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Caloi 10: diferenças entre revisões

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Famosa pela qualidade de seus componetes japoneses, a Caloi 10 foi adotando peças nacionais a partir de meados dos anos 80, pouco depois sai de linha a Sprint 10 e por fim se despedindo em 1989 com a "Caloi 12", de 12 marchas e componentes japoneses, resgatando a antiga qualidade da linha.
Famosa pela qualidade de seus componetes japoneses, a Caloi 10 foi adotando peças nacionais a partir de meados dos anos 80, pouco depois sai de linha a Sprint 10 e por fim se despedindo em 1989 com a "Caloi 12", de 12 marchas e componentes japoneses, resgatando a antiga qualidade da linha.



'''Caloi 10 - cronologia atualizada julho de 2011.'''

Caloi 10 (Standart) – 1972 – 1990: Cubos em alumínio Sunshine sem blocagens, aros Ukairim, avanço e sistema de freios Dia-Compe em alumínio, pé-de-vela Sugino em aço cromado, câmbios SunTour (Spirt dianteiro/Honor traseiro), pedais KKT – tudo Made in Japan até aqui – catraca Maeda Industries Japan, guidão e canote em aço cromado, selim Caloi. Em 1978, com a saída de linha da Sportissima, a Caloi 10 Standart recebe itens desse modelo: blocagens Sunshine nos cubos e alguns modelos recebem guidão Dia-Compe em alumínio (raro), bem como outros chegam às lojas sem as blocagens. Em 1983 o modelo começa a perder suas peças importadas, ganhando itens do modelo mais básico Sprint: coroas HPK (Japan) ou Duque (nacionais), pedais sem marca ou Ducor, banco Ducor-Caloi. Em 1987, com o fim do modelo básico Sprint se aproximando, a Caloi 10 recebe os câmbios Dimosil nacionais e cubos em aço. Ao sair de linha, em 1990, a Caloi 10 não é nem sombra do modelo de excelente qualidade que foi nos anos 70 e começo dos 80. Só o bom quadro permaneceu. A qualidade se faria presente nas séries especiais (abaixo).

Caloi DEZ – 1974 / 1975: mesmos itens da Caloi 10 Standart, apenas câmbio traseiro SunTour GT Power e trocadores com alavancas diferentes da mesma marca. Escrita no quadro era “DEZ” e seus adesivos eram diferenciados.

Caloi Sportíssima – 1976 – 1978: quadro japonês fabricado pela Araya, tubos em aço com diferente tratamento térmico e cachimbos diferentes, guias externas para conduítes de freio traseiro no próprio quadro. Os componentes são os mesmos da Caloi 10 Standart, mas os cubos contam com blocagens, o pé-de-vela é inteiramente em alumínio, protetor de raios traseiro em alumínio, o guidão é de alumínio com a escrita "Caloi 10" e vinha com braçadeiras segurando um suporte para caramanhola no quadro. É mais leve que a Caloi 10 e custava o dobro! Na época tinha reputação de modelo semi profissional.


Caloi 18 Titanium 1978-79: raríssima série das bicicletas utilizadas pela equipe Caloi da época. Seu grupo era o Campagnolo Record. Era feita com tubos de Titânio e cachimbos em alumínio, sendo levíssima. Muito provavelmente o quadro era feito na Europa e apenas ganhava adesivos "Caloi" no Brasil. (Segue foto de informe da Revista Duas Rodas Motociclismo de outubro de 1978)

Caloi Sprint – 1979 – 1988: modelo mais básico e barato da Caloi 10 lançado para conter o avanço das Monark 10 básicas. Os primeiros modelos vinham com pé-de-vela HPK Japan, depois Duque nacional, cubos em aço comuns, aros em aço cromado nacionais, mesa, canote, guidão, sistema de freios, tudo em aço cromado nacional, pedais de plástico. Custava praticamente metade da Caloi 10 Standart. É um modelo comum de ser encontrado.

