Mostrar código-fonte de Darío Pereyra

{{Nomes espanhóis|Pereyra|Bueno}}
{{Info/Treinador de futebol
|nome               = Darío Pereyra
|imagem             = Dario Pereyra.jpg
|imagem_tamanho     = 200px
|imagem_legenda     = Pereyra em 2009
|nomecompleto       = Alfonso Darío Pereyra Bueno
|datadenascimento   = {{dni|19|10|1956}}
|cidadenatal        = [[Montevidéu]]
|paisnatal          = [[Uruguai]]
|nacionalidade      = {{URUn|o}}
|altura             = 1,84 m
|pé                 = [[destro]]
|apelido            =
|actualclube        = ''aposentado''
|posição            = [[zagueiro]]
|função             = [[treinador]]
|jovemanos          =
|jovemclubes        = {{Futebol Nacional-URU}}
|ano                = 1975–1977<br>1977–1988<br>1988<br>1989<br>1990–1992
|clubes             = {{Futebol Nacional-URU}}<br>{{Futebol São Paulo}}<br>{{Futebol Flamengo}}<br>{{Futebol Palmeiras}}<br>[[Gamba Osaka|Matsushita Electronic]]
|jogos(golos)       = {{0|00}}37 {{0|0000}}(1)<br>{{0|0}}480 {{0|000}}(40)<br>{{0|00}}12 {{0|0000}}(0)<br>{{0|00}}32 {{0|0000}}(1)<br>{{0|00}}40 {{0|0000}}(2)
|anoselecao         = 1975–1986
|selecaonacional    = [[Seleção Uruguaia de Futebol|Uruguai]]
|partidasselecao    = {{0|00}}34 {{0|000}}(14)
|treinadoranos      = 1997<br>1997<br>1997–1998<ref>{{citar web|url=https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas/2008/02/01/ult59u144901.jhtm|titulo=Prorrogação de contrato aproxima 'era Muricy' dos 'anos Telê'|data=01/02/2008|acessodata=12/02/2024|publicado=[[Universo Online|UOL]]|autor=Leandro Canônico}}</ref><br>1998<ref>''Tabelão 98 Placar'', 23/9-26/10/1998, Editora Abril, págs. 2-3</ref><br>1999<br>2000<br>2001<br>2003<br>2003<br>2004<br>2012<br>2013<br>2014–2015
|treinadorclubes     = {{Futebol São Paulo}} {{pequeno|(auxiliar-técnico)}}<br>{{Futebol São Paulo}} {{pequeno|(interino)}}<br>{{Futebol São Paulo}}<br>{{Futebol Coritiba}}<br>{{Futebol Atlético-MG}}<br>{{Futebol Guarani}}<br>{{Futebol Corinthians}}<br>{{Futebol Paysandu}}<br>{{Futebol Grêmio}}<br>{{Futebol Portuguesa}}<br>{{Futebol Arapongas}}<br>{{Futebol Vila Nova}}<br>{{Futebol Águia de Marabá}}
}}
'''Alfonso Darío Pereyra Bueno''' ([[Montevidéu]],<ref>{{citar web|url=http://terceirotempo.bol.uol.com.br/que-fim-levou/dario-pereyra-239|título=Dario Pereira|autor=Terceiro tempo|data=|publicado=|acessodata=29 de setembro de 2018}}</ref> [[19 de outubro]] de [[1956]]) é um ex-[[treinador]] e ex-[[futebolista]] [[Uruguaios|uruguaio]] que atuava como [[zagueiro]].

