Saltar para o conteúdo

Cigarro eletrônico: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 10: Linha 10:


O cigarro eletrônico é constituído basicamente de três partes: uma bateria com alguns componentes eletrônicos, um vaporizador (também chamado atomizador) e um cartucho, sendo que funciona da mesma forma que os adesivos e chicletes de nicotina, entregando aos poucos esta substância ao fumante<ref name="How Do Electronic">[http://www.electroniccigarettereview.com/how-do-electronic-cigarettes-work/ How Do Electronic Cigarettes Work? Electroniccigarettereview]</ref><ref name="How E-Cigarettes Work">[http://www.besteciggy.com/How_E-Cigarettes_Work.html How E-Cigarettes Work. Besteciggy]</ref><ref name="Discover How">[http://www.theaddictiontreatment.org/discover-how-electronic-cigarettes-work-and-their-different-components/ Discover How Electronic Cigarettes Work And Their Different Components. Theaddictiontreatment, March 8, 2011]</ref><ref name="The Amazing">[http://www.ecigarettedirect.co.uk/extra%20info/how%20it%20works.html The Amazing electronic cigarette. Ecigarettedirect]</ref><ref name="An Introduction"> An Introduction To Electronic Cigarettes By: Digitalciggz.com. YouTube</ref><ref name="How the eCigarette Works"> How the eCigarette Works. YouTube</ref><ref name="E-Cigs - Just The Basics">E-Cigs - Just The Basics. YouTube</ref><ref name="RATINHO"> CIGARRO ELETRÔNICO - PROGRAMA DO RATINHO. YouTube</ref>.
O cigarro eletrônico é constituído basicamente de três partes: uma bateria com alguns componentes eletrônicos, um vaporizador (também chamado atomizador) e um cartucho, sendo que funciona da mesma forma que os adesivos e chicletes de nicotina, entregando aos poucos esta substância ao fumante<ref name="How Do Electronic">[http://www.electroniccigarettereview.com/how-do-electronic-cigarettes-work/ How Do Electronic Cigarettes Work? Electroniccigarettereview]</ref><ref name="How E-Cigarettes Work">[http://www.besteciggy.com/How_E-Cigarettes_Work.html How E-Cigarettes Work. Besteciggy]</ref><ref name="Discover How">[http://www.theaddictiontreatment.org/discover-how-electronic-cigarettes-work-and-their-different-components/ Discover How Electronic Cigarettes Work And Their Different Components. Theaddictiontreatment, March 8, 2011]</ref><ref name="The Amazing">[http://www.ecigarettedirect.co.uk/extra%20info/how%20it%20works.html The Amazing electronic cigarette. Ecigarettedirect]</ref><ref name="An Introduction"> An Introduction To Electronic Cigarettes By: Digitalciggz.com. YouTube</ref><ref name="How the eCigarette Works"> How the eCigarette Works. YouTube</ref><ref name="E-Cigs - Just The Basics">E-Cigs - Just The Basics. YouTube</ref><ref name="RATINHO"> CIGARRO ELETRÔNICO - PROGRAMA DO RATINHO. YouTube</ref>.
www.cigarroeletronicoonline.blogspot.com


Na maioria dos modelos, a bateria dos cigarros eletrônicos está ligada a um sensor que detecta a sucção realizada pelo usuário, a qual ativa o atomizador e inicia a vaporização do líquido contido no cartucho (chamado e-líquido ou e-suco), sendo então inalado pelo usuário. Ainda, esse sensor ativa um LED (pequeno dispositivo luminoso), geralmente de cor laranja, localizado na ponta do cigarro. Com isso, o cigarro eletrônico simula muito bem o real ato de fumar. Para entender melhor como o cigarro eletrônico funciona, assista ao vídeo da referência número 10<ref name="How Do Electronic">[http://www.electroniccigarettereview.com/how-do-electronic-cigarettes-work/ How Do Electronic Cigarettes Work? Electroniccigarettereview]</ref><ref name="How E-Cigarettes Work">[http://www.besteciggy.com/How_E-Cigarettes_Work.html How E-Cigarettes Work. Besteciggy]</ref><ref name="Discover How">[http://www.theaddictiontreatment.org/discover-how-electronic-cigarettes-work-and-their-different-components/ Discover How Electronic Cigarettes Work And Their Different Components. Theaddictiontreatment, March 8, 2011]</ref><ref name="The Amazing">[http://www.ecigarettedirect.co.uk/extra%20info/how%20it%20works.html The Amazing electronic cigarette. Ecigarettedirect]</ref><ref name="An Introduction"> An Introduction To Electronic Cigarettes By: Digitalciggz.com. YouTube</ref><ref name="How the eCigarette Works"> How the eCigarette Works. YouTube</ref><ref name="E-Cigs - Just The Basics"> E-Cigs - Just The Basics. YouTube</ref><ref name="RATINHO"> CIGARRO ELETRÔNICO - PROGRAMA DO RATINHO. YouTube</ref>.
Na maioria dos modelos, a bateria dos cigarros eletrônicos está ligada a um sensor que detecta a sucção realizada pelo usuário, a qual ativa o atomizador e inicia a vaporização do líquido contido no cartucho (chamado e-líquido ou e-suco), sendo então inalado pelo usuário. Ainda, esse sensor ativa um LED (pequeno dispositivo luminoso), geralmente de cor laranja, localizado na ponta do cigarro. Com isso, o cigarro eletrônico simula muito bem o real ato de fumar. Para entender melhor como o cigarro eletrônico funciona, assista ao vídeo da referência número 10<ref name="How Do Electronic">[http://www.electroniccigarettereview.com/how-do-electronic-cigarettes-work/ How Do Electronic Cigarettes Work? Electroniccigarettereview]</ref><ref name="How E-Cigarettes Work">[http://www.besteciggy.com/How_E-Cigarettes_Work.html How E-Cigarettes Work. Besteciggy]</ref><ref name="Discover How">[http://www.theaddictiontreatment.org/discover-how-electronic-cigarettes-work-and-their-different-components/ Discover How Electronic Cigarettes Work And Their Different Components. Theaddictiontreatment, March 8, 2011]</ref><ref name="The Amazing">[http://www.ecigarettedirect.co.uk/extra%20info/how%20it%20works.html The Amazing electronic cigarette. Ecigarettedirect]</ref><ref name="An Introduction"> An Introduction To Electronic Cigarettes By: Digitalciggz.com. YouTube</ref><ref name="How the eCigarette Works"> How the eCigarette Works. YouTube</ref><ref name="E-Cigs - Just The Basics"> E-Cigs - Just The Basics. YouTube</ref><ref name="RATINHO"> CIGARRO ELETRÔNICO - PROGRAMA DO RATINHO. YouTube</ref>.