Caloi 10 Racer: ATENÇÃO: uma das Caloi Racer foram produzidas no começo dos anos 1970, sendo exportadas para os EUA com o nome MUNDO CYCLES. Era a nossa Caloi 10 de 1972, mas com nome e grafismos diferenciados, importada pela Sears EUA. No quadro vinha escrito "product from Brazil - Caloi". Existiu, porém a série produzida em 1978 e 1979, na verdade o modelo Sportíssima com o nome Racer no downtube, mas acredito que foi apenas uma sobra de Sportíssimas que ganhou esse nome para liquidar o estoque. Rara versão.

Caloi 10 Profissional: modelo produzido em 1978. Na verdade é a mesma bicicleta utilizada pela equipe Caloi de ciclismo profissional, com quadro em tubos Columbus de cromoly e componentes top Suntour/Dia-Compe/Sugino.

Caloi 15: feita em 1978 e 79, nada mais é que a Caloi 10 com pé de vela triplo, o que lhe dá mais 5 marchas na relação. Mais pesada, mas com relações mais curtas possíveis pela coroa menor, teve relativo sucesso, chamando mais a atenção pela novidade do maior número de marchas.

Caloi Sprint RT – modelo dos anos 80 que era a Sprint comum mas já toda nacionalizada, inclusive o sistema de câmbios, sendo os Dimosil nacionais.

Caloi 10 Concorde – 1988: série que mostra um pouco do que fora a Caloi 10 Standart, que já nessa época estava toda nacional e a qualidade das peças japonesas se perdera por completo. A Concorde conta com coroas nacionais Dimosil e algumas vieram com câmbios Dimosil nacionais, outras com o sistema SunTour Spirt/Honor padrão “das antigas”. Seu diferencial são os cubos com blocagens Sansin e aros Tecnall franceses, bem como uma estranha blocagem de selim. A combinação de cores eram branca e azul com adesivos vermelhos, e branca e preta com adesivos em tons cinza. Seu defeito era ter os pedais em plástico (!!!) das falecidas Sprint... Algumas vieram com suporte para caramanhola (braçadeiras) no quadro. Houve ainda as Concorde RT que eram modelos Sprint, básicos, com as cores da Concorde e adesivos diferenciados. Esse modelo RT é relativamente comum.

Caloi 10 Triathlon – 1985: bicicleta importada com quadro e garfo em cromoly produzido pela SunTour japonesa, grupo completo Shimano 600 de competição da época, recebia apenas os adesivos Caloi no Brasil. Apenas na cor azul metálica. Muitos afirmam que apenas 100 modelos foram importados e vendidos no Brasil, outros já falam em 200 unidades.. É uma verdadeira bicicleta de competição à qual a Caloi somente aplicou o nome “Caloi 10” numa boa jogada de marketing, dando status à linha.

Caloi 12: 1989 – 1995: modelo de despedida dessa clássica bicicleta, último estágio evolutivo dos quadro de AÇO da Caloi. Tinha ótimos componentes, relembrando novamente a qualidade das primeiras Caloi 10 da década de 70, mas cobrava por isso. Coroas Sakae SX Japan com braços em alumínio, catracas Regina Italy, aros em alumínio Araya 700, câmbios SunTour Accushifit 2000, trocadores no quadro, freios Dia Compe Japan, canote e avanço SR em alumínio e guidão em alumínio, pedais MKS Japan em alumínio, cubos Sansin SE com blocagens, selim Iscaselle Italy. Apesar de poder vir em outras cores o modelo cor chumbo é sem dúvida o mais comum.

Caloi 12 Super Italy – 1995-1997: trata-se de outra bicicleta, com quadro e garfo Gipimemme Italy em cromoly, grupo Gipiemme italiano, que na época rivalizava com a Campagnolo! Freios, cubos, câmbios, coroas, tudo Gipiemme; recebia também um garfo Gipiemme, cromado e mais leve que o padrão, resultando em uma bicicleta mais leve. O conduíte do freio traseiro passava por dentro do top tube, padrão italiano. Guidão e avanço Ciclomam em alumínio e aros Jorsin em alumínio. Cores azul metálico, rosa metálico, verde claro metálico, branco craquelê. Bicicleta considerada de alto nível, depois dessa viriam as Strada em alumínio. As Super Italy são mais um clássico caso de uma bicicleta semi profissional produzida por terceiros que apenas recebia o nome Caloi no quadro.
Caloi Villa 1992-1994
Pouco conhecida, é o quadro e componentes da última Caloi 10 (de 1990), mas com guidão reto, febre no despontamento das MTB nacionais. Trata-se, portanto, de uma híbrida. Em fins de 1993 ganha garfo próprio, bem como componentes comuns à linha Aspen, como câmbios, freios e pé de vela, mas nada top de linha. Em 1995 ela dá lugar à Caloi ATB, no mesmo padrão de cores e grafismos, mas esta é outra bicicleta, sem qualquer parentesco com a Caloi 10, como a Villa tem.

