Princípio da complementaridade: diferenças entre revisões

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O '''princípio da complementaridade''' foi enunciado por [[Niels Bohr]] em 1928 e assevera que a natureza da matéria e energia é dual e os aspectos ondulatório e corpuscular não são contraditórios, mas complementares. Daí vem o nome do princípio.
O '''princípio da complementaridade''' foi enunciado por [[Niels Bohr]] em 1928 e assevera que a natureza da matéria e energia é dual e os aspectos ondulatório e corpuscular não são contraditórios, mas complementares. Daí vem o nome do princípio.


Isto significa que a natureza corpuscular e ondulatória são ambas detectáveis ''separadamente'' e surgem de acordo com o tipo de experiência. Assim, na [[experiência da dupla fenda]] a natureza evidenciada da luz é ondulatória, ao passo que no experimento do [[Efeito fotoeléctrico|efeito fotoelétrico]], a natureza que ressalta é a corpuscular, como demonstrou [[Albert Einstein|Einstein]]. Argumentos similares valem também para a matéria. Assim, o princípio da complementaridade atesta a ambigüidade e natureza dual da matéria e energia.
Isto significa que a natureza corpuscular e ondulatória são ambas detectáveis ''separadamente'' e surgem de acordo com o tipo de experiência. Assim, na [[experiência da dupla fenda]] a natureza evidenciada da luz é ondulatória, ao passo que na experiência do [[Efeito fotoeléctrico|efeito fotoelétrico]], a natureza que ressalta é a corpuscular, como demonstrou [[Albert Einstein|Einstein]]. Argumentos similares valem também para a matéria. Assim, o princípio da complementaridade atesta a ambigüidade e natureza dupla da matéria e energia.


==Notas==
==Notas==

Revisão das 20h18min de 4 de abril de 2014

O princípio da complementaridade foi enunciado por Niels Bohr em 1928 e assevera que a natureza da matéria e energia é dual e os aspectos ondulatório e corpuscular não são contraditórios, mas complementares. Daí vem o nome do princípio.

Isto significa que a natureza corpuscular e ondulatória são ambas detectáveis separadamente e surgem de acordo com o tipo de experiência. Assim, na experiência da dupla fenda a natureza evidenciada da luz é ondulatória, ao passo que na experiência do efeito fotoelétrico, a natureza que ressalta é a corpuscular, como demonstrou Einstein. Argumentos similares valem também para a matéria. Assim, o princípio da complementaridade atesta a ambigüidade e natureza dupla da matéria e energia.

Notas

Discussão sobre a independencia ou não entre o princípio da complementaridade e o princípio da incerteza: http://www.fis.ufba.br/dfg/pice/ff/ff-03.htm

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