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Discurso de John F. Kennedy no dia 22 de outubro de 1962: diferenças entre revisões

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O Discurso do presidente americano [[John F. Kennedy]] no dia 22 de outubro de 1962 foi realizado pela televisão com o objetivo de alertar sobre a presença de bases de mísseis em Cuba de fabricação soviética e com capacidade de atingir muitos países do continente americano.<ref>{{citar web |ultimo=KENNEDY |primeiro=John |url=https://www.youtube.com/watch?v=gOGx01iRfcw |titulo=Kennedy addresses the nation on the Cuban Missile Crisis", Washington, 22.10.1962}}</ref>
O Discurso do presidente americano [[John F. Kennedy]] no dia 22 de outubro de 1962 foi realizado pela televisão com o objetivo de alertar sobre a presença de bases de mísseis nucleares em Cuba de fabricação soviética e com capacidade de atingir e destruir muitos países do continente americano.<ref>{{citar web |ultimo=KENNEDY |primeiro=John |url=https://www.youtube.com/watch?v=gOGx01iRfcw |titulo=Kennedy addresses the nation on the Cuban Missile Crisis", Washington, 22.10.1962}}</ref>


Esse discurso ocorreu em um momento conhecido como a [[Crise dos mísseis de Cuba]], considerado como um evento dramático do período da [[Guerra Fria]], pois o mundo encontrou-se em alerta diante de uma eminente guerra nuclear.
Esse discurso ocorreu em um momento conhecido como a [[Crise dos mísseis de Cuba]], considerado como um evento dramático do período da [[Guerra Fria]], pois o mundo encontrou-se em alerta diante de uma eminente guerra nuclear.


=== Contexto Histórico ===
A partir da segunda metade do século XX, o mundo fica inserido na lógica da Guerra Fria que se caracteriza pelo confronto entre as superpotências que emergiram da [[Segunda Guerra Mundial]]. Com isso, o mundo fica polarizado entre o bloco dos países capitalistas, liderado pelos Estados Unidos e o bloco dos países socialistas, liderado pela União Soviética. Assim, EUA e URSS tornaram-se os principais protagonistas da disputa pela hegemonia mundial.
A partir da segunda metade do século XX, o mundo fica inserido na lógica da Guerra Fria que se caracteriza pelo confronto entre as superpotências que emergiram da [[Segunda Guerra Mundial]]. Com isso, o mundo fica polarizado entre o bloco dos países capitalistas, liderado pelos Estados Unidos e o bloco dos países socialistas, liderado pela União Soviética. Assim, EUA e URSS tornaram-se os principais protagonistas da disputa pela hegemonia mundial.


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Tanto os EUA quanto a URSS possuíam capacidade para construir milhares de armas nucleares, sendo que para destruir toda a humanidade, era necessário apenas uma pequena quantidade de todo arsenal que estava disponível em seus países. Entretanto, no período da Guerra Fria, ocorre uma busca incansável pela produção de grandes quantidades de armas de destruição. Em períodos de insegurança coletiva, mais importante que usar as armas em si, é o impacto psicológico que o porte desse arsenal disponível causa no inimigo. Isso faz parte de uma guerra muito mais psicológica e cultural do que necessariamente efetiva.
Tanto os EUA quanto a URSS possuíam capacidade para construir milhares de armas nucleares, sendo que para destruir toda a humanidade, era necessário apenas uma pequena quantidade de todo arsenal que estava disponível em seus países. Entretanto, no período da Guerra Fria, ocorre uma busca incansável pela produção de grandes quantidades de armas de destruição. Em períodos de insegurança coletiva, mais importante que usar as armas em si, é o impacto psicológico que o porte desse arsenal disponível causa no inimigo. Isso faz parte de uma guerra muito mais psicológica e cultural do que necessariamente efetiva.


<ref>John Lewis Gaddis. História da Guerra Fria. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006.</ref>
<ref>Eric Hobsbawn. A era dos extremos: o breve século XX (1914-1991). São Paulo: Companhia das Letras, 2013.</ref>
</ref>KENNEDY, John. "Kennedy addresses the nation on the Cuban Missile Crisis", Washington, 22.10.1962, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=gOGx01iRfcw</ref>
</ref>https://www.jfklibrary.org/</ref>
{{Referências}}
{{Referências}}
[[Categoria:Discursos de John F. Kennedy]]
[[Categoria:Discursos de John F. Kennedy]]
[[Categoria:Politica Internacional]]

Revisão das 22h16min de 26 de outubro de 2021

O Discurso do presidente americano John F. Kennedy no dia 22 de outubro de 1962 foi realizado pela televisão com o objetivo de alertar sobre a presença de bases de mísseis nucleares em Cuba de fabricação soviética e com capacidade de atingir e destruir muitos países do continente americano.[1]

Esse discurso ocorreu em um momento conhecido como a Crise dos mísseis de Cuba, considerado como um evento dramático do período da Guerra Fria, pois o mundo encontrou-se em alerta diante de uma eminente guerra nuclear.

Contexto Histórico

A partir da segunda metade do século XX, o mundo fica inserido na lógica da Guerra Fria que se caracteriza pelo confronto entre as superpotências que emergiram da Segunda Guerra Mundial. Com isso, o mundo fica polarizado entre o bloco dos países capitalistas, liderado pelos Estados Unidos e o bloco dos países socialistas, liderado pela União Soviética. Assim, EUA e URSS tornaram-se os principais protagonistas da disputa pela hegemonia mundial.

O impacto desse clima de tensão política e de confronto da Guerra Fria provoca uma sensação de insegurança coletiva no sentido de que o mundo poderia acabar a qualquer momento. A imagem de que Estados Unidos e União Soviética tinham um arsenal nuclear capaz de destruir toda a humanidade fez com que se acreditasse que o fim do mundo era inevitável.

Tanto os EUA quanto a URSS possuíam capacidade para construir milhares de armas nucleares, sendo que para destruir toda a humanidade, era necessário apenas uma pequena quantidade de todo arsenal que estava disponível em seus países. Entretanto, no período da Guerra Fria, ocorre uma busca incansável pela produção de grandes quantidades de armas de destruição. Em períodos de insegurança coletiva, mais importante que usar as armas em si, é o impacto psicológico que o porte desse arsenal disponível causa no inimigo. Isso faz parte de uma guerra muito mais psicológica e cultural do que necessariamente efetiva.

Referências