Revisão das 17h48min de 9 de fevereiro de 2012

O cigarro eletrônico, também chamado de e-cigarro, e-cig ou e-cigarrette é um aparelho mecânico-eletrônico desenvolvido com o objetivo de simular um cigarro e o ato de fumar[1].

É um dispositivo que produz vapor inalável com ou sem nicotina, apresentando diversos sabores (ex: tabaco, café, frutas, etc.) e podendo servir como uma alternativa ao fumante, pois, além de entregar nicotina, também proporciona sabor e sensação física semelhante a da fumaça do tabaco inalado, embora não haja tabaco, combustão e fumaça. Também, o cigarro eletrônico imita o hábito de fumar, o que para muitos fumantes é um dos obstáculos para o sucesso em parar de fumar tabaco[1].

O modelo clássico do cigarro eletrônico é visualmente muito parecido com o produto verdadeiro, ou seja, possui a mesma cor branca e amarela, o mesmo formato e até a ponta simula estar acesa quando tragado. Contudo, existem diversos modelos disponíveis no mercado, sendo que o chamado cigarro eletrônico vai além de oferecer uma alternativa ao fumante de cigarros convencionais, pois já existem dispositivos em forma de charutos, cigarrilhas, cachimbo, entre outros muitos formatos[1].

Atualmente, a maioria dos cigarros eletrônicos disponíveis para venda são reutilizáveis e contém peças de reposição e/ou recarregáveis. Porém, é possível também encontrar cigarros eletrônicos totalmente descartáveis, sendo usados mais como uma versão de testes[1].

Componentes e funcionamento

O cigarro eletrônico é constituído basicamente de três partes: uma bateria com alguns componentes eletrônicos, um vaporizador (também chamado atomizador) e um cartucho, sendo que funciona da mesma forma que os adesivos e chicletes de nicotina, entregando aos poucos esta substância ao fumante[2][3][4][5][6][7][8][9]. www.cigarroeletronicoonline.blogspot.com

Na maioria dos modelos, a bateria dos cigarros eletrônicos está ligada a um sensor que detecta a sucção realizada pelo usuário, a qual ativa o atomizador e inicia a vaporização do líquido contido no cartucho (chamado e-líquido ou e-suco), sendo então inalado pelo usuário. Ainda, esse sensor ativa um LED (pequeno dispositivo luminoso), geralmente de cor laranja, localizado na ponta do cigarro. Com isso, o cigarro eletrônico simula muito bem o real ato de fumar. Para entender melhor como o cigarro eletrônico funciona, assista ao vídeo da referência número 10[2][3][4][5][6][7][8][9]. www.cigarroeletronicoonline.blogspot.com

E-liquido

O e-líquido ou e-suco (e-liquid ou e-juice, em inglês) é um líquido mais viscoso do que a água, apresenta uma alta tensão superficial e tem a propriedade de ser facilmente vaporizado, sendo, portanto, usado como veículo para a nicotina chegar aos pulmões[10].

Na maioria dos e-líquidos o principal componente é o propilenoglicol, seguido de glicerina, água, nicotina e flavorizantes, os quais dão o sabor e aroma. Os e-líquidos não apresentam, desse modo, alcatrão, monóxido de carbono e nenhuma das outras substâncias comumente encontradas em produtos do tabaco[10].

