Assembleia das cúrias: diferenças entre revisões

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A eleição do rei envolvia um complexo sistema, onde cabia ao Senado selecionar um membro de cada tribo e à Assembléia Curiata escolher um entre os três reis selecionados para o cargo e a escolha só tinha validade se confirmada pela Assembléia que reunia os patrícios divididos em trinta cúrias. Sempre que o rei quisesse modificar a lei, conceder perdões ou declarar guerra, precisava do consentimento deles. Essa assembléia conferia o imperium (autoridade para governar).
A eleição do rei envolvia um complexo sistema, onde cabia ao Senado selecionar um membro de cada tribo e à Assembléia Curiata escolher um entre os três reis selecionados para o cargo e a escolha só tinha validade se confirmada pela Assembléia que reunia os patrícios divididos em trinta cúrias. Sempre que o rei quisesse modificar a lei, conceder perdões ou declarar guerra, precisava do consentimento deles. Essa assembléia conferia o imperium (autoridade para governar).
Além disso a assembléia curiata no período da república foi desvalorizada pela (''assembéia centuriata'')
Além disso a assembléia curiata no período da república foi desvalorizada pela ([assembéia centuriata)]


República
República

Revisão das 02h25min de 22 de junho de 2008

Assembléia Curiata

A eleição do rei envolvia um complexo sistema, onde cabia ao Senado selecionar um membro de cada tribo e à Assembléia Curiata escolher um entre os três reis selecionados para o cargo e a escolha só tinha validade se confirmada pela Assembléia que reunia os patrícios divididos em trinta cúrias. Sempre que o rei quisesse modificar a lei, conceder perdões ou declarar guerra, precisava do consentimento deles. Essa assembléia conferia o imperium (autoridade para governar). Além disso a assembléia curiata no período da república foi desvalorizada pela ([assembéia centuriata)]

República A Assembléia Curiata perdeu todos os seus poderes para a Assembléia Centuriata, ficando apenas com o privilégio do imperium. Junto com o Senado, a Assembléia Centuriata fazia a nomeação dos magistrados e fiscalizava o seu trabalho: os pretores, que ministravam a justiça; os censores, que se encarregavam, a cada cinco anos, do recenseamento da população; os questores, que administravam o tesouro público e recolhiam impostos; os edis, que cuidavam do abastecimento, das construções, do policiamento e dos jogos públicos. A revolta da plebe, em 494 a.C., teve como conseqüência a criação da Assembléia dos Plebeus (Concilium Plebis), que passou a eleger então os tribunos da plebe. Estes eram intocáveis e tinham o poder de veto sobre qualquer medida do governo. A Assembléia dos Plebeus transformou-se nas Assembléias das Tribos (Comitia Tributa), das quais participavam todos os cidadãos, sem distinção de classe ou poder econômico. No inicio, as Assembléias das Tribos elegiam só os tribunos e os edis da plebe. Depois passaram a eleger os questores e, a partir de 287 a. C., votavam também a maioria das leis.