionado para ser o chefe de gabinete do presidente da Assembleia Geral, [[Han Seung-soo]].<ref name="Times10-14">{{citar jornal|obra= The New York Times|data= 2006-10-14|título= South Korean Is Appointed Secretary General of the U.N.|autor = Warren Hoge}}</ref> Em 2003, o presidente eleito [[Roh Moo-hyun]] selecionou Ban como um de seus assessores para política externa.

== Campanha para Secretário-Geral: 2007 ==
{| class="infobox" style="white-space:nowrap; float:right; clear:right; margin-left:1em; margin-right:0; font-size:90%; width:auto;"
!style="background:#DCDCDC;" colspan="3"|Candidatos a Secretário-Geral de 2007<ref name=NYT09-29>{{citar jornal|título= South Korean Favored to Win Top Job at U.N.|autor = Warren Hoge|autorlink = Warren Hoge|obra= [[The New York Times]]|data= 2006-09-29}}</ref>
|- style="font-weight:bold;"
|
|Nome
|Posição
|-
! style="background:#000;" colspan="3"|
|-
|{{Flagicon|Coreia do Sul}}
|'''Ban Ki-moon'''
|[[Ministro do Exterior]] sul-coreano
|-
|{{Flagicon|Índia}}
|[[Shashi Tharoor]]
|Subsecretário das Nações Unidas <br /> para informação pública; da Índia
|-
|{{Flagicon|Letônia}}
|[[Vaira Vīķe-Freiberga]]
|Presidente da Letônia
|-
|{{Flagicon|Afeganistão}}
|[[Ashraf Ghani]]
|Chanceler da <br />[[Universidade de Cabul]],  Afeganistão
|-
|{{Flagicon|Tailândia}}
|[[Surakiart Sathirathai]]
|Vice primeiro ministro<br />da  Tailândia
|-
|{{Flagicon|Jordânia}}
|[[Prince Zeid bin Ra'ad]]
|Embaixador da Jordânia<br />para as Nações Unidas
|-
|{{Flagicon|Sri Lanka}}
|[[Jayantha Dhanapala]]
|Ex-subsecretário-geral<br />para o desarmamento; do Sri Lanka
|}

Em fevereiro de 2006, Ban declarou sua candidatura para substituir [[Kofi Annan]] como secretário-geral da ONU no fim deste mesmo ano, tornando-se o primeiro sul-coreano a concorrer à cadeira.<ref>{{citar jornal|url=http://times.hankooki.com/lpage/nation/200602/kt2006021416334111990.htm|título=Minister Ban to Run for Top UN Job|autor =Song-wu, Park|publicado=[[The Korea Times]]|acessodata=2006-09-28|data=2006-02-14}}</ref> Embora Ban tenha sido o primeiro a anunciar sua candidatura, ele não foi considerado um concorrente sério.<ref name=FT10-10>{{citar jornal|título= Relentless pursuit brings a challenge close to home; Profile Ban Ki-moon|obra= [[Financial Times]]|autor = Anna Fifield|data= 2006-10-10}}</ref>

Durante os oito próximos meses, Ban fez visitas ministeriais a cada um dos 15 países com um lugar no Conselho de Segurança.<ref name=LAT10-09/> Dos sete candidatos, ele esteve à frente em cada uma das quatro [[straw poll]]s conduzidas pelo [[Conselho de Segurança das Nações Unidas|Conselho de Segurança]]: em 24 de julho,<ref>{{citar web|url=http://www.unsg.org/wordpress/archives/115|título=Ban takes 1st Straw Poll|publicado=UNSG.org|data=2006-07-24|acessodata=2006-09-28}}</ref> 14 de setembro,<ref>{{citar web|url=http://www.unsg.org/wordpress/archives/138|título=Ban firms up lead in second Straw Poll|publicado=UNSG.org|data=2006-09-14|acessodata=2006-09-28}}</ref> 28 de setembro,<ref>{{citar web|url=http://www.unsg.org/wordpress/archives/164|título=Ban slips but holds, Vīķe-Freiberga pushes into third|publicado=UNSG.org|data=2006-09-28|acessodata=2006-09-28}}</ref> e 2 de outubro.<ref>{{citar web|url=http://www.unsg.org/wordpress/archives/170|título=Ban Ki-moon wins|publicado=UNSG.org|data=2006-10-02|acessodata=2006-10-02}}</ref>

