Falocentrismo: diferenças entre revisões

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{{ER|a4|2=[[Usuário(a):Garavello|Garavello]] ([[Usuário(a) Discussão:Garavello|discussão]]) 21h01min de 16 de março de 2016 (UTC)}}'''Falocentrismo''' convicção baseada na ideia de superioridade masculina, na qual [[Falo|falo]] representa o valor significativo fundamental <ref>[http://www.dicionarioinformal.com.br/falocentrismo/ Dicionário Informal]</ref>.Neste sistema, macho e fêmea estão em uma posição estruturalmente assimétrica: os homens, como os referentes empíricos do masculino, realizar o falo, isto é, visão abstrata da masculinidade.
'''Falocentrismo''' convicção baseada na ideia de superioridade masculina, na qual [[Falo|falo]] representa o valor significativo fundamental <ref>[http://www.dicionarioinformal.com.br/falocentrismo/ Dicionário Informal]</ref>.Neste sistema, macho e fêmea estão em uma posição estruturalmente assimétrica: os homens, como os referentes empíricos do masculino, realizar o falo, isto é, visão abstrata da masculinidade.


Esse imaginário promoveu, ao longo da história, uma atribuição social do poder ao homem, que este recebia como algo que lhe era próprio, "por natureza", enquanto possuidor de um pênis, garantia do "brilho fálico". Em momentos em que os atributos de força e valor físico eram imprescindíveis para assegurar a posse das terras, dos Estados e das mulheres, a supremacia masculina era incontestável. Todo um aparelho institucional estava destinado a sustentar a lógica que dividia a espécie entre seres “completos” e “incompletos”. Desde a psicanálise, pensa-se que o falocentrismo, que sustenta a distribuição de valores – e de poderes – na sociedade patriarcal, não gerou, mas reforçou o imaginário “eles tem – elas não” que não é mais que a teoria infantil nascida da impossibilidade de inscrever a diferença sexual nos primeiros anos de vida <ref>[https://grupopapeando.wordpress.com/tag/falocentrismo/ Grupo Papeando]</ref>.
Esse imaginário promoveu, ao longo da história, uma atribuição social do poder ao homem, que este recebia como algo que lhe era próprio, "por natureza", enquanto possuidor de um pênis, garantia do "brilho fálico". Em momentos em que os atributos de força e valor físico eram imprescindíveis para assegurar a posse das terras, dos Estados e das mulheres, a supremacia masculina era incontestável. Todo um aparelho institucional estava destinado a sustentar a lógica que dividia a espécie entre seres “completos” e “incompletos”. Desde a psicanálise, pensa-se que o falocentrismo, que sustenta a distribuição de valores – e de poderes – na sociedade patriarcal, não gerou, mas reforçou o imaginário “eles tem – elas não” que não é mais que a teoria infantil nascida da impossibilidade de inscrever a diferença sexual nos primeiros anos de vida <ref>[https://grupopapeando.wordpress.com/tag/falocentrismo/ Grupo Papeando]</ref>.

Revisão das 21h06min de 16 de março de 2016

Falocentrismo convicção baseada na ideia de superioridade masculina, na qual falo representa o valor significativo fundamental [1].Neste sistema, macho e fêmea estão em uma posição estruturalmente assimétrica: os homens, como os referentes empíricos do masculino, realizar o falo, isto é, visão abstrata da masculinidade.

Esse imaginário promoveu, ao longo da história, uma atribuição social do poder ao homem, que este recebia como algo que lhe era próprio, "por natureza", enquanto possuidor de um pênis, garantia do "brilho fálico". Em momentos em que os atributos de força e valor físico eram imprescindíveis para assegurar a posse das terras, dos Estados e das mulheres, a supremacia masculina era incontestável. Todo um aparelho institucional estava destinado a sustentar a lógica que dividia a espécie entre seres “completos” e “incompletos”. Desde a psicanálise, pensa-se que o falocentrismo, que sustenta a distribuição de valores – e de poderes – na sociedade patriarcal, não gerou, mas reforçou o imaginário “eles tem – elas não” que não é mais que a teoria infantil nascida da impossibilidade de inscrever a diferença sexual nos primeiros anos de vida [2].

Referências