Caloi Eddy Merckx – anos 90: modelo feito pela empresa de Eddy Merckx (Bélgica) que, em associação com a Caloi brasileira, permitiu que a empresa colocasse seu nome nas bicicletas, resultando numa das mais belas bicicletas dos anos 90. O quadro e garfo em cromoly era muito leve e recebia componentes top da Campagnolo ou Shimano. Há versões com alavancas de câmbios no quadro e versões com os STI modernos. Equipou a equipe Motorola norte americana no início dos anos 90 onde um tal de Lance Armstrong pedalava! Essa bicicleta chegou a ganhar muitas corridas de renome e realmente alavancou muito o nome “Caloi”. Muito tempo depois ainda era vista em corridas. A beleza de suas linhas clássicas combinadas com sua bela pintura a tornaram também sucesso estético junto aos ciclistas, sempre atraindo muito a atenção. Foi o supra sumo dessa série originada nas Caloi 10 e é, junto das séries Titanium e Triathlon, as únicas “Caloi 10” a receberem status de top!





Revisão das 01h25min de 24 de abril de 2013

Caloi 10 é uma marca brasileira de bicicletas fabricada pela Caloi. Lançada em 1972, esta foi um importante marco da história da Caloi.

Descrição

O modelo 74 possuia um adesivo grafado Caloi Dez. Em 1975, os grafismos foram alterados e um novo modelo foi lançado, a Sportíssima. Esta vinha com um quadro de diferente geometria, mais curto e com diferenças em pequenos detalhes, como conduites para passagem do cabo do freio traseiro, além de vários componentes em alumínio e blocagem nas rodas. Custava quase o dobro do que a Caloi 10 standard. Ambas podiam vir em três tamanhos de quadros: 54, 56 e 58. Em 79 a Caloi lança a "Sprint 10", versão mais barata da linha, mais simples sem Blocagem Rápida nas rodas e com compontentes como Cubos, Mesa de Guidão e freios fabricados em aço ao invés dos de alumínio, custava pouco mais da mentade da Caloi 10 Standart. Famosa pela qualidade de seus componetes japoneses, a Caloi 10 foi adotando peças nacionais a partir de meados dos anos 80, pouco depois sai de linha a Sprint 10 e por fim se despedindo em 1989 com a "Caloi 12", de 12 marchas e componentes japoneses, resgatando a antiga qualidade da linha.


Caloi 10 - cronologia atualizada julho de 2011.

Caloi 10 (Standart) – 1972 – 1990: Cubos em alumínio Sunshine sem blocagens, aros Ukairim, avanço e sistema de freios Dia-Compe em alumínio, pé-de-vela Sugino em aço cromado, câmbios SunTour (Spirt dianteiro/Honor traseiro), pedais KKT – tudo Made in Japan até aqui – catraca Maeda Industries Japan, guidão e canote em aço cromado, selim Caloi. Em 1978, com a saída de linha da Sportissima, a Caloi 10 Standart recebe itens desse modelo: blocagens Sunshine nos cubos e alguns modelos recebem guidão Dia-Compe em alumínio (raro), bem como outros chegam às lojas sem as blocagens. Em 1983 o modelo começa a perder suas peças importadas, ganhando itens do modelo mais básico Sprint: coroas HPK (Japan) ou Duque (nacionais), pedais sem marca ou Ducor, banco Ducor-Caloi. Em 1987, com o fim do modelo básico Sprint se aproximando, a Caloi 10 recebe os câmbios Dimosil nacionais e cubos em aço. Ao sair de linha, em 1990, a Caloi 10 não é nem sombra do modelo de excelente qualidade que foi nos anos 70 e começo dos 80. Só o bom quadro permaneceu. A qualidade se faria presente nas séries especiais (abaixo).