Durante o período destas votações, Ban fez discursos importantes para a [[Asia Society]] e o [[Council on Foreign Relations]] em Nova York.<ref>{{citar web|url = http://www.asiasource.org/news/special_reports/kimoon.cfm|obra= Asiasource.org|título= Foreign Minister Ban Ki-moon interview|data= 2006-09-26|acessodata= 2007-08-02}}</ref><ref>{{citar web|url = http://www.asiasociety.org/speeches/06ny_ban.html|data= 2006-09-25|acessodata= 2007-08-02|obra= Ban Ki-moon address to Asia Society (transcript)|título= The Quest for Peace and Prosperity in the Asia-Pacific and Beyond}}</ref> Para ser confirmado, Ban precisava não apenas ganhar o apoio da comunidade diplomática, mas também ser capaz de evitar um veto de qualquer dos cinco membros permanentes do conselho: [[República Popular da China]], [[França]], [[Rússia]], o [[Reino Unido]], e os [[Estados Unidos]]. Ban era popular em Washington por ter incitado o envio de tropas sul-coreanas ao Iraque, e tinha o apoio da [[George W. Bush|administração Bush]].<ref>[http://www.asiantribune.com/news/2010/04/30/un%E2%80%99s-lynn-pascoe-cannot-avoid-being-influenced-us-state-department-agenda-sri-lanka "UN’s Lynn Pascoe cannot avoid being influenced by US State Department agenda on Sri Lanka"], Daya Gamage. Asian Tribune. April 30, 2010. Accessed June 7, 2011</ref> Mas Ban também se opôs a várias posições dos EUA: ele expressou seu apoio à [[Corte Penal Internacional]] e esteve à favor de uma abordagem totalmente não-confrontacional para lidar com a Coreia do Norte.<ref name=LAT10-09/> Ban disse durante sua campanha que ele gostaria de visitar a Coreia do Norte em pessoa para se conhecer [[Kim Jong-il]] diretamente. Ban foi visto como um forte contraste a Kofi Annan, que era considerado carismático, mas considerado como um gestor fraco por causa doe problemas em torno do programa “petróleo por alimento” da ONU no Iraque.<ref name=Economist10-07/>

Ban se esforçou para ganhar a aprovação da França. Sua biografia declara que ele fala tanto [[língua inglesa|inglês]] quanto [[língua francesa|francês]], os dois idiomas oficiais do Secretariado das Nações Unidas. Ele tem repetidamente feito grande esforço para responder perguntas em francês dos jornalistas.<ref name=Phoney>{{citar jornal|url=http://www.cbc.ca/news/reportsfromabroad/herland/20061214.html|título=Is Ban Ki-moon a franco-phoney?|obra= [[Canadian Broadcasting Corporation|CBC News]]|data= 2006-12-14|acessodata= 2007-08-02}}</ref> Ban reconheceu reiteradamente suas limitações em francês, mas garantiu a diplomatas franceses que ele iria se dedicar a continuar seu estudo. Em uma conferência à imprensa em 11 de janeiro de 2007, Ban comentou, “Meu francês talvez poderia ser melhorado, e eu estou continuando a trabalhar nele. Tenho tido aulas de francês ao longo dos últimos meses. Eu acho que, até que meu francês não seja perfeito, eu vou continuar a estudá-lo”.<ref>{{citar web|url = http://www.un.org/apps/sg/sgstats.asp?nid=2407|obra= [[United Nations]]|título= Secretary-General's press conference|data= 2007-01-11|acessodata= 2007-08-02}}</ref>

Com a proximidade da eleição para Secretário-Geral, houve uma crescente crítica sobre a campanha da Coreia do Sul por causa do comportamento de Ban. Especificamente, sua prática declarada de visitar sistematicamente todos os países-membros do Conselho de Segurança em seu cargo como Ministro das Relações Exteriores e Comércio para garantir votos em seu apoio, assinando acordos comerciais com países europeus e dando garantia de ajuda exterior a [[país em desenvolvimento|países em desenvolvimento]] foram o foco de muitos artigos de notícia.<ref>{{citar jornal|url = http://www.timesonline.co.uk/article/0,,25689-2380336,00.html|título= Millions of dollars and a piano may put Korean in UN's top job|obra= [[The Times]]|data= 2006-09-26|acessodata= 2007-08-02|local=London|primeiro1 =Richard|último1 =Beeston|primeiro2 =James|último2 =Bone}}</ref> De acordo com ''[[The Washington Post]]'', "rivais tem confidencialmente reclamado que a República da Coreia, que tem a 11ª maior economia do mundo, tem exercido seu poder econômico para gerar apoio para sua candidatura." Ban teria dito que essas insinuações são "infundadas". Em uma entrevista em 17 de setembro de 2006 ele declarou: "Como favorito, eu sei que posso me tornar um alvo deste processo extremamente escrutinador," e "eu sou um homem de integridade".<ref>{{citar jornal|url = http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2006/09/28/AR2006092801765.html|obra= The Washington Post|data= 2006-09-28|acessodata= 2007-08-02|título= S. Korean Contender for U.N. Post Has an Edge|primeiro =Colum|último =Lynch}}</ref>

Na votação informal final em 2 de outubro, Ban recebeu catorze votos favoráveis e uma abstenção dos quinze membros do Conselho de Segurança. A abstenção veio da delegação japonesa, que [[disputas Japão-Coreia|opôs-se veementemente]] à ideia de um coreano assumir o cargo de Secretário-Geral. Devido ao apoio esmagador à Ban pelo resto do Conselho de Segurança, mais tarde o Japão votou a favor de Ban para evitar polêmica. Mais importante, Ban foi o único a escapar de um veto; cada um dos outros candidatos recebeu pelo menos um voto "não" entre os cinco membros permanentes. Após a votação, Shashi Tharoor, que terminou em segundo, retirou sua candidatura<ref>{{citar web|url=http://www.ndtv.com/morenews/showmorestory.asp?id=94211|título=Shashi Tharoor pulls out of UN race|publicado=NDTV.com|data=2006-10-02|acessodata=2006-10-02}}</ref> e o representante permanente da China na ONU disse aos jornalistas que "é bastante claro que a partir da straw poll de hoje que o ministro Ban Ki-moon é o candidato que o Conselho de Segurança vai recomendar à Assembleia Geral".<ref>{{citar web|url = http://webcast.un.org/ramgen/sc/so061002pm3.rm|título= United Nations Webcast of announcement|obra= United Nations|acessodata= 2007-08-02}}</ref>

