Cneu Papírio Carbão: diferenças entre revisões
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Sobrinho de Caio Papírio Carbão, cônsul em [[120 a.C.]], era partidário de [[Caio Mário|Mário]], tendo participado da tomada de [[Roma]], em [[87 a.C.]] <ref>Em 87 a.C., tendo [[Sula]] partido para a Ásia, Mario e seus partidários desembarcaram na [[Etrúria]] e de lá partiram para Roma. A cidade foi tomada, instalando-se um governo de repressão política aos [[Optimates]].</ref> |
Sobrinho de Caio Papírio Carbão, cônsul em [[120 a.C.]], era partidário de [[Caio Mário|Mário]], tendo participado da tomada de [[Roma]], em [[87 a.C.]] <ref>Em 87 a.C., tendo [[Sula]] partido para a Ásia, Mario e seus partidários desembarcaram na [[Etrúria]] e de lá partiram para Roma. A cidade foi tomada, instalando-se um governo de repressão política aos [[Optimates]].</ref> |
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Em [[85 a.C.]] foi eleito cônsul, junto com [[Lúcio Cornélio Cinna]], preparando-se para a guerra contra [[Sula]], que se encontrava na [[Grécia]] <ref>Sula estava combatendo as forças de [[Mitrídates VI]], rei do [[Ponto]]</ref>, mas anunciara sua intenção de retornar à [[Itália (província romana)|Itália]]. |
Em [[85 a.C.]] foi eleito cônsul, junto com [[Lúcio Cornélio Cinna]], preparando-se para a guerra contra [[Sula]], que se encontrava na [[Grécia]] <ref>Sula estava combatendo as forças de [[Mitrídates VI]], rei do [[Ponto]]</ref>, mas anunciara sua intenção de retornar à [[Itália (província romana)|Itália]]. |
Revisão das 07h36min de 25 de setembro de 2010
Cneu Papírio Carbão (em latim: Gnaeus Papirius Carbo; 130 a.C. - 82 a.C.) foi um cônsul da República Romana, de origem plebéia.
Biografia
Sobrinho de Caio Papírio Carbão, cônsul em 120 a.C., era partidário de Mário, tendo participado da tomada de Roma, em 87 a.C. [1]
Em 85 a.C. foi eleito cônsul, junto com Lúcio Cornélio Cinna, preparando-se para a guerra contra Sula, que se encontrava na Grécia [2], mas anunciara sua intenção de retornar à Itália.
No ano seguinte, eles se mantiveram no consulado e transportaram suas tropas pelo mar Adriático. Mas quando Cinna foi assassinado por seus próprios soldados, Carbão viu-se obrigado a retornar.
Em 82 a.C. elegeu-se cônsul pela terceira vez, ao lado de Caio Mário, o jovem (filho de Mário), época em que defrontou as forças de Sula, em Clusium (atual Chiusi). Ao tentar tomar o acampamento de Quinto Cecílio Metelo Pio, general de Sula, sofreu grande derrota, retirando-se da batalha.
Embora ainda conservasse um exército numeroso e contasse com o apoio dos Samnitas, Carbão não conseguiu libertar o jovem Mário, que fora cercado em Praeneste. Desiludido, resolveu deixar a Itália. Esteve na África e, posteriormente, transferiu-se para a ilha de Cossira (atual, Pantelária), onde foi aprisionado. Levado à presença de Pompeu, general de Sula, em Lilybaeum (atual Marsala), acabou sendo assassinado.
Referências
Bibliografia
- Bowder, Diana. Quem foi quem na Roma Antiga. São Paulo, Art Editora/Círculo do Livro S/A,s/d.
- Plutarco. Vida de Sula (28)