Caloi DEZ – 1974 / 1975: mesmos itens da Caloi 10 Standart, apenas câmbio traseiro SunTour GT Power e trocadores com alavancas diferentes da mesma marca. Escrita no quadro era “DEZ” e seus adesivos eram diferenciados.

Caloi Sportíssima – 1976 – 1978: quadro japonês fabricado pela Araya, tubos em aço com diferente tratamento térmico e cachimbos diferentes, guias externas para conduítes de freio traseiro no próprio quadro. Os componentes são os mesmos da Caloi 10 Standart, mas os cubos contam com blocagens, o pé-de-vela é inteiramente em alumínio, protetor de raios traseiro em alumínio, o guidão é de alumínio com a escrita "Caloi 10" e vinha com braçadeiras segurando um suporte para caramanhola no quadro. É mais leve que a Caloi 10 e custava o dobro! Na época tinha reputação de modelo semi profissional.


Caloi 18 Titanium 1978-79: raríssima série das bicicletas utilizadas pela equipe Caloi da época. Seu grupo era o Campagnolo Record. Era feita com tubos de Titânio e cachimbos em alumínio, sendo levíssima. Muito provavelmente o quadro era feito na Europa e apenas ganhava adesivos "Caloi" no Brasil. (Segue foto de informe da Revista Duas Rodas Motociclismo de outubro de 1978)

Caloi Sprint – 1979 – 1988: modelo mais básico e barato da Caloi 10 lançado para conter o avanço das Monark 10 básicas. Os primeiros modelos vinham com pé-de-vela HPK Japan, depois Duque nacional, cubos em aço comuns, aros em aço cromado nacionais, mesa, canote, guidão, sistema de freios, tudo em aço cromado nacional, pedais de plástico. Custava praticamente metade da Caloi 10 Standart. É um modelo comum de ser encontrado.

Caloi 10 Racer: ATENÇÃO: uma das Caloi Racer foram produzidas no começo dos anos 1970, sendo exportadas para os EUA com o nome MUNDO CYCLES. Era a nossa Caloi 10 de 1972, mas com nome e grafismos diferenciados, importada pela Sears EUA. No quadro vinha escrito "product from Brazil - Caloi". Existiu, porém a série produzida em 1978 e 1979, na verdade o modelo Sportíssima com o nome Racer no downtube, mas acredito que foi apenas uma sobra de Sportíssimas que ganhou esse nome para liquidar o estoque. Rara versão.

Caloi 10 Profissional: modelo produzido em 1978. Na verdade é a mesma bicicleta utilizada pela equipe Caloi de ciclismo profissional, com quadro em tubos Columbus de cromoly e componentes top Suntour/Dia-Compe/Sugino.

Caloi 15: feita em 1978 e 79, nada mais é que a Caloi 10 com pé de vela triplo, o que lhe dá mais 5 marchas na relação. Mais pesada, mas com relações mais curtas possíveis pela coroa menor, teve relativo sucesso, chamando mais a atenção pela novidade do maior número de marchas.

Caloi Sprint RT – modelo dos anos 80 que era a Sprint comum mas já toda nacionalizada, inclusive o sistema de câmbios, sendo os Dimosil nacionais.

Caloi 10 Concorde – 1988: série que mostra um pouco do que fora a Caloi 10 Standart, que já nessa época estava toda nacional e a qualidade das peças japonesas se perdera por completo. A Concorde conta com coroas nacionais Dimosil e algumas vieram com câmbios Dimosil nacionais, outras com o sistema SunTour Spirt/Honor padrão “das antigas”. Seu diferencial são os cubos com blocagens Sansin e aros Tecnall franceses, bem como uma estranha blocagem de selim. A combinação de cores eram branca e azul com adesivos vermelhos, e branca e preta com adesivos em tons cinza. Seu defeito era ter os pedais em plástico (!!!) das falecidas Sprint... Algumas vieram com suporte para caramanhola (braçadeiras) no quadro. Houve ainda as Concorde RT que eram modelos Sprint, básicos, com as cores da Concorde e adesivos diferenciados. Esse modelo RT é relativamente comum.