Propilenoglicol: a FDA (The Food and Drug Administration), o equivalente a ANVISA nos Estados Unidos, há muito tempo reconheceu que esta substância é segura para o uso humano em alimentos, cosméticos e em medicamentos (incluído os inalatórios), sendo largamente usado por diversos ramos da indústria. Entre outros exemplos, esta substância é usada como solvente para corantes alimentícios e flavorizantes, como conservante de alimentos, como anticongelante não tóxico, como hidratante em medicamentos e cosméticos, em pastas de dentes, enxaguatórios bucais, como fixador para perfumes e é também usado em máquinas que simulam fumaça. No e-líquido, o propilenoglicol é usado para produzir vapor e carregar o sabor e aroma, sendo que a intoxicação por inalação do propilenoglicol não se mostra preocupante. Ainda, o propilenoglicol não causa sensibilização e não apresenta qualquer evidência de ser uma substância cancerígena, contudo alguns indivíduos podem apresentar alergia a este componente[11][12][13][14][15].
Glicerina: também chamada de glicerol, é uma substância higroscópica, inodora, viscosa e de sabor adocicado, sendo usada amplamente pela indústria como umectante, solvente, amaciante e agregante em alimentos e bebidas e na área médica, hospitalar e farmacêutica em pomadas, loções, elixires, xaropes, anestésicos, etc. O glicerol é reconhecido como seguro para o consumo humano desde 1959, podendo ser utilizado em diversos produtos alimentícios para os mais diversos propósitos. Vários estudos mostraram que uma grande quantidade de glicerol (sintético ou natural) pode ser administrada sem aparecimento de qualquer efeito adverso à saúde[16][17].
Água: geralmente água destilada é usada nos e-líquidos[10].
Nicotina: substância alcalóide básica semelhante à cafeína contida no café, líquida e de cor amarela, encontrada em certos tipos de plantas, principalmente no tabaco, mas também é detectada em pequenas quantidades no tomate, batata, berinjela, couve-flor, em alguns chás, entre outros. Quando consumida através do tabaco, manifesta-se de duas maneiras distintas: tem um efeito estimulante e, após algumas tragadas profundas, tem efeito tranquilizante, bloqueando o stress. Seu uso causa dependência psíquica e física, provocando sensações desconfortáveis na abstinência. Em doses excessivas, é extremamente tóxica: provoca náuseas, dor de cabeça, vômitos, convulsão, paralisia e até a morte. A dose letal (LD50) é de 0,4 mg/kg em adultos[18][19][20].
Flavorizantes: são substâncias (naturais ou sintéticas) ou misturas que adicionadas a um alimento ou medicamento lhes conferem um sabor e aroma característicos. Podem ser naturais (óleos essenciais extraídos de plantas e sabores naturais de frutas) ou artificiais (álcoois aromáticos, aldeídos, bálsamos, fenóis, terpenos, etc.). São largamente usados pela indústria alimentícia e farmacêutica[10].

Relações com a saúde

O tabagismo, ou seja, o ato de fumar tabaco é um problema sério de saúde no mundo, pois[21][22][23][24][25][26][27]:

  • Com mais de 4.700 substâncias tóxicas, 60 das quais são conhecidas ou suspeitas de causar câncer, o tabagismo afeta negativamente a todas as partes do corpo humano;
  • Aproximadamente 47% de toda a população masculina e 12% da população feminina no mundo fumam. Enquanto nos países em desenvolvimento os fumantes constituem 48% da população masculina e 7% da população feminina, nos países desenvolvidos a participação das mulheres mais do que triplica: 42% dos homens e 24% das mulheres têm o comportamento de fumar;
  • Há 1,1 bilhões de fumantes de tabaco no mundo, e se a tendência atual continuar, esse número deverá aumentar para 1,6 bilhões até 2025;
  • Os 10 países que mais tem fumantes de tabaco no mundo são: China, India, Indonesia, Russia, Estados Unidos, Japão, Brasil, Bangladesh, Alemanha e Turquia. Estes países representam dois terços da população de fumantes do mundo;
  • Em todo o mundo cerca de 10 milhões de cigarros são adquiridos por minuto, 15 bilhões de cigarros são vendidos a cada dia e 5 trilhões de cigarros são produzidos e usados anualmente;
  • O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável em todo o mundo;
  • Já o tabagismo passivo é considerado a 3ª maior causa de morte evitável no mundo, subseqüente ao tabagismo ativo e ao consumo excessivo de álcool. Um estudo feito pela "Revista Britânica de Medicina" (British Medical Journal), de agosto de 2004, relatou que um cigarro libera 10 vezes mais poluição no ar do que um motor a diesel;
  • Em 1993, a Environmental Protection Agency (Agência de Proteção do Meio-Ambiente) categorizou o fumo passivo em Grupo A - a forma mais grave – juntamente com outros muitos carcinógenos, como o arsênico, gás mostarda e amianto;
  • O tabagismo passivo gera um risco 30% maior de câncer de pulmão e 24% maior de infarto do coração do que os não-fumantes que não se expõem;
  • Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), O total de mortes devido ao uso do tabaco atingiu a cifra de 4,9 milhões de mortes anuais, o que corresponde a mais de 10 mil mortes por dia. Caso as atuais tendências de expansão do seu consumo sejam mantidas, esses números aumentarão para 10 milhões de mortes anuais por volta do ano 2030, sendo metade delas em indivíduos em idade produtiva (entre 35 e 69 anos);
  • No Brasil, segundo dados do Inca (Instituto Nacional de Câncer), o tabagismo é diretamente responsável por 30% das mortes por câncer em geral, 90% das mortes por câncer de pulmão e 25% das mortes por doença coronariana;
  • O tabaco mata mais americanos que a Aids, drogas, homicídios, incêndios e acidentes de carro juntos;
  • O tabagismo gera uma perda mundial de 200 bilhões de dólares por ano, sendo que a metade dela ocorre nos países em desenvolvimento. Este valor, calculado pelo Banco Mundial, é o resultado da soma de vários fatores, como o tratamento das doenças relacionadas ao tabaco, mortes de cidadãos em idade produtiva, maior índice de aposentadorias precoces, aumento no índice de faltas ao trabalho e menor rendimento produtivo;
  • Anualmente, o tabagismo custa somente aos Estados Unidos mais de 97 bilhões em perda de produtividade ("pausas para fumar") e mais de 96 bilhões em despesas de saúde;
  • Se uma pessoa fumar um maço de cigarros de tabaco por dia durante 50 anos (média de idade de começar a fumar tabaco é 13), ela irá gastar cerca de 109.500 dólares em cigarros de tabaco, em comparação com 122.220 dólares em mantimentos durante o mesmo período;
  • Nos Estados Unidos, todos os anos os incêndios iniciados por cigarros são responsáveis por mais de US 6 bilhões em custos sociais e danos diretos, cerca de 2.500 feridos e mais de 1.000 mortes. Um em cada quatro incêndios florestais são causados por cigarros de tabaco;
  • Para uma pessoa conseguir ter sucesso em parar de fumar, em média, são necessárias de seis a oito tentativas. Todos os anos, 45% das pessoas que fumam vão parar de fumar por somente um dia, sendo que menos de 3% conseguirão não voltar mais a fumar;
  • Somente nos Estados Unidos, fumantes gastaram cerca de 3 bilhões no mundo em 2008 em produtos para parar de fumar. Em 2002 esta quantia foi de 1,4 bilhões. Ainda assim, os produtos existentes para parar de fumar são conhecidos por serem somente cerca de 5% eficazes, sendo que 80% das vendas desses produtos são feitas para os utilizadores habituais de nicotina;
  • 90% dos fumantes começam a fumar antes dos 19 anos de idade. Seduzir os jovens faz parte de uma estratégia adotada por todas as companhias de tabaco visando reabastecer as fileiras daqueles que deixam de fumar ou morrem, por outros consumidores que serão aqueles regulares de amanhã;
  • No Brasil um estudo foi realizado entre escolares de 12 capitais brasileiras, nos anos de 2002 e 2003, e encontrou uma prevalência de experimentação variando de 36 a 58% no sexo masculino e de 31 a 55% no sexo feminino, entre as cidades. De acordo com o mesmo estudo, a prevalência de escolares fumantes atuais variou de 11 a 27% no sexo masculino e 9 a 24% no feminino;
  • O risco de infarto do miocárdio, embolia pulmonar e tromboflebite em mulheres jovens que usam anticoncepcionais orais e fumam chega a ser 10 vezes maior que o das que não fumam e usam este método de controle da natalidade. As fumantes que fazem uso de contraceptivos orais apresentam risco para doenças do sistema circulatório, aumentando em 39% as chances de desenvolver doenças coronarianas e 22 % a de acidentes vasculares cerebrais;
  • Mulheres fumantes que não usam métodos contraceptivos hormonais reduzem a taxa de fertilidade de 75% para 57%, devido ao efeito causado pelas toxinas do cigarro no ovário;
  • Calcula-se que o tabagismo seja responsável por 40% dos óbitos nas mulheres com menos de 65 anos e por 10% das mortes por doença coronariana nas mulheres com mais de 65 anos;
  • Mulheres fumantes de dois ou mais maços de cigarros por dia têm 20 vezes mais chances de morrer de câncer de pulmão do que mulheres que não fumam;
  • Fumar durante a gravidez traz sérios riscos. Abortos espontâneos, nascimentos prematuros, bebês de baixo peso, mortes fetais e de recém-nascidos, complicações com a placenta e episódios de hemorragia (sangramento) ocorrem mais frequentemente quando a grávida é fumante. Tais problemas se devem, principalmente, aos efeitos do monóxido de carbono e da nicotina exercidos sobre o feto, após a absorção pelo organismo materno. Um único cigarro fumado pela gestante é capaz de acelerar em poucos minutos os batimentos cardíacos do feto, devido ao efeito da nicotina sobre seu aparelho cardiovascular.

Quanto ao cigarro eletrônico, apesar de os efeitos na saúde de seu uso não serem totalmente conhecidos no campo científico, vários estudos têm demonstrado que este dispositivo apresenta enorme vantagens em relação ao cigarro de tabaco, pois, justamente por não possuir tabaco ou combustão, apresentando somente a nicotina, traz uma série de benefícios[11][12][13][14][15][28][29][30][31][32][33][34][35][36][37][38][39][40][41]:

