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'''Numância''' foi uma antiga [[cidade]] da [[Península Ibérica]], a 7 km norte de [[Sória]], na povoação de [[Garray]], situada nas margens do [[Rio Douro]]. Fundada no início do {{-séc|III}}, e habitada pelos [[arévacos]], um povo [[celtibero]], foi destruída pelas tropas romanas de [[Cipião Emiliano]] em {{AC|133|x}}, após um [[Cerco de Numância|cerco]] de onze meses que pôs fim a uma feroz resistência de vinte anos aos invasores. Emiliano, para quebrar a tenaz persistência de Numância, utilizou uma técnica de cruel paciência, construindo um cerco amuralhado em torno da colina de Numância, levando os seus habitantes à inanição e ao desespero. Ao fim de onze meses, os numantinos decidiram pôr cobro à sua vida suicidando-se em massa.
'''Numância''' foi um antigo assentamento [[Celtibérios|celtibério]], cujos restos mortais estão localizados a 7 km ao norte da cidade de [[Soria]], em uma colina conhecida como Cerro de la Muela no município de [[Garray]], situada nas margens do [[Rio Douro]], na [[Espanha]].<ref>{{Cite web |url=https://pleiades.stoa.org/places/246523 |title=Places: 246523 (Numantia) |last=Keay, S., R. Mathisen, H. Sivan |publisher=Pleiades |access-date=April 30, 2017}}</ref>
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Conta-se que, ao entrar na cidade, Cipião encontrou corpos de mães segurando os corpos de seus filhos mastigados, supondo que durante o cerco certa parte da população recorreu ao canibalismo. A povoação tornou-se então um símbolo da luta contra os romanos e hoje em dia é um monumento nacional espanhol.
Conta-se que, ao entrar na cidade, Cipião encontrou corpos de mães segurando os corpos de seus filhos mastigados, supondo que durante o cerco certa parte da população recorreu ao canibalismo. A povoação tornou-se então um símbolo da luta contra os romanos e hoje em dia é um monumento nacional espanhol.


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Revisão das 16h16min de 10 de agosto de 2018

 Nota: Para a cidade filipina, veja Nunância (Filipinas).
Reconstrução das muralhas de Numância, o último bastião celtibero a resistir à invasão romana da Península Ibérica.

Numância foi um antigo assentamento celtibério, cujos restos mortais estão localizados a 7 km ao norte da cidade de Soria, em uma colina conhecida como Cerro de la Muela no município de Garray, situada nas margens do Rio Douro, na Espanha.[1]

Fundada no início do século III a.C., e habitada pelos arévacos, um povo celtibero, foi destruída pelas tropas romanas de Cipião Emiliano em 133 a.C., após um cerco de onze meses que pôs fim a uma feroz resistência de vinte anos aos invasores. Emiliano, para quebrar a tenaz persistência de Numância, utilizou uma técnica de cruel paciência, construindo um cerco amuralhado em torno da colina de Numância, levando os seus habitantes à inanição e ao desespero. Ao fim de onze meses, os numantinos decidiram pôr cobro à sua vida suicidando-se em massa.

Conta-se que, ao entrar na cidade, Cipião encontrou corpos de mães segurando os corpos de seus filhos mastigados, supondo que durante o cerco certa parte da população recorreu ao canibalismo. A povoação tornou-se então um símbolo da luta contra os romanos e hoje em dia é um monumento nacional espanhol.

Referências

  1. Keay, S., R. Mathisen, H. Sivan. «Places: 246523 (Numantia)». Pleiades. Consultado em April 30, 2017  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
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