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Ducado de Medina Sidônia

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Duque de Medina Sidônia[1] (português brasileiro) ou Medina Sidónia[2] (português europeu) é um título nobiliárquico hereditário do Reino de Espanha que o rei João II de Castela outorgou a Juan Alonso Pérez de Guzmán y Orozco, III Conde de Niebla, a 17 de Fevereiro de 1445, como prémio por serviços à coroa.[3] O nome do ducado provém da localidade espanhola de Medina Sidônia, na Andaluzia e deriva deste a denominação da Casa de Medina Sidônia, apesar de a família ser originária de Burgos, no Reino de Castela. Já antes disso os membros da família se haviam notabilizado durante toda a Reconquista, incluindo a Guerra de Granada. O fundador da Casa de Medina Sidônia foi Afonso Peres de Gusmão, o Bom (1268–1309), filho fora de casamento de Pedro Nunes de Gusmão, adiantado-mór de Castela. O duque mais famoso foi, no entanto, D. Alonso Pérez de Guzmán el Bueno y Zúñiga (1550-1615), comandante da Invencível Armada. Desta família foi originaria D. Luísa de Gusmão, rainha de Portugal pelo seu casamento com D. João IV de Portugal e filha do VIII Duque de Medina Sidônia.

Escudo dos Pérez de Guzmán.

O Ducado de Medina Sidônia é considerado o mais importante do Reino de Espanha, por ser o ducado hereditário de maior antiguidade.

Esta Casa teve uma grande importância histórica, pelo que receberam em 1520 a Grandeza de Espanha de Primeira Classe ou Imemorial, que foi apenas concedida às principais linhagens nobiliárquicas de Espanha.

O título esteve na família Pérez de Guzmán até 1779, quando o herdou José Álvarez de Toledo y Gonzaga, XI Marquês de Villafranca. Desde aí os Álvarez de Toledo ostentam o título, sendo o atual possuidor Leoncio Alonso González de Gregorio y Álvarez de Toledo.

Duques de Medina Sidônia

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Notas

  1. Pai da rainha Portuguesa D. Luísa de Gusmão

Referências

  1. Prado, J. F. de Almeida (1964). A Conquista da Paraíba. São Paulo: Companhia Editorial Nacional. p. 177 
  2. Marques, António Henrique R. de Oliveira (1995). Breve história de Portugal. Lisboa: Presença. p. 748 
  3. Herrera, Antonio Urquízar (2007). Coleccionismo y nobleza: signos de distinción social en la Andalucía del Renacimiento (em espanhol). Madrid: Marcial Pons Historia. p. 72 

Ligações externas

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