== Carreira como jogador ==
Iniciou sua carreira no [[Club Nacional de Football|Nacional]] de [[Montevidéu]] e estreou pela [[Seleção Uruguaia de Futebol|Seleção Uruguaia]] com apenas 18 anos, sendo seu capitão desde os 19.<ref>"Chegou!", ''Jornal da Tarde'', 19/10/1977</ref> Seu forte era o preparo físico,<ref>"Sangue de campeão", ''Placar'' número 405, 27/1/1978, Editora Abril, pág. 14</ref> mas tinha técnica apurada e garra ímpar.<ref name="Costa, 2005">Alexandre da Costa, ''Almanaque do São Paulo Placar'', Editora Abril, 2005, pág. 382</ref> Já tinha catorze gols em 34 jogos pela seleção<ref name="ReferenceA">"Chegou!", ''Jornal da Tarde'', 18/10/1977</ref> quando, depois de negociações que se arrastaram por um ano e meio, Darío finalmente foi anunciado como jogador do [[São Paulo Futebol Clube|São Paulo]] em 17 de outubro de 1977, por 5 milhões de [[Cruzeiro (1970–1986)|cruzeiros]], no que foi à época a segunda contratação mais cara da história do [[Futebol do Brasil|futebol brasileiro]].<ref>"Dario veio mesmo e foi recebido festivamente", ''Diário Popular'', 18/10/1977, pág. 42</ref><ref name="Placar' 1978">"Contusão invisível", ''Placar'' número 450, 8/12/1978, Editora Abril, pág. 33</ref> Nesse dia, ele desembarcou no [[Aeroporto de Congonhas]] vestindo a camisa são-paulina e foi recebido com muita festa pela torcida.<ref name="ReferenceA"/> Ele ainda não poderia estrear, pois não jogava desde julho e não estava com a documentação completa. Até finalmente estrear, em dezembro, uma oferta do [[Real Madrid Club de Fútbol|Real Madrid]] quase pôs tudo a perder, mas o jogador não tinha interesse em jogar na [[Espanha]].<ref>"Dario chegou, para felicidade de todos", ''Jornal da Tarde'', 5/12/1977, Edição de Esportes, pág. 9</ref>

Sua estreia deu-se em 11 de dezembro, contra o [[Sport Club Internacional|Internacional]], em [[Porto Alegre]], vitória por 4 a 1: ele entrou no segundo tempo, com o placar já decidido, no lugar de [[José Márcio Pereira da Silva|Zequinha]]. O uruguaio deixou uma impressão excelente, não só pela sua atuação dentro de campo, mas também pelo seu comportamento no primeiro tempo, quando ainda estava no banco de reservas. Quando [[Teodoro Matos Santana|Teodoro]] abriu o placar, tanto o árbitro como o bandeirinha demoraram para apitar o gol, o que gerou uma breve tensão no banco são-paulino, quebrada rapidamente pelos berros de Darío: "Fue gol! Qué pasa? Nadie grita gol aquí? Fue gol! Goooool!"<ref>Coluna de Alberto Helena Jr., ''Jornal da Tarde'', 13/12/1977, pág. 19</ref>

Seu começo no São Paulo foi como [[Meio-campo|meia-armador]] e, ocasionalmente, [[Volante (futebol)|volante]].<ref>"Dario não perdoa: marca", Maurício Cardoso, ''Placar'' número 415, Editora Abril, 7/4/1978</ref> Não deu muito certo, embora fossem as posições em que ele jogava no Uruguai, porque ele também teve uma série de contusões nos primeiros anos em São Paulo, incluindo em cinco partes diferentes do corpo em seu primeiro ano.<ref>"A legião uruguaia", José Maria de Aquino, ''Placar'' número 446, 10/11/1978, Editora Abril, pág. 33</ref> "Contusão em cima de contusão", reclamou ele à revista ''[[Placar]]'', "azar atrás de azar. Uma coisa inexplicável, incrível!"<ref name="Placar' 1978"/> A torcida foi paciente, por ter visto história parecida sete anos antes, com [[Pedro Rocha]].<ref>"Os grandes ídolos", ''Placar'' Especial As Maiores Torcidas do Brasil: São Paulo, 1989, pág. 37</ref> "Foi muita mudança: troquei de país, cidade, clube e posição", lembraria ele em 1988. "Mas ninguém é crucificado no São Paulo."<ref>"O São Paulo também esperou por eles", ''Placar'' número 933, 22/4/1988, Editora Abril, pág. 30</ref>