Em 9 de outubro, o Conselho de Segurança formalmente escolheu Ban como seu candidato. Na votação pública, ele foi apoiado por todos os 15 membros do conselho.<ref name=NYT10-10>{{citar jornal|título= Security Council Approves South Korean as U.N. Chief|autor = Warren Hoge and Choe Sang-Hun|obra= The New York Times|data= 2006-10-10}}</ref> Em 13 de outubro, os 192 membros da [[Assembleia Geral das Nações Unidas]] proclamaram Ban como Secretário-Geral.<ref name="Times10-14"/>

== Primeiro mandato como Secretário-Geral ==
[[Imagem:Vladimir Putin 9 April 2008-1.jpg|thumb|Ban Ki-moon com o [[presidente da Rússia]] [[Vladimir Putin]] em [[Moscou]] em 9 de abril de 2008.]]

Quando Ban se tornou Secretário-Geral, ''[[The Economist]]'' listou os principais desafios a enfrentar em 2007: "o demônio nuclear ascendente no [[Irã]] e na Coreia do Norte, uma ferida hemorrágica em [[Darfur]], violência sem fim no Oriente Médio, iminente desastre ambiental, escalada do terrorismo internacional, a proliferação de [[armas de destruição em massa]], a propagação de HIV/AIDS. E, em seguida, as preocupações mais paroquiais, tais como o trabalho em grande parte inacabado da tentativa mais abrangente de reforma na história da ONU".<ref name=Econ01-06/> Antes de começar, Kofi Annan contou a história que quando o primeiro Secretário-Geral [[Trygve Lie]] deixou o cargo, ele disse a seu sucessor, [[Dag Hammarskjöld]], "Você está prestes a assumir o trabalho mais impossível do mundo".<ref name="Times10-14"/>

[[File:Ban_Ki-moon_-_World_Economic_Forum_Annual_Meeting_Davos_2008_numb2.jpg|thumb|200px|Ban Ki-moon em um discurso no World Economic Forum Annual, em [[Davos]], 22 de junho de 2008.]]

Em 1 de janeiro de 2007 Ban assumiu o cargo como o oitavo Secretário-Geral das Nações Unidas. O mandato de Ban abriu como um flap. Em seu primeiro encontro com a imprensa como Secretário-Geral em 2 de janeiro de 2007, ele se recusou a condenar a [[pena de morte]] imposta a [[Saddam Hussein]] pelo [[Alto Tribunal Iraquiano]], observando que “a questão da pena capital é uma decisão a ser tomada por todo e cada país-membro”.<ref>{{citar web|url = http://www.un.org/apps/sg/offthecuff.asp?nid=964|obra= [[United Nations]]|título= Secretary-General's encounter with the UN press corps (transcript)|data= 2007-01-02|acessodata= 2007-08-02}}</ref> As declarações de Ban contradisseram a oposição de longa data das Nações Unidas à pena de morte, como uma questão dos direitos humanos.<ref name=NYT01-03>{{citar jornal| url =http://www.nytimes.com/2007/01/03/world/middleeast/03nations.html|título= New U.N. Chief Invites Controversy by Declining to Oppose Hussein Execution|data= 2007-01-03|autor = Julia Preston|obra=The New York Times}}</ref> Ele rapidamente esclareceu sua postura no caso de [[Barzan al-Tikriti]] e [[Awad al-Bandar]], dois alto funcionários que foram condenados pela morte de 148 [[xiismo|xiitas]] na vila iraquiana de [[Dujail]] na década de 1980. Em um comunicado através de seu porta-voz em 6 de janeiro, ele "fortemente instou o Governo do Iraque a conceder a suspensão da execução para aqueles cujas penas de morte podem ser realizadas no futuro próximo”.<ref name=FT02-01/><ref>{{citar web|url = http://www.un.org/apps/sg/sgstats.asp?nid=2395|título= Statement attributable to the Spokesperson for the Secretary-General on the death sentences in Iraq|obra= United Nations|data= 2007-01-06|acessodata= 2007-08-02}}</ref> Sobre a questão mais ampla, ele disse em uma audiência em Washington, D.C., em 16 de Janeiro de 2007, que ele reconheceu e incentivou "a crescente tendência na sociedade internacional, no direito internacional e nas políticas e práticas internas para eliminar progressivamente, eventualmente, a pena de morte.”.<ref>{{citar web|url = http://www.un.org/apps/sg/sgstats.asp?nid=2410|título= Address at the Center for Strategic and International Studies and Q&A (transcript)|obra= United Nations|data= 2007-01-16|acessodata= 2007-08-02}}</ref>

