Gilda Valença: diferenças entre revisões

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'''Gilda Valença''', nome artístico de '''Ermenegilda de Abreu Pereira''', ([[Lisboa]], [[13 de fevereiro]] de [[1926]] - [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[1983]]) foi uma [[cantora]]<ref>{{citar web|URL=http://www.dicionariompb.com.br/gilda-valenca|título=Gilda Valença|autor=|data=|publicado=Dicionário Cravo Albin da MPB|acessodata=5 de novembro de 2013}}</ref> e [[atriz]], nascida em [[Portugal]] mas com carreira no [[Brasil]]. Irmã da também cantora Ester de Abreu e da atriz Julieta Valença. Os primeiros passos no mundo artístico foram por volta de 1938, ainda em Lisboa, cantando em programas infantis na Emissora Nacional. Cantou no coro do programa infantil da Emissora Nacional, quando as aulas do colégio de Santo António o permitiam. Ao final dos estudos formou-se perito-contadora. Foi convidada para cantar na Rádio Renascença, mas logo deixou o trabalho no rádio de lado quando se casou. Chegou no Brasil em 1949 a convite da irmã Julieta, que já residia no Rio desde 1938. O compositor Fernando Lobo e a cantora Aracy de Almeida viram-na cantando em uma festa e a indicaram ao Radialista Luiz Jatobá, da Rádio Tupi, passando a se apresentar no programa de Ary Barroso. Precisou mudar de nome artístico, pois se chamava Gilda de Abreu, homônimo da atriz e cantora esposa do cantor Vicente Celestino, adotando o nome Valença já usado por sua irmã, Julieta. Voltou a Portugal no início da década de 50, tendo atuado no teatro, mas retornou ao Brasil em 1952, começou a gravar em 1953, quando lançou pela gravadora Sinter a marcha "Uma casa portuguesa" (N. Siqueira, Ferreira e Fonseca), e o bolero mambo "Vê... lá bem" (Manoel Baião e E. Damas). Seu maior sucesso como cantora foi com a música "Uma casa portuguesa", de N. Siqueira, Ferreira e Fonseca.<ref>{{citar web|URL=http://www.radio.uol.com.br/#/letras-e-musicas/gilda-valenca/uma-casa-portuguesa/2031391|título=Uma Casa Portuguesa|autor=|data=|publicado=Radio UOL|acessodata=5 de novembro de 2013}}</ref> Trabalhou em vários filmes de [[Mazzaropi]].<ref>{{citar web|URL=http://www.museumazzaropi.com.br/sucesso/suc09.htm|título=A Hollywood caipira|autor=Paulo Moreira Leite|data=08 de junho de 1977|publicado=Folha de S.Paulo|acessodata=5 de novembro de 2013}}</ref> Faleceu de câncer em 1983.
'''Gilda Valença''', nome artístico de '''Ermenegilda de Abreu Pereira''', ([[Lisboa]], [[13 de fevereiro]] de [[1926]] - [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[1983]]) foi uma [[cantora]]<ref>{{citar web|URL=http://www.dicionariompb.com.br/gilda-valenca|título=Gilda Valença|autor=|data=|publicado=Dicionário Cravo Albin da MPB|acessodata=5 de novembro de 2013}}</ref> e [[atriz]], nascida em [[Portugal]] mas com carreira no [[Brasil]].
Irmã da também cantora Ester de Abreu e da atriz Julieta valença. Os primeiros passos no mundo artístico foram por volta de 1938, ainda em Lisboa, cantando em programas infantis na Emissora Nacional. Cantou no coro do programa infantil da Emissora Nacional, quando as aulas do colégio de Santo António o permitiam. Ao final dos estudos formou-se perito-contadora. Foi convidada para cantar na Rádio Renascença, mas logo deixou o trabalho no rádio de lado quando se casou. Chegou no Brasil em 1949 a convite da irmã Julieta, que já residia no Rio desde 1938. O compositor Fernando Lobo e a cantora Aracy de Almeida a viram cantando em uma