Discussão:João Calvino

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Último comentário: 1 de abril de 2010 de Cadubts no tópico João Calvino na Wikipédia em inglês

João Calvino na Wikipédia em inglês[editar código-fonte]

Não podemos esquecer sempre do Principio da Imparcialidade. Se tiver algum tradutor disponível, podemos aproveitar o conteúdo da wikipédia em inglês: John Calvin - http://en.wikipedia.org/wiki/John_Calvin. Pode-se utilizar também as referências. Precisamos entrar num consenso, sem parcialidade, com informações de fontes fiáveis sempre citando-as.Precisamos melhorar este artigo voltar a ser um arquivo destacado.Cadubts (discussão) 02h53min de 1 de abril de 2010 (UTC)Responder



Bom, achei uma palavra preconceituosa e superficial no tópico "o caso Miguel Servet". Veja que o autor relata o que aconteceu neste processo - "O seu julgamento tornou-se um caso discutido. Foi pedida a opinião a padres de Berna, Zurique e outras cidades..." - mas logo em seguida mostra um preconceito com a doutrina da Trindade, dizendo que ela foi defendida somente porque para aquelas igrejas ela era indiscutível. Geralmente a culpa da condenação de Servet cai sobre Calvino por sua ligação anterior com ele, mas deve-se observar que quem tomava as decisões era o Conselho Municipal, não Calvino, como se ele fosse um papa protestante. O autor não menciona o que li em outras fontes que Calvino foi à prisão aconselhar que o condenado se arrependesse - talvez revissem a pena. Mas o condenado preferiu a morte. Uma posição de coragem, porém defendendo um erro. A ligação que tentam fazer de amistosidade com a Igreja Católica na condenação deste herege é possível, mas não na pessoa de Calvino, e sim no Conselho Municipal, que era o governo de fato, e que talvez quisesse ser reconhecido como uma força de ordem contra os hereges pela Igreja Católica. Deve ser mencionado que a presença de Servet em Genebra agradou muito os opositores de Calvino, que viram nele alguém à "altura" para contrariar Calvino. Isto deve ser levado em conta, mais do que uma tentativa de se aproximar da Inquisição Católica, o Conselho de Genebra quis se livrar do crescimento do poder da oposição genebrina.

Calvino fundou uma universidade, e nesta lecionavam professores. Nem todos concordavam em tudo com Calvino, um deles, que lecionava gramática, fico devendo o nome, não concordava com a predestinação, e isso não lhe significou uma expulsão do cargo de professor. Mas no resto o texto é muito bom. Eu recomendo. E vc?




Obrigado pelo comentário. Estou de acordo quando diz que o artigo é demasiado superficial no "caso Miguel Servet". Fica o convite a quem estender este ponto, aqui ou no artigo Miguel Servet. Aliás fiquei intrigado quando li pela primeira vez sobre este "livre pensador" e gostaria de saber mais sobre ele. Quanto à trindade, não sei se compreendo a sua nota. Talvez pudesse explicar o que devo entender por: "Uma posição de coragem, porém defendendo um erro."

Você está a emitir algum juízo de valor sobre a doutrina da Trindade ? Ou talvez eu tenha entendido mal ? Cumprimentos, --Joaotg 19:22, 7 Julho 2005 (UTC)

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Obrigado por ter notado o meu comentário, eu ainda não me associei à wikipedia por falta de tempo. Queiram me desculpar nesta afirmação sobre a Trindade, ela não devia mesmo estar neste testo. Tenho mais informações para acrescentar depois.

Caríssimos,

"Tendo vindo" é um gerundismo !!!

Sugiro mudança nesta frase.

abraços

http://pt.wikipedia.org/wiki/Usuário:JCOlivie

Mais preconceitos e falhas historiográficas[editar código-fonte]

O texto falha bastante em matéria de linguagem, como em "a adoração destas figuras era vista pelos protestantes como idolatria", porque o termo católico para esta forma de culto é veneração (dulia). Soa grosseiro o elogio às perseguições contra os católicos em Genebra ao chamar à profanação das hóstias de "carismático".

