Discurso: diferenças entre revisões
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* MAIER, Simon; KOURDI, Jeremy. ''Os 100 maiores discursos''. Editora Elsevier, 2011. [http://elsevier.com.br/site/produtos/Detalhe-produto.aspx?tid=50248&seg=6&isbn=9788535236194&cat=476&origem=Busca ISBN-13 978-85-352-3619-4] |
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Revisão das 15h36min de 23 de março de 2011
O discurso é uma exposição metódica sobre certo assunto. Um arrazoado que visa a influir no raciocínio, ou quando menos, nos sentimentos do ouvinte ou leitor. Ainda, o termo discurso refere-se ao uso da língua em um contexto especifico, ou seja, à relação entre os usos da língua e os fatores extralinguísticos presentes no momento em que esse uso ocorre. Por isso, o discurso é o espaço de materialização das formações ideológicas, sendo por elas determinado. Nesse sentido, pode ser visto como uma abstração, porque corresponde à “voz” de um grupo social. eu vou discursar sobre a wikipedia na minha apresentação oral de português!
Aristóteles, ao longo do Organon, acaba tipificando quatro espécies de discurso, segundo sua finalidade, ordenando-os segundo o grau de rigor que o método produz:
- O discurso lógico, que é o método pelo qual se atinge a uma certeza no qual o axioma resultante é tido como verdadeiro e indubitável, pode ser produzido mecânica ou eletronicamente por engenhos e tem indispensável aplicação, principalmente, na matemática.
- O discurso dialético, que embora não objetive alcançar a certeza absoluta, tenta obter a máxima probabilidade de certeza e veracidade que se verifica da síntese entre duas afirmações antagônicas, a saber a tese e sua antítese.
- Já no discurso retórico não há o menor comprometimento na busca da verdade, nem da sua demonstrável probabilidade. Aqui o orador ou escritor objetiva apenas convencer o ouvinte ou leitor de que sua tese é certa ou verdadeira, utilizando-se do modo de falar, dos gestos e até da maneira de se vestir como fatores para influenciá-lo ou persuadi-lo.
- No discurso poético o grau de certeza ou veracidade nada importa, ou melhor, até pode laborar contra o discurso posto que aí a razão é abandonada em favor da ficção ou da fantasia. Neste método o que se busca é influir na emoção e não no raciocínio do ouvinte ou leitor, como modo de impressioná-lo.
Ver também
- Análise do Discurso
- MAIER, Simon; KOURDI, Jeremy. Os 100 maiores discursos. Editora Elsevier, 2011. ISBN-13 978-85-352-3619-4