festa e a indicaram ao Radialista Luiz Jatobá, da Rádio Tupi, passando a se apresentar no programa de Ary Barroso. Precisou mudar de nome artístico, pois se chamava Gilda de Abreu, homônimo da atriz e cantora esposa do cantor Vicente Celestino, adotando o nome Valença já usado por sua irmã, Julieta. Voltou a Portugal no início da década de 50, tendo atuado no teatro, mas retornou ao Brasil em 1952, começou a gravar em 1953, quando lançou pela gravadora Sinter a marcha "Uma casa portuguesa" (N. Siqueira, Ferreira e Fonseca), seu maior sucesso, e o bolero mambo "Vê... lá bem" (Manoel Baião e E. Damas)
Seu maior sucesso como cantora foi com a música "Uma casa portuguesa", de N. Siqueira, Ferreira e Fonseca.<ref>{{citar web|URL=http://www.radio.uol.com.br/#/letras-e-musicas/gilda-valenca/uma-casa-portuguesa/2031391|título=Uma Casa Portuguesa|autor=|data=|publicado=Radio UOL|acessodata=5 de novembro de 2013}}</ref>
Trabalhou em vários filmes de [[Mazzaropi]].<ref>{{citar web|URL=http://www.museumazzaropi.com.br/sucesso/suc09.htm|título=A Hollywood caipira|autor=Paulo Moreira Leite|data=08 de junho de 1977|publicado=Folha de S.Paulo|acessodata=5 de novembro de 2013}}</ref> Faleceu de câncer em 1983.
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Gilda Valença, nome artístico de Ermenegilda de Abreu Pereira, (Lisboa, 13 de fevereiro de 1926 - Rio de Janeiro, 1983) foi uma cantora[1] e atriz, nascida em Portugal mas com carreira no Brasil. Irmã da também cantora Ester de Abreu e da atriz Julieta Valença. Os primeiros passos no mundo artístico foram por volta de 1938, ainda em Lisboa, cantando em programas infantis na Emissora Nacional. Cantou no coro do programa infantil da Emissora Nacional, quando as aulas do colégio de Santo António o permitiam. Ao final dos estudos formou-se perito-contadora. Foi convidada para cantar na Rádio Renascença, mas logo deixou o trabalho no rádio de lado quando se casou. Chegou no Brasil em 1949 a convite da irmã Julieta, que já residia no Rio desde 1938. O compositor Fernando Lobo e a cantora Aracy de Almeida viram-na cantando em uma festa e a indicaram ao Radialista Luiz Jatobá, da Rádio Tupi, passando a se apresentar no programa de Ary Barroso. Precisou mudar de nome artístico, pois se chamava Gilda de Abreu, homônimo da atriz e cantora esposa do cantor Vicente Celestino, adotando o nome Valença já usado por sua irmã, Julieta. Voltou a Portugal no início da década de 50, tendo atuado no teatro, mas retornou ao Brasil em 1952, começou a gravar em 1953, quando lançou pela gravadora Sinter a marcha "Uma casa portuguesa" (N. Siqueira, Ferreira e Fonseca), e o bolero mambo "Vê... lá bem" (Manoel Baião e E. Damas). Seu maior sucesso como cantora foi com a música "Uma casa portuguesa", de N. Siqueira, Ferreira e Fonseca.[2] Trabalhou em vários filmes de Mazzaropi.[3] Faleceu de câncer em 1983.

Referências

  1. «Gilda Valença». Dicionário Cravo Albin da MPB. Consultado em 5 de novembro de 2013 
  2. «Uma Casa Portuguesa». Radio UOL. Consultado em 5 de novembro de 2013 
  3. Paulo Moreira Leite (08 de junho de 1977). «A Hollywood caipira». Folha de S.Paulo. Consultado em 5 de novembro de 2013  Verifique data em: |data= (ajuda)

  • Antonio Leão da Silva Neto, Astros e estrelas do cinema brasileiro, Edições Loyola, 1998 - 355 páginas.
  • Sylvio Tullio Cardoso, Dicionário Biográfico da Música Popular, Edição do autor. Rio de Janeiro, 1965
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