  • Não compromete o olfato e o paladar;
  • Não causa escurecimento dos dentes, inflamação das gengivas e mau hálito;
  • Não causa envelhecimento da pele (rugas);
  • Não deixa mau cheiro na pessoa que fuma e no ambiente em que ela está fumando;
  • Não compromete o fôlego;
  • Não causa pigarro ("catarro");
  • Não causa tosse crônica;
  • Não promove risco de incêndio;
  • Não polui o meio ambiente com bitucas;
  • Não provoca doenças relacionadas ao cigarro de tabaco como: pneumonia, câncer (pulmão, bexiga, laringe, faringe, esôfago, boca, estômago), infarto de miocárdio, bronquite crônica, enfisema pulmonar, derrame cerebral, trombose, úlcera digestiva, impotência sexual, etc.;
  • Não expõe outras pessoas aos riscos da fumaça do tabaco (fumantes passivos);
  • Vários estudos não conseguiram provar que a nicotina isolada, como em medicamentos usados na terapia de reposição de nicotina, promova significativo malefício ao sistema cardiovascular. Além disso, alguns estudos sugeriram que a nicotina parece ser benéfica de várias formas, como, por exemplo, na estimulação da recuperação de danos cerebrais na Doença de Parkinson e Alzheimer;
  • O propilenoglicol, principal constituinte do e-líquido usado no cigarro eletrônico, possui conhecidas propriedades bactericidas e antivirais, podendo proteger os fumantes de cigarro eletrônico de gripes e infecções respiratórias, enquanto que o cigarro de tabaco duplica o risco de morte em uma epidemia de gripe;
  • Por ultimo, é mais barato que o cigarro de tabaco.

Dentre os estudos que se destacaram, o pioneiro “Safety Report on the Ruyan® e-cigarette Cartridge and Inhaled Aerosol” conduzido na Nova Zelândia com ajuda do Canadá no ano de 2008 pelo Dr. Murray Laugesen evidenciou que o cigarro eletrônico, desenhado para ser uma alternativa segura ao tabagismo, “é muito seguro em relação aos cigarros de tabaco e também muito seguro em termos absolutos em todas as medidas que temos aplicado neste estudo”. Ainda, o mesmo pesquisador realizou outros estudos e debates, em que confirmou a segurança do cigarro eletrônico, provando cientificamente mais uma vez que o cigarro eletrônico não possui quaisquer níveis tóxicos de substâncias maléficas à saúde humana[42] [43][44][45][46][47][48][49].

Contudo, neste mesmo contexto, em maio de 2009, a Food and Drug Administration (FDA) realizou um estudo que testou o conteúdo de 18 variedades de cartuchos do cigarro eletrônico produzidos por dois fornecedores norte-americanos (NJoy e Smoking Everywhere) e encontrou nos resultados traços da substância dietilenoglicol em um dos cartuchos fabricados pela Smoking Everywhere, além de traços de nitrosaminas específicas do tabaco (TSNAs), conhecidas agentes causadoras de câncer, em todos os cartuchos de uma das marca e em dois dos cartuchos da outra marca. O estudo, ainda, descobriu que os níveis de nicotina real nem sempre corresponderam à quantidade de nicotina que os cartuchos diziam conter. Ainda, a análise encontrou vestígios de nicotina em alguns cartuchos que diziam ser sem nicotina e outras preocupações foram levantadas sobre níveis inconsistentes de nicotina entregues quando em uso do dispositivo[50][51].

Com isso, em julho de 2009, a FDA emitiu um comunicado de imprensa desencorajando o uso de cigarros eletrônicos, repetindo as preocupações anteriormente citadas, afirmado que os cigarros eletrônicos podem ser atrativos ao público jovem e que não possuem advertências adequadas em relação ao risco para a saúde[52].

Porém, o estudo supracitado de 2008 do Dr. Murray Laugesen já havia concluído que os traços de TSNAs encontrados no cigarro eletrônico não chegam perto de atingirem níveis cancerígenos e que as mesmas quantidades de TSNAs são encontradas nos medicamentos para terapia de reposição de nicotina já aprovados pela própria FDA, tais como a goma de mascar com nicotina. Ainda, o estudo de 2009 do mesmo autor mostrou que o escore de emissão de tóxicos, que é baseado em 59 substâncias tóxicas, foi de 0 (zero) para o cigarro eletrônico, em contraste com 126 para a marca de cigarro Marlboro e de mais de 100 para outras marcas[42][43][44][45][46].

Além do Dr. Murray Laugesen, várias pessoas e organizações questionaram o estudo da FDA e entraram em defesa do cigarro eletrônico: “um grupo de proeminentes médicos e pesquisadores de tabaco, incluindo o Dr. Michael Siegel da Boston University School of Public Health, o Dr. Joel Nitzkin da The American Association of Public Health Physicians (AAPHP) Tobacco Control Task Force e o Dr. Brad Rodu, Endowed Chair da Tobacco Harm Reduction Research University of Louisville, desafiaram a FDA a fornecer os dados completos do estudo quantitativo sobre as quais a FDA baseou a sua advertência contra o cigarro eletrônico. Eles ainda afirmaram estar preocupados com a possibilidade de que a FDA falsamente teria incriminado os cigarros eletrônicos através de uma apresentação parcial dos dados científicos, provocando um impacto negativo significativo sobre a percepção pública dos cigarros eletrônicos, enquanto a melhor evidência disponível tem demonstrado que os dispositivos oferecem grande potencial para reduzir graves problemas de saúde entre os fumantes de tabaco tradicional”[35][53][54][55][56][57][58][59][60][61][62][63][64][65][66][67][68][69].

