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Modulação de comportamento: diferenças entre revisões

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De acordo com Machado (2019), os dados, em linhas gerais, se tornaram uma grande fonte de riqueza sendo até mesmo comparado ao petróleo, no ponto de vista de grandes empresas da área de tecnologia da informação, notado por volta de sete anos atrás<ref name=":0" />. Em tempos onde havia pouco acesso a informação, tratando-se dos primórdios do século XX, no qual os meios de obtenção de informação eram o rádio, jornais e livros, a modulação do comportamento não tinha necessariamente um viés de monetização, mas de forma política. Com o advento do que seria o computador em meados da segunda metade do século XX, instaurou-se o início da era da informação.
De acordo com Machado (2019), os dados, em linhas gerais, se tornaram uma grande fonte de riqueza sendo até mesmo comparado ao petróleo, no ponto de vista de grandes empresas da área de tecnologia da informação, notado por volta de sete anos atrás<ref name=":0" />. Em tempos onde havia pouco acesso a informação, tratando-se dos primórdios do século XX, no qual os meios de obtenção de informação eram o rádio, jornais e livros, a modulação do comportamento não tinha necessariamente um viés de monetização, mas de forma política. Com o advento do que seria o computador em meados da segunda metade do século XX, instaurou-se o início da era da informação.



Revisão das 02h27min de 15 de abril de 2021

Modulação de comportamento consiste na capacidade de orientação, modificação ou modulação comportamental que um indivíduo pode apresentar mediante a utilização de artefatos tecnológicos, sendo estes apresentando sugestões de assuntos, produtos e quaisquer outros interesses relacionados.[1] Tal capacidade está relacionada diretamente a utilização de mídias sociais, implicando em manipulação por mídia (Media Manipulation). No entanto, existem outras formas de exercer tal influência, como por exemplo, conteúdo audiovisual e fonográfico.

É possível que outros indivíduos influenciam outros e o comportamento do influenciado seja modificado, porém o indivíduo influenciador provavelmente teve seu comportamento modificado por algum elemento com tal habilidade (livros, programa televisivo, experiência de vida, entre outros).


Predefinição:Contexto Histórico

De acordo com Machado (2019), os dados, em linhas gerais, se tornaram uma grande fonte de riqueza sendo até mesmo comparado ao petróleo, no ponto de vista de grandes empresas da área de tecnologia da informação, notado por volta de sete anos atrás[1]. Em tempos onde havia pouco acesso a informação, tratando-se dos primórdios do século XX, no qual os meios de obtenção de informação eram o rádio, jornais e livros, a modulação do comportamento não tinha necessariamente um viés de monetização, mas de forma política. Com o advento do que seria o computador em meados da segunda metade do século XX, instaurou-se o início da era da informação.

Com o surgimento das primeiras mídias sociais, como por exemplo Orkut, foi percebido que a adesão e troca de informações foi para um número substancial e percebeu-se que era possível lucrar com tais mídias,  modulando o comportamento do usuário mediante de propaganda direcionada ao analisar os dados obtidos dos próprios usuários culminando uma nova forma de alterar o comportamento de uma pessoa ao ponto de mantê-la "presa" ao seu dispositivo, assim significaria mais lucro[2].



Tipos de influências

Modulação por mídia social

Esse tipo de modulação consiste em aplicações que ressaltam a vida pessoal, sentimentos, popularidade, entre outros. Assim, deixando o indivíduo suscetível à influência e consequentemente a essa modulação, por exemplo, ao ver amigos realizando algo que a pessoa a ser influenciada goste, um amigo realize uma viagem que talvez o indivíduo queira também, tudo com intuito de monetizar, ou seja, ganhar dinheiro em cima dos dados que são fornecidos pela própria pessoa, no qual está a grande “galinha dos ovos de ouro” da empresas por trás dessas mídias.


Modulação por experiência de vida

Já nesta modulação pode-se descrever várias situações, como por exemplo, a conquista de um emprego tão desejado que a pessoa fica com o comportamento disciplinado, feliz e realizado. Outro exemplo bastante comum é a traição, a pessoa fica tão frustrada que pode influenciar opiniões de outras pessoas e até mesmo ter ações diferenciadas, como por exemplo, consumo de bebidas alcoólicas, consumo de drogas ilícitas e assim por diante. É como se fosse o ligar de um interruptor dentro do cérebro da pessoa que passa a ter um comportamento diferenciado através da modulação ocasionada pelo trauma.


Modulação por crença religiosa

A modulação de comportamento também sofre influência de fatores culturais e institucionais, como a religião, que pode afetar características individuais diversas. Diante da valorização da religiosidade, ela pode influenciar a forma como o indivíduo se comporta, consome e se relaciona em sociedade. Além disso, as crenças religiosas podem moldar o comportamento das pessoas em relação à política e economia, além da motivação pró-social com o desenvolvimento do comportamento altruísta.


Modulação por mídia digital

As mídias digitais também podem exercer influência sobre aqueles que ao acessarem onde estão hospedados e se depararem com o mecanismo de interatividade construído, pode ter uma modificação em seu comportamento de alguma forma.


