Emi (iorubá)
Aspeto
Nota: Para outros significados, veja Emi.
Emi, na mitologia iorubá, é o sopro de vida que emana de Olorum. Foi soprado dentro do Ará, o corpo.[1][2] Por essa razão, um dos títulos de Olorum é Elemi, "Senhor do emi".[3] Tal sopro é imortal e pode ser entendido como a alma do ente.[4] Quando o corpo falece, o emi volta a Olorum que o transfere a outro ente. É a parte mais poderosa do corpo.[5]
Referências
- ↑ Berkenbrock 1998, p. 286.
- ↑ Póvoas 2007, p. 281.
- ↑ Braga 1995, p. 182.
- ↑ Pereira 2014, p. 148.
- ↑ Kileuy 2009.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Berkenbrock, Volney J. (1998). A experiência dos orixás: um estudo sobre a experiência religiosa no candomblé. Petrópolis: Vozes
- Braga, Júlio Santana (1995). Na gamela do feitiço: repressão e resistência nos candomblés da Bahia. Salvador: EDUFBA
- Kileuy, Odé; Oxaguiã, Vera de (2009). «Emí». O candomblé bem explicado: Nações Bantu, Iorubá e Fon. Rio de Janeiro: Pallas
- Pereira, Maria Izabel De Carvalho (2014). «Emi». Linguagens do cotidiano em tendas, comunidades, fraternidades, centros e barracões de Candomblé, Umbanda e outros cultos de raiz afro-brasileiros. Ituiutaba: Barlavento
- Póvoas, Ruy do Carmo (2007). Da porteira para fora: mundo de preto em terra de branco. Ilhéus: Universidade Estadual de Santa Cruz