Somando a isso, segundo o Professor Carl Philips do Instituto Tobacco Harm Reduction da University of Alberta, Canada: “não há absolutamente nenhuma dúvida de que o cigarro eletrônico é uma alternativa mais segura que o cigarro de tabaco”, “ nós estimamos que provavelmente o cigarro eletrônico é 99% menos nocivo do que o cigarro de tabaco” e “os benefícios da mudança do cigarro de tabaco para o cigarro eletrônico são quase os mesmos benefícios de parar de fumar, sendo que isso se aplica também aos medicamentos usados para a terapia de reposição de nicotina, como a goma de mascar de nicotina. Se um fumante de cigarro de tabaco consegue mudar para o cigarro eletrônico, os benefícios são aproximadamente os mesmos do que parar de fumar: eles reduzem o risco de câncer, eles reduzem os riscos de doenças cardiovasculares, eles se livram dos problemas nos pulmões e nas vias aéreas e assim por diante. Neste caso a mudança é tão boa quanto parar de fumar, pois do ponto de vista da saúde não há motivos para se preocupar com a diferença entre parar de fumar e usar cigarro eletrônico”[66][70].

Ainda, sobre os achados do estudo feito pela FDA, o professor afirma que “não há nenhum significado dessas descobertas a partir de qualquer ponto de vista científico ou de saúde. Já do ponto de vista político o fato de eles terem feito isso foi bastante significativo. Assim, no primeiro ponto, o fato de existir no cigarro eletrônico quaisquer níveis detectáveis de quaisquer moléculas que podem ser encontradas na planta do tabaco não é de maneira alguma surpreendente. Considerando que a nicotina é extraída da planta do tabaco, a detecção de traços de moléculas contaminantes no cigarro eletrônico significa que, basicamente, qualquer molécula encontrada na planta do tabaco que é pequena o suficiente para ser um contaminante será também encontrada no cigarro eletrônico e, além disso, vai também ser encontrada no Nicoderm, Nicorette e em qualquer produto que contenha nicotina extraída da planta do tabaco. Então isso é completamente sem sentido, pois a quantidade de nitrosaminas encontradas no cigarro eletrônico foi tão extremamente menor do que aquela encontrada no cigarro de tabaco, que essa informação sequer importa, já que essa quantidade não causa nenhum risco importante de câncer”[66][70].

Por ultimo, a Electronic Cigarette Association se pronunciou dizendo que o teste da FDA foi muito limitado para chegar a conclusões válidas e confiáveis. Para provar isso, contratou a companhia Exponent Inc. para revisar o estudo feito pela FDA. Sendo assim, após análises, a Exponent Inc. evidenciou que o estuda da FDA, “em resumo, sofre de diversas limitações, que somadas resultam na falha em adequadamente apoiar os efeitos adversos do cigarro eletrônico na saúde e suas consequências, em comparação com medicamentos para terapia de reposição de nicotina já aprovados pela própria FDA no passado”. Assim a Exponent Inc., concluiu que o estudo feito pela FDA não tinha fundamentos para apoiar as reivindicações dos potenciais efeitos adversos para a saúde no uso de cigarros eletrônicos[71][72][73].

Como se isso não bastasse, a FDA classificou os cigarros eletrônicos como sendo dispositivos de liberação de drogas, estando sujeitos à regulamentação sob a Lei de Alimentos, Medicamentos e Cosméticos (FDCA) para serem importados e vendidos nos Estados Unidos. Em seguida esta classificação feita pela FDA foi contestada nos tribunais e anulada pelo juiz Richard J. Leon, citando que "os dispositivos devem ser regulamentados como os produtos do tabaco, em vez de drogas e medicamentos”[74][75][76].

Em março de 2010, o Tribunal de Recursos dos EUA suspendeu a liminar na pendência de um recurso, durante o qual a FDA argumentou o direito de regulamentar os cigarros eletrônicos com base em sua capacidade anterior para regulamentar terapias de reposição de nicotina, como goma de nicotina ou adesivos. Além disso, a agência argumentou que a legislação do tabaco aprovada no ano anterior "expressamente exclui da definição de ‘produto do tabaco’ qualquer dispositivo que seja uma droga ou produto combinado e prevê que estes objetos devem ser regulamentados no âmbito das disposições pré-existentes da FDCA (Federal Food, Drug, and Cosmetic Act)"[75].

Em 7 de Dezembro de 2010, o tribunal de apelações decidiu contra o FDA em uma unânime votação de 3-0, decidindo que a FDA só pode regulamentar os cigarros electrónicos como produtos de tabaco, e, portanto, não pode bloquear as suas importações. O juiz decidiu que tais dispositivos estariam sujeitos à legislação da droga apenas se comercializados para uso terapêutico (os fabricantes de cigarros electrónicos com sucesso comprovaram que seus produtos eram destinados a fumantes e não para pessoas que pretendem deixar de fumar). Hoje, o cigarro eletrônico é legal nos Estados Unidos, mas pode estar sujeito à legislação no âmbito estadual[76][77][78][79][80][81][82].

No Brasil, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) decidiu que “Fica proibida a comercialização, a importação e propaganda de quaisquer dispositivos eletrônicos para fumar, conhecidos como cigarros eletrônicos, e­cigarretes, e­ciggy, ecigar, entre outros, especialmente os que aleguem substituição de cigarro, cigarrilha, charuto, cachimbo e similares no hábito de fumar ou objetivem alternativa no tratamento do tabagismo”[83][84].

