Ponte de Trajano: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Kenyugen (discussão | contribs)
Etiqueta: Revertida
Linha 53: Linha 53:
{{Referências}}
{{Referências}}
{{Commonscat|Ponte de Trajano}}
{{Commonscat|Ponte de Trajano}}
==Bibliografia==
* Abreu, Thomé de Távora (1989), "Notícias Geográficas de Trás-os-Montes, ms. 221 da BNL, transcrição de Júlio Montalvão Machado", Revista Aquae Flaviae (in Portuguese), Chaves, Portugal, pp. 13–14, 17–18
* Aires, Firmino (1994), "Incursões Autárquicas I - 1860-1890", Revista Aquae Flaviae (in Portuguese), 12, Chaves, Portugal, pp. 11–81
* Alarcão, Jorge de (1988), Roman Portugal (in Portuguese), 2, Warminster, pp. 6–7
* Argote, D. Jerónimo Contador de, Memórias para a História Eclesiástica do Arcebispado de Braga, Primaz das Hespanhas (in Portuguese), Lisbon, Portugal 1732, tomo I, pp. 282–285, 302–311CS1 maint: location (link)
* Barros, João de (1919), Geographia d'Entre-Douro e Minho e Tras-os-Montes (in Portuguese), Porto, Portugal, pp. 88–95
* Capela, José Viriato; Borralheiro, Rogério; Matos, Henrique (2006), As Freguesias do Distrito de Vila Real nas Memórias Paroquiais de 1758. Memórias, História e Património (in Portuguese), Braga, Portugal
* Capella, M. Martins (1895), Miliários do Conventus Bracaraugustanus em Portugal (in Portuguese), Porto, Portugal, p. 120
* Cardozo, Mário (1943), Algumas inscrições lusitano-romanas da região de Chaves (in Portuguese), Chaves, Portugal, pp. 40–41, 45–48
* "Chaves Escavações põem a descoberto calçada romana", A Capital (in Portuguese), 10 May 2001, p. 20
* Colmenero, Antonio Rodríguez (1997), Aquvae Flaviae: I. Fontes espigráficas da Gallaecia meridional interior, s.l. (in Portuguese)
* Colmenero, Antonio Rodríguez (1997), Aquvae Flaviae: II. O tecido urbanístico da cidade romana. s.l. (in Portuguese)
* Hubner, Emil, Corpus Inscriptionum Latinarum. Berlin: 1869 (in Portuguese), II, n.º 2477 e 2478
* Ministério das Obras Públicas, ed. (1953), Relatório da Actividade do Ministério no ano de 1952 (in Portuguese), Lisbon, Portugal
* Ministério das Obras Públicas, ed. (1957), Relatório da Actividade do Ministério no ano de 1956 (in Portuguese), Lisbon, Portugal
* Pinto, Direcção de Paulo Mendes (1998), Pontes Romanas de Portugal. Inventário de Património: s.l.: (in Portuguese)
* Ribeiro, Aníbal Soares (1998), Pontes Antigas Classificadas (in Portuguese), Porto, Portugal
* Colmenero, Antonio Rodríguez (1977), Galicia Meridional Romana (in Portuguese), Bilbao, Spain, pp. 84–91
* Silva, Armando C. F. (1981), Novos dados sobre a organização social castreja, Portugalia (in Portuguese) (Nova Série. 2-3 ed.), Porto, Portugal, pp. 90–92
* Teixeira, Ricardo; Amaral, Paulo (1985), Levantamento Arqueológico do Concelho de Chaves, relatórios anuais de atividades (in Portuguese), Chaves, Portugal
* Tranoy, Alain (1981), La Galice Romaine. Recherches sur le nord-ouest de la péninsule ibérique dans l'Antiquité (in Portuguese), Paris, France, pp. 61, 332–333
* Verdelho, Pedro (1993), A Herança Céltica e romana (in Portuguese), Porto, Portugal


== Ligações externas ==
== Ligações externas ==
* {{Link-ippar|70611|Ponte romana e as duas colunas comemorativas}}
* {{Link-ippar|70611|Ponte romana e as duas colunas comemorativas}}

Revisão das 17h21min de 28 de abril de 2024

Ponte romana de Trajano
Ponte de Trajano
Vista da Ponte romana de Trajano em Chaves
Arquitetura e construção
Material Granito transmontano;

Concreto.