Durante o [[Campeonato Paulista de Futebol de 1980|Campeonato Paulista de 1980]], em 16 de julho, o técnico [[Carlos Alberto Silva]] resolveu improvisá-lo na quarta-zaga para um jogo contra a [[Associação Atlética Ponte Preta|Ponte Preta]]. A experiência deu certo, lá ele se firmou<ref>"Tricolor foi máquina", ''Placar'' número 554, 12/12/1980, Editora Abril, pág. 6</ref> e o São Paulo conquistou um título que não via havia cinco anos. Pouco depois do campeonato, sempre que alguém perguntava a Carlos Alberto Silva o que ele achava de colocar Darío no meio-campo, a resposta do técnico era a mesma: "Eu por acaso sou louco?"<ref>"É grande! É craque! É gênio!", José Maria de Aquino, ''Placar'' número 571, 24/4/1981, pág. 20</ref> Antes disso, tinha jogado pouco na zaga, incluindo meio tempo como zagueiro central pela seleção uruguaia e nos juvenis do Nacional.<ref>"Mas se Tecão não puder entrar ele será improvisado de zagueiro", ''Jornal da Tarde'', 4/3/1978, pág. 13</ref> Em 1981 ganhou a [[Bola de Prata|Bola de Prata da Revista ''Placar'']] em sua posição no [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 1981|Campeonato Brasileiro]] (o que se repetiria em [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 1983|1983]] e [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 1986|1986]]) e foi um dos principais jogadores na campanha do [[Campeonato Paulista de Futebol de 1981|bicampeonato paulista]], sendo inclusive carregado pela torcida após a final.<ref>"Tu és grande, tu és forte", Marco Aurélio Borba, ''Placar'' número 603, 4/12/1981, Editora Abril, págs. 5-6</ref>

Embora desde essa época já fosse considerado o jogador mais importante do São Paulo,<ref>"Driblando a crise", ''Placar'' número 660, 14/1/1983, Editora Abril, pág. 27</ref> sua modéstia fazia qualquer elogio parecer um exagero. "Um zagueiro é bom quando consegue diminuir o campo de jogo do adversário de acordo com suas necessidades", contou ele a ''Placar'' em abril de 1981. "Mas não sei se consigo tudo isso. Eu apenas jogo, usando minha intuição."<ref>"É grande! É craque! É gênio!", José Maria de Aquino, ''Placar'' número 571, 24/4/1981, pág. 21</ref>

Ao longo de seus onze anos no [[Estádio Morumbis|Morumbi]], formou uma dupla de zaga com [[José Oscar Bernardi|Oscar]] que frequentemente é lembrada como uma das melhores da história do São Paulo.<ref name="Costa, 2005"/> Disputou um total de 451 partidas pelo São Paulo, marcando 38 gols,<ref name="Costa, 2005"/> e, após o [[Campeonato Paulista de Futebol de 1988|Campeonato Paulista de 1988]], foi para o [[Clube de Regatas do Flamengo|Flamengo]], que defendeu por onze jogos no [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 1988|Campeonato Brasileiro]].{{carece de fontes|data=dezembro de 2021}} De lá, foi para o [[Sociedade Esportiva Palmeiras|Palmeiras]], no começo de 1989. Já aos 32 anos, não demonstrou o mesmo vigor físico de outros tempos e ficou no banco no [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 1989|Campeonato Brasileiro]], depois de ter sido titular durante quase todo o [[Campeonato Paulista de Futebol de 1989|Campeonato Paulista]].<ref>Celso Dario Unzelte e Mário Sérgio Venditti, ''Almanaque do Palmeiras Placar'', Editora Abril, 2004, págs. 318-322</ref> No ano seguinte, transferiu-se para o [[Gamba Osaka]], do [[Japão]], à época chamado de Matsushita Eletronic, onde encerraria a carreira dois anos depois.

Darío esteve em uma [[Copa do Mundo FIFA]] pelo Uruguai, em [[Copa do Mundo FIFA de 1986|1986]], no [[México]].<ref name="futbolfactory.futbolweb.net">{{Citar web |url=http://www.futbolfactory.futbolweb.net/index.php?ff=historicos&f2=00001&idjugador=1127 |titulo=Cópia arquivada |acessodata=2008-02-02 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20080610020535/http://www.futbolfactory.futbolweb.net/index.php?ff=historicos&f2=00001&idjugador=1127 |arquivodata=2008-06-10 |urlmorta=yes }}</ref>