No décimo aniversário da morte de [[Khmer Rouge|Pol Pot]], líder do Khmer Vermelho, 15 de abril de 2008, Ban Ki-moon apelou para que os principais líderes do regime fossem levados à justiça. O tribunal da [[Corte Suprema do Camboja]], que foi criado pelas Nações Unidas e pelo [[Camboja]] e que se tornou operacional em 2006, deverá continuar pelo menos até 2010.<ref>{{citar jornal|url = http://edition.cnn.com/2008/WORLD/asiapcf/04/15/un.pol.pot/index.html|título= U.N. chief calls for justice in Cambodia|obra= [[CNN]]|data= 2008-04-15|acessodata= 2008-04-15}}</ref>

=== Escritório ===
No começo de janeiro, Ban nomeou os membros-chave de seu gabinete. Como sua [[Vice-Secretário-Geral das Nações Unidas|Vice-Secretária-Geral]], ele escolheu a professora e ministra do exterior da [[Tanzânia]], [[Asha-Rose Migiro]] – um movimento que satisfez os diplomatas africanos que tinham certa preocupação de perder poder com a saída de [[Kofi Annan]] do cargo.<ref>{{citar jornal|url =http://www.nytimes.com/2007/01/06/world/06nations.html|título= Tanzanian Woman Is Chosen for U.N.'s 2nd Highest Post|obra= [[The New York Times]]|data= 2007-01-06|autor = Julia Preston }}</ref>

O cargo principal dedicado exclusivamente à administração, Subsecretária-Geral para Administração, foi ocupado por [[Alicia Bárcena Ibarra]] do México. Bárcena foi considerada uma insider da ONU, tendo anteriormente servido como chefe de gabinete de Annan. Sua nomeação foi vista pelos críticos como uma indicação de que Ban não faria mudanças dramáticas na burocracia da ONU.<ref name=NYT01-04>{{citar jornal|título= Mexican U.N. Insider Gets Manager's Post|data= 2007-01-04|autor = Julia Preston}}</ref> Ban nomeou [[John Holmes (diplomata)|Sir John Holmes]], o embaixador britânico para França, como Subsecretário-Geral [[Secretário-geral-adjunto para Assuntos Humanitários das Nações Unidas|Subsecretário-Geral para assuntos humanitários e coordenador de socorro]].<ref name=NYT01-04/>

Ban disse inicialmente que ele demoraria para fazer outras nomeações até que sua primeira rodada de reformas fosse aprovada, mas abandonou esta ideia depois de receber críticas.<ref name=FT02-01/><ref name=NYT02-06/> Em fevereiro ele continuou com as nomeações, selecionando [[B. Lynn Pascoe]], o embaixador dos EUA para Indonésia, para ser o Subsecretário-Geral para assuntos políticos. [[Jean-Marie Guéhenno]], um diplomata francês, que serviu como Subsecretário-Geral para operações de paz sob a gestão de Annan, permaneceu no cargo. Ban escolheu [[Vijay K. Nambiar]] como seu chefe de gabinete.<ref name=NYT02-10>{{citar jornal|título= U.N. Chief Gives Key Post to American|autor = Warren Hoge|autorlink = Warren Hoge|data= 2007-02-10|obra= The New York Times}}</ref>

A nomeação de muitas mulheres para altos cargos foi vista como o cumprimento de uma promessa de campanha que Ban tinha feito para aumentar o papel de mulheres nas Nações Unidas. Durante o primeiro ano de Ban como Secretário-Geral, mais do que nunca cargos importantes foram controlados por mulheres. Embora não tenha sido nomeada por Ban, a presidente da Assembleia Geral, [[Haya Rashed Al-Khalifa]], é apenas a terceira mulher a ocupar este cargo na história da ONU.<ref name=CT04-11>{{citar jornal|título= Leaders making world of difference\ Higher profile at UN brings new emphasis on issues affecting women|autor = Stevenson Swanson|obra= [[Chicago Tribune]]|data= 2007-04-11}}</ref>

=== Agenda de reformas ===
Durante seu primeiro mês no cargo, Ban propôs duas restruturações principais: dividir as forças de manutenção da paz da ONU em dois departamentos e fundir os departamentos de assuntos políticos e de desarmamento. Suas propostas foram recebidas com forte resistência por parte dos membros da Assembleia Geral da ONU que arrepiaram ao pedido de Ban para aprovação rápida. A proposta de fusão dos escritórios citados foi criticada por muitos países em desenvolvimento, parcialmente por causa de rumores de que Ban esperava colocar o americano B. Lynn Pascoe no comando do novo escritório. [[Alejandro D. Wolff]], então embaixador norte-americano em atividade, disse que os Estados Unidos apoiavam suas propostas.<ref name=FT02-01>{{citar jornal|título= Ban's month of muddle: how the new UN chief is struggling to win over the doubters|autor = Mark Turner|data= 2007-02-01|obra= [[Financial Times]]}}</ref><ref name=NYT02-06>{{citar jornal|título= U.N. Chief Returns to Headquarters, Where Battles Await Him|data= 2007-02-06|obra= [[The New York Times]]|autor = [[Warren Hoge]]}}</ref>