Estilo arquitetônico Ponte romana
Início da construção Fins do século I
Término da construção Inícios do século II
Comprimento total Cerca de 150 metros
Geografia
Via Itinerário XVII de Antonino - BRACARA AVGVSTA a ASTVRICA AVGVSTA
Cruza Rio Tâmega
Localização Portugal Chaves
Portugal Portugal
Ponte de Trajano: 2.ª coluna.

A Ponte Romana de Chaves, também referida como Ponte de Trajano, localiza-se sobre o rio Tâmega, na cidade de Chaves, distrito de Vila Real, em Portugal.[1]

Encontra-se classificada como Monumento Nacional desde 1910.[1]

História

Vista aérea

Ponte romana, erguida entre fins do século I e o início do II. A par do desenvolvimento das termas, constitui um dos melhores legados romanos da antiga Águas Flávias, que prevalece até aos nossos dias, resistindo a históricas cheias, e às fortes correntes do rio.

Com aproximadamente uma centena e meia de metros de comprimento e uma dúzia de arcos visíveis, as obras efetuadas na década de 1930 cobriram alguns dos arcos e outros ainda soterrados na construção dos casarios ali implantados e sobranceiros ao rio.[carece de fontes?]

Em 2008 passou a ser uma ponte pedonal.

Em 13 de setembro de 2020, realizou-se um referendo local sobre a reabertura da ponte ao trânsito automóvel. O referendo teve uma única pergunta de resposta “sim” ou “não”, nomeadamente: “Concorda com a reabertura da ponte romana de Chaves ao trânsito de veículos automóveis ligeiros, num único sentido?”.[2] A população de Chaves votou contra a reabertura ao trânsito automóvel na ponte e o ‘não’ obteve mais de 85% dos votos[3].

As duas colunas

Ainda na atualidade se podem ler as inscrições latinas nas duas colunas, a montante e a jusante da ponte romana. A primeira reza:

"IMPERANDO CESAR NERVA TRAJANO AUGUSTO GERMÂNICO DÁCICO, PONTÍFICE MÁXIMO, COM PODER TRIBUNÍCIO, CÔNSUL A 5ª VEZ, PAI DA PÁTRIA, OS AQUIFLAVIENSES TRATARAM DE FAZER À SUA CUSTA ESTA PONTE DE PEDRA"

E a segunda:

"IMPERANDO CESAR VESPASIANO AUGUSTO, PONTÍFICE MÁXIMO, COM PODER TRIBUNÍCIO A DÉCIMA VEZ, IMPERADOR A VIGÉSIMO, PAI DA PÁTRIA, CÔNSUL A NONA VEZ, IMPERANDO TAMBÉM TITO VESPASIANO CESAR, FILHO DO AUGUSTO, PONTÍFICE, COM PODER TRIBUNÍCIO A OITAVA VEZ, IMPERADOR A DECIMA QUARTA, CÔNSUL A SÉTIMO (…) SENDO LEGADO DO AUGUSTO O PROPRETOR CAIO CALPETANO RÂNCIO QUERINAL VALÉRIO FESTO E SENDO LEGADO DO AUGUSTO NA LEGIÃO SÉTIMO, DÉCIO CORNÉLIO MECIANO E PROCURADOR DO MESMO AUGUSTO, LÚCIO ARRÚNCIO MAXIMO, A LEGIÃO SÉTIMO GEMINA FELIZ E DEZ CIDADES, A SABER: OS AQUIFLAVIENSES, OS AROBRIGENSES, OS BÍBALOS, OS COELERNES, OS EQUESOS, OS INTERÂMICOS, OS LÍMICOS, OS NEBISOCOS, OS QUARQUERNOS E OS TAMAGANOS (…)"

Atualmente, acreditam-se ambos os padrões serem reproduções.[4]

Padrão dos Povos

Ver artigo principal: Padrão dos Povos

Uma terceira coluna foi descoberta a 27 de agosto de 1980 no leito do rio, a montante e junto à ponte romana. Atualmente em exposição no Museu da Região Flaviense, foi denominada como "Padrão dos Povos", e exalta as dez cidades ou povos do "convento bracarense":

Aquiflavienses, Arobrigenses, Bíbalos, Celernos, Equesos, Interâmicos, Límicos, Ebisocos, Quaquernos e Tamaganos [erigiram este monumento] ao Imperador César Vespasiano Augusto, Pontífice máximo, com o poder tribunício pela décima vez, aclamado imperador pela vigésima vez, pai da Pátria e Cônsul pela nona vez, ao Imperador (Tito) Vespasiano César, filho de Augusto, Pontífice, com o poder tribunício pela oitava vez, aclamado imperador pela décima vez [e ao César Domiciano, filho de Augusto, Cônsul pela sexta vez], a Caio Calpetano Râncio Quirinal Valério Festo, legado propretor do Augusto, a Décimo Cornélio Meciano, legado de Augusto, a Lúcio Arrúncio Máximo, procurador de Augusto e à Legio VII Gemina Felix.

