Instituto Internacional da Língua Portuguesa: diferenças entre revisões

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Esta decisão levou à aprovação dos estatutos do IILP, com a escolha do país que acolheria a sua sede, neste caso a República de Cabo Verde, e a convocação da sua primeira Assembleia-Geral. Esta viria a ser realizada em abril de 2002, com Cabo Verde a ser escolhido para gerir os primeiros anos da existência do Instituto.
Esta decisão levou à aprovação dos estatutos do IILP, com a escolha do país que acolheria a sua sede, neste caso a República de Cabo Verde, e a convocação da sua primeira Assembleia-Geral. Esta viria a ser realizada em abril de 2002, com Cabo Verde a ser escolhido para gerir os primeiros anos da existência do Instituto.

Somente em 2010 o IILP passou a contar com orientações dos chefes de Estado para uma política multilateral da língua, expressas no Plano de Ação de Brasília para a promoção, difusão e projeção da língua portuguesa, documento produzido na I. Conferência Internacional sobre o Futuro do Português no Sistema Mundial, realizada na capital brasileira em março de 2010.


O IILP tem como objetivos fundamentais “a promoção, a defesa, o enriquecimento e a difusão da língua portuguesa como veículo de cultura, educação, informação e acesso ao conhecimento científico, tecnológico e de utilização oficial em fóruns internacionais”.
O IILP tem como objetivos fundamentais “a promoção, a defesa, o enriquecimento e a difusão da língua portuguesa como veículo de cultura, educação, informação e acesso ao conhecimento científico, tecnológico e de utilização oficial em fóruns internacionais”.

'''DIRETORES ANTERIORES:'''

'''Mário Alberto de Almeida Fonseca, '''o primeiro a exercer a função de Diretor Executivo do IILP (1999-2001), nasceu em Cabo Verde, na cidade da Praia, em1939. Professor<em> </em>Licenciado em Letras na Universidade de Dakar, escritor, crítico literário e cronista, lecionou francês no Senegal e trabalhou na Mauritânia e na Turquia como administrador durante os anos em que esteve no exílio. Durante a fase da descolonização, no período da ditadura salazarista, foi perseguido político em Portugal como militante anticolonialista. Em Cabo Verde atuou como Presidente do Instituto Nacional da Cultura e colaborou ativamente em quase todos os jornais e revistas que circularam no arquipélago após a independência, em 1975. Poeta revolucionário e visionário, foi co-fundador do Suplemento Cultural “Seló” dos estudantes do Liceu Gil Eanes. Faleceu em 2009 deixando as seguintes obras poéticas: ''O mar e as Rosas ''(1964);'' Près de la mer; Mon pays est une musique; La Mer à Tous Les Coups;
L'odoriférante Evidence de Soleil Qu' Est Une Orange'' e ''Poissons'', que foram traduzidas em diversos idiomas. Faleceu a 25 de setembro de 2009, vítima de um AVC.

'''Ondina Maria Duarte Fonseca Rodrigues Ferreira''', caboverdiana, nasceu em 1946 durante a viagem de seus pais de Mindelo a Lisboa. Licenciou-se em Filologia Românica na Faculdade de letras da Universidade Clássica de Lisboa e concluiu o Mestrado em Ciências da Educação na Universidade de Massachusets, nos Estados Unidos. Atua como professora e palestrante no meio académico e colabora em diversos veículos impressos como jornais e revistas literárias de expressão lusófona. Publicou as seguintes obras: ''Amor na Ilha e Outras Paragens ''(2001);'' Ponto de Partida e Outros Contos ''(2001);'' Maria Helena Spenser – Contos, Crónicas e Reportagens ''(2005) e'' Baltasar Lopes da Silva e a Música ''(2006). Foi Diretora Executiva do IILP de 2001 a 2004.

'''Manuel da Cruz Brito-Semedo, '''natural de S. Vicente, nasceu em 1952. É professor doutor em Antropologia, Especializado em Etnologia, pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (UNL). Atua como professor universitário e participa ativamente em múltiplas atividades culturais, através dos meios de comunicação social. Publicou as seguintes obras: ''Na Esquina do Tempo – Crónicas de Diazá'', (2009); ''A Morna-Balada – O Legado de Renato Cardoso (''2008); ''A Construção da Identidade Nacional – Análise da Imprensa entre 1877 e 1975 ''(2006); ''Caboverdianamente Ensaiando'', Vols. I e II (1995 e 1998); ''A Colocação dos Clíticos no Português em Maputo'', Maputo (1997), um estudo linguístico. No 35.º Aniversário da Independência Nacional de Cabo Verde (2010), foi condecorado com a Medalha do Vulcão, 1.ª Classe, “em reconhecimento pela sua importante contribuição para a promoção e o desenvolvimento da cultura nacional”. Recebeu, no mesmo ano, a Comenda ''Joãozinho da Goméia'' pela Universidade Estadual da Bahia (UNEB). Foi Diretor Executivo do IILP de 2004 a 2006.