== Carreira como treinador ==
Darío era auxiliar-técnico no São Paulo quando assumiu interinamente a vaga de técnico até então ocupada por [[Muricy Ramalho]] em 1997. Sob seu comando, o time começou a reagir depois de uma campanha mediana no [[Campeonato Paulista de Futebol de 1997|Campeonato Paulista]],<ref>"Tricolor dá show no Verdão", ''Diario Popular'', 4/5/1997, Esportes, pág. 2</ref> mas acabou apenas com o vice-campeonato e o 13º lugar no [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 1997|Campeonato Brasileiro]]. Com o fraco início no [[Torneio Rio-São Paulo]] de 1998, não resistiu e foi substituído por [[Nelsinho Baptista]].<ref>Alexandre da Costa, ''Almanaque do São Paulo Placar'', Editora Abril, 2005, pág. 461</ref> depois da derrota para o {{Futebol Fluminense}} em 11 de fevereiro.

Em 3 de outubro do mesmo ano, estreou no comando do {{Futebol Coritiba}}, sendo o quinto treinador a comandar o time na temporada.<ref>Coleção ''Tabelão 98 Placar'', Editora Abril, 1998</ref> Na capital [[Paraná|paranaense]] conseguiu boa campanha, com seis vitórias e cinco empates em treze jogos<ref>{{Citar web |url=http://www.historiadocoritiba.com.br/CampeonatoBrasileiro_JogadoresTecnicos.php |titulo=Cópia arquivada |acessodata=2008-02-02 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20090107092159/http://www.historiadocoritiba.com.br/CampeonatoBrasileiro_JogadoresTecnicos.php |arquivodata=2009-01-07 |urlmorta=yes }}</ref> depois de substituir [[Valdir Espinosa]], mas saiu ao fim do [[Campeonato Brasileiro de 1998|Campeonato Brasileiro]] para assumir o {{Futebol Atlético-MG}}, onde se sagrou campeão mineiro em 1999<ref>''Placar'' número 1153-A, "Guia do Brasileiro 99", julho de 1999, Editora Abril, pág. 17</ref> com uma arrancada espetacular.<ref>''Lance!: O Ano do Esporte 99'', Areté Editorial, 2000, pág. 25</ref> No [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 1999|Campeonato Brasileiro]], o Atlético chegaria claudicantemente à fase de mata-matas e terminaria como vice-campeão, mas Darío foi demitido na penúltima rodada da primeira fase, depois de uma derrota para o {{Futebol Guarani}} por 4 a 0.<ref>''Tabelão Placar'' número 4, outubro a dezembro de 1999, Editora Abril, pág. 19</ref>

Curiosamente, o time de [[Campinas]] seria o próximo destino de Darío: o Guarani contratou-o como técnico para a [[Copa João Havelange]], em 2000.<ref>''Lance!: Guia Copa João Havelange 2000'', Areté Editorial, 2000, pág. 66</ref> Mas ele não chegaria ao final da competição, sendo substituído por [[Carlos Alberto Silva]]. Para a temporada seguinte, foi contratado para dirigir o {{Futebol Corinthians}}, mas não durou mais que seis partidas. Com o mau início tanto no Rio-São Paulo (uma vitória, um empate e uma derrota) como no [[Campeonato Paulista de Futebol de 2001|Campeonato Paulista]] (um empate e duas derrotas),<ref>Celso Dario Unzelte, ''Almanaque do Corinthians Placar'', Editora Abril, 2005, pág. 568</ref> foi substituído por [[Vanderlei Luxemburgo]]. A má campanha no Paulistão duraria mais quatro rodadas (uma vitória, dois empates e quatro derrotas),<ref>"Timão âncora", ''Lance!'', 5/3/2001, págs. 3-4</ref> mas o time arrancaria a partir dali para o título, enquanto Darío teria de esperar quase dois anos para voltar ao comando de um time.