Como toda biografia da Wikipédia, joga também para debaixo do tapete questões polêmicas: “Por causa da sua doutrina e de outros crimes nefandos de que foi acusado e julgado perante os tribunais, Calvino teve de sujeitar-se à dura necessidade de abandonar a pátria; foi (1534) ferrado nas costas, como um boi bravo, a ferro quente, pela sentença judicial, considerado INFAME e privado de benefícios” (Schlussemburg: Calvino t. II. p.72 – Bolsec: Vida de Calvino e Theod. Beza, ed. De 1835).

Ainda: “Calvino é um homem sedento de sangue, criminalmente famoso, sobremaneira intolerante, a cujas vistas ninguém podia ocultar-se; era difícil a alguém livrar-se de sua inexorável vingança” (Galiffe. Not. Glenealog. Ed. 1836 t. III. P. 21).

Houve também o caso em que ele tentou fraudar um milagre de ressureição de morto. Este, cujo nome sabe-se somente ser Brulé, fingiu-se de morto enquanto a esposa ficou a chorar. Ao ir "ressucitá-lo", para infâmia de Calvino, encontrou o infeliz morto, sendo que a esposa deste, horrorizada, desmascarou aquele perante todos que aguardavam o pretenso milagre.

Sobre a morte dele, eis com que termos ela foi descrita pelo protestante Schlussemburg: “Tal foi o golpe com que Deus feriu Calvino, com a sua mão poderosa, que ele exalou miseravelmente sua má alma, desesperado de sua salvação, invocando os demônios e proferindo imprecações as mais execráveis, e blasfêmias as mais horrorosas”. “Ele morreu de febre maligna, devorado, de modo mais ignóbil e degradante, por um formigueiro de vermes, e consumido por abscessos ulcerosos, cujo infecto nenhum dos assistentes podia suportar” (Th. Calvino 1594, t.2l. p. 72).

Esta narração é confirmada por um discípulo de Calvino, João Harem, testemunha ocular de sua morte e que assim se refere: “Calvino morreu como desesperado, tendo uma dessas mortes vergonhosas e degradantes com que Deus pune os ímpios e os reprovados, depois de ter sido atormentado por longos e horríveis sofrimentos: eu o posso atestar, em verdade, porque vi com meus próprios olhos seu fim funesto e trágico”(Horenius, vida de Calvino).

Houve uma época na qual eu gostava de colocar fatos polêmicos nas biografias, mas elas não resistem a um dia sequer, retiradas pelos "fãs". Creio que este espaço é mais democrático neste aspecto.


Século XVI, o artigo revela a intolerância construída no processo histórico![editar código-fonte]

Sim, o século XVI, está inserido num processo histórico de proporções peculiares: Renascimento, Reforma (s) Protestante (s), expansão comercial e marítima européia, transição do Mercantilismo para o Capitalismo ,Contra Reforma, advento de uma escravidão indígena e africana lucrativa (para os marcadores) e desumana de grande duração... Nesse contexto está Calvino! Não podemos olhar do século XXI o século XVI e julgar: assassinos, fanáticos, hereges... Tanto Calvino como os outros líderes independente de suas crenças se comportavam com muita semelhança. Como toda visão religiosa é fundamentada em dogmas, esses homens poderia ter ficado discutindo até o advento do Iluminismo... Mas, essa afirmação eu só faço por estar nesse século dentro desse processo histórico. Se Calvino morreu dessa forma, muitos (milhões)outros morreram assim. Colocar a culpa ou as doenças referido-se como castigo de Deus é próprio dessa época de transição entre a I. Média e a I. Moderna. Penso que estudar o Zeitgeist (página da WP)da época nos dá uma visão científica e menos parcial desse século onde viveu Calvino. O artigo é bem completo, só que falta essa posição de não julgamento. Analisar, estudar, perquirir sim! Julgar é anacronismo! --APRENDIZFILÓSOFO (discussão) 17h47min de 2 de setembro de 2009 (UTC)Responder

O verbete de João Calvino foi vandalizado. Obrigado.[editar código-fonte]

O verbete de João Calvino foi vandalizado. Obrigado.

Vandalismo no artigo João Calvino, no subítem sobre sua biografia.