Biologia: diferenças entre revisões

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{{Predefinição:Portal-Evolução}}
[[Imagem:Hoverfly03 crop.jpg|right|thumb|300px|Uma [[Syrphidae|mosca-da-flor]], exemplo de [[mosca]] que, como o nome sugere, é encontrada próxima a [[flor]]es, neste caso, sobre uma [[camomila]].]]
A '''biologia''' é o ramo da [[Ciência]] que estuda os seres vivos (do [[língua grega|grego]] ''βιος'' - ''bios'' = vida e ''λογος'' - ''logos'' = estudo, ou seja o estudo da vida). Debruça-se sobre as características e o [[comportamento]] dos [[organismo]]s, a origem de [[espécie]]s e indivíduos, e a forma como estes interagem uns com os outros e com o seu [[ambiente (ecologia)|ambiente]]. A biologia abrange um espectro amplo de áreas acadêmicas frequentemente consideradas disciplinas independentes, mas que, no seu conjunto, estudam a vida nas mais variadas [[escala (medidas)|escala]]s.

A vida é estudada à escala [[átomo|atômica]] e [[molecula]]r pela [[biologia molecular]], pela [[bioquímica]] e pela [[genética molecular]], ao nível da [[célula]] pela [[biologia celular]] e à escala [[multicelular]] pela [[fisiologia]], pela [[anatomia]] e pela [[histologia]]. A [[biologia do desenvolvimento]] estuda a vida ao nível do desenvolvimento ou [[ontogenia]] do organismo individual.

Subindo na escala para grupos de mais que um organismo, a [[genética]] estuda como funciona a [[hereditariedade]] entre progenitores e a sua descendência. A [[etologia]] estuda o comportamento dos indivíduos. A [[genética de populações|genética populacional]] trabalha ao nível da [[população]], enquanto que a [[sistemática]] trabalha com [[linhagem|linhagens]] de muitas espécies. As ligações de indivíduos, populações e espécies entre si e com os seus [[habitat]]s são estudadas pela [[ecologia]] e pela [[biologia evolutiva]]. Uma nova área, altamente especulativa, a [[astrobiologia]] (ou xenobiologia) estuda a possibilidade de vida para lá do nosso planeta. A [[biologia clínica]] constitui a área especializada da biologia profissional, para Diagnose em [[saúde]] e qualidade de vida, dos processos orgânicos eticamente consagrados.
{{portal-biologia}}
==Princípios da biologia==
[[Imagem:DNA Overview.png|right|thumb|100px|Estrutura de [[DNA]].]]
Apesar de, ao contrário da [[física]], a biologia não descrever os sistemas biológicos em termos de objectos que obedecem a leis imutáveis descritas de forma [[matemática]], não deixa de ser caracterizada por um certo número de princípios e conceitos nucleares: universalidade, evolução, diversidade, continuidade, homeostase e interacção.

=== Universalidade: bioquímica, células e o código genético ===
{{artigo principal|[[Vida]]}}

Existem muitas unidades universais e processos comuns que são fundamentais para todas as formas de '''vida'''. Por exemplo, '''quase''' todas as formas de vida são constituídas por [[célula]]s que, por sua vez, funcionam segundo uma [[bioquímica]] comum baseada no [[carbono]]. A exceção a essa regra são os [[vírus]] e os [[príons]], que não são compostos por células. Os primeiros assumem uma forma cristalizada inativa e só se reproduzem com o aparelho nuclear das células alvo. Os príons por sua vez, são proteínas auto replicantes-infectantes, que causam, por exemplo, a encefalopatia bovina espongiforme (ou "mal da vaca louca" ).

Todos os organismos transmitem a sua [[hereditariedade]] através de material genético baseado em [[ácidos nucleicos]], podendo ser ou [[DNA]] (Ácido desoxirribonucléico) ou [[RNA]] (Ácido ribonucléico), usando um [[código genético]] universal. Durante o [[desenvolvimento]] o tema dos processos universais está também presente: por exemplo, na maioria dos organismos [[metazoário]]s, os passos básicos do desenvolvimento inicial do embrião partilham estágios morfológicos semelhantes e envolvem [[gene]]s similares.