No começo de 2003, foi contratado pelo {{Futebol Paysandu}} para substituir [[Hélio dos Anjos]], que preferiu comandar o {{Futebol Sport}}, uma decisão surpreendente, considerando-se que o time pernambucano iria disputar a [[Campeonato Brasileiro da Série B|Série B]] no segundo semestre, enquanto os paraenses teriam pela frente a [[Copa Libertadores da América de 2003|Libertadores]] e a [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 2003 - Série A|Série A]].<ref>''Placar'' número 1255, fevereiro de 2003, Editora Abril, pág. 80</ref> Melhor para o uruguaio: sob seu comando, o Paysandu, em sua primeira participação no torneio continental, liderou seu grupo de forma invicta na primeira fase<ref>''Placar'' número 1258, maio de 2003, Editora Abril, págs. 29 e 77</ref> e conseguiu a histórica vitória sobre o {{Futebol Boca Juniors}} no estádio ''[[La Bombonera]]'', em [[Buenos Aires]], no dia 24 de abril. Os [[Argentina|argentinos]] acabariam por eliminar o Paysandu no jogo de volta, mas a vitória no jogo de ida é considerada um feito histórico, porque, até então, apenas o {{Futebol Santos}}, em [[Copa Libertadores da América de 1962|1962]], e o {{Futebol Cruzeiro}}, em [[Copa Libertadores da América de 1994|1994]], haviam vencido o Boca em seu estádio.<ref>{{Citar web |url=http://www.nacaobicolor.com/curiosidades.php |titulo=Cópia arquivada |acessodata=2008-02-02 |arquivourl=https://web.archive.org/web/20081227112129/http://www.nacaobicolor.com/curiosidades.php |arquivodata=2008-12-27 |urlmorta=yes }}</ref> A lua-de-mel com o time, entretanto, não duraria muito, e ele seria demitido um mês depois, após a derrota em casa por 3 a 1 para o Coritiba em 25 de maio.<ref>"Tabelão", ''Placar'' 1260, julho de 2003, Editora Abril, pág. 71</ref>

Em 15 de junho, assumiu o {{Futebol Grêmio}},<ref>"Tabelão", ''Placar'' 1260, julho de 2003, Editora Abril, pág. 74</ref> que tinha acabado de demitir o técnico [[Tite (treinador de futebol)|Tite]], mas, com dois titulares suspensos, três contundidos e outros três vendidos para o Exterior, o time ficou em frangalhos, e Darío conseguiu apenas uma vitória e dois empates em oito jogos,<ref>''Placar'' número 1262-A, agosto de 2003, Editora Abril, pág. 60</ref> sendo então substituído por [[Nestor Simionato]] depois da derrota para o Vasco em 20 de julho.<ref>"Tabelão", ''Placar'' 1261, agosto de 2003, Editora Abril, pág. 75</ref> Seu último trabalho como técnico foi na {{Futebol Portuguesa-SP}}, que o contratou no começo da temporada de 2004,<ref>"O caminho da volta", ''Placar'' número 1268-A, "Guia 2004", fevereiro de 2004, Editora Abril, pág. 19</ref> mas, para a Série B daquele ano, já tinha sido substituído.

Naquele ano, sua esposa faleceu, e o ex-jogador decidiu também aposentar-se como treinador.<ref name="recomeça">{{citar web|url=https://ge.globo.com/pr/noticia/2011/11/daryo-pereira-recomeca-sua-carreira-como-treinador-no-arapongas.html|titulo=Darío Pereyra recomeça sua carreira como treinador no Arapongas|data=25/11/2011|acessodata=12/02/2024|publicado=ge|autor=Fernando Araújo}}</ref> Darío foi por um tempo diretor de Futebol do {{Futebol Avaí}} e depois trabalhou para a empresa de marketing esportivo [[Traffic (empresa)|Traffic]], onde comandava uma equipe de olheiros para o Palmeiras, que mantinha um contrato com a empresa.<ref>"Questão de prioridade", Gustavo Hofman, ''[[Trivela (revista)|Trivela]]'' número 28, junho de 2008, Trivela Comunicações, pág. 25</ref>

Em novembro de 2011, ele foi anunciado pelo {{Futebol Arapongas}} como novo treinador do clube, com vistas ao campeonato estadual de 2012.<ref name="recomeça" /> "É um recomeço", disse. "Treinador tem que estar preparado para tudo. Agora meus filhos já estão grandes e independentes. Vi que era o momento de voltar a trabalhar como técnico, profissão de que gosto muito. Eu gostei do projeto apresentado. Eles fizeram uma boa campanha neste ano e querem crescer ainda mais. Acho que posso ajudar."<ref name="recomeça" />

