Catarina Montacute, Condessa de Salisbúria

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Catarina Montacute, Condessa de Salisbúria (c. 1304 - 23 de novembro de 1349), era uma nobre Inglesa, lembrada por sua relação com o Rei Eduardo III de Inglaterra e, possivelmente, a mulher em cuja real honra da Ordem da Jarreteira foi originada.[1] Ela nasceu Catherine Grandison, filha de Guilherme de Grandison, 1º Barão Grandison, e casou com Guilherme Montagu, 1.º Conde de Salisbúria, em 1320.[2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Segundo rumores, o rei Eduardo III era tão apaixonado pela Condessa, que forçou a sua atenção sobre ela em cerca de 1340, depois de ter aliviado um cerco escocês sobre Castelo Wark, em Northumberland, onde ela morava, enquanto seu marido estava fora do país. Um jogo elisabetano, Eduardo III, lida com este incidente. No jogo, o Conde de Warwick é o pai da Condessa de nome desconhecido, embora ele não fosse o pai dela na vida real.

Por volta de 1348, a Ordem da Jarreteira, foi fundada por Eduardo III. Conta-se na lenda de sua criação que ele fez isso depois de um incidente em um baile real: o rei estava dançando com a Condessa de Salisbúria numa grande festa da corte, quando esta deixou cair a sua jarreteira. Ao apanhá-la do chão e amarrá-la de volta à sua perna, o rei reparou que os presentes os fitavam com sorrisos e murmúrios. Irado, exclamou: «Honni soit qui mal y pense» ("envergonhe-se quem nisto vê malícia"), frase que se tornou o lema da ordem; disse ele ainda que tornaria aquela pequena jarreteira azul tão gloriosa que todos haveriam de desejá-la. Supõe-se que Froissart está referindo-se tanto a Catarina, ou a sua nora, Joana de Kent.

Descendência[editar | editar código-fonte]

Catarina e Guilherme tiveram seis filhos:

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

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