Referências

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Ponte de Trajano

Bibliografia

  • Abreu, Thomé de Távora (1989), "Notícias Geográficas de Trás-os-Montes, ms. 221 da BNL, transcrição de Júlio Montalvão Machado", Revista Aquae Flaviae (in Portuguese), Chaves, Portugal, pp. 13–14, 17–18
  • Aires, Firmino (1994), "Incursões Autárquicas I - 1860-1890", Revista Aquae Flaviae (in Portuguese), 12, Chaves, Portugal, pp. 11–81
  • Alarcão, Jorge de (1988), Roman Portugal (in Portuguese), 2, Warminster, pp. 6–7
  • Argote, D. Jerónimo Contador de, Memórias para a História Eclesiástica do Arcebispado de Braga, Primaz das Hespanhas (in Portuguese), Lisbon, Portugal 1732, tomo I, pp. 282–285, 302–311CS1 maint: location (link)
  • Barros, João de (1919), Geographia d'Entre-Douro e Minho e Tras-os-Montes (in Portuguese), Porto, Portugal, pp. 88–95
  • Capela, José Viriato; Borralheiro, Rogério; Matos, Henrique (2006), As Freguesias do Distrito de Vila Real nas Memórias Paroquiais de 1758. Memórias, História e Património (in Portuguese), Braga, Portugal
  • Capella, M. Martins (1895), Miliários do Conventus Bracaraugustanus em Portugal (in Portuguese), Porto, Portugal, p. 120
  • Cardozo, Mário (1943), Algumas inscrições lusitano-romanas da região de Chaves (in Portuguese), Chaves, Portugal, pp. 40–41, 45–48
  • "Chaves Escavações põem a descoberto calçada romana", A Capital (in Portuguese), 10 May 2001, p. 20
  • Colmenero, Antonio Rodríguez (1997), Aquvae Flaviae: I. Fontes espigráficas da Gallaecia meridional interior, s.l. (in Portuguese)
  • Colmenero, Antonio Rodríguez (1997), Aquvae Flaviae: II. O tecido urbanístico da cidade romana. s.l. (in Portuguese)
  • Hubner, Emil, Corpus Inscriptionum Latinarum. Berlin: 1869 (in Portuguese), II, n.º 2477 e 2478
  • Ministério das Obras Públicas, ed. (1953), Relatório da Actividade do Ministério no ano de 1952 (in Portuguese), Lisbon, Portugal
  • Ministério das Obras Públicas, ed. (1957), Relatório da Actividade do Ministério no ano de 1956 (in Portuguese), Lisbon, Portugal
  • Pinto, Direcção de Paulo Mendes (1998), Pontes Romanas de Portugal. Inventário de Património: s.l.: (in Portuguese)
  • Ribeiro, Aníbal Soares (1998), Pontes Antigas Classificadas (in Portuguese), Porto, Portugal
  • Colmenero, Antonio Rodríguez (1977), Galicia Meridional Romana (in Portuguese), Bilbao, Spain, pp. 84–91
  • Silva, Armando C. F. (1981), Novos dados sobre a organização social castreja, Portugalia (in Portuguese) (Nova Série. 2-3 ed.), Porto, Portugal, pp. 90–92
  • Teixeira, Ricardo; Amaral, Paulo (1985), Levantamento Arqueológico do Concelho de Chaves, relatórios anuais de atividades (in Portuguese), Chaves, Portugal
  • Tranoy, Alain (1981), La Galice Romaine. Recherches sur le nord-ouest de la péninsule ibérique dans l'Antiquité (in Portuguese), Paris, France, pp. 61, 332–333
  • Verdelho, Pedro (1993), A Herança Céltica e romana (in Portuguese), Porto, Portugal


Ligações externas