Agripa Póstumo: diferenças entre revisões

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== Morte ==
== Morte ==
Independentemente da suposta visita de César Augusto, o imperador faleceu ao ano seguinte sem libertar Póstumo de [[Planasia]], e pouco depois da sua morte, Póstumo foi executado pelos seus guardiães. As versões contraditórias sobre quem ordenou a execução, existiram quase desde o começo, quando Tibério imediatamente e em público negou de imediato as acusações de ordenar a sua morte. Enquanto alguns sugestionaram que Augusto mesmo pôde ordenar via instruções segredas que não deixassem sobreviver Póstumo, é mais provável que Tibério ou Lívia Drusila (com ou possivelmente sem o conhecimento de Tibério) dessem a ordem, aproveitando a situação política confusa à morte de César Augusto.
Independentemente da suposta visita de César Augusto, o imperador faleceu ao ano seguinte sem libertar Póstumo de [[Planasia]], e pouco depois da sua morte, Póstumo foi executado pelos seus guardiães. As versões contraditórias sobre quem ordenou a execução, existiram quase desde o começo, quando Tibério imediatamente e em público negou de imediato as acusações de ordenar a sua morte. Enquanto alguns sugestionaram que Augusto mesmo pôde ordenar via instruções segredas que não deixassem sobreviver Póstumo, é mais provável que Tibério ou Lívia Drusila (com ou possivelmente sem o conhecimento de Tibério) dessem a ordem, aproveitando a situação política confusa à morte de César Augusto.

== Ficção ==
[[Robert Graves]], no seu trabalho ''Eu, Cláudio'', sugestiona que, pela influência de [[Lívia Drusila]], Augusto também lhe teria aversão. Graves, até mesmo, criou um incidente fictício, no qual Póstumo é desmascarado por Lívia Drusila e a sua neta Livila, para acusá-lo de violação (note-se que ''Eu, Cláudio'' fez um dano considerável à imagem de Lívia Drusila, e que os historiadores modernos discrepam da ideia da conspiração de Lívia para a sucessão).


== Bibliografia ==
== Bibliografia ==

Revisão das 11h02min de 22 de março de 2013

Marco Vipsânio Agripa Póstumo (em latim Marcus Vipsanius Agrippa Postumus; 26 de junho de 12 a.C.20 de agosto de 14), também conhecido como Agripa Póstumo, era um filho menor de Marco Vipsânio Agripa e de Júlia, a Maior. Os seus avôs maternos eram o imperador romano César Augusto e a sua segunda esposa Escribônia. Em 12 a.C., Marco Vipsânio Agripa, o seu pai, faleceu. O imperador, Augusto, adotou os seus dois irmãos maiores, Caio e Lúcio, como os seus filhos e herdeiros. Augusto aparentemente não adotou Póstumo como amostra do respeito pelo seu velho amigo Marco (de modo que ele tivesse um filho para continuar a sua linhagem).

Embora haja poucas fontes sobre ele entre os seus contemporâneos, todos os historiadores romanos convêm em considerá-lo como grosseiro e brutal; apenas Tácito o trata ligeiramente bem:

(Ele era) jovem, fisicamente vigoroso, de fato, brutal, Agripa Póstumo. Contudo, embora estivesse desprovido de bons valores, não esteve implicado em escândalos

.

Desterro

Nunca houve consenso claro de que sucedeu, mas por volta de 6 d.C. ou 7, Augusto mandou-o para a pequena ilha de Planasia. Tácito sugestiona que Lívia Drusila lhe tinha aversão e que o evitava, pois ele estava antes do seu filho Tibério na sucessão de César Augusto. Alguns historiadores modernos sugestionaram que poderia estar envolvido numa conspiração. Pelas mesmas datas, a mãe de Póstumo, Júlia, a Maior, casada com o que seria imperador Tibério, foi exilada por ordem do seu pai acusada de adultério. Assim mesmo, posteriormente foi abortado um plano para resgatar Póstumo e Júlia.

Em todo caso, o desterro de Póstumo assegurou a prioridade a Tibério como herdeiro de César Augusto. Tácito [1] e de Dião Cássio [2] relatam como Augusto ideou uma visita segreda à ilha em 13 d.C., para se desculpar com o seu neto e para avisar sobre os seus planos de que regressasse a Roma. Um amigo no que confiava, Fábio Máximo, acompanhou e jurou a Augusto guardar o segredo sobre o acontecido; mas Máximo contou-o à sua esposa Márcia, que pela sua vez o mencionou a Lívia Drusila. Máximo pronto foi assassinado, e Márcia acusou posteriormente Lívia de ser responsável pela morte. A veracidade desta história é duvidosa.

Morte

Independentemente da suposta visita de César Augusto, o imperador faleceu ao ano seguinte sem libertar Póstumo de Planasia, e pouco depois da sua morte, Póstumo foi executado pelos seus guardiães. As versões contraditórias sobre quem ordenou a execução, existiram quase desde o começo, quando Tibério imediatamente e em público negou de imediato as acusações de ordenar a sua morte. Enquanto alguns sugestionaram que Augusto mesmo pôde ordenar via instruções segredas que não deixassem sobreviver Póstumo, é mais provável que Tibério ou Lívia Drusila (com ou possivelmente sem o conhecimento de Tibério) dessem a ordem, aproveitando a situação política confusa à morte de César Augusto.

Bibliografia

Referências

  1. Tácito 1.3; 1.5
  2. Dião Cássio 56.30
  • Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em castelhano cujo título é «Póstumo César».