Escala de coma de Glasgow: diferenças entre revisões
Linha 55: | Linha 55: | ||
1 Olhos não se abrem. |
1 Olhos não se abrem. |
||
hiauhsiahhsiauhsiashauihsauihiushuiahuisiahhsiahiuhsuiashiauhsuiahsuiahsuiahasihsiausahsiuahihsiaihsuiaihsuiahusaihsauhsuiahishauhisuhuiahuihsahsuihaishuiahsiahsuhihsiaihihsaihishihsuiahuihsiahsiaihsiahiushauihiuhsahs |
|||
=== Melhor resposta verbal (MRV) === |
=== Melhor resposta verbal (MRV) === |
Revisão das 12h52min de 25 de abril de 2013
A escala de coma de Glasgow (ECG) é uma escala neurológica que parece constituir-se num método confiável e objetivo de registrar o nível de consciência de uma pessoa, para avaliação inicial e contínua após um traumatismo craniano. Seu valor também é utilizado no prognóstico do paciente e é de grande utilidade na previsão de eventuais seqüelas.
Inicialmente usado para avaliar o nível de consciência depois de trauma encefálico, a escala é atualmente aplicada a diferentes situações.
Uma escala similar, a Escala Rancho Los Amigos é usada para avaliar a recuperação e pacientes com ferimentos encefálicos.
História
A escala de coma de Glasgow foi publicada oficialmente em 1974 por Graham Teasdale e Bryan J. Jennett, professores de neurologia na University of Glasgow, na revista Lancet, como uma forma de se avaliar a profundidade e duração clínica de inconsciência e coma.
Em 1970, o National Institutes of Health, Public Health Service, U.S. Department of Health and Human Services, financiou dois estudos internacionais paralelos. Enquanto um estudou o estado de coma de pacientes com traumatismo cranianos severos, e o segundo focalizou o prognóstico médico do coma. Os pesquisadores desses estudos desenvolveram então o "Índice de coma", que posteriormente transformou-se na escala de coma de Glasgow, à medida que os dados estatísticos aplicados afinaram o sistema de pontuação, tendo então o número 1 como a pontuação mínima e, depois, uma escala ordinal foi aplicada para observar tendências.
A escala de coma de Glasgow inicialmente fora desenvolvida para ser utilizada como facilitador, ou melhor, instrumento de pesquisa para estudar o nível de consciência de pacientes com trauma craniano grave e, de forma incisiva, mensurar a função em pacientes comatosos, dada a dificuldade da definição da extensão da lesão cerebral.
Elementos da escala
A escala compreende três testes: respostas de abertura ocular, fala e capacidade motora. Os três valores separadamente, assim como sua soma, são considerados.
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | |
---|---|---|---|---|---|---|
Ocular | Não abre os olhos | Abre os olhos em resposta a estímulo de dor | Abre os olhos em resposta a um chamado | Abre os olhos espontaneamente | N/A | N/A |
Verbal | Emudecido | Emite sons incompreensíveis | Pronuncia palavras desconexas | Confuso, desorientado | Orientado, conversa normalmente | N/A |
Motor | Não se movimenta | Extensão a estímulos dolorosos (descerebração) | Flexão anormal a estímulos dolorosos (decorticação) | Flexão inespecífica (normal)/ Reflexo de retirada a estímulos dolorosos | Localiza estímulos dolorosos | Obedece a comandos |
Abertura ocular (AO)
Existem quatro níveis:
4 Olhos se abrem espontaneamente.
3 Olhos se abrem ao comando verbal. (Não confundir com o despertar de uma pessoa adormecida; se assim for, marque 4, se não, 3.)
2 Olhos se abrem por estímulo doloroso.
1 Olhos não se abrem. hiauhsiahhsiauhsiashauihsauihiushuiahuisiahhsiahiuhsuiashiauhsuiahsuiahsuiahasihsiausahsiuahihsiaihsuiaihsuiahusaihsauhsuiahishauhisuhuiahuihsahsuihaishuiahsiahsuhihsiaihihsaihishihsuiahuihsiahsiaihsiahiushauihiuhsahs
Melhor resposta verbal (MRV)
Existem 5 níveis:
5 Orientado. (O paciente responde coerentemente e apropriadamente às perguntas sobre seu nome e idade, onde está e porquê, a data etc)
4 Confuso. (O paciente responde às perguntas coerentemente mas há alguma desorientação e confusão)
3 Palavras inapropriadas. (Fala aleatória, mas sem troca conversacional)
2 Sons ininteligíveis. (Gemendo, grunido, sem articular palavras)
1 Ausente.
Melhor resposta motora (MRM)
Existem 6 níveis:
6 Obedece ordens verbais. (O paciente faz coisas simples quando lhe é ordenado.)
5 Localiza estímulo doloroso.
4 Retirada inespecífica à dor.
3 Padrão flexor à dor. (decorticação)
2 Padrão extensor à dor. (descerebração)
1 Sem resposta motora.
Interpretação
- Pontuação total: de 3 a 15
- 3 = Coma profundo; (85% de probabilidade de morte; estado vegetativo)
- 4 = Coma profundo;
- 7 = Coma intermediário;
- 11 = Coma superficial;
- 15 = Normalidade.
- Classificação do Trauma cranioencefálico (ATLS, 2005)
- 3-8 = Grave; (necessidade de intubação imediata)
- 9-12 = Moderado;
- 13-15 = Leve.
Escala pediátrica
- Melhor resposta motora:
- Nenhuma resposta.
- Extensão(descerebração).
- Flexão(decorticação).
- Se afasta da dor.
- Localiza a dor.
- Obedece aos comandos.
- Melhor resposta verbal:
- Nenhuma resposta.
- Inquieto, incosolável.
- Gemente.
- Choro consolável, interação adequada.
- Sorri, orientado pelo som acompanhando objetos, ocorre interação.
- Ocular:
- Nenhuma.
- Com a dor. (ex. leve beliscão)
- Com a fala.
- Espontâneo.
Ver também
Referências
- TEASDALE G., JENNETT, B. Assessment of coma and impaired consciousness. A practical scale. Lancet 1974,2:81-84. PMID 4136544.