Jesus curando o paralítico em Cafarnaum: diferenças entre revisões

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== Análise do texto ==
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De acordo com [[Adam Clarke]], Jesus primeiro perdoa os pecados do paralítico para, em seguida, o curar, porque, de acordo com as crenças dos judeus da época, nenhuma pessoa doente poderia ser curada sem que, antes, seus pecados fossem expiados. Nesta passagem, há não apenas um milagre, mas três milagres de Jesus: o perdão dos pecados, a descoberta do pensamento secreto dos escribas, e a cura do paralítico.<ref name="adam.clarke.mat.9">[[Adam Clarke]], ''Commentary on the Bible'' (1831), ''Matthew Chapter 9'' [http://www.sacred-texts.com/bib/cmt/clarke/mat009.htm <nowiki>[em linha]</nowiki>]</ref>
De acordo com [[Adam Clarke]], Jesus primeiro perdoa os pecados do paralítico para, em seguida, o curar, porque, de acordo com as crenças dos judeus da época, nenhuma pessoa doente poderia ser curada sem que, antes, seus pecados fossem expiados. Nesta passagem, há não apenas um milagre, mas três milagres de Jesus: o perdão dos pecados, a descoberta do pensamento secreto dos escribas, e a cura do paralítico.<ref name="adam.clarke.mat.9">[[Adam Clarke]], ''Commentary on the Bible'' (1831), ''Matthew Chapter 9'' [http://www.sacred-texts.com/bib/cmt/clarke/mat009.htm <nowiki>[em linha]</nowiki>]</ref>

De acordo com [[John Gill]], o fato de Jesus conhecer o pensamento das pessoas era um sinal suficiente para demonstrar que Jesus era o Messias, conforme o ensinamento dos judeus. [[Bar Coziba]], que reinou por dois anos e meio e se declarou, aos rabinos, como Messias, foi desmascarado por não ter este poder, e foi executado.<ref name="john.gill.mat.9">[[John Gill]], ''Exposition of the Old and New Testament'' (1746-63), ''Matthew Chapter 9'' [http://www.sacred-texts.com/bib/cmt/gill/mat009.htm <nowiki>[em linha]</nowiki>]</ref>


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Revisão das 11h59min de 17 de maio de 2013

Jesus curando o paralítico em Cafarnaum
Mosaico no nártex externo da Igreja de Chora, em Istambul.

Jesus curando o paralítico em Cafarnaum é um dos milagres de Jesus, relatado nos evangelhos sinóticos em Mateus 9:1–8, Marcos 2:1–12 e Lucas 5:17–26. É neste episódio que Jesus diz uma de suas mais famosas frases, Levanta-te e anda!.

Milagre

De acordo com os evangelhos, quando Jesus entrou em Cafarnaum, o povo logo soube e veio ao seu encontro. As pessoas se ajuntaram em tamanha quantidade que não havia mais espaço para ninguém, nem mesmo ao lado de fora do recinto, e ali Jesus pregou. Quatro pessoas tentaram se aproximar trazendo um paralítico, carregando-o num colchão, e, como não conseguiram chegar perto por causa da multidão, eles fizeram um buraco no teto da sala onde estava Jesus e então baixaram, com cordas, o homem. Jesus, percebendo a firmeza da fé desses homens, disse ao paralítico: "Filho, teus pecados estão perdoados."

Alguns doutores da Lei que estavam sentados próximos ao evento pensaram «Por que fala assim este homem? ele blasfema; quem pode perdoar pecados senão só um, que é Deus?» (Marcos 2:7).

Imediatamente Jesus soube o que eles estavam pensando em seus corações e disse-lhes:

«Por que discorreis sobre estas coisas em vossos corações? Qual é mais fácil, dizer ao paralítico: Perdoados são os teus pecados, ou dizer: Levanta-te, toma o teu leito e anda? Para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados, disse ao paralítico: A ti te digo: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa.» (Marcos 2:9–10)

O paralítico se levantou e, à vista de todos, partiu.

Nos três evangelhos sinóticos o evento é seguido pelo episódio conhecido como o Chamado de Mateus.

Análise do texto

De acordo com Adam Clarke, Jesus primeiro perdoa os pecados do paralítico para, em seguida, o curar, porque, de acordo com as crenças dos judeus da época, nenhuma pessoa doente poderia ser curada sem que, antes, seus pecados fossem expiados. Nesta passagem, há não apenas um milagre, mas três milagres de Jesus: o perdão dos pecados, a descoberta do pensamento secreto dos escribas, e a cura do paralítico.[1]

De acordo com John Gill, o fato de Jesus conhecer o pensamento das pessoas era um sinal suficiente para demonstrar que Jesus era o Messias, conforme o ensinamento dos judeus. Bar Coziba, que reinou por dois anos e meio e se declarou, aos rabinos, como Messias, foi desmascarado por não ter este poder, e foi executado.[2]

Ver também

Referências

  1. Adam Clarke, Commentary on the Bible (1831), Matthew Chapter 9 [em linha]
  2. John Gill, Exposition of the Old and New Testament (1746-63), Matthew Chapter 9 [em linha]
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