Discussão:Harmonia (música)

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Último comentário: 4 de julho de 2013 de Rossi pena no tópico Tempo


Sugiro a modificação deste artigo para melhor explicar, de forma mais completa e menos duvidosa o tema proposto.--Guilherme Lindner 02:34, 16 Outubro 2006 (UTC)

1.Na música, a harmonia constitui um conjunto de sons relacionados através da adoção de um sistema tonal fixo. - A harmonia não depende exclusivamente de um sistema tonal, muito menos fixo. - Sugiro mudar para: Na música, a harmonia é a ciência que estuda a combinação de sons tocados simultaneamente. É a parte que corresponde a análise da combinação das freqüências sonoras. 2. Para muitos, harmonia é sinônimo de música contudo, o conceito corrente da harmonia musical, do afinado ou desafinado, é algo tipicamente ocidental, que dificilmente se aplicaria à música clássica chinesa ou hindu, dissonante aos nossos ouvidos. - Absolutamente! Nem toda música, só pelo fato de ser oriental é dissonante aos nossos ouvidos; não por estar desafinado, deixa de ser harmonia. O que pode se compreender por “música clássica chinesa ou hindu”? não é bom colocado o termo “clássica”, nem sequer a sua relação, ou a relação que a música erudita do período clássico possa estabelecer com a hindu ou chinesa. 3. Música chinesa, por exemplo: acreditava-se que sua principal função era sustentar – e reproduzir – a eterna harmonia entre o Céu e a Terra.

- Basta ter noção do tamanho da China para saber que nem toda música chinesa é correspondente a tal afirmação. Alias, tal conceito se aplicaria a pouquíssimos elucidados chineses, ou praticantes deste tipo de filosofia.

4. Por isso nada se passava sem um som, fosse uma festa na corte ou um ritual aos ancestrais. Muito antes dos ocidentais, os chineses possuíam grandes orquestras com sopros, cordas e percussão. - Mais uma vez, não é correto. Grandes orquestras seriam possíveis somente onde existisse centros de poder, religioso ou político, que pudessem sustentar tal. Vale elucidar que: os instrumentos chineses fogem as regras dos instrumentos ocidentais, portanto, para quem consulta este artigo, será fácil se confundir assimilando com o que conhecemos atualmente como instrumentos. A afirmação “muito antes dos ocidentais” não é nem um poço científica. 5. Cada instrumento era classificado conforme seu material: a categoria "Bambu" para muitos instrumentos de sopro, a "Madeira e Couro" para percussão, a "Pedra" para ressonadores, "Metal" para gongos e até mesmo "Seda" para o chin, uma cítara de sete cordas de espessuras diferentes. - Não auxilia nem acrescenta a este artigo de harmonia, explicar classificação de instrumentos orientais antigos. Mesmo pelo fato de serem informações polemicas, as quais, se fossem citadas, mereceriam um artigo a parte: “Classificação dos instrumentos musicais na China do ano x até o ano x”. 6. A música oriental é apenas um dos casos em que é preciso acertar o ouvido para novas harmonias. Outro é o das composições atonais, como as de Arnold Schönberg. - Muito parcial afirmar que “é preciso acertar o ouvido...”. Mais uma vez, que tem de útil em um artigo sobre harmonia a forma de composição de Schônberg? Acredito que o interessado pelo método atonal pode consulta-lo em um artigo sobre isso (que se não existir, me encarrego de criar em breve).

Por fim, eu modificaria da seguinte forma (uma sugestão, com o devido respeito)

Na música, a harmonia é a ciência que estuda a combinação de sons tocados simultaneamente. É a parte que corresponde a análise da combinação das freqüências sonoras. O estudo das harmonias é o que nos permite concatenar sons simultâneos de modo a molda-los como desejado, visto que, ouvimos o todo da música quando executada, e não uma parte isolada. O cérebro humano é capaz de distinguir de forma clara (ao menos para os ocidentais) a relação intervalar entre uma nota e outra, ou seja, a distancia de uma freqüência para outra, por exemplo: nossa mente facilmente pode criar uma relação intervalar entre um dó e um ré (que corresponde a um tom) e associa-la encontrando semelhança sempre que tal distancia for de um tom (como também o é de sol para lá). Com estas relações de distancias entre freqüências, podemos assimilar alturas de sons: grave – agudo. Tendo isto em mente, somos capazes de sentir o efeito de muitos sons tocados simultaneamente (ao mesmo tempo) e estabelecer relação semelhante entre eles. Conforme o intervalo que formarem entre si (agora sons ao mesmo tempo) sentiremos um tipo de sensação que, a curto modo, podemos classificar como “repouso” e “tensão”. Por exemplo, quando tocamos dó e sol ao mesmo tempo, temos uma sensação de “harmonia” maior que quando tocamos si e fá (nesta ordem). O intervalo dó – sol causa uma sensação de repouso e o outro, uma sensação de tensão (ao menos maior que o primeiro). Isso acontece também pela interferência dos harmônicos que cada som possui e emite. O estudo dos harmônicos corresponde a compreender o resultado da ressonância que uma freqüência cria quando executada. Esta relação de harmônicos vai informar a nosso cérebro se o som é mais ou menos “tenso”. Seria complexo informar tal conceito, visto que, o mesmo intervalo “dó – sol” pode soar dissonante quando executado nas oitavas mais graves. Baseando-se em tudo isso, os músicos criaram o estudo específico da música ocidental para harmonia, classificando estas relações intervalares quando ao grau de tensão que causam, e criando o que conhecemos como “acordes”. Nossa sensação quanto a tensão das relações entre os sons simultâneos vem mudando com o tempo. Na idade média, um intervalo de segunda (dó – ré) era absolutamente dissonante a ponto de ser proibido pela igreja católica.

Bem, não está completo, mas, se bem aceito, posso criar( ou ajudar a criar) um artigo específico detalhando todos estes elementos e exemplificando melhor o conceito. Aguardo algum deferimento.

Tempo[editar código-fonte]

A definição está limitada e parcial. Nos séculos vinte e vinte e um as harmonias continuam existindo, só que em abordagens diferentes. O certo seria retirar a segunda parte da introdução ou referenciar o que está lá, de um ponto de vista mais tradicionalista e ampliar a definição para que a mesma aborde até os tempos de hoje, com outra referência. Pela definição alguém poderá entender que o jazz não deve ter contribuído em nada para as harmonias. Rossi Pena (discussão) 22h11min de 4 de julho de 2013 (UTC)Responder