=== Evolução: o princípio central da biologia ===
{{artigo principal|[[Evolução]]}}

Um dos conceitos nucleares e estruturantes em biologia é que toda a vida descende de um [[origem comum|ancestral comum]] mediante um processo de [[evolução]]. De fato, é uma das razões pelas quais os organismos biológicos exibem a notável similaridade de unidades e processos discutida na seção anterior. [[Charles Darwin]] estabeleceu a evolução como uma teoria viável ao enunciar a sua força motriz: a [[seleção natural]]. ([[Alfred Russel Wallace]] é comummente reconhecido como co-autor deste conceito). A [[deriva genética]] foi admitida como um mecanismo adicional na chamada [[Teoria sintética da evolução|síntese moderna]]. A história evolutiva duma [[espécie]], que descreve as várias espécies de que aquela descende e as características destas, juntamente com a sua relação com outras espécies vivas, constituem a sua [[filogenia]]. A elaboração duma filogenia recorre às mais variadas abordagens, desde a comparação de [[gene]]s no âmbito da [[biologia molecular]] ou da [[genoma|genómica]] até comparação de [[fóssil|fósseis]] e outros vestígios de organismos antigos pela [[paleontologia]]. As relações evolutivas são analisadas e organizadas mediante vários métodos, nomeadamente a [[filogenia]], a [[fenética]] e a [[cladística]]. Os principais eventos na evolução da vida, tal como os biólogos os vêem, podem ser resumidos nesta [[Cronologia da evolução humana|cronologia evolutiva]].

=== Diversidade: a variedade dos organismos vivos ===
[[Imagem:Phylogenetic tree.svg|right|thumb|250px|Suposta árvore [[filogenia|filogenética]] da vida.]]
Apesar da unidade subjacente, a vida exibe uma diversidade surpreendente em termos de [[morfologia]], [[comportamento]] e [[ciclo de vida|ciclos de vida]]. A classificação de todos os seres vivos é uma tentativa de lidar com toda esta diversidade, e o objecto de estudo da [[sistemática]] e da [[taxonomia]]. A taxonomia separa os organismos em grupos chamados [[taxa]], enquanto que a sistemática procura estabelecer relações entre estes. Uma classificação científica deve reflectir as [[árvore filogenética|árvores filogenéticas]], também chamadas árvores evolutivas, dos vários organismos.

Tradicionalmente, os seres vivos são divididos em cinco reinos:

:[[Monera]] -- [[Protista]] -- [[Fungo|Fungi]] -- [[Plantae]] -- [[Animalia]]

Contudo, vários autores consideram este sistema desactualizado. Abordagens mais modernas começam geralmente com o [[sistema dos três domínios]]:

:[[Archaea]] (originalmente Archaebacteria) -- [[Bactéria|Bacteria]] (originalmente Eubacteria) -- [[Eukaryota]]

Estes domínios são definidos com base em diferenças a nível celular, como a presença ou ausência de núcleo e a estrutura da membrana exterior. Existe ainda toda uma série de [[parasita]]s intracelulares considerados progressivamente menos “vivos” em termos da sua actividade [[metabolismo|metabólica]]:

:[[Vírus]] -- [[Viróide]]s -- [[Prião|Priões]]



=== Homeostase: adaptação à mudança ===
{{artigo principal|[[Homeostase]]}}

A '''homeostase''' é a [[Propriedade química|propriedade]] de um [[sistema aberto]] de regular o seu ambiente interno de modo a manter uma condição estável mediante múltiplos ajustes de um [[equilíbrio dinâmico]] controlados pela interação de mecanismos de regulação. Todos os [[organismo]]s, [[unicelular]]es e [[multicelular]]es, exibem homeostase. A homeostase pode-se manifestar ao nível da célula, na manutenção duma acidez ([[pH]]) interna estável, do organismo, na temperatura interna constante dos animais de [[sangue quente]], e mesmo do [[ecossistema]], no maior consumo de [[dióxido de carbono]] atmosférico devido a um maior crescimento da [[plantae|vegetação]] provocado pelo aumento do teor de dióxido de carbono na atmosfera. [[Tecido]]s e [[órgão]]s também mantêm homeostase.

=== Interacção: grupos e ambientes ===

Todo o ser vivo interage com outros [[organismo]]s e com o seu [[ambiente]]. Uma das razões pelas quais os sistemas biológicos são tão difíceis de estudar é precisamente a possibilidade de tantas interacções diferentes com outros organismos e com o ambiente. Uma [[bactéria]] microscópica reagindo a um gradiente local de açúcar está a reagir ao seu ambiente exactamente da mesma forma que um [[leão]] está a reagir ao seu quando procura alimento na [[savana]] [[África|africana]]. Dentro duma mesma espécie ou entre espécies, os [[comportamento]]s podem ser [[cooperação|cooperativos]], [[agressão|agressivos]], [[parasita|parasíticos]] ou [[simbiose|simbióticos]]. A questão torna-se mais complexa à medida que um número crescente de espécies interage num [[ecossistema]]. Este é o principal objecto de estudo da [[ecologia]].