Após o ataque inicial de reprovação, Ban começou uma ampla consulta com os embaixadores das Nações Unidas, concordando em ter sua proposta das forças de paz extensivamente examinada. Após as consultas, Ban abandonou o plano de combinar as secretarias de assuntos políticos e do desarmamento.<ref name=NYT02-19>{{citar jornal|título= U.N. Chief Is Assuaging Doubts About Leadership|autor = Warren Hoge|data= 2007-02-19|obra= The New York Times}}</ref> Ban, ainda assim, prosseguiu com as reformas nas exigências do trabalho nas Nações Unidas, exigindo que todas as posições fossem consideradas compromissos de cinco anos, todas recebessem rigorosa avaliação de desempenho anual, e todas as operações financeiras fossem tornadas públicas. Apesar de impopular no escritório de Nova York, o movimento era popular em outros escritórios das Nações Unidas em todo o mundo e elogiado por observadores da ONU.<ref name=NYT02-28>{{citar jornal|título= New United Nations Chief Tackles the Agency's Tradition of Patronage Jobs|obra= The New York Times|data= 2007-02-28|autor = Warren Hoge}}</ref> Proposta de Ban para dividir a operação de manutenção da paz em um grupo de operações de movimentação e outro de manipulação das ramificações foi finalmente aprovado em meados de março 2007.<ref name=IrishTimes>{{citar jornal|título= Ban Ki-moon learns the hard way|obra= [[The Irish Times]]|autor = Maggie Farley|data= 2007-04-11}}</ref>

Uma nova agenda de negociações sobre a reforma da ONU foi aprovada pela Assembleia Geral em abril de 2007, cobrindo uma série de iniciativas relacionadas livremente para melhorar a coerência do sistema da ONU. A maioria das propostas requeriam a aprovação dos países-membros; outras deram novo ímpeto às medidas de reforma já iniciadas. Ban Ki-moon apoiou as negociações em curso sobre a consolidação das atividades das Nações Unidas a um nível nacional no âmbito da iniciativa ‘Delivering as One’ através da implementação dos projetos-pilotos ‘One UN’ e a harmonização de práticas de negócios no sistema da ONU. Ele também deu um forte apoio à proposta que estabelecia uma organização de gênero unificada. Considerando que pouco foi alcançado na maioria dos temas polêmicos, a Assembleia Geral aprovou em setembro de 2010 a criação do ‘[[ONU Mulheres]]’ uma nova organização para [[empowerment|delegação de autoridade]] a mulheres pela igualdade de gêneros. ONU Mulheres foi estabelecida através da unificação dos mandatos e recursos para um maior impacto de quatro entidades pequenas e sua primeira chefe é Michelle Bachelet, ex-presidente do Chile.{{carece de fontes|data=janeiro de 2012}}

=== Questões-chave ===
O Secretário-Geral das Nações Unidas tem a capacidade de influenciar o debate em quase qualquer problema global. Embora sem sucesso em algumas áreas, o antecessor de Ban, Kofi Annan, tinha sido bem-sucedido em aumentar a presença de tropas de paz da ONU e na popularização do [[Objetivos de Desenvolvimento do Milênio]]. Observadores da ONU estavam ansiosos para ver em quais questões Ban pretende concentrar-se, além da reforma da burocracia das Nações Unidas.<ref name=Econ01-06/>

Sobre várias questões importantes, como a proliferação nuclear no Irã e na Coréia do Norte, Ban tem adiado para o Conselho de Segurança.<ref name=IrishTimes/><ref>[http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/ansa/2013/04/08/onu-pede-fim-de-provocacoes-da-coreia-do-norte.htm ONU pede fim de provocações da Coreia do Norte]</ref> Ban também se recusou a ser envolver na questão do status de [[Taiwan]].{{carece de fontes|data=janeiro de 2012}} Em 2007, a [[República de Nauru]] levantou a questão de permitir à República da China (Taiwan) a assinar a [[convenção sobre eliminação de todas as formas de discriminação racial contra as mulheres]]. Ban fez menção à Resolução 2758 da Assembleia Geral das Nações Unidas, e recusou a moção. Em 19 de julho de 2007, o presidente taiuanês [[Chen Shui-bian]] redigiu um requerimento de admissão na ONU para seu país. Ban recusou o pedido.<ref name=Taipei>{{citar jornal|url = http://www.taipeitimes.com/News/taiwan/archives/2007/07/30/2003371907|título= MOFA spokesman slams Ban Ki-moon for rejecting UN bid|data= 2007-07-30|acessodata= 2007-08-30|obra= [[Taipei Times]]}}</ref>

==== Aquecimento global ====
[[File:President George W. Bush talks with United Nations Secretary-General Designate Ban Ki-moon of the Republic of Korea Tuesday, Oct. 17, 2006.jpg|thumb|O presidente dos Estados Unidos [[George W. Bush]] conversa com o [[Secretário-Geral das Nações Unidas]] Ban Ki-moon da [[República da Coreia]]. Em seus primeiros encontros, Ban ressaltou a importância de enfrentar o aquecimento global, 16 de julho de 2008.]]

