Feira de muares de Sorocaba: diferenças entre revisões
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A feira, que era realizada anualmente em uma grande região nas adjacências da cidade durante a segunda quinzena do mês de maio, tornou-se uma parada obrigatória para os tropeiros, os quais vinham de todos os estados brasileiros para vender, comprar ou trocar seus animais. |
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A feira de muares [[densidade populacional|atraiu novos moradores]] e permitiu o desenvolvimento do [[comércio]] e da [[indústria]] locais, popularizando produtos como: [[faca]]s, [[facões]], [[rede]]s, [[doçaria|doce]]s, [[ourivesaria|peças de ouro]] para [[montaria]] feitas por ourives sorocabanos. |
A feira de muares [[densidade populacional|atraiu novos moradores]] e permitiu o desenvolvimento do [[comércio]] e da [[indústria]] locais, popularizando produtos como: [[faca]]s, [[facões]], [[rede]]s, [[doçaria|doce]]s, [[ourivesaria|peças de ouro]] para [[montaria]] feitas por ourives sorocabanos. |
Revisão das 21h45min de 1 de fevereiro de 2014
A feira de muares de Sorocaba foi um evento do ciclo do tropeirismo durante o século XVIII.
Foi o ponto de maior comercialização de muares do final do século XVIII até o final do século XIX no Brasil. Para lá, convergiam imensas comitivas de tropeiros provenientes das mais diferentes partes do país. Uma das rotas mais conhecidas é aquela em que os animais eram trazidos da região de Corrientes, na Argentina e reunidos em Cruz Alta, no Rio Grande do Sul, para seguir em direção a Sorocaba.
Teve início com a passagem, em 1733, das primeiras tropas de muares pelas ruas de Sorocaba, conduzidas pelo coronel gaúcho Cristóvão Pereira de Abreu, um dos fundadores do Rio Grande do Sul.
A feira, que era realizada anualmente em uma grande região nas adjacências da cidade durante a segunda quinzena do mês de maio, tornou-se uma parada obrigatória para os tropeiros, os quais vinham de todos os estados brasileiros para vender, comprar ou trocar seus animais.
A feira de muares atraiu novos moradores e permitiu o desenvolvimento do comércio e da indústria locais, popularizando produtos como: facas, facões, redes, doces, peças de ouro para montaria feitas por ourives sorocabanos.
Em 1852, graças à acumulação de capital proporcionada por essas feiras, surgiram as primeiras fábricas de seda e algodão (Sorocaba foi pioneira no plantio do algodão herbáceo).