==Âmbito da biologia==
{{artigo principal|[[Lista de disciplinas da biologia]]}}

A biologia tornou-se um campo de investigação tão vasto que geralmente não é estudada como uma única disciplina, mas antes dividida em várias disciplinas subordinadas. Considerámos aqui '''quatro''' grandes agrupamentos. O primeiro consiste nas disciplinas que estudam as '''estruturas básicas''' dos sistemas vivos: [[célula]]s, [[gene]]s, etc.; um segundo agrupamento aborda o '''funcionamento''' destas estruturas ao nível dos tecidos, órgãos e corpos; um terceiro incide sobre os '''organismos''' e o seu ciclo de vida; um último agrupamento de disciplinas foca-se nas '''interacções'''. Note-se, contudo, que estas descrições, estes agrupamentos e as fronteiras entre estes são apenas uma descrição simplificada do todo que é a investigação biológica. Na realidade, as fronteiras entre disciplinas são muito fluidas e a maioria das disciplinas recorre frequentemente a técnica doutras disciplinas. Por exemplo, a [[biologia evolutiva]] apoia-se fortemente em técnicas da [[biologia molecular]] para determinar [[sequência de DNA|sequências de DNA]] que ajudam a perceber a [[variação genética]] dentro duma [[população]]; e a [[fisiologia]] recorre com frequência à [[biologia celular]] na descrição do funcionamento dos sistemas de órgãos.

=== Estrutura da vida ===
[[Imagem:Haeckel Trochilidae.jpg|right|thumb|200px|[[Ilustração]] do ''[[Kunstformen der Natur]]'' mostrando uma variedade de [[beija-flor]]es.]]
{{artigo principal|[[Biologia molecular]], [[Biologia celular]], [[Genética]], [[Biologia do desenvolvimento]]}}

A '''biologia molecular''' é o estudo da biologia ao nível [[molécula|molecular]], sobrepondo-se em grande parte com outras áreas da biologia, nomeadamente a [[genética]] e a [[bioquímica]]. Ocupa-se essencialmente das interacções entre os vários sistemas celulares, incluindo a correlação entre [[DNA]], [[RNA]] e a [[síntese proteica]], e de como estas interacções são reguladas.

A '''biologia celular''' estuda as propriedades [[fisiologia|fisiológicas]] das [[célula]]s, bem como o seu [[comportamento]], interacções e [[ambiente]], tanto ao nível [[microscópio|microscópico]] como [[molécula|molecular]]. Ocupa-se tanto de organismos unicelulares como as [[bactéria]]s, como de células especializadas em organismos multicelulares como as dos [[humano]]s.

Compreender a composição e o funcionamento das células é essencial para todas as ciências biológicas. Avaliar as semelhanças e as diferenças entre os diferentes tipos de células é particularmente importante para estas duas disciplinas, e é a partir destas semelhanças e diferenças fundamentais que emerge um padrão unificador que permite que os princípios deduzidos a partir dum tipo de célula sejam extrapolados e generalizados para outros tipos de célula.

A '''genética''' é a [[ciência]] dos [[gene]]s, da [[hereditariedade]] e da [[variação]] entre [[organismo]]s. Na investigação moderna, providencia ferramentas importantes para o estudo da função dum gene particular e para a análise de [[interacção genética|interacções genéticas]]. Nos [[organismo]]s, a informação genética normalmente está nos [[cromossoma]]s, mais concretamente, na [[estrutura química]] de cada uma das [[molécula]]s de [[DNA]].

Os [[gene]]s codificam a informação necessária para a síntese de proteínas que, por sua vez, desempenham um papel essencial, se bem que longe de absoluto, na determinação do [[fenótipo]] do organismo.