Ban identificou de início o [[aquecimento global]] como uma das questões-chave de sua administração. Em uma reunião na [[Casa Branca]] com o então presidente dos EUA, George W. Bush, em janeiro, Ban insistiu para que Bush tomasse medidas para reduzir as emissões de [[gases do efeito estufa]]. Em 1 de março de 2007 em um discurso perante a Assembleia Geral da ONU, Ban enfatizou suas preocupações sobre o aquecimento global. Ban declarou, "Para minha geração, vinda da era do auge da Guerra Fria, o medo de um [[inverno nuclear]] parecia ser a principal [[fim do planeta Terra|ameaça existencial]] no horizonte. Mas o perigo representado pela guerra para toda humanidade — e para nosso planeta — é, pelo menos, equivalente à [[mudança climática]]". Em 3 de setembro de 2009 ele ainda enfatizou sua preocupação na Conferência Mundial do Clima, em Genebra, quando afirmou: "Nosso pé está preso no acelerador e estamos caminhando para um abismo".<ref>[http://www.un.org/apps/news/story.asp?NewsID=31926&Cr=climate+change&Cr1= Ban urges rapid progress in negotiations on new climate change pact] ''UN News Centre'', 3 September 2009.</ref>

==== Oriente Médio ====
Em 22 de março de 2007, enquanto Ban estava participando da primeira parada de um circuito pelo Oriente Médio, um ataque de morteiro atingiu apenas 80 metros de onde o Secretário-Geral estava de pé, interrompendo uma conferência de imprensa na Zona Verde em [[Bagdá]]. Ninguém se feriu no incidente.<ref>[http://news.xinhuanet.com/english/2007-03/23/content_5884102.htm Rocket blast shakes UN chief in Baghdad] Xinhua – 2007-03-23</ref> As Nações Unidas já haviam limitado sua atuação no Iraque após sua sede em Bagdá ter sido bombardeada em agosto de 2003, matando 22 pessoas. Ban disse, no entanto, que ele ainda esperava encontrar uma maneira para a ONU "fazer mais pelo desenvolvimento social e político iraquiano."<ref name=NYT03-24>{{citar jornal|título= U.N. Chief Isn't Discouraged by His Close Call in Iraq|autor = Warren Hoge|autorlink = Warren Hoge|data= 2007-03-24|obra= [[The New York Times]]}}</ref>

Nesta viagem, Ban visitou [[Egito]], [[Israel]], [[Cisjordânia]], [[Jordânia]], [[Líbano]] e [[Arábia Saudita]], onde Ban participou de uma conferência com líderes da [[Liga Árabe]] e reuniu-se por várias horas com [[Omar Hassan al-Bashir]], o presidente sudanês que resistia à permanência das tropas de paz da ONU em Darfur.<ref name=IrishTimes/> Enquanto Ban se reunia com [[Mahmoud Abbas]], o presidente palestino, ele recusou se encontrar com [[Ismail Haniya]] do [[Hamas]].<ref name=NYT04-03>{{citar jornal|título= On Mideast Trip, U.N. Chief Sought to Expand New Role|data= 2007-04-03|autor = Warren Hoge|obra= The New York Times}}</ref>

Ban Ki-moon criticou Israel em 10 de março de 2008 por planejar construir unidades habitacionais em um assentamento na Cisjordânia, dizendo que a decisão colide com a "obrigação de Israel de seguir o curso" para a paz no Oriente Médio.<ref>{{citar jornal|título=U.N. blasts Israel for West Bank housing expansion plan| url=http://edition.cnn.com/2008/WORLD/meast/03/10/israel.palestinian.settlement/index.html|publicado=CNN|data=2008-03-10|acessodata=2008-03-10}}</ref>

Durante uma reunião do [[Conselho de Segurança das Nações Unidas]] em 7 de janeiro de 2009, Ban pediu o fim imediato dos combates na [[Faixa de Gaza]]. Ele criticou ambos os lados, Israel por bombardear [[Gaza]] e Hamas por disparar foguetes contra Israel.<ref>{{citar jornal|título=U.N. blasts Israel for West Bank housing expansion plan|publicado=BBC|data=2009-01-07|acessodata=}}</ref>

Embora as [[Eleição presidencial do Irã em 2009 ‎]] tenham sido amplamente contestadas, Ban Ki-moon enviou uma mensagem tradicional de congratulação<ref>[http://www.haaretz.com/hasen/spages/1106757.html UN toasts Ahmadinejad win, as 69 said killed in Iran protests – Haaretz Daily Newspaper|Israel News]. Haaretz.com. Retrieved on 2011-05-06.</ref> ao presidente iraniano pela sua posse. Ele se manteve em silêncio mediante o pedido de [[Shirin Ebadi]] para visitar<ref>{{citar jornal| url=http://www.reuters.com/article/worldNews/idUSTRE57A0HY20090811|título=Nobel laureate calls on U.N. chief to visit Iran|data=2009-08-11|obra=Reuters}}</ref> o Irã após a repressão dos protestos pacíficos pós-eleitorais pela polícia iraniana – um evento que foi compreendido por alguns como um [[crime contra a humanidade]] .<ref>{{citar jornal| url=http://edition.cnn.com/2009/WORLD/meast/08/08/iran.detainee.trials/|obra=CNN|acessodata=2010-04-07|título=British, French embassy workers on trial over Iran protests|data=2009-08-09}}</ref> Mais de 4 000 pessoas foram presas e aproximadamente 70 foram mortas, algumas enquanto estavam detidas.<ref>{{citar jornal| url=http://news.bbc.co.uk/2/hi/middle_east/8195586.stm|obra=BBC News|título=Iran admits 4,000 June detentions|data=2009-08-11|acessodata=2010-04-07}}</ref> Em outro incidente, vários intelectuais eminentes como [[Akbar Ganji]], Hamid Dabashi, [[Noam Chomsky]] fizeram uma greve de fome de três dias na frente da ONU. O incidente foi seguido de um requerimento oficial<ref>{{citar jornal| url=http://www.guardian.co.uk/commentisfree/2009/aug/12/iran-ban-ki-moon-protest|obra=The Guardian|local=London|título=Dear Mr Ban, heed the Iranian people|data=2009-08-12|acessodata=2010-04-07|primeiro =Akbar|último =Ganji}}</ref> de mais de 200 intelectuais, ativistas de direitos humanos e políticos reformistas do Irã por uma reação da [[ONU]]. Ban Ki-moon, no entanto, não tomar qualquer providência para acabar com a violência no Irã.