'''Amélia Arlete Dias Rodrigues Mingas '''nasceu em 1946 em Ingombotas, Luanda, Angola. Professora universitária e linguista, licenciou-se em Filologia Germânica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e doutorou-se em Linguística Geral e Aplicada na Universidade René Descartes de Paris. Atuou no ensino secundário angolano, coordenou o Departamento de Língua Portuguesa do Instituto Superior de Ciências da Educação de Luanda (ISCED) e dirigiu o Instituto Nacional de Língua do Ministério da Cultura. Além de trabalhar em pesquisas académicas, foi também responsável pela cadeira de Linguística Bantu na Universidade Agostinho Neto, tendo participado em vários seminários e palestras ligados à problemática das línguas africanas e portuguesa, no interior e exterior de Angola. Publicou ''Interferência do Kimbundu no Português Falado em Lwanda'' e tem no prelo três trabalhos de investigação relativos a uma língua do grupo kikongo, falado em Cabinda. Entre 2006 e 2010, foi Diretora Executiva do Instituto Internacional da Língua Portuguesa, tendo defendido o estabelecimento de uma política linguística comum aos oito Estados que têm o português como língua oficial.

'''Gilvan Müller de Oliveira '''nasceu a 17 de abril de 1964, em Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil. Graduou-se em Linguística pelaUniversidade Estadual de Campinas, UNICAMP, em 1985; fez o mestrado, Filosofia e História pela Universität Konstanz, Alemanha (1990), o doutorado em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas (2004) e o pós-doutorado, na Universidade Autônoma Metropolitana Iztapalapa, no México. É professor adjunto da Universidade Federal de Santa Catarina, ex-diretor do IPOL - Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística. Atuando na área de Política Linguística, com especial atenção à formulação e execução de projetos em promoção linguística e em apoio à pluralidade linguística. Coordenou projetos na área de formação de docentes e elaboração curricular para regiões de bilínguismo e plurilinguismo, realiza pesquisas no campo da história da língua portuguesa e, Pós-Doutor pela Universidade Autônoma Metropolitana Iztapalana (UAM) México Distrito Federal, como tema de pós-doutorado, escreveu sobre sua internacionalização no século XXI. Desde 2010 assume a função de Diretor executivo do IILP- Instituto Internacional da Língua Portuguesa..


Na gestão 2010-2012 o IILP concentrou-se no desenvolvimento das bases para a realização do '' [http://iilp.files.wordpress.com/2011/06/plano-de-ac3a7c3a3o-de-brasc3adlia_mar_20101.pdf Plano de Ação de Brasília para a Promoção, a Difusão e a Projeção da Língua Portuguesa]'', documento oriundo da I. Conferência Internacional sobre o Futuro do Português no Sistema Mundial, realizada na capital brasileira em março e abril de 2010.
Na gestão 2010-2012 o IILP concentrou-se no desenvolvimento das bases para a realização do '' [http://iilp.files.wordpress.com/2011/06/plano-de-ac3a7c3a3o-de-brasc3adlia_mar_20101.pdf Plano de Ação de Brasília para a Promoção, a Difusão e a Projeção da Língua Portuguesa]'', documento oriundo da I. Conferência Internacional sobre o Futuro do Português no Sistema Mundial, realizada na capital brasileira em março e abril de 2010.

Revisão das 16h50min de 24 de julho de 2014

O Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP) tem uma história que começa, oficialmente, em 1989, quando os países de expressão portuguesa se reúnem, em São Luís do Maranhão, para pensar as bases de uma comunidade de língua portuguesa. Na altura, a ideia de criação de um instituto partiu do então Presidente da República do Brasil, José Sarney.

Contudo, o Instituto só se tornaria realidade mais de 10 anos depois, na VI Reunião Ordinária do Conselho de Ministros da Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP), que entretanto se havia formado, reunião essa que realizada em São Tomé e Príncipe. Na reunião, foram traçadas orientações para a implementação desse organismo promotor da língua portuguesa.

Esta decisão levou à aprovação dos estatutos do IILP, com a escolha do país que acolheria a sua sede, neste caso a República de Cabo Verde, e a convocação da sua primeira Assembleia-Geral. Esta viria a ser realizada em abril de 2002, com Cabo Verde a ser escolhido para gerir os primeiros anos da existência do Instituto.

Somente em 2010 o IILP passou a contar com orientações dos chefes de Estado para uma política multilateral da língua, expressas no Plano de Ação de Brasília para a promoção, difusão e projeção da língua portuguesa, documento produzido na I. Conferência Internacional sobre o Futuro do Português no Sistema Mundial, realizada na capital brasileira em março de 2010.

O IILP tem como objetivos fundamentais “a promoção, a defesa, o enriquecimento e a difusão da língua portuguesa como veículo de cultura, educação, informação e acesso ao conhecimento científico, tecnológico e de utilização oficial em fóruns internacionais”.

Na gestão 2010-2012 o IILP concentrou-se no desenvolvimento das bases para a realização do Plano de Ação de Brasília para a Promoção, a Difusão e a Projeção da Língua Portuguesa, documento oriundo da I. Conferência Internacional sobre o Futuro do Português no Sistema Mundial, realizada na capital brasileira em março e abril de 2010.

Na gestão 2012-2014 o Instituto concentra-se na elaboração do VOC - Vocabulário Ortográfico Comum da Língua Portuguesa, instrumento previsto no Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 e na elaboração do Portal do Professor de Português como Língua Estrangeira, que oferecerá materiais e recursos didáticos para docentes da língua em todo o mundo.

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