No final de 2012, Darío Pereyra foi contratado pelo [[Vila Nova Futebol Clube|Vila Nova]] de Goiás. Dois anos depois, foi anunciado como novo treinador do {{Futebol Águia de Marabá}}, assinando até o final da temporada.<ref>{{citar web|URL=http://globoesporte.globo.com/pa/futebol/times/aguia-de-maraba/noticia/2014/03/serie-c-dario-pereyra-e-o-novo-treinador-do-aguia-de-maraba.html|título=Darío Pereyra é o novo treinador do Águia de Marabá|data=12/03/2014|acessodata=13/03/2014|publicado=GloboEsporte.com}}</ref>

== Títulos ==
=== Como jogador ===
;Nacional
*[[Campeonato Uruguaio de Futebol|Campeonato Uruguaio]]: 1976

;São Paulo
*[[Campeonato Brasileiro de Futebol|Campeonato Brasileiro]]: [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 1977|1977]] e [[Campeonato Brasileiro de Futebol de 1986|1986]]
*[[Campeonato Paulista de Futebol|Campeonato Paulista]]: [[Campeonato Paulista de Futebol de 1980|1980]], [[Campeonato Paulista de Futebol de 1981|1981]], [[Campeonato Paulista de Futebol de 1985|1985]] e [[Campeonato Paulista de Futebol de 1987|1987]]

;Matsushita Electronic
*[[Copa do Imperador]]: 1990<ref name="futbolfactory.futbolweb.net"/>

;Seleção Uruguaia
*Campeonato Sul-Americano Juvenil: 1975

=== Como treinador ===
;Atlético Mineiro
*[[Campeonato Mineiro de Futebol|Campeonato Mineiro]]: 1999

{{Referências}}

== Ligações externas ==
*{{Link|2=http://www.gazetapress.com/acervo/fotos.php?CodPauta=00204|3=Fotos da Gazeta Press}}

{{Começa caixa}}
{{Caixa de sucessão
|título = [[Treinadores do Sport Club Corinthians Paulista|Treinador do Corinthians]]
|anos   = 2001
|antes  = [[Candinho (futebolista)|Candinho]]
|depois = [[Vanderlei Luxemburgo]]
}}
{{Termina caixa}}
{{Bloco de navegação
|título     = São Paulo FC
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|São Paulo Futebol Clube - Campeonato Brasileiro 1977
|São Paulo Futebol Clube - Campeonato Paulista de 1981
|São Paulo Futebol Clube - Campeonato Brasileiro 1986|São Paulo Futebol Clube - Campeonato Paulista de 1987}}
{{Seleção Uruguaia de Futebol de 1986}}
{{Bloco de navegação
|título     = Prêmios
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|Bola de Prata de 1981
|Bola de Prata de 1983
|Bola de Prata de 1986
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{{Bloco de navegação
|título     = Clubes (treinador)
|Treinadores do São Paulo Futebol Clube
|Treinadores do Clube Atlético Mineiro
|Treinadores do Sport Club Corinthians Paulista
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{{Controle de autoridade}}
{{Portal3|Biografias|Futebol|Uruguai}}

{{DEFAULTSORT:Pereyra, Dario}}
[[Categoria:Nascidos em 1956]]
[[Categoria:Naturais de Montevidéu]]
[[Categoria:Futebolistas do Uruguai]]
[[Categoria:Futebolistas do Club Nacional de Football]]
[[Categoria:Futebolistas do São Paulo Futebol Clube]]
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[[Categoria:Treinadores do São Paulo Futebol Clube]]
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[[Categoria:Treinadores de futebol do Sport Club Corinthians Paulista]]
[[Categoria:Treinadores do Paysandu Sport Club]]
[[Categoria:Treinadores do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense]]
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[[Categoria:Treinadores do Arapongas Esporte Clube]]
[[Categoria:Treinadores do Vila Nova Futebol Clube]]
[[Categoria:Dirigentes do Avaí Futebol Clube]]