Sendo assim, mais estudos precisam ser feitos para comprovar se há riscos à saúde pelo consumo de cigarro eletrônico, se esse eventual risco é maior ou menor que o risco dos cigarros de tabaco e, finalmente, se os cigarros eletrônicos poderiam ser usados como estratégia para parar ou diminuir o fumo.

Referências

  1. a b c d Understanding E-Cigs: A Beginner’s Guide. Ecigology, Dec 29, 2010
  2. a b How Do Electronic Cigarettes Work? Electroniccigarettereview
  3. a b How E-Cigarettes Work. Besteciggy
  4. a b Discover How Electronic Cigarettes Work And Their Different Components. Theaddictiontreatment, March 8, 2011
  5. a b The Amazing electronic cigarette. Ecigarettedirect
  6. a b An Introduction To Electronic Cigarettes By: Digitalciggz.com. YouTube
  7. a b How the eCigarette Works. YouTube Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "How the eCigarette Works" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  8. a b E-Cigs - Just The Basics. YouTube Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "E-Cigs - Just The Basics" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  9. a b CIGARRO ELETRÔNICO - PROGRAMA DO RATINHO. YouTube Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "RATINHO" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  10. a b c d What are the ingredients of the NJOY? Ecigarettedirect
  11. a b Propylene Glycol and electronic cigarettes: FDA approved substance or Chinese conspiracy? Smokeshoptalk
  12. a b Database of Select Committee on GRAS Substances (SCOGS) Reviews: Propylene Glycol. FDA
  13. a b TOXICOLOGICAL PROFILE FOR PROPYLENE GLYCOL, U.S. DEPARTMENT OF HEALTH AND HUMAN SERVICES Public Health Service, Agency for Toxic Substances and Disease Registry, Sep 1997
  14. a b Propylene Glycols Safe Handling & Use. Dow
  15. a b Product Safety Assessment (PSA): Propylene Glycol. Dow
  16. Database of Select Committee on GRAS Substances (SCOGS) Reviews: Glycerin and Glycerides. FDA
  17. Product Safety Assessment Glycerine. Dow
  18. NICOTINA DROGA UNIVERSAL, JOSÉ ROSEMBERG. Instituto Nacional de Câncer (INCA)
  19. Como funciona a nicotina. HowStuffWorks
  20. Nicotine: Dearly Poison or Wonder Drug? Ecigarettedirect
  21. Health topics:Tobacco. World Health Organization (WHO)
  22. Smoking: Tobacco Facts. National Cancer Institute (NCI)
  23. Smoking & Tobacco Use. Centers for Disease Control and Prevention (CDC)
  24. Stay Away from Tobacco. American Cancer Society (ACS)
  25. Tobacco and Cancer. American Cancer Society (ACS)
  26. ACS Global Cancer and Tobacco Control Publications and Reports. American Cancer Society (ACS)
  27. Tabagismo. Instituto Nacional de Câncer (INCA)
  28. Nicotine replacement therapy for smoking cessation Cochrane Review. The Cochrane Library 2008, Issue 3
  29. Nicotine Replacement Therapy and Cardiovascular Disease. CATHERINE L. FORD et al., Mayo Clin Proc., 2005;80(5):652-656
  30. Cardiovascular Toxicity of Nicotine: Implications for Nicotine Replacement Therapy. NEAL L. BENOWITZ et al., JACC Vol. 29, No. 7, June 1997:1422–31
  31. The Safety of Transdermal Nicotine as an Aid to Smoking Cessation in Patients with Cardiac Disease. Anne M. Joseph et al., N Engl J Med 1996; 335:1792-1798 December 12, 1996
  32. Use of nicotine replacement therapy and the risk of acute myocardial infarction, stroke, and death. R Hubbard et al., Tob Control 2005;14:416-421 doi:10.1136/tc.2005.011387
  33. Nicotine: Dearly Poison or Wonder Drug? John Dunworth, Ecigarettedirect
  34. How Harmful is the Electronic Cigarette? Ecigarettedirect
  35. a b E-Cigarette Interview with Dr Murray Laugesen. Ecigarettedirect
  36. Cigarette Smoking as a Risk Factor for Epidemic A(H1N1) Influenza in Young Men. Jeremy D et al., N Engl J Med 1982; 307:1042-1046October 21, 1982
  37. Influenza A among community-dwelling elderly persons in Leicestershire during winter 1993-4; cigarette smoking as a risk factor and the efficacy of influenza vaccination. K. G. Nicholson et al., Epidemiol Infect. 1999 August; 123(1): 103–108
  38. Smoking and tuberculosis: the epidemiological association and immunopathogenesis. P.D.O. Davies et al., Transactions of the Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene - April 2006 (Vol. 100, Issue 4, Pages 291-298, DOI: 10.1016/j.trstmh.2005.06.034)
  39. Cigarette Smoking and Infection. Lidia Arcavi et al., Arch Intern Med. 2004;164(20):2206-2216
  40. Cigarette Smoking and Invasive Pneumococcal Disease. J. Pekka Nuorti et al., N Engl J Med 2000; 342:681-689March 9, 2000
  41. The epidemiology of acute respiratory infections in children and adults: a global perspective. N M Graham et al., Epidemiol Rev. 1990; 12: 149–178