==== Darfur ====
Ban fez a primeira viagem internacional de seu mandato para participar da cúpula da [[União Africana]], em [[Addis Abeba]], [[Etiópia]], em Janeiro de 2007, como parte de um esforço para chegar ao [[Grupo dos 77]].<ref name=Econ01-06>{{citar jornal|título= Mission impossible?—The United Nations|data= 2007-01-06|obra= [[The Economist]]}}</ref> Ele repetidamente identificou Darfur como a principal prioridade humanitária de sua administração.<ref name=IrishTimes/> Ban teve um papel importante, através de vários encontros pessoais com o [[Lista de presidentes do Sudão|presidente sudanês]], [[Omar Hassan al-Bashir]], ao convencer o Sudão a permitir que forças de paz da ONU entrassem na região de Darfur. Em 31 de Julho de 2007, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou o envio de 26 000 soldados da ONU na região para se juntar aos 7 000 soldados da União Africana. A resolução foi anunciada como um grande avanço no enfrentamento do [[conflito de Darfur]] (embora os Estados Unidos terem classificado o conflito como "[[genocídio]]", as Nações Unidas se recusaram a fazê-lo). A primeira fase da missão de paz começou em outubro de 2007.<ref name=NPR08-02>{{citar jornal|título= United Nations Deploys Peacekeeping Troops to Darfur|autor = Cheryl Corley|data= 2007-08-02|obra= [[Tell Me More]] on [[National Public Radio|NPR]]}}</ref>

==== Mianmar ====
Ban Ki-moon viajou para Mianmar em 25 de maio de 2008 para presidir uma conferência com agências internacionais destinadas a incrementar as doações para a nação, que foi atingida pelo [[ciclone Nargis]] em 2 de Maio de 2008. A conferência foi iniciada depois de Ban se reunir com [[Than Shwe]], a principal figura do governo de Mianmar, em 23 de maio de 2008. Ban visitou o local da devastação — especialmente a mais atingida, no Delta Irrawaddy — em 23 e 24 de maio de 2008. Oficiais de Mianmar concordaram em permitir que o Aeroporto Internacional de Yangon fosse usado como um eixo logístico para distribuição de ajuda.<ref name=cnn-05-25-08>{{citar jornal|título= Cyclone aid conference opens in Myanmar|autor = CNN|data= 2008-05-25}}</ref>

== Campanha para o segundo mandato como Secretário-Geral: 2011 ==

[[File:Hillary_Clinton_and_Ban_Ki-moon.jpg|thumb|200px|Hillary Clinton com Ban Ki-moon, 7 de abril de 2011.]]

Em 6 de junho de 2011, Ban Ki-moon anunciou formalmente sua candidatura para um segundo mandato consecutivo<ref name=unAppointSecond /> como Secretário-Geral das Nações Unidas. Ele anunciou sua candidatura em uma conferência à imprensa, após uma reunião com o grupo de países asiáticos na ONU. O primeiro mandato Ban Ki-moon como o Secretário-Geral estava definido para terminar em 31 de Dezembro de 2011.<ref>{{citar web|url = http://news.xinhuanet.com/english2010/world/2011-06/06/c_13913806.htm |título= Ban Ki-moon launches official re-election campaign|autor = |obra= Xinhua|data= 2011-06-06|acessodata= 2011-06-22}}</ref> Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança apoiaram a sua candidatura. Não houve rival declarado para o posto.<ref>{{citar web|url = http://www.hurriyetdailynews.com/n.php?n=ban-ki-moon-reelection-campaign-gathers-pace-2011-06-05|título= Ban Ki-moon reelection campaign gathers pace|autor = Agence France-Presse |obra= Hurriyet Daily News|data= 2011-06-05|acessodata= 2011-06-22}}</ref>

Em 17 de junho de 2011, ele recebeu a recomendação do Conselho de Segurança por unanimidade,<ref>{{citar web|url =http://www.reuters.com/article/2011/06/17/us-un-election-idUSTRE75G42820110617 |título= U.N. council recommends 2nd term for Ban Ki-moon|autor = Patrick Worsnip|obra= Reuters|data= 2011-06-17|acessodata= 2011-06-22}}</ref> e, em 21 de junho, sua nomeação foi confirmada também por unanimidade<ref name=secondAppointUnan /> na [[Assembleia Geral das Nações Unidas]].<ref>{{citar web|url =http://www.un.org/News/Press/docs//2011/ga11102.doc.htm  |título= General Assembly Appoints Secretary-General Ban Ki–moon to Second Term of Office|autor = |obra= UN Press Office|data= 2011-06-21|acessodata= 2011-06-22}}</ref>