Modulação por convívio em sociedade

Nesta modulação o indivíduo pode aderir a uma mudança de comportamento através observação de eventos, características e ações de uma pessoa ou um grupo, onde podem levar a mudança do influenciado a realizar o mesmo comportamento ou divergir do comportamento comum do ambiente social em que está inserido.



Influenciadores

Chat ou conversas

Existem aplicações de mensagens instantâneas (WhatsApp, Messenger, Telegram, entre outros) que permite a troca de informações por diversos formatos (textos, imagens, vídeos e assim por diante) no qual o conteúdo dessas mensagens pode implicar numa mudança comportamental mostrando que o indivíduo passou por uma modulação de comportamento.


Mensagens trocadas

Esse tipo de influenciador é como uma espécie de "fofoca digital", pela qual alguma informação de caráter privado ou um grupo restrito é disponibilizado a um terceiro que recebe a informação é pode ter seu comportamento orientado para um outro viés. Normalmente a informação é recebida por mídia digital ou social e repassada por algum outro veículo que utiliza internet ou pessoalmente.


Informações divulgadas

Diversos tipos de informações são divulgadas em variadas plataformas, como site de notícias por exemplo. O indivíduo ao acessar essas informações não procura saber a veracidade das mesmas, o que leva ao achismo e desinformação. As possibilidades de um indivíduo ter uma modulação comportamental deste influenciador é bem alta, no contexto da sociedade com muitas informações surgindo a cada instante de maneira extremamente acessível.


Influenciadores digitais

Influenciador Digital se tornou uma nova profissão. Usualmente essas pessoas costumam expor suas opiniões políticas, sobre um determinado assunto do cotidiano, seu dia a dia, entre outras atividades. O principal local de exposição são as mídias sociais ou digitais onde há um retorno financeiro. A modulação de comportamento começa acontecer quando acompanhar a rotina deste influenciador faz com determinada frequência, as mudanças podem ser várias, desde o consumo ou não de certos alimentos até pensamentos divergentes do senso comum.



Mecanismos de Manipulação

A mecânica de manipulação é altamente complexa a tal ponto que exige que o algoritmo seja executado em computadores de altíssimo desempenho para poder predizer o comportamento do indivíduo para ser modulado posteriormente.



Motivações

São diversos os motivadores que levam à modulação do comportamento da sociedade. Existem atores cujo interesse é apenas divulgar seus produtos e/ou serviços, através da propaganda virtual. Outros, são influenciadores que desejam ampliar sua audiência. Enquanto os mais engajados politicamente espalham as chamadas “fake news” por motivos ideológicos, por lucro ou com intuito de manipular a opinião pública.


Ideológica

Os grupos que buscam modular o comportamento da sociedade por motivos ideológicos[3] possuem em comum algumas características, como por exemplo: forte senso de ativismo liberal, conservadorismo, desdém pelo multiculturalismo e imigração, antipatia aos movimentos feministas e de igualdade de gênero, promoção do nacionalismo, tendência a construção de teorias da conspiração, dentre outros. Vale salientar que essa motivação vem ganhando força nos últimos anos com a polaridade política ao redor do mundo.


Financeira

Em outros casos, a motivação para a prática da modulação de comportamento é financeira. É possível observar, por exemplo, diversos websites e páginas em redes sociais divulgando e indicando produtos que seus criadores e administradores jamais experimentaram. Além disso, algumas dessas páginas são administradas por pessoas que se dizem apartidárias, mas que foram capazes de perceber o potencial lucrativo de se falar bem ou mal de determinados políticos num cenário completamente polarizado.


Status social

Usuários podem também buscar o status social, a fama e a atenção nas mídias sociais, como é o caso de alguns dos chamados “influenciadores digitais”. O objetivo é fazer com que seus seguidores usem os produtos que eles usam, usem expressões e gírias criadas por eles e compartilhem seu conteúdo, pois o importante, nesse caso, é o alcance atingido dentro da rede. Quanto mais pessoas atingidas, melhor.



Implicações na sociedade

Pessoas que passaram por algum processo de modularização de comportamento ficam mentalmente fragilizadas e suscetíveis a novas sugestões. O que pode implicar em ações não compatíveis a sociedade que o indivíduo está inserido, como por exemplo, momentos de fúria, manifestações, assassinatos e até mesmo ações que podem causar guerras civis, militares, econômicas, entre outras. Sendo os mais afetados por esse tipo de modulação, crianças e adolescentes em idade escolar[3].


Referências

  1. a b Machado, Debora Franco (Dezembro de 2018). «A modulação de comportamento nas plataformas de mídias sociais». ResearchGate. Consultado em 12 de abril de 2021 
  2. BRADSHAW, Samantha; HOWARD, Philip N. . Challenging Truth and Trust: A Global Inventory of Organized Social Media Manipulation. Computional Propaganda Research. Oxford Internet Institute. 2018, University Of Oxford.
  3. a b MARWICK, Alice; LEWIS, Rebecca. Media Manipulation and Disinformation Online. 2017, Data & Society Research Institute.
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