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Alexandre Schaffman | |
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Sacha e o violino.jpg | |
Nascimento | 25 de Setembro de 1900 Sebastopol-Ucrania |
Morte | dezembro de 1992 São Paulo |
Nacionalidade | Ucraniano |
Ocupação | maestro e violinista música erudita |
Alexandre Schaffman (Sebastopol, 25 de setembro de 1900 — São Paulo, dezembro de 1992) foi um violinista ucraniano e executante da música erudita.
Biografia
Alexandre Schaffman nasceu na Ucrania em 25 de setembro de 1900, quando a Ucrânia ainda fazia parte da Rússia e faleceu em São Paulo em 1992. Foi maestro, mas se destacou como segundo violino do Quarteto Hydn, quarteto de cordas do Municipal da cidade de São Paulo, criado por Mario de Andrade. Era o filho caçula de uma família de 4 irmaos. Como era comum naquela época nas familias judaicas, aprendeu um instrumento, o violino, que se tornou seu instrumento de profissão.
Schaffman, era o filho mais novo de uma família judaica de 4 filhos. Tendo nascido em Sebastopol, foi para Odessa, Viveu com sua mãe até sair da antiga Russia em plena revolução em 1917. Sua mãe conhecia um comandante de navio que lhe propôs levá-lo da Rússia.
Em Constantinopla, ganhou a vida como violinista em restaurantes. Foi em seguida para os Estados Unidos e finalmente para o Brasil, São Paulo, onde assumiu a nacionalidade brasileira e viveu até o fim da vida.
Trabalho como músico
Sua vida profissional como músico, se confunde com o Quarteto de Cordas Municipal de São Paulo, originalmente chamado de Quarteto Hydn. O Quarteto Hydn foi formado em 1944 por Mario de Andrade, que era então o diretor do Departamento de Cultura, atual Secretaria Municipal da Cultura. O quarteto manteve a formação inicial até que no governo de Salim Maluf, decidiu-se não dar mais continuidade àquela formação, substituindo-os por músicos mais novos. A formação que durou 37 anos se constituía de Gino Alfonsi (primeiro violino), Alexandre Schaffman (segundo violino), Johannes Olsner, (viola), Calixto Corazza (violoncelo).
Ao longo de sua carreira como músico do quarteto, fez inúmeras adaptações de obras para concerto, dentre elas a transcrição para quarteto de algumas obras de Beethoven, que originariamente haviam sido feitas para outras formações.
Família e vida
Tendo passado alguns anos entre os Estados Unidos e Brasil na juventude, acabou por fixar-se no Brasil, tendo casado com Rosália Abramovich, prima de segundo grau, cuja família também havia vindo anos antes de Odessa (1904). Rosalia, ou Rosa, como gostava de ser chamada, viveu a seu lado até 1982 quando faleceu.
Teve duas filhas Elisa e Eugênia.
Viveu grande parte de sua vida de casado em uma casa na Rua Bartira, em frente à PUC. Vivia entre as apresentações do quarteto, aulas de música que ministrava.