Seu novo mandato de cinco anos como Secretário-Geral começou em 1 de janeiro de 2012<ref>{{citar web|url =http://www.reuters.com/article/2011/06/17/us-un-election-idUSTRE75G42820110617 |título= Ban Ki-moon unanimously elected for second term as UN chief|autor = PTI|obra= The Times of India|data= 2011-06-22|acessodata= 2011-06-22}}</ref> e terminou a 31 de dezembro de 2016.<ref name=unAppointSecond />

== Honrarias e prêmios ==
* Ban Ki-moon foi galhardeado com a Ordem de Honra ao Mérito pelo governo da [[Coreia do Sul]] em três ocasiões: em 1975, 1986 e 2006.<ref name="Official Bio">{{citar web|url = http://www.un.org/sg/biography.shtml|título= Official U.N. biography|obra= un.org|acessodata= 2007-08-12}}</ref>
* Por suas realizações como um enviado, ele recebeu a Condecoração de Honra ao Mérito da República da Áustria em 2001.
* Ele foi agraciado com a Grã-Cruz da [[Ordem de Rio Branco]] pelo governo do [[Brasil]].
* Ele foi agraciado com a Grã-Cruz do Sol pelo governo do [[Peru]].
* Ele foi agraciado com um título de Doctor Honoris Causa pela [[Universidade Nacional Maior de São Marcos]], a principal universidade do Peru e a mais antiga das Américas (2011).
* Ele foi agraciado com o título de Doutor de Direito Honoris Causa pela [[Universidade das Filipinas]], a universidade nacional do país, em 2008.
* Ele foi honrado com o Prêmio James A. Van Fleet pela [[Korea Society]] em [[Nova York]] por suas contribuições pela amizade entre os Estados Unidos e a República da Coreia.<ref>{{citar jornal|url=http://liveweb.web.archive.org/http://world.kbs.co.kr/english/news/news_detail.htm?No=39557|título=Samsung Chairman Lee Receives Van Fleet Award|data=2006-09-20|acessodata=2006-09-28|publicado=[http://world.kbs.co.kr/english/ KBS World]}}</ref>
* Ele foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade, de [[Portugal]], a 13 de Maio de 2016.<ref>{{Citar web |ultimo=Botelho |primeiro=Leonete |url=https://www.publico.pt/2016/05/13/politica/noticia/a-porta-fechada-ban-ki-moon-elogiou-guterres-e-desejoulhe-boa-sorte-1731907 |titulo=À porta fechada, Ban Ki-moon elogiou Guterres e desejou-lhe boa sorte |acessodata=2021-06-12 |website=PÚBLICO |lingua=pt}}</ref><ref>{{citar web |url=http://www.ordens.presidencia.pt/?idc=154 |título=Cidadãos Estrangeiros Agraciados com Ordens Portuguesas|autor=|data=|publicado=Presidência da República Portuguesa|acessodata=2016-05-13 |notas=Resultado da busca de "Ban Ki-moon".}}</ref>

{{Referências|col=2}}

== Ligações externas ==
{{Sisterlinks|Ban Ki-moon}}
* {{Commonscat-inline}}
* [http://www.un.org/sg Secretary-General Ban Ki-moon], perfil oficial da [[ONU]], declarações, reportagens, conferências (em inglês)
* [http://www.guardian.co.uk/profile/bankimoon Column archive] do jornal ''[[The Guardian]]''
* [http://www.un.org/ga/63/generaldebate/sg.shtml Ban Ki-moon's address para a Assembleia Geral da ONU], Debate Geral da 63ª Sessão, 23 de setembro de 2008
* [http://iiea.com/events/ban-ki-moon-on-peacekeeping Ban Ki-moon no 60º Aniversário das Forças de manutenção da paz das Nações Unidas], Castelo de Dublin, 7 de julho de 2009


{{Começa caixa}}
{{Caixa de sucessão
|título=[[Ministério de Relações Exteriores e Comércio da Coreia do Sul|Ministro das Relações Exteriores da Coreia do Sul]]
|anos=2004 — 2006
|antes=Yoon Young-kwan
|depois=Song Min-soon
}}
{{Caixa de sucessão
|título=Secretário-geral da<br /> [[Organização das Nações Unidas]]
|anos=2007 — 2017
|antes=[[Kofi Annan]]
|depois=[[António Guterres]]
}}
{{Termina caixa}}

{{Secretários-Gerais da LN e da ONU}}
{{Portal3|Coreia do Sul|Biografia|ONU}}
{{Tradução/ref|en|Ban Ki-moon|oldid=469662780}}
{{Controle de autoridade}}

[[Categoria:Secretários-gerais da Organização das Nações Unidas]]
[[Categoria:Ministros das Relações Exteriores da Coreia do Sul]]
[[Categoria:Embaixadores da Coreia do Sul na Áustria]]
[[Categoria:Embaixadores da Coreia do Sul na Eslovênia]]
[[Categoria:Diplomatas da Coreia do Sul]]
[[Categoria:Alunos da Universidade Harvard]]
[[Categoria:Alunos da Universidade Nacional de Seul]]
[[Categoria:Naturais de Chungcheong do Norte]]
[[Categoria:Grã-Cruzes da Ordem da Liberdade]]