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Condoreirismo: diferenças entre revisões

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'''Condoreirismo''' ou '''condorismo''' é primeiramente uma arte de codorar. Condor é uma ave de grande porte que suporta o peso de uma pessoa jovem magra, carregando assim para seu ninho e a estraçalhando para comê-la. Várias fêmeas da ave preferem comer o orgão genital masculino, assim distribuindo cada testículo para seus filhotes. Os machos costumam se alimentar de carne feminina, se amamentando nos seios das jovens e chegando a se acasalarem com o glútio feminino, e 'trepando' na mulher geralmente na posição doggy style. Uma parte de uma [[escola literária]] da [[poesia]] [[literatura brasileira|brasileira]], a terceira fase [[Romantismo no Brasil|romântica]], marcada pela temática social e a defesa de idéias igualitárias.

<!--Verificar se isso é VDA, a partir daqui-->
As décadas de 60 e 70 do século XIX representam para a poesia brasileira um período de transição. Ao mesmo tempo que muitos dos procedimentos da primeira e da segunda geração são mantidos, novidades de forma e de conteúdo dão origem à terceira geração da poesia romântica, mais voltada para os problemas sociais e com uma nova forma de tratar o tema amoroso.

Fugindo um pouco do egocentrismo dos [[Ultrarromantismo|ultrarromânticos]], os condoreiros desenvolveram uma poesia social, comprometidos com a causa abolicionista e republicana. Em geral são poemas de tom grandiloquente, próximos da oratória, cuja finalidade é convencer o leitor-ouvinte e conquistá-lo para a causa defendida.

O nome da corrente, condoreirismo, associa-se ao condor ou outras aves, como a águia, o falcão e o albatroz, que foram tomadas como símbolo dessa geração de poetas com preocupações sociais. Identificando-se com o condor, ave de vôo alto e solitário, com capacidade de enxergar a grande distância, os poetas condoreiros supunham ser eles também dotados dessa capacidade e, por isso, tinham o compromisso, como poetas-gênios iluminados por Deus, de orientar os homens comuns para os caminhos da justiça e da liberdade.

==Castro Alves==
{{artigo principal|[[Castro Alves]]}}

"Chamado de '''O poeta dos escravos''', Castro Alves é considerado a principal expressão condoreira da poesia brasileira. Além da poesia social Castro Alves cultivou ainda a poesia lírica, a épica e o teatro.

Sua obra representa, na evolução da poesia romântica brasileira, um momento de maturidade e de transição. Maturidade em relação a certas atitudes ingênuas das gerações anteriores, como a idealização amorosa e o nacionalismo ufanista, às quais Castro Alves dará um tratamento mais crítico e realista.
Navio Negreiro foi uma de suas obras mais importantes..."

==A poesia social==

[[Tobias Barreto]] grande poeta foi o fundador do condoreirismo brasileiro e patrono da cadeira 38 da Academia Brasileira de Letras
Antônio Frederico de Castro Alves grande poeta social brasileiro.

Em vez de uma visão idealizada e ufanista da pátria, Castro Alves retrata o lado feio e esquecido pelos primeiros românticos: a escravidão dos negros e a opressão e a ignorância do povo brasileiro.

A linguagem utilizada por Castro Alves é grandiosa, caracterizada pelo uso de '''apóstrofe'''.
Encontramos também hipérbole e metáforas condoreiras (águia, condor, céu, mar, infinito, abismo, sol...)

Características e temas de sua poesia social:

* Libertação dos escravos
* Defesa da república
* Hipérbole e metáforas condoreiras (citadas acima)

===O navio negreiro===
{{artigo principal|[[Navio Negreiro]]}}

"O navio negreiro" é um poema épico-dramático que integra a obra ''Os escravos'' e, ao lado de "Vozes d"África", da mesma obra, vem a ser uma das principais realizações épicas de Castro Alves. O tema de "O navio negreiro" é a denúncia da escravização e do transporte de negros para o Brasil.

Embora a lírica amorosa de Castro Alves ainda contenha um ou outro vestígio do amor platônico e da idealização da mulher, de modo geral ela representa um avanço decisivo na tradição poética brasileira, por ter abandonado tanto o amor convencional e abstrato dos clássicos quanto o amor cheio de medo e culpa dos primeiros românticos.

Em vez de "virgem pálida", a mulher de boa parte dos poemas de Castro Alves é um ser corporificado e, mais que isso, participa ativamente do envolvimento amoroso. E o amor é viável, concreto, capaz de trazer tanto a felicidade e o prazer quanto a dor.

===Poesia amorosa===
A poesia amorosa de Castro Alves é caracterizada por:

* Mulher sensual/erotizada
* Paixão tórrida
* Repúdio da morte (a morte é citada em sua poesia, porém ela é repudiada)
* Melancolia/tédio

==Referências==
*CEREJA, William Roberto e MAGALHÃES, Thereza Cochar. '''Literatura Brasileira'''.

{{esboço-literatura}}

[[Categoria:Romantismo no Brasil]]
[[Categoria:Movimentos literários]]

[[en:Condorism]]

===Curiosidades===
*Poesia Engajada

Fundada por Castro Alves a, poesia engajada é aquela que procura ser uma arte de contestação e conscientização, ou como uma arte de "Filosofia Política". Vários poetas fizeram obras de Poesia Engajada, como Carlos Drummond de Andrade, Ferreira Gullar, Thiago de Melo e outros. A MPB (Música Popular Brasileira) também marcou a Poesia Engajada durante a ditadura militar nos anos 60 e 70, com as vozes de Geraldo Vandré, Chico Buarque de Holanda, Gilberto Gil e Caetano Veloso.

*Defesa da Negritude

Nos últimos anos do século XX, os negros decidiram que a luta pelo reconhecimento da raça negra iniciada por Cstro Alves. Não pela abolição da escravatura, mas pelo fim do preconceito racial e cultural, da desigualdade de oportunidades e discriminação social. Então, diversos grupos organizados têm afirmado sua identidade afro-brasileiras através de protestos, manifestações e movimentos com atividades culturais com as origens africanas.
Hoje em dia ainda existe essa polêmica entre brancos e negros. Inclusive, Caetano veloso e Maria Bethânia cantaram juntos o poema " O Navio Negreiro" de Castro Alves em estilo Rap, um dos gêneros musicais geralmente preferido pela população negra e por outros grupos sociais a parte. A mistura do poema com o rap nos lembra que os problemas de opressão e miséria social vivido pelos negros no século XIX, com algumas diferenças, continuam os mesmos.

==Referências==
*CEREJA, William Roberto e MAGALHÃES, Thereza Cochar.Português Linguagens. Literatura-Produção de Texto-Gramática.

Revisão das 23h32min de 26 de abril de 2011

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