Diagrama de Linus Pauling: diferenças entre revisões
Linha 1: | Linha 1: | ||
'''Diagrama de Linus Pauling''', ou '''Diagrama de Pauling''', é um nome criado por um estudioso de Química brasileiro, anônimo, para descrever um diagrama, citado, inicialmente, para auxiliar na distribuição dos [[elétron]]s pelos [[subnível eletrônico|subníveis]] da [[eletrosfera]]. O formato inicial desse diagrama foi primeiramente apresentado pelo cientista chinês Pao-Fang Yi<ref>Pao-Fang Yi: J. Chem. Education, 24, 567 (1947)</ref> e aperfeiçoado na Austrália pelo professor L. M. Simmons.<ref>L. M. Simmons: J. Chem. Education, 25, 698 (1948)</ref> O professor Therald Moeller<ref>Therald Moeller, Inorganic Chemistry An Advanced Textbook, John Wiley & Sons, New York (1952), pp 96,97 e 102</ref> em seu livro de Química Inorgânica, descreveu e detalhou a forma do diagrama que conhecemos atualmente. O nome Diagrama de Linus Pauling é largamente citado no Brasil, inclusive em livros-texto e em programas para diferentes tipos de concursos públicos e particulares, especialmente na área do ensino médio e vestibulares. Esse nome do diagrama carece de citações internacionais e esta incorreção também foi detalhada pelo professor de Química Ricardo Calçada<ref>http://estadofundamental.wordpress.com/2013/03/15/a-origem-do-diagrama-de-linus-pauling/</ref>. |
'''Diagrama de Linus Pauling''', ou '''Diagrama de Pauling''', é um nome criado por um estudioso de Química brasileiro, anônimo, para descrever um diagrama, citado, inicialmente, para auxiliar na distribuição dos [[elétron]]s pelos [[subnível eletrônico|subníveis]] da [[eletrosfera]]. O formato inicial desse diagrama eu gosto de chupar remelaaa foi primeiramente apresentado pelo cientista chinês Pao-Fang Yi<ref>Pao-Fang Yi: J. Chem. Education, 24, 567 (1947)</ref> e aperfeiçoado na Austrália pelo professor L. M. Simmons.<ref>L. M. Simmons: J. Chem. Education, 25, 698 (1948)</ref> O professor Therald Moeller<ref>Therald Moeller, Inorganic Chemistry An Advanced Textbook, John Wiley & Sons, New York (1952), pp 96,97 e 102</ref> em seu livro de Química Inorgânica, descreveu e detalhou a forma do diagrama que conhecemos atualmente. O nome Diagrama de Linus Pauling é largamente citado no Brasil, inclusive em livros-texto e em programas para diferentes tipos de concursos públicos e particulares, especialmente na área do ensino médio e vestibulares. Esse nome do diagrama carece de citações internacionais e esta incorreção também foi detalhada pelo professor de Química Ricardo Calçada<ref>http://estadofundamental.wordpress.com/2013/03/15/a-origem-do-diagrama-de-linus-pauling/</ref>. |
||
No diagrama de Pauling, os subníveis são designados por letras: s (''sharp'' = nítido), p (principal), d (''diffuse'' = difuso), f (fundamental). |
No diagrama de Pauling, os subníveis são designados por letras: s (''sharp'' = nítido), p (principal), d (''diffuse'' = difuso), f (fundamental). |
Revisão das 20h59min de 26 de setembro de 2013
Diagrama de Linus Pauling, ou Diagrama de Pauling, é um nome criado por um estudioso de Química brasileiro, anônimo, para descrever um diagrama, citado, inicialmente, para auxiliar na distribuição dos elétrons pelos subníveis da eletrosfera. O formato inicial desse diagrama eu gosto de chupar remelaaa foi primeiramente apresentado pelo cientista chinês Pao-Fang Yi[1] e aperfeiçoado na Austrália pelo professor L. M. Simmons.[2] O professor Therald Moeller[3] em seu livro de Química Inorgânica, descreveu e detalhou a forma do diagrama que conhecemos atualmente. O nome Diagrama de Linus Pauling é largamente citado no Brasil, inclusive em livros-texto e em programas para diferentes tipos de concursos públicos e particulares, especialmente na área do ensino médio e vestibulares. Esse nome do diagrama carece de citações internacionais e esta incorreção também foi detalhada pelo professor de Química Ricardo Calçada[4].
No diagrama de Pauling, os subníveis são designados por letras: s (sharp = nítido), p (principal), d (diffuse = difuso), f (fundamental).
Diagrama
Distribuição eletrônica
- A camada K é composta pelo subnível s;
- A camada L é composta pelos subníveis s e p;
- A camada M é composta pelos subníveis s, p e d;
- A camada N é composta pelos subníveis s, p, d e f;
- A camada O é composta pelos subníveis s, p, d e f;
- A camada P é composta pelos subníveis s, p e d;
- A camada Q é composta pelos subníveis s e p.
Número máximo de elétrons em cada subnível
- s - 2 elétrons
- p - 6 elétrons
- d - 10 elétrons
- f - 14 elétrons
O diagrama é representado assim:
- K 1s2
- L 2s2 2p6
- M 3s2 3p6 3d10
- N 4s2 4p6 4d10 4f14
- O 5s2 5p6 5d10 5f14
- P 6s2 6p6 6d10
- Q 7s2 7p6
A ordem do diagrama que se lê é: 1s2, 2s2, 2p6, 3s2, 3p6, 4s2, 3d10, 4p6, 5s2, 4d10, 5p6, 6s2, 4f14, 5d10, 6p6, 7s2, 5f14, 6d10, 7p6.
Ver também
Referências
- ↑ Pao-Fang Yi: J. Chem. Education, 24, 567 (1947)
- ↑ L. M. Simmons: J. Chem. Education, 25, 698 (1948)
- ↑ Therald Moeller, Inorganic Chemistry An Advanced Textbook, John Wiley & Sons, New York (1952), pp 96,97 e 102
- ↑ http://estadofundamental.wordpress.com/2013/03/15/a-origem-do-diagrama-de-linus-pauling/