Javier del Granado: diferenças entre revisões

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'''Javier del Granado''' (27 de fevereiro de 1913 — 15 de maio de 1996) foi um [[poeta laureado]] e filho predileto da [[Bolívia]].


Nascido em uma família aristocrata de rica linhagem literária, ele passou a maior parte de sua juventude na fazenda colonial da família perto de [[Arani]], no [[departamento de Cochabamba]], Colpa-Ciacu, um patrimônio do século XVI e que outrora serviu de convento. Suas obras foram em muito influenciadas pelo seu contato com a natureza e a vida tranqüila no interior, combinando ambientação épica e crônica histórica com temas rurais e indígenas e o uso, além do espanhol, de idiomas indígenas, principalmente o [[Quechua]] (a língua dos [[incas]]). Seu vasto trabalho literário, de inspiração nativa, com cultivo de formas métricas tradicionais, como o soneto e a balada, já foi comparado à obra do notável acadêmico das letras mexicano, [[Alfonso Reyes]].
Javier del Granado (27 de febrero de 1913 — 15 de maio de 1996) foi um [[poeta laureado]] e filho predileto da [[Bolívia]].

Nascido em uma família aristocrata de rica linhagem literária, ele passou a maior parte de sua juventude na fazenda colonial da família perto de [[Arani]], no [[departamento de Cochabamba]], Colpa-Ciacu, um patrimônio do século XVI e que outrora serviu de convento. Suas obras foram em muito influenciadas pelo seu contato com a natureza e a vida tranqüila no interior, combinando ambientação épica e crônica histórica com temas rurais e indígenas e o uso, além do espanhol, de idiomas indígenas, principalmente o [[Quechua]] (a língua dos [[incas]]). Seu vasto trabalho literário, de inspiração nativa, com cultivo de formas métricas tradicionais, como o soneto e a balada, já foi comparado à obra do notável acadêmico das letras mexicano, [[Alfonso Reyes]].


O poeta-mestre boliviano alcançou amplo reconhecimento, e recebeu grande número de prêmios nacionais e internacionais no decorrer de uma carreira que ultrapassou meio século. Seu falecimento foi marcado por três dias de luto nacional, e seu cortejo fúnebre foi uma solenidade de estado. Em sua memória, a [[Bolívia]] consagrou duas avenidas e uma praça, ergueu um monumento, além de emitir um selo postal comemorativo em sua homenagem.
O poeta-mestre boliviano alcançou amplo reconhecimento, e recebeu grande número de prêmios nacionais e internacionais no decorrer de uma carreira que ultrapassou meio século. Seu falecimento foi marcado por três dias de luto nacional, e seu cortejo fúnebre foi uma solenidade de estado. Em sua memória, a [[Bolívia]] consagrou duas avenidas e uma praça, ergueu um monumento, além de emitir um selo postal comemorativo em sua homenagem.


== Bibliografia ==
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Entre suas obras se destaca:
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== Fontes ==
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Caceres Romero, Adolfo, ''Diccionario de la Literatura Boliviana'', Segunda Edición, La Paz, 1997
*Caceres Romero, Adolfo, ''Diccionario de la Literatura Boliviana'', Segunda Edición, La Paz, 1997


Irwin, Amanda L., ''El poeta de la revolución nacional: La vida y obra de Don Javier del Granado y Granado'', La Paz, Bolivia: Los Amigos del Libro, 1991
*Irwin, Amanda L., ''El poeta de la revolución nacional: La vida y obra de Don Javier del Granado y Granado'', La Paz, Bolivia: Los Amigos del Libro, 1991


== {{Ligações externas}} ==
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* [http://www.delgranado.org/ Fundação Literária Javier del Granado]


[[Categoria:Poetas da Bolívia]]
[http://www.delgranado.org/ Fundação Literária Javier del Granado]
[[Categoria:Naturais de Cochabamba]]
[[Categoria:Mortos em 1996]]
[[Categoria:Escritores em língua espanhola]]



[[en:Javier del Granado]]
[[es:Javier del Granado]]
[[es:Javier del Granado]]

[[fr:Javier del Granado]]
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[[en:Javier del Granado]]

Revisão das 19h25min de 23 de fevereiro de 2011

Javier del Granado

Javier del Granado (27 de fevereiro de 1913 — 15 de maio de 1996) foi um poeta laureado e filho predileto da Bolívia.

Nascido em uma família aristocrata de rica linhagem literária, ele passou a maior parte de sua juventude na fazenda colonial da família perto de Arani, no departamento de Cochabamba, Colpa-Ciacu, um patrimônio do século XVI e que outrora serviu de convento. Suas obras foram em muito influenciadas pelo seu contato com a natureza e a vida tranqüila no interior, combinando ambientação épica e crônica histórica com temas rurais e indígenas e o uso, além do espanhol, de idiomas indígenas, principalmente o Quechua (a língua dos incas). Seu vasto trabalho literário, de inspiração nativa, com cultivo de formas métricas tradicionais, como o soneto e a balada, já foi comparado à obra do notável acadêmico das letras mexicano, Alfonso Reyes.

O poeta-mestre boliviano alcançou amplo reconhecimento, e recebeu grande número de prêmios nacionais e internacionais no decorrer de uma carreira que ultrapassou meio século. Seu falecimento foi marcado por três dias de luto nacional, e seu cortejo fúnebre foi uma solenidade de estado. Em sua memória, a Bolívia consagrou duas avenidas e uma praça, ergueu um monumento, além de emitir um selo postal comemorativo em sua homenagem.

Entre suas obras se destaca:

  • Rosas pálidas (1939)
  • Canciones de la tierra (1945)
  • Santa Cruz de la Sierra (1947)
  • Cochabamba (1959)
  • Romance del valle nuestro (1964)
  • La parábola del águila (1967)
  • Antología poética de la flor natural (1970)
  • Terruño (1971)
  • Estampas (1975)
  • Vuelo de Azores (1980)
  • Canto al paisaje de Bolivia (1982)
  • Cantares (1992)

Fontes

  • Caceres Romero, Adolfo, Diccionario de la Literatura Boliviana, Segunda Edición, La Paz, 1997
  • Irwin, Amanda L., El poeta de la revolución nacional: La vida y obra de Don Javier del Granado y Granado, La Paz, Bolivia: Los Amigos del Libro, 1991

Ligações externas