Discussão:Período Clássico (música)

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Representantes da era clássica[editar código-fonte]

Não concordo que Beethoven possa ser citado como representante da era clássica uma vez que ele é o principal expoente do período romantico, e não foi o primeiro dos romanticos. Krishnamurti L. L. V. Nunes 19:28, 9 Mar 2005 (UTC)


A retórica beethoveniana é bastante compreensível dentro do pensamento clássico, mesmo reconhecendo o seu interesse por expandir e pontuar a gravidade da transformação dos temas (o Desenvolvimento na forma-sonata, e o desenvolvimento das leituras cíclicas nas obras multi-movimentais). O que afasta Beethoven do Classicismo são algumas expressões que acabaram exercendo e vivenciando muitas relações com a geração romântica, como: suas inspirações pessoais (antes de Beethoven, sabe-se que o compositor tinha certa fortuidade pessoal e certa imparcialidade no trabalho da composição, a exemplo do temperamento musical de Mozart, que nem sempre parecia corresponder aos fatos de sua vida pessoal); seu espírito questionador da própria linguagem (ao estar sempre sugerindo surpresas novas e incisivas em seus ciclos de obras, contrário aos conjuntos numerosos e planos dos repertórios anteriores); e o seu trabalho de reformular o paradigma da música instrumental, transformando-a em um gênero maior, aproximando seu poder musical aos significados apregoadores da música vocal (grandes óperas e cantatas), como as grandes sinfonias que agora poderiam abranger temáticas dramáticas e universais.

Mas o argumento classicista de Beethoven encontra em todas essas expressões alguns recursos bastante conciliáveis com a tradição setecentista, e interpretam que elas jamais “negam” os valores positivos e racionais do classicismo. A troca do minueto pelo scherzo já havia sido fruto do espírito criativo e experimentador de Haydn uma vez, nos seus quartetos Op.33; o prolongamento das tensões distantes da tônica havia sido experimentada pelo Sturm und Drang; as expansões das fórmulas e mesmo das instrumentações das formas clássicas já contavam com investidas de peso nas últimas sinfonias do mesmo Haydn, e mesmo as últimas de Mozart já contam com uma proporção sugestiva para a expansão beethoveniana.

Mas a discussão prática é longa..., e fica muito pior quando se encara um Quarteto Op.131, uma Grande Fuga Op.133, uma Missa Solemnis, uma Sonata Hammerklavier... (--Leonardo T. de Oliveira 02:03, 30 Agosto 2005 (UTC))


Rossini também não deveria constar na lista de compositores clássicos? (--Leonardo T. de Oliveira 19:21, 30 Agosto 2005 (UTC))

Mover para Música Clássica[editar código-fonte]

Proponho mover para música clássica. Caros Sr(a)s.

Imaginem um aluno do primeiro ano do ensino médio brasileiro a quem a professora de história pede uma pesquisa a respeito do Período Clássico. O desavisado estudante consultando o Google encontra em um dos seus primeiros hits o link para a Wikipédia e neste link se depara com esse artigo. O pobre aprendiz imprime sua "pesquisa" mostra à criteriosa professora. Esta por sua vez recomenda que o aluno busque por mais informações na literatura da biblioteca da escola.

Lá, a bibliotecária, consultando a intranet, localiza os seguintes títulos que fazem referência à pesquisa do já desconfiado aluno:

  1. Valentim, Veit. História Universal. Tomo IV. p.161. Livraria Martins Editora, São Paulo. 1962
  2. Gombrich, E. H. A história da arte. p. 383. LTC Editora, Rio de Janeiro. 1993
  3. Massin, Jean e Brigitte. História da Música Ocidental. p.507 ss. Nova Fronteira, Rio de Janeiro. 1997
  4. Dicionário Grove de Música. p.201. Jorge Zahar Editor, Rio de Janeiro. (1994)

Quando o nosso persistente aluno faz as devidas comparações observa que o artigo da wikipédia estava totalmente equivocado, pois chama de período clássico o que os livros chamam de música clássica e que o que os livros chamam de período clássico é uma parte da história da humanidade e principalmente da história das artes onde os artistas (escritores, pintores e músicos) evocavam os ideais clássicos da Grécia e que aconteceu aprox. nos sec. XVII e XVIII na Europa.

Nessa altura nosso aluno percebe também que Era é um termo usado principalmente na geologia e na História para designar a Era Glacial e etc.

depois desse nosso exercício de imaginação podemos observar que o presente artigo encontra-se em erro, facilmente solucionado movendo-o para "Música Clássica" e redirecionando Período Clássico para classicismo. Além de corrigir o absurdo Era no corpo do artigo.

Vale acrescentar que em se movendo o artigo não precisa corrigir nem as referências, pois todas citam como música clássica.

ConcordoJayme Amats D 00h18min de 3 de outubro de 2009 (UTC)[responder]

Discordo. O termo "período clássico" é amplamente utilizado, inclusive pelas fontes mais fiáveis existentes, para referir-se ao período. "Música clássica" é o termo que designa o estilo como um todo (ver Música clássica). RafaAzevedo msg 23h35min de 2 de outubro de 2009 (UTC)[responder]


Concordo Pelos argumentos ponderados acima expostos pelo Amats. Música erudita é o termo que designa o gênero como um todo abrangendo o errôneo termo música clássica que se refere a um estilo dentro do gênero música erudita. Adotar clássico e não erudito em analogia seria o mesmo que fazer crer que bandas de heavy metal (estilo) não são bandas de rock (Gênero). Paulotanner (discussão) 15h22min de 5 de outubro de 2009 (UTC)[responder]