Discussão:Corrente elétrica

O conteúdo da página não é suportado noutras línguas.
Adicionar tópico
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Último comentário: 24 de janeiro de 2009 de Bozomal no tópico Sobre a corrente.Pedro J

Campo magnético[editar código-fonte]

Não seria importante mencionar a geração do campo magnético pelo deslocamento de cargas elétricas?


Nota Crítica: Inicialmente podemos ousar apresentando uma definição operacional de carga: “Carga é a propriedade do elétron (e do próton) responsável pela interação repulsiva que apresenta essa partícula diante de sua igual”. Elétron não é a carga elétrica. Elétron é uma partícula que possui, entre outras, uma propriedade denominada “carga”. Próton é também partícula que, embora possuindo quase 2000 vezes mais massa do que o elétron, também possui a propriedade “carga” em quantidade equivalente, porém antagônica quanto a alguns efeitos. É comum denominar “negativa” a carga do elétron e “positiva” a carga do próton. O nêutron também é uma partícula tão massiva quanto o próton, mas não possui carga elétrica, ou seja, não possui a propriedade de repelir outro nêutron. Considera-se antagônica a carga do próton quando comparada à carga do elétron, porque, ao se juntarem, a partícula resultante passa a ter comportamento de nêutron, ou seja, não aparece a carga. A carga, assim como a energia, pode se propagar de duas formas: como “onda” ou como “projétil”. Chama-se “projétil” a algo material quando em movimento. Chama-se “onda” o movimento de tudo o que não for material. Na Física clássica, ser material implica possuir massa. Em um condutor metálico sólido, como um fio de cobre, existem elétrons que podem viajar de átomo a átomo, de uma forma quase livre. Podem, portanto, transportar carga sob a forma de projétil, de átomo a átomo. Porém, o átomo que recebe um elétron fica momentaneamente com carga negativa que, por sua vez, força um elétron do átomo seguinte a empurrar o próximo. Esse empurrão se propaga com altíssima velocidade, quase na velocidade da luz, à semelhança do que ocorre com a queda de dominós quando em filas convenientemente preparadas. Dessa maneira, a carga negativa estará se propagando na forma de onda de choque ao longo dos átomos, enquanto os elétrons livres mudam de átomo com velocidade resultante baixíssima, da ordem de alguns cm/h. Pode-se obter o mesmo resultado considerando que o elétron móvel passou para o átomo seguinte “puxado” pelo átomo que momentaneamente teve carga positiva resultante. Ao mudar de átomo, o elétron deixa o seu átomo de origem com carga positiva (uma lacuna, à semelhança do espaço que se propaga em sentido contrário ao movimento dos veículos enfileirados diante de um sinal de trânsito recém aberto) e, portanto, com capacidade de puxar novo elétron. Nessa forma de onda de lacuna, a carga positiva viaja com velocidade altíssima (também quase na velocidade da luz) ao longo do condutor e em sentido oposto ao lento deslocamento dos elétrons livres. Parece não haver diferença em se considerar a corrente elétrica como sendo a carga positiva (onda de lacuna) ou a carga negativa (onda de choque) que atravessa uma secção imaginária de um condutor em uma unidade de tempo. Por isso é conveniente mencionar que o sentido da corrente elétrica é arbitrável (e não arbitrário). O sentido do deslocamento de uma partícula não é arbitrável e não se deve confundir a partícula “elétron” com a carga negativa, ou o “próton” com a carga positiva. o comentário precedente não foi assinado por Plínio Fasolo (discussão • contrib.) 18h48min de 23 de Dezembro de 2007 (UTC) _______________________________________

E o que isso difere do conceito apresentado no artigo? Giro720 msg 18h48min de 23 de Dezembro de 2007 (UTC)

_______________________________________ Prezado Giro 720. A diferença principal se encontra no fato de que, já no primeiro parágrafo do artigo, a corrente elétrica é apresentada como fluxo de "partículas" em lugar de fluxo de cargas. Isto só seria aceitável por alguém que confunde a carga da partícula com a partícula. É verdade que não se pode ter um elétron sem carga, ou um próton sem carga. Porém, o fluxo de cargas, na maioria das manifestações do seu ocorrer, possui alguma independência relativamente ao movimento das partículas. Exemplo disso é a própria corrente positiva que se desloca em sentido oposto ao dos elétrons livres. ______________________________________

Sobre a corrente.Pedro J[editar código-fonte]

Olá , sou estudante de egenharia elétrica , e gostaria de perguntar algo que ninguém conseguiu me responder direito.Numa corrente alternada, como funciona a "chegada da carga num ponto" se ela oscila(sinal positivo e sinal negativo, sendo os dois a direção ,para a qual direção ela vai)?Ela não deveria percorrer a mesma distância para os dois lados do fio(Concluindo que não deveria "chegar a lugar algum)?Obrigado.

Pedro, pelo o que eu aprendi (não tenho certeza absoluta se está correto) a corrente elétrica alternada se propaga por um condutor como uma onda. Assim podemos imaginar um condutor elétrico como um canal de água e a corrente elétrica seria uma onda se propagando por este canal. As cargas negativas e positivas (elétrons e lacunas), seriam os "vales" e "picos" da onda.
Cargas se propagando em um condutor:


Assim sendo, a corrente elétrica não se propaga nos 2 sentidos, na verdade o que ocorre é a propagação de elétrons e lacunas no sentido do gerador para a carga, e ao se colocar um dispositivo para medir essa corrente, por expemplo um amperímetro, conseguimos observar apenas a variação do sentido da corrente. A bolinha azul da figura seria o que o amperímetro nos mostra.
Espero ter ajudado, Bozomal (discussão) 18h47min de 24 de janeiro de 2009 (UTC)Responder