  42. a b Safety Report on the Ruyan® E-Cigarette Cartridge and Inhaled Aerosol. Murray Laugesen, Health N.Z. Ltd. (Oct. 21, 2008)
  43. a b Ruyan® E-cigarette Bench-top tests. Murray Laugesen, Health N.Z. Ltd., Poster 5-11, Society for Research on Nicotine and Tobacco (SRNT) Dublin, April 30, 2009; updated 27 May
  44. a b The electronic cigarette (personal nicotine vaporizer). Murray Laugesen, Health N.Z. Ltd., 2009
  45. a b Effect of an electronic nicotine delivery device (e cigarette) on desire to smoke and withdrawal, user preferences and nicotine delivery: randomised cross-over trial. C Bullen, H McRobbie, S Thornley, M Glover, R Lin, M Laugesen, Tobacco Control 2010;19:98e103. doi:10.1136/tc.2009.031567
  46. a b The e-cigarette – personal nicotine vapouriser. Health N.Z. Ltd.
  47. Electronic cigarettes as a harm reduction strategy for tobacco control: a step forward or a repeat of past mistakes? Cahn Z, Siegel M., J Public Health Policy. 2011 Feb;32(1):16-31. Epub 2010 Dec 9
  48. Tobacco abstinence symptom suppression: the role played by the smoking-related stimuli that are delivered by denicotinized cigarettes. Buchhalter AR et al., Addiction. 2005 Apr;100(4):550-9
  49. Electronic cigarettes: a survey of users. Jean-François Etter, BMC Public Health 2010, 10:231doi:10.1186/1471-2458-10-231
  50. Analysis Finds Toxic Substances in Electronic Cigarettes. The New York Times
  51. Evaluation of e-cigarettes. FDA, May 4, 2009
  52. FDA and Public Health Experts Warn About Electronic Cigarettes. FDA, July 22, 2009
  53. Prominent Public Health Physicians and Tobacco Researchers Expose Double Standard in the FDA’s Recent Study of Electronic Cigarettes and Challenge the FDA’s Alarmist Attitude Toward the Devices. The Electronic Cigarette Association, BOSTON, July 27
  54. Disingenuousness of the FDA's Press Conference is Concerning; FDA and Anti-Smoking Groups are Committing Medical Malpractice on a Massive Scale. Michael Siegel, Jul 24, 2009
  55. AAPHP Letter: Don’t Write Off Current Smokers. American Association of Public Health Physicians, August 29, 2009
  56. FDA smoke screen on e-cigarettes. The Washington Times, August 6, 2009
  57. Comparison of Carcinogen Levels Shows that Electronic Cigarettes are Much Safer Than Conventional Ones. Michael Siegel, Jul 30, 2009
  58. The FDA and electronic cigarettes. Examiner.com Jul 23, 2009
  59. FDA Announcement on Electronic Cigarettes. Instead Electronic Cigarettes, Jul 22, 2009
  60. List of Identified, Known Carcinogens in Electronic Cigarettes vs. Conventional Cigarettes, and Which Anti-Smoking Groups are Telling Smokers to Smoke. Michael Siegel, Jul 31, 2009
  61. Resources & News. The Electronic Cigarette Association
  62. An Interview with Professor Michael Siegel. Ecigarettedirect
  63. Electronic cigarette interview with Dr Adrian Payne. Ecigarettedirect
  64. Electronic Cigarette Interview with Dr Joel Nitzkin. Ecigarettedirect
  65. An Interview With David Sweanor on the E-Cigarette, Tobacco harm reduction, snus and other issues. Ecigarettedirect
  66. a b c Carl Phillips Interview: Electronic Cigarette Safety. Ecigarettedirect
  67. An Interview with Kate from Vaper's Network. Ecigarettedirect
  68. An Interview with the President of the National Vaper's Club. Ecigarettedirect
  69. An Interview with Chris Snowden: Velvet Glove Iron Fist. Ecigarettedirect
  70. a b TobaccoHarmReduction
  71. Response To The FDA. The Electronic Cigarette Association
  72. Technical Review and Analysis of FDA Report: “Evaluation of e-cigarettes”. Exponent, Inc., Jul 30, 2009
  73. Tobacco-specific nitrosamines in new tobacco products. Irina Stepanov et al., Nicotine & Tobacco Research Volume 8, Number 2 (April 2006) 309–313
  74. Judge Overrules FDA On E-Cigarettes. The Atlantic, Jan 2010
  75. a b FDA Fighting for Authority to Regulate Electronic Cigarettes. American Academy of Family Physicians, Feb 2010
  76. a b FDA Cannot Block E-Cigarette Imports: Court. FOX News, Dec 2010
  77. FDA regulation of e-cigarettes rebuffed again. Amednews, Feb 14, 2011
  78. Flavored Tobacco. FDA, Feb 2011
  79. Miracle cure or menace? E-cigarette faces ban as safety debate rages over unregulated quit-smoking device. Dailymail, Jan 2011
  80. Electronic Cigarettes, FDA
  81. FDA Loses Appeal, Can't Regulate Electronic Cigarettes as Drug, Court Says. Dec 07, 2010
  82. What is Going on with the FDA and the Electronic Cigarette? Instead Electronic Cigarette
  83. Anvisa proíbe comercialização do cigarro eletrônico. Estadão, agosto de 2009
  84. Resolução RDC nº 46, de 28 de agosto de 2009