A '''biologia do desenvolvimento''' estuda o processo pelo qual os organismos crescem e se desenvolvem. Confinada originalmente à [[embriologia]], nos nossos dias estuda o controle genético do [[crescimento celular|crescimento]] e [[diferenciação celular]] e da [[morfogénese]], o processo que dá origem aos [[tecido]]s, [[órgão]]s e à [[anatomia]] em geral. Entre as espécies privilegiadas nestes estudos encontram-se o nemátode ''[[Caenorhabditis elegans]]'', a mosca-do-azeite ''[[Drosophila melanogaster]]'', o peixe-zebra ''[[Brachydanio rerio]] ou [[Danio rerio]]'', o camundongo ''[[Mus musculus]]'', e a erva ''[[Arabidopsis thaliana]]''.

=== Fisiologia dos organismos ===
{{artigo principal|[[Fisiologia]], [[Anatomia]]}}

A '''fisiologia''' estuda os processos mecânicos, físicos e bioquímicos dos organismos vivos, tentando compreender como as várias estruturas funcionam como um todo. É tradicionalmente dividida em [[fisiologia vegetal]] e [[fisiologia animal]], mas os princípios da fisiologia são universais, independentemente do [[organismo]] estudado. Por exemplo, informação acerca da fisiologia duma [[célula]] de [[levedura]] também se aplica a células [[humano|humanas]], e o mesmo conjunto de técnicas e métodos é aplicado à [[fisiologia humana]] ou à de outras espécies, animais e vegetais.

A '''anatomia''' é uma parte importante da fisiologia e estuda a forma como funcionam e interagem os vários sistemas dum organismo, como, por exemplo, os sistemas [[sistema nervoso|nervoso]], [[sistema imunitário|imunitário]], [[sistema endócrino|endócrino]], [[sistema respiratório|respiratório]] e [[sistema circulatório|circulatório]]. O estudo destes sistemas é partilhado com disciplinas da [[medicina]] como a [[neurologia]], a [[imunologia]] e afins.

=== Diversidade e evolução dos organismos ===
[[Imagem:Charles Darwin 1880.jpg|right|thumb|200px|[[Charles Darwin]], em [[fotografia]] de [[1880]], onde continuava a pesquisar e a publicar livros.]]
{{artigo principal|[[Biologia evolutiva]], [[Botânica]], [[Zoologia]]}}

A '''biologia evolutiva''' ocupa-se da origem e descendência das [[espécie]]s, bem como da sua modificação ao longo do tempo, ou seja, da sua [[evolução]]. É uma área heterogénea onde trabalham investigadores oriundos das mais variadas disciplinas [[taxonomia|taxonómicas]], tais como a [[mamalogia]], a [[ornitologia]] e a [[herpetologia]], que usam o seu conhecimento sobre esses organismos para responder a questões gerais de evolução. Inclui ainda os [[paleontologia|paleontólogos]] que estudam [[fóssil|fósseis]] para responder a questões acerca do modo e do tempo da evolução, e teóricos de áreas como a [[genética de populações|genética populacional]] e a [[teoria evolutiva]]. Na [[década de 1990]], a [[biologia do desenvolvimento]] recuperou o seu papel na biologia evolutiva após a sua exclusão inicial da síntese moderna. Áreas como a [[filogenia]], a [[sistemática]] e a [[taxonomia]] estão relacionadas com a biologia evolutiva e são por vezes consideradas parte desta.

As duas grandes disciplinas da '''taxonomia''' são a botânica e a zoologia. A '''botânica''' ocupa-se do estudo das [[planta]]s e abrange um vasto leque de disciplinas que estudam o seu [[crescimento]], [[reprodução]], [[metabolismo]], [[desenvolvimento]], [[fitopatologia|doenças]] e [[evolução]]. A '''zoologia''' ocupa-se do estudo dos [[animalia|animais]], incluindo aspectos como a sua [[fisiologia]], [[anatomia]] e [[embriologia]]. Tanto a botânica como a zoologia se dividem em disciplinas menores especializadas em grupos particulares de animais e plantas. A taxonomia inclui outras disciplinas que se ocupam doutros organismos além das plantas e dos animais, como, por exemplo, a [[micologia]], que estuda os [[fungo]]s. Os mecanismos genéticos e de desenvolvimento partilhados por todos os organismos são estudados pela [[biologia molecular]], pela [[genética molecular]] e pela [[biologia do desenvolvimento]].