Caloi 10 Triathlon – 1985: bicicleta importada com quadro e garfo em cromoly produzido pela SunTour japonesa, grupo completo Shimano 600 de competição da época, recebia apenas os adesivos Caloi no Brasil. Apenas na cor azul metálica. Muitos afirmam que apenas 100 modelos foram importados e vendidos no Brasil, outros já falam em 200 unidades.. É uma verdadeira bicicleta de competição à qual a Caloi somente aplicou o nome “Caloi 10” numa boa jogada de marketing, dando status à linha.

Caloi 12: 1989 – 1995: modelo de despedida dessa clássica bicicleta, último estágio evolutivo dos quadro de AÇO da Caloi. Tinha ótimos componentes, relembrando novamente a qualidade das primeiras Caloi 10 da década de 70, mas cobrava por isso. Coroas Sakae SX Japan com braços em alumínio, catracas Regina Italy, aros em alumínio Araya 700, câmbios SunTour Accushifit 2000, trocadores no quadro, freios Dia Compe Japan, canote e avanço SR em alumínio e guidão em alumínio, pedais MKS Japan em alumínio, cubos Sansin SE com blocagens, selim Iscaselle Italy. Apesar de poder vir em outras cores o modelo cor chumbo é sem dúvida o mais comum.

Caloi 12 Super Italy – 1995-1997: trata-se de outra bicicleta, com quadro e garfo Gipimemme Italy em cromoly, grupo Gipiemme italiano, que na época rivalizava com a Campagnolo! Freios, cubos, câmbios, coroas, tudo Gipiemme; recebia também um garfo Gipiemme, cromado e mais leve que o padrão, resultando em uma bicicleta mais leve. O conduíte do freio traseiro passava por dentro do top tube, padrão italiano. Guidão e avanço Ciclomam em alumínio e aros Jorsin em alumínio. Cores azul metálico, rosa metálico, verde claro metálico, branco craquelê. Bicicleta considerada de alto nível, depois dessa viriam as Strada em alumínio. As Super Italy são mais um clássico caso de uma bicicleta semi profissional produzida por terceiros que apenas recebia o nome Caloi no quadro. Caloi Villa 1992-1994 Pouco conhecida, é o quadro e componentes da última Caloi 10 (de 1990), mas com guidão reto, febre no despontamento das MTB nacionais. Trata-se, portanto, de uma híbrida. Em fins de 1993 ganha garfo próprio, bem como componentes comuns à linha Aspen, como câmbios, freios e pé de vela, mas nada top de linha. Em 1995 ela dá lugar à Caloi ATB, no mesmo padrão de cores e grafismos, mas esta é outra bicicleta, sem qualquer parentesco com a Caloi 10, como a Villa tem.

Caloi Eddy Merckx – anos 90: modelo feito pela empresa de Eddy Merckx (Bélgica) que, em associação com a Caloi brasileira, permitiu que a empresa colocasse seu nome nas bicicletas, resultando numa das mais belas bicicletas dos anos 90. O quadro e garfo em cromoly era muito leve e recebia componentes top da Campagnolo ou Shimano. Há versões com alavancas de câmbios no quadro e versões com os STI modernos. Equipou a equipe Motorola norte americana no início dos anos 90 onde um tal de Lance Armstrong pedalava! Essa bicicleta chegou a ganhar muitas corridas de renome e realmente alavancou muito o nome “Caloi”. Muito tempo depois ainda era vista em corridas. A beleza de suas linhas clássicas combinadas com sua bela pintura a tornaram também sucesso estético junto aos ciclistas, sempre atraindo muito a atenção. Foi o supra sumo dessa série originada nas Caloi 10 e é, junto das séries Titanium e Triathlon, as únicas “Caloi 10” a receberem status de top!