==== Classificação da vida ====

O sistema de classificação dominante é conhecido como [[taxonomia lineana]], que inclui conceitos como a estruturação em níveis e a [[nomenclatura binomial]]. A atribuição de nomes científicos a organismos é regulada por acordos internacionais como o [[Código Internacional de Nomenclatura Botânica]] (ICBN), o [[Código Internacional de Nomenclatura Zoológica]] (ICZN), e o [[Código Internacional de Nomenclatura Bacteriana]] (ICNB). Um esboço dum código único foi publicado em 1997 numa tentativa de uniformizar a nomenclatura nas três áreas, mas que parece não ter sido ainda adoptado formalmente. O [[Código Internacional de Classificação e Nomenclatura de Vírus]] (ICVCN) não foi incluído neste esforço de uniformização.

=== Interacções entre organismos ===
{{artigo principal|[[Ecologia]], [[Etologia]]}}

A '''ecologia''' estuda a distribuição e a abundância dos [[vida|organismos vivos]], e as interações dos organismos entre si e com o seu [[ambiente]]. O ambiente de um organismo inclui não só o seu habitat, que pode ser descrito como a soma dos fatores abióticos locais tais como o [[clima]] e a [[geologia]], mas também pelos outros organismos com quem partilha o seu habitat. Os sistemas ecológicos são estudados a diferentes níveis, do individual e [[população|populacional]] ao do [[ecossistema]] e da [[biosfera]]. A ecologia é uma ciência multidisciplinar, recorrendo a vários outros domínios científicos.

A '''etologia''' estuda o [[comportamento]] [[animalia|animal]] (com particular ênfase nos animais sociais como os [[primata]]s e os [[Canidae|canídeos]]) e é por vezes considerada um ramo da [[zoologia]]. Uma preocupação particular dos etólogos prende-se com a [[evolução]] do comportamento e a sua compreensão em termos da teoria da [[seleção natural]]. De certo modo, o primeiro etólogo moderno foi [[Charles Darwin]], cujo livro ''The expression of the emotions in animals and men'' influenciou muitos etólogos.



==História da Biologia==
{{artigos principais|[[Anexo:Lista de biólogos|Biólogos famosos]] e [[História da Biologia]]}}

Formado por combinação do grego βίος (''bios''), que significa ''vida'', e λόγος (''logos''), que significa ''palavra'', ''ideia'', a palavra '''biologia''' no seu sentido moderno parece ter sido introduzida independentemente por [[Gottfried Reinhold Treviranus]] (''Biologie oder Philosophie der lebenden Natur'', [[1802]]) e por [[Jean-Baptiste Lamarck]] (''Hydrogéologie'', [[1802]]). A palavra propriamente dita pode ter sido cunhada em [[1800]] por [[Karl Friedrich Burdach]], mas aparece no título do Volume 3 da obra de [[Michael Christoph Hanov]] ''Philosophiae naturalis sive physicae dogmaticae: Geologia, biologia, phytologia generalis et dendrologia'', publicada em [[1766]].

==Bibliografia de Biologia==

Além de traduções da versão inglesa, a Área de Biologia da Wikipédia em língua portuguesa possui artigos próprios que foram redigidos com base nas seguintes referências bibliográficas:

*Maddison, David R.. The Tree of Life, http://phylogeny.arizona.edu/. Um projecto na Internet com múltiplos autores e descentralizado contendo informação sobre filogenia biodiversidade. {{en}}
*Margulis, Lynn. Five Kingdoms: An Illustrated Guide to the Phyla of Life on Earth, 3rd ed.. W. H. Freeman & Co., 1998. {{en}}
*Campbell, Neil. Biology: Concepts and Connections, 3rd ed.. Benjamin/Cummings, 2000. Livro de texto universitário. {{en}}
*Kimball, John W.. Kimball's Biology Pages, http://www.ultranet.com/~jkimball/BiologyPages/. Livro de texto pesquisável online. {{en}}
*Soares, José Luis. Biologia no terceiro milênio 1, Editora Scipione, 1999.
*Clázio & Bellinello. Biologia (Volume único). Editora Atual, 1999.

*[[O Gene Egoísta]] - de [[Richard Dawkins]]
*[[A Ideia Perigosa de Darwin]] - de [[Daniel Dennett]]
*[[A teia da vida]] - de [[Fritjof Capra]]
*[[Rupert Sheldrake|O renascer da natureza]] de Rupert Sheldrake
*[[A Origem das Espécies]] - de [[Charles Darwin]]

=={{ligações externas}}==
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{{Wikibooks|Biologia}}

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Revisão das 14